Não muito longe do apartamento que estava prestes a ser incendiado pelo fogo da paixão de Callie e Arizona, estava Mark. O contador precisava procurar alguma coisa para fazer já que Arizona fora bem especifica em exigir que ele não retornasse até ela dar o aval. E caso ela não desse, era porque seu plano teria dado mais certo do que ela pudera imaginar, então, Mark estaria proibido de voltar para casa essa noite. A escritora não queria correr o risco de alguém atrapalhar sua tão esperada noite de amor com Calliope.
“Opa, cheguei meu amigo, me desculpe pela demora.” Disse Derek, apertando seu ombro.
“Tudo bem, estava aqui apreciando a paisagem.” Respondeu direcionando o olhar para linda mulher do outro lado do bar.
“Você não tem jeito né, Mark.” disse sentando-se no banco. “Senti sua falta, meu amigo.” Confessou apertando seu ombro novamente e recebeu um aceno do homem ao lado que também sentirá sua falta.
Já que estava proibido de entrar em sua própria casa, Mark convidou Derek para tomar umas cervejas. A vida corrida do cirurgião não estava batendo com os horários de Mark. Os amigos não se encontravam há muito tempo, as conversas eram sempre por telefone e não era nenhuma rotina. Teddy estava com Amélia na casa de seus pais e Mark realmente não tinha com quem beber. Derek tivera acabado de sair de uma cirurgia de oito horas e estava louco para ir para casa. Mas a ligação insistente do contador o fez desviar o caminho.
“Desculpa te fazer vir até aqui, mas precisava beber com um amigo.”
“Eu estou cansado, mas faz muito tempo que não nos encontrávamos. Avisei Meredith que iria chegar mais tarde em casa hoje. Está tudo certo.” Garantiu. “O que aconteceu? te senti meio balançado na ligação. Não vai me dizer que está com ciúmes de Arizona?” Indagou arqueando as sobrancelhas.
“Claro que não rapaz. Tudo que eu mais quero é que essas duas se acertem logo.” Disse sincero dando uma golada em sua cerveja. Em seguida fez sinal para o garçom, quando o mesmo chegou, pediu mais um chopp para o cirurgião que ainda o encarava com curiosidade.
“Então o que te deixou tão balançado meu amigo?” perguntou novamente interessado. “Achei que o motivo do bar era você ter sido expulso de casa essa noite” brincou dando uma risada.
“Hahahahaha” ironizou. “Não fui expulso, eu dei a idéia, mas dormir na rua não fazia parte dos planos.” Confessou.
“Então o que aconteceu com você? Eu te conheço... Se não é o fato da Arizona e Callie estarem juntas que te incomoda, o que é então? Perguntou curioso.
“Addison.” Respondeu simplesmente.
“Ah sim, claro. Addison.” Concordou com obviedade. “Você descobriu né?” perguntou.
“Sim, e queria que você tivesse me contado antes me deixar ir até a casa dela e dar de cara com um homem de três metros de altura.” Disse chateado dando mais um gole em sua cerveja.
“Mark, fiquei em uma situação constrangedora. Você é meu melhor amigo, e ela é amiga da Meredith. Foi por nossa causa que vocês se conheceram. Eu pensei em te contar, mas ela pediu a Mer que conversasse comigo. Addison chegou a mencionar que te avisou que se você fosse embora ela iria sumir da sua vida e nunca mais você ouviria falar sobre ela.”
“Sim, ela avisou. Mas eu achei que tivesse sido da boca pra fora, o que eu iria fazer? A mãe da minha filha precisava ir embora, então eu larguei tudo e fui. É minha filha, Derek. Minha menininha, eu não podia ficar longe dela.”
“Eu te entendo.” Disse colocando novamente a mão em seu ombro. “Mas você fez sua escolha.” Falou buscando a compreensão de Mark. “Nas vezes que nos falamos você não perguntou nada sobre ela, eu achei que você já tivesse superado.”
“E como a gente supera uma mulher como a Addison?” indagou. Permaneceram em silêncio por alguns minutos...
“É difícil. Mas você precisa seguir, ela já está casada. Você viu que ela tem um menino?” perguntou.
“Sim, eu cheguei a vê-lo e deduzi que fosse filho deles.”
“Exatamente, ela conheceu esse cara uns meses depois de você ir embora. Soube pela Meredith que ela sofreu muito até encontrar esse cara. Logo em seguida ela já engravidou e foram morar juntos.” Contou pegando seu chopp que o garçom acabara de trazer. “Essa você já perdeu, meu amigo. Infelizmente.” Lamentou.
“Eu sei. De certa forma foi bom ter ido até lá, pelo menos eu tenho certeza que ela seguiu a vida dela.” Disse simplesmente. “Agora o velho Mark Sloan está de volta e com tudo.” Avisou com tom superior antes de direcionar seu olhar para o outro lado do bar.
“E essa quem é?” perguntou referindo-se a mulher que Mark encarava desde a hora que o médico chegara ao bar.
“Eu quero descobrir até o final da noite.” Respondeu simplesmente sem retirar os olhos da mulher que o encarava de volta na mesma intensidade. “A única coisa que eu sei, até agora, é que ela é Italiana. Passei por ela e percebi pelo sotaque.” Contou.
Mark fizera sinal para o garçom que se aproximou. Pediu para que ele levasse um drink para a mulher do outro lado do bar. O mesmo acatou seu pedido e depois de alguns minutos entregou para mulher que ergueu a bebida em forma de agradecimento. Mark retribuiu levantando seu chopp. Um sorriso entre ambos fora trocado e Derek apenas observava como o amigo tinha facilidade para superar as mulheres.
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Enquanto isso no apartamento...
“Aceita alguma bebida? Um suco, uma água, um beijo.” Perguntou sarcástica fazendo a latina soltar uma risada. “É brincadeira, não resisti a piada.” Confessou dando de ombros. “Acabei de fazer um suco de laranja, você aceita? Ou quer uma bebida mais forte?”
“Sim, um suco de laranja eu aceito.” Respondeu simplesmente.
“Sente-se, Calliope.” Pediu apontando para o sofá. “Não precisa dessa formalidade toda, é a casa da sua filha.” Avisou. “Fique a vontade que irei buscar seu suco.” Disse antes de seguir até a cozinha.
Callie sentou-se timidamente, não estava se sentindo muito confortável com a situação que Mark tivera colocado as mulheres. Em outra circunstância até poderia agradecer o amigo por deixá-las a sós. Mas as investidas descaradas de Arizona estavam deixando-a tímida. Se a latina contasse para alguém que a conheceu no passado que estava tímida com jogo de sedução, ninguém acreditaria. Arizona tinha o poder de desarmar Callie Torres de uma forma nunca vista. O vestido de cetim da escritora estava fazendo a pobre fotógrafa perder todos os sentidos. Encontrava-se em uma briga interna entre sentar-se e jogar o jogo de Arizona, ou pegar sua bolsa e sair dali correndo. Callie decidira por ficar e não ceder a nenhuma investida. Seja ela qual fosse. “estremeceu-se” Só de imaginar o que a escritora poderia aprontar. Callie ficaria por Sofia, esperaria o tempo que fosse para levá-la para casa ainda essa noite. “Enganou-se de que esse era o real motivo para ainda estar ali.”
“Seu suco.” Avisou ao retornar para sala tirando-a de seu transe.
“Obrigada.” Respondeu simplesmente.
Arizona encarou-a com um sorriso e Callie retribuiu com um casto evitando o contato visual a todo o momento. A escritora precisava fazer alguma coisa para chamar sua atenção, queria ser admirada, estava necessitada de ter os olhos castanhos sobre o seu corpo. Sentira saudade do olhar de desejo de Calliope sobre si.
“Está um pouco quente aqui, não está?” Perguntou e a mulher a sua frente apenas concordou com a cabeça enquanto tomava seu suco sem dizer uma palavra.
Tomada pela vontade de ser desejada novamente pela latina, Arizona ousou. Sem nenhum aviso retirou seu robe jogando-o sobre a poltrona no canto da sala. Callie se engasgou. Arizona aproximou-se colocando a mão em seu ombro.
“Está tudo bem?” Perguntou buscando pelos olhos castanhos.
“Sim, sim. Só um refluxo.” Mentiu levantando-se para colocar o copo sobre a mesa de centro desfazendo-se do contato.
Arizona sentou-se na outra ponta do sofá e cruzou as pernas. Callie que já tivera voltado para seu lugar acompanhava cada movimento com os castanhos fixados nas pernas atraentes. Nenhuma palavra fora dita por muito tempo. Arizona virou-se em direção a latina e o movimento de sua perna fora acompanhado atentamente. Callie estava em alerta, suas mãos coçavam para tocar o corpo esbelto a sua frente. Sua boca mesmo tendo sido deliciada por um suco de laranja, ainda estava seca.
“Então, Calliope... Como você está?” perguntou apoiando o cotovelo no braço de trás do sofá. Repousou a cabeça sobre sua mão e encarou fixamente o perfil da latina que evitava a todo o momento trocar olhares.
“Estou bem.” Respondeu simplesmente.
Arizona aproximou-se um pouco mais fazendo-a engolir a seco.
“Eu também estou bem...” respondeu sem a latina ter perguntado.
“Engraçado...”
“Engraçado?” indagou.
“Sim, Mark me disse que eu teria que subir porque você não estava se sentindo muito bem. Mas posso ver que você está ótima.” Disse buscando os olhos azuis.
“Mark é exagerado, só estava um pouco resfriada. Mas passou no instante que você entrou por aquela porta.” Declarou movimentando a cabeça em direção à porta.
“Arizona...” Repreendeu com um sorriso. “Então, como está Sofia?” mudou de assunto.
“Está bem, quer dizer... Ela acordou um pouco enjoada hoje. Não quis comer tudo e passou a maior parte do tempo deitada assistindo desenho. Tanto que está dormindo até agora.”
“Mas não acha melhor levá-la ao médico?” perguntou.
“Não, ela está bem. Não tem necessidade de levá-la ao médico, Calliope. Crianças são assim mesmo e às vezes Sofia tem essas coisas. Eu iria até falar para você ficar de olho nela durante a noite. Ficar sempre medindo a temperatura dela. É bom ficarmos atenta se estiver febril.”
“Sim, claro. Eu não entendo muita coisa porque a única criança que eu tive contato foi Aron.” Disse sorrindo.
“Eu já fiquei muitas noites sem dormir por causa da Sofia. Sempre de olho na temperatura, se estava com dificuldade para respirar. Às vezes sem necessidade né, coisa de mãe.”
“Perdi tanta coisa...” falou com pesar.
“Sim, e a culpa disso é toda minha.” Confessou. “Mas eu não quero nunca mais afastar vocês duas.” Disse atraindo o olhar de Callie que permaneceu em silêncio. Arizona aproximou-se mais um pouco e levou sua mão até o rosto da latina que recuou um pouco com o contato. “Ei...” chamou tocando seu queixo. “Eu prometo que eu nunca mais vou levá-la para longe de você.” Afirmou com sinceridade e a fotógrafa apenas assentiu com a cabeça. “Eu prometo.” Reafirmou.
“Obrigada. Estou dando tudo de mim para que ela me reconheça como mãe. Eu não quero me impor na vida dela sabe? Mas eu queria que ela soubesse que tem duas mães.”
“E ela sabe, Calliope. Eu contei sobre você todos os dias. Sempre enfatizei que a ela tem duas mães, e que a outra mãezinha dela era uma fotógrafa incrível e muito talentosa.” Sorriu. “Sempre mostrei suas fotos e falei de você. Não sei se ela entende porque ainda é muito pequena, mas ela sabe que tem duas mamães. Eu e você, Callie.” Afirmou com um sorriso acariciando seu rosto com as costas de sua mão. A latina fechou os olhos por alguns segundos com o toque delicado em seu rosto. Pensou por alguns instantes e achou melhor desfazer-se do contato colocando sua mão sobre a de Arizona afastando-a. A escritora constrangeu-se.
“Obrigada por isso.” Agradeceu simplesmente.
“Pelo o quê?” franziu o cenho.
“Por sempre falar de mim... Por não deixar que eu virasse uma estranha. Por permitir que ela viesse pra cá e por todas as ligações... Enfim, por me manter informada sobre tudo, sempre.”
“Calliope... Sofia é sua filha. Você tem tanto direito quanto eu sobre ela.” Afirmou séria. “Não estava lhe fazendo nenhum favor, manter você informada e permitir as ligações por vídeo era o mínimo que eu poderia fazer por tê-la tirado de você. Por ter privado você de acompanhar o crescimento dela de perto. Por todas as coisas que você perdeu nesses dois anos sem poder vê-la.” Disse com sinceridade recebendo um olhar diferente da latina. Seu olhar agora era doce, emocionado. “Como eu já te disse, eu me arrependi no momento em que eu coloquei os meus pés na África. Na verdade, dentro do avião, antes de chegar lá, eu já tinha me arrependido de ter deixado você.” Respirou fundo. “Calliope, eu senti tanto a tua falta. Todos os dias, o tempo inteiro. Eu sempre tive muito medo de voltar e ser rejeitada por você. Meu maior medo era chegar aqui e encontrar você com outra mulher... Apaixonada e feliz.” Disse com a voz embargada. “Mark me contava tudo. Absolutamente tudo que vocês faziam... Até das noites que vocês saiam para barzinhos e que você voltava sempre acompanhada por alguma mulher. Eu sofri tanto, tanto imaginando outra mulher tocando você. Sendo sua... Imaginar você deixando outra mulher tocar seu corpo como eu tocava.” Desabafou limpando as lágrimas que rolaram por seu rosto. “Eu fiz tudo errado, Calliope. Eu tomei a decisão mais importante da minha vida sem pensar nas conseqüências. Eu achei que estivesse fazendo o melhor para Sofia, e não pensei. Simplesmente o fiz. Agora eu voltei, mas você me odeia. Você sequer me olha como antes... Olha como eu estou vestida.” Chamou sua atenção esticando a barra de seu vestido para mostrá-la. “Eu coloquei para você. E você sequer consegue olhar.” Disse com pesar. “Eu sinto tanto a sua falta, Calliope.” Choramingou aproximando-se.
Callie acompanhou todos os movimentos de Arizona atenta. A vontade que tivera era de avançar sobre o corpo da mulher ao seu lado e amá-la ali mesmo. Será que ela era burra e não estava percebendo todos os sinais que a latina dera desde o segundo que abrira à porta? Callie estava em uma briga interna, seu coração dizia para ceder... Só por essa noite e desfrutar do corpo e da companhia da mulher que tanto amava. Já seu cérebro sabia o perigo que a latina corria se desse outra chance para Arizona. A melhor forma de prevenir outra despedida dolorosa era manter-se longe de Arizona. A escritora parecia realmente estar arrependida por tudo que a fizera passar. Por que não dar a ela mais uma chance... Não era compromisso, era só uma noite... Uma noite de amor que Callie necessitava tanto quanto Arizona. Chegou a sentir-se mal quando ouvira de Arizona que sabia de tudo... De todos os encontros da latina que não foram poucos. Tentou por um segundo colocar-se no lugar dela e seu coração doeu. Não pudera e nem conseguira imaginar outra mulher tocando sua Arizona... Engoliu em seco quando a loira aproximou-se um pouco mais. Callie queria... Arizona pedia... Por que não?!
“Eu sinto muito...” fora tudo que conseguira dizer.
“Não precisa.”
“Sim, eu sai com muitas mulheres, Arizona.” Confessou com pesar.
“Eu sei. Mas você estava livre... Você é livre.” Corrigiu-se. “Eu fui embora, deixei você livre para fazer o que quisesse. E a culpa foi minha também porque eu exigia que Mark me contasse se você estava saindo com outra mulher... Eu precisava saber... Precisava aceitar que tinha perdido você.”
“Sinto muito... Você me deixou aqui e eu tentei seguir a minha vida... Tentei voltar para a vida que eu tinha antes de você chegar.”
“E conseguiu?” Perguntou, mas não fora respondida. “Calliope, eu sei que tenho sido insistente e tenho feito coisas que até eu fico constrangida. Mas quero saber de você, você gosta?” Perguntou colocando as mãos na lateral de seu rosto segurando-o. “Ou eu estou sendo uma completa idiota tentando seduzir você para te levar para cama comigo!” perguntou direta fazendo-a engolir em seco mais uma vez.
“Arizona...” repreendeu-a virando o rosto para o outro lado desfazendo-se do contato.
“É sério, você acha que eu quero o quê? Vestida desse jeito? Tomar um suco com você nesse sofá?” Sorriu. “Eu não paro de pensar no que poderíamos estar realmente fazendo aqui.” Confessou colocando a palma da mão sobre o sofá. “Se eu fechar os meus olhos...” Fechou. “Eu consigo sentir tua mão sobre o meu corpo... Tocando onde você quiser." Disse deslizando a mão direita por todo seu corpo. Mordeu o lábio inferior e sorriu atrevida abrindo os olhos para buscar os castanhos que escureceram...
Callie umedeceu-se...
“Porra!” Sua mente murmurou. “Arizona... Eu... Eu preciso ir.” Fora tudo que conseguira dizer antes de levantar-se.
Precisava fugir... Já não tivera mais brigas internas porque todas as funções de seu corpo gritavam para latina partir para cima de Arizona e matar a saudade de todos esses anos longe uma da outra. Callie precisava buscar pelo pouco de sanidade que ainda tivera e levantar-se rapidamente. Se não fosse embora agora, não poderia garantir que o faria outra hora. O momento chegou e mesmo com todo o seu corpo soltando espasmos violentos, conseguira buscar força para se levantar. Mas antes que pudera se afastar, Arizona fora mais rápida e a puxou pelo braço com força. Fazendo-a cair sobre seu corpo.
“Arizona!” Gemeu com o atrito.
Frente a frente...
Os batimentos cardíacos aceleraram...
Os corpos estavam conectados novamente...
Os castanhos escureceram, estavam quase pretos.
Os azuis esfumaçaram-se...
Os corpos exalavam luxuria e desejo...
“Fique, por favor.” Arizona sussurrou desviando o olhar para boca carnuda e extremamente chamativa.
“Fico.” Respondeu sem ter consciência do que estava falando. Suas mãos buscaram pelas pernas atraentes de Arizona. Deslizou forçando o contato e apertou com força arrancando lhe um gemido. Callie umedeceu-se. Subiu com as mãos por toda lateral do corpo de Arizona e a segurou pela cintura com força. A escritora aproximou os lábios conectando-se.
Lentamente iniciaram um movimento...
Arizona esfregou seu lábio inferior com delicadeza sobre o superior da latina... Encararam-se hipnotizadas... Os olhos fecharam-se em sintonia... A escritora ousou em sugar o lábio inferior à sua frente. Puxou e soltou lentamente... Callie gemeu. Arizona sorriu. Esse com certeza era um de seus sons favoritos. Esfregaram os corpos com intensidade um no outro em busca de tornarem-se um só. A posição estava começando a ficar desconfortável para latina, e Arizona desesperou-se. O medo de a fotógrafa cair em si do que estava acontecendo entre elas e sair dali como já tivera feito antes a fez pensar rápido. Arizona precisava daquele contato. Seu corpo necessitava da latina à sua frente.
Tomada por um impulso de coragem, Arizona jogou seu corpo para trás deitando-se trazendo a latina consigo. Ergueu suas pernas e as cravou em volta do corpo sobre o seu. “Eu preciso ser tua.” murmurou antes de avançar em seus lábios sem pudor. Acolheram-se em um beijo cheio de saudade e desejo. Era inegável o quanto elas se amavam e necessitavam desse contato. De estarem perto um da outra. Precisavam matar a saudade que consumiu ambas durante todos esses anos. As línguas buscavam-se com ferocidade. Arizona levou suas mãos até os fios negros e os puxou com vontade alimentando mais ainda a sede da latina que gemeu entre o beijo. Arizona sorriu e sugou seu lábio inferior. Os olhos se abriram harmoniosamente... encararam-se com desejo e pura luxuria. “Me deixa ser tua, Calliope” Choramingou. “Eu preciso.”
Callie não resistiu e avançou novamente em sua boca pedinte. Invadiu a mesma com sua língua buscando por mais. Segurou com força a cintura de Arizona e buscou impulso para levantar-se com a loira em seu colo. A escritora esfregou-se contra o corpo latino com um sorriso maldoso entre os beijos. Callie desceu com as mãos em seus glúteos e os apertou arrancando-lhe um gemido mais alto. Sorriram em desejo...
A fotógrafa com certa dificuldade sentou-se no sofá com Arizona montada em seu colo. O contato de sua feminilidade com a coxa bronzeada da latina fizera Arizona grunhir.
Sem nenhum pudor Arizona levou suas mãos até a barra de seu vestido e o puxou erguendo-o, despindo-se. Callie mordeu os lábios em desejo e afundou-se entre os seios rígidos da loira à sua frente. Esfregou-se com vontade contra os mesmos. Suas unhas finas cravaram-se nas pernas roliças e subiram por toda lateral de seu corpo. Guiou as mesmas até seus fios loiros e os embolou em sua mão puxando-os para trás com força. “Ahhhh” Arizona gemeu de prazer. Callie avançou em seus lábios sem pudor e sequer pediu passagem. Invadiu sua boca com a língua buscando por mais contato. Um beijo molhado e demorado fora iniciado. Arizona se esfregava com movimentos para frente e para trás em seu colo. A latina levou suas mãos até os seios rijos e os apertou cheios de saudade fazendo-a gemer. Buscou pelos olhos azuis e após obtê-los. Fora com a boca apreensiva em um mamilo. Abocanhou o mesmo e o sugou trazendo-o com vontade para trás. Soltou fazendo Arizona gemer enlouquecida de prazer. “Calliope” choramingou de desejo. Sua voz já anunciava o que estava por vir. Callie não tirou os olhos de sua amada. Continuou fazendo movimentos repetitivos com a boca em seu mamilo sem desconectar os castanhos dos azuis luxuriosos.
Para ajudar a loira a libertar-se, usou as duas mãos manuseando seus seios. Sua boca ficara entre aberta tentando dar atenção para ambos. Abusava de sugadas e lambidas. Arizona mantinha-se forçando sua feminilidade úmida e pulsante contra a coxa bronzeada. Seu ventre começara a queimar anunciando a chegada da sua tão esperada libertação. A voz rouca de Arizona fizera os olhos da pobre latina rolarem-se para trás. Sentia que poderia vir a qualquer momento só por fazê-la sua novamente.
O Ápice do prazer da escritora estava na porta, suas pernas tremiam, seu ventre queimava. Agarrou-se com força fechando seus braços contra a cabeça de Calliope forçando-a contra seus seios. A fotógrafa distribuía lambidas e sugadas por todo mamilo rijo abusando de Arizona que não resistiu. Seu corpo fora tomado por uma onda avassaladora de prazer. “Ahhhhhh, Calliope. Isso.” gemeu enquanto esfregava-se arduamente contra a coxa da mulher à sua frente. “Sim, desse jeito. Não para, por favor!” Implorou cavalgando em coxa. Seu broto estava inchado e necessitando de mais contato. O atrito de sua intimidade com a coxa estava excelente, mas somente os dedos habilidosos de Callie poderiam dar a Arizona o que ela precisava no momento. “Eu quero mais.” Pediu com dificuldade na respiração.
Callie obedeceu de imediato, sabia o que o pedido significava. Levou sua mão direita entre as pernas de Arizona. Esticou a palma da mão, inclinou e esfregou com vontade contra o material de renda que estava umidificado. “Por favor, eu preciso de mais.” Choramingou pedinte. Callie repetiu os movimentos algumas vezes e sem nenhum aviso, puxou o pano fino para o lado e adentrou na feminilidade pulsante de Arizona com dois dedos. A loira sentiu suas pernas fraquejarem com o contato. “Que saudade que eu estava de te sentir. Eu sou tão tua, Calliope...” Ronronou em seu ouvido. Callie soltou os mamilos rijos e procurou pelos lábios de Arizona. Iniciou um beijo intenso, cheio de línguas e dentes. As estocadas dentro da feminilidade de Arizona ficaram mais fortes e a loira estava prestes a vir novamente. Seus gemidos ecoavam pela sala... Callie estava perto de seu ápice, em poucos minutos a latina viria. Mas antes que a fotógrafa pudesse vir, Arizona desabrochou-se completamente em seus dedos. A escritora havia alcançado o pico mais alto do prazer. Para conter o grito orgástico Arizona avançou em seu pescoço fazendo a latina gritar. Para revidar, levou a mão esquerda em seus fios loiros e os puxou, deixando sua cabeça arqueada para trás. Fora com a língua por todo seu pescoço exposto, passou pelo queixo mordiscando-o e ao chegar à boca ameaçou invadir. Entretanto, não o fez, deixando-a de boquiaberta. Callie sorriu vitoriosa e Arizona rosnou manhosa.
Uniram-se novamente fazendo os narizes se encontrarem. Buscaram-se em silêncio... Esfregaram os lábios um no outro com carinho e com certa timidez após o prazer que acabara de compartilhar.
“É real? Ou o que acabou de acontecer é só mais um dos meus sonhos?” Arizona perguntou manhosa abrindo os olhos encarando os castanhos.
“É real.” Respondeu esfregando seus lábios por todo rosto de Arizona.
“Eu esperei tanto por isso, Calliope. Eu senti tanta saudade do nosso amor.” Confessou selando os lábios delicadamente.
“Eu também.” Respondeu sem pensar nas conseqüências de suas palavras. “Eu estava com saudade de sentir teu corpo assim.” Confessou apertando a lateral da sua cintura forçando mais o corpo da mulher contra o seu.
“Sonhei todos os dias com o que estamos fazendo hoje. Todos os dias, Calliope. E você conseguiu ser ainda mais perfeita do que em meus sonhos.” Ronronou de olhos fechados sentindo os lábios carnudos passearem por seu rosto.
“Eu esperei por você todo esse tempo, Arizona. Não deixei que ninguém me tocasse. Porque eu sou tua, por inteira.” Confessou de olhos fechados prazerosa sem dar-se conta de suas palavras.
Arizona afastou-se arregalando os olhos buscando veracidade das palavras nos castanhos que abriram quando o contato fora desfeito. A escritora perdera as contas de quantas vezes fora dormir chorando após saber através de Mark que Callie tivera dormido com outra mulher. Nossa! Como se torturou todo esse tempo imaginando situações de outra tocando seu corpo, sua feminilidade, fazendo-a chegar em seu ápice. Dor! Seu peito e seu coração já chegaram a doer tanto ao ponto de sentir-se sufocada. E agora, Calliope estava ali à sua frente confessando-a que nunca tivera sido de mais ninguém. Estaria a escritora sonhando? Callie estava realmente falando sério? Não perderia tempo procurando saber.
Como se alguém tivesse injetado adrenalina em seu corpo, Arizona transformou-se. As palavras de Callie lhe dera forças para avançar em seus lábios sem nenhum aviso. Um beijo intenso e cheio de desejo fora compartilhado pelas mulheres. Callie fora com as mãos nas costas suada de Arizona e dedilhou centímetro por centímetro até chegar em seu bumbum apertando-o. A escritora avançou com as mãos em seus seios por cima do macacão de pano buscando por mais contato. Ainda em seu colo, retirou as alças do mesmo e buscou pela barra da blusa de manga que a latina usava, retirou. Seus olhos chegaram a brilhar quando encontrou os seios latinos por cima de um sutiã de renda preto. Arizona lambeu os lábios e apertou os seios com força fazendo-a soltar um gemido. A loira sorriu durante o beijo e avançou em seu pescoço. Suas mãos trabalhavam arduamente nos seios de Callie que gemia baixinho em seu ouvido fazendo-a perder o sentido. Arizona desviou-se da boca pedinte beijando seu queixo e pescoço. Passou a língua por todo caminho até chegar em seus seios e lambê-los por cima do sutiã. Callie contorceu-se gemendo de prazer. Como sentira falta de Arizona. Somente a escritora sabia como deixá-la louca, desejosa!
Arizona estava prestes a soltar o sutiã de Callie quando fora interrompida por uma voz no fundo a chamando. Tentou ignorar de primeira por pensar ser coisa dos vizinhos. Até que, lembrou-se de Sofia, rapidamente parando os movimentos.
“Ouviu isso?” Perguntou para latina que estava aérea.
“Ouvi o quê? Não, não ouvi nada. Por favor, continue.” Choramingou. Arizona estava prestes a voltar a dar atenção aos mamilos rijos por dentro do sutiã. Só que a voz ficara mais perto.
“Mamãe.” Sofia chamou conseguindo abrir à porta de seu quarto.
“Meu Deus, Sofia.” Arizona gritou pulando do colo da latina em desespero. Buscou por seu vestido jogado no chão e o vestiu do lado avesso.
“Arizona, será que ela viu alguma coisa?” Perguntou colocando sua blusa rapidamente.
“Não, ela deve ter acordado e conseguiu abrir à porta. Mas ela não desce as escadas. Fica tranqüila.” Tentou acalmar a latina. “Vamos lá.” Chamou.
“Eu vou até o banheiro primeiro.” Disse como se fosse óbvio fazendo Arizona sorrir.
“Ok, te espero lá em cima.” Disse ao pé da escada, mas antes que pudesse subir, voltou correndo e segurou a latina que já estava de pé pela lateral de seu rosto. Segurou o mesmo com força e invadiu sua boca com a língua sem nenhum aviso. Movimentou com desejo sua língua dentro da boca da latina e finalizou o beijo rapidamente sugando seu lábio inferior. Selou. Afastou-se e sorriu com a boca entreaberta da latina à sua frente. Selou os lábios mais uma vez e subiu correndo. Deixando-a atordoada.
Callie fora até o banheiro na parte de baixo da casa. Ao chegar em frente à pia para lavar as mãos, encarou-se no espelho. Levou o indicador na boca tocando levemente seus lábios. Sorriu. Lembrou-se do que acabara de fazer com Arizona no sofá e respirou fundo desejosa. Lavou as mãos rapidamente e secou antes de seguiu para o quarto de Sofia.
“Oi, meu amor. Você conseguiu abrir à porta é?” Arizona perguntou pegando-a em seu colo. Sofia estava chamando a mãe na porta de seu quarto. Achou que ela pudesse estar dormindo. “Mamãe estava lá embaixo meu amor, me desculpa.” Pediu dando um beijo em sua testa. “Você está quentinha.” Falou em voz alta colocando as costas de sua mão na testa da pequena, pescoço e braços. “Meu amor, acho que você está com febre. Você está sentindo dor?” Perguntou.
“Uhum.” Sofia respondeu manhosa.
“Aonde?” Perguntou.
“Aqui ó.” Respondeu apontando para sua cabeça.
“Oh, meu Deus! Mamãe vai pegar remédio e um termômetro para medir sua febre. E eu tenho uma surpresa pra você. Sabe quem veio te buscar?” Perguntou abrindo um sorriso de covinhas e Sofia olhou em volta procurando. Antes que Arizona pudesse responder, Sofia abriu seu mini sorriso de covinhas ao olhar por trás da mamãe e ver Callie se aproximando.
“Oi, meu amor.” Cumprimentou a latina aproximando-se. Sofia estendeu as mãozinhas para que Callie a pegasse no colo. Deixando-a feliz abrindo seu sorriso mega watt. Arizona sorrira junto ao observar mãe e filha se abraçando.
“Ela está quentinha, não está?” Perguntou.
“Está sim, será que ela está com febre?” Callie perguntou.
“Fique com ela, vou buscar o remédio e o termômetro.” Pediu antes de sair.
Após de verificarem que Sofia estava febril. Arizona a medicou com algumas gotinhas de dipirona. A pequena estava deitada molinha no colo de Callie. As mulheres estavam sentadas na cama de Sofia observando-a.
“Acho melhor eu não levá-la assim. Eu não saberia o que fazer caso ela piorasse. Sem contar que ela está toda molinha né? Faz mal sair com ela nesse sereno.”
“Sim, melhor você buscá-la amanhã se ela estiver melhor.”
“Tudo bem... Eu queria tanto dormir com ela hoje.”
“Ué, você pode dormir aqui.” Sugeriu.
“Arizona...” repreendeu.
“Sim, poderia dormir comigo lá na minha cama para terminamos a pendência que ficou na nossa conversa.” Disse referindo-se a Sofia ter atrapalhado Arizona de fazer Callie chegar em seu ápice.
“Arizona!” Repreendeu novamente.
“O que é? Vai dizer que você não queria?” Indagou com um sorriso e Callie nada dissera.
“Posso dormir aqui no quarto com ela?” Pediu.
“Claro que pode.” Disse encarando-a com olhar doce. “Ela vai ficar muito feliz em acordar e ver você aqui. E eu também.” Confessou fazendo à mulher sorrir.
Callie não pensou duas vezes antes de se oferecer para dormir. Afinal, ela não estava se oferecendo para dormir com Arizona, e sim com Sofia. Então não estava quebrando nenhuma regra. Mas que regra? Já que tivera quebrado a mais importante há alguns minutos quando confessou para Arizona que não tivera deixado ninguém tocá-la.
“Quer alguma roupa emprestada?” Perguntou.
“Eu aceito sim, esse macacão não é muito confortável para dormir.”
“Venha comigo, buscar.” Pediu sugestiva fazendo-a sorrir com o atrevimento.
“A Sofia pode acordar a qualquer momento, Arizona.” Lembrou.
“O que eu tenho para fazer é rápido.” Disse mordendo o lábio inferior fazendo-a sentir suas pernas tremerem de antecipação.
“Vou ficar, Arizona.” Respondeu com relutância. “Você pega pra mim?”
“Pego, né!” Disse chateada. “Eu já volto!”
Callie continuou com Sofia em seus braços alisando os fios loiros. “Mamãe vai dormir aqui com você, meu amor.” Falou com um sorriso depositando um beijo em sua testa. Alguns minutos depois Arizona retornou com um vestido preto de cetim, travesseiro e um edredom maior.
“Acho que esse edredom da pra vocês duas dormirem.” Avisou jogando-o em cima da cama.
“Obrigada por me deixar dormir aqui.”
“Não me agradeça por isso.” Disse simplesmente. “Tome, acho que vai te servir.” Disse entregando o vestido em suas mãos.
Callie encarou o mesmo e sorriu sem nada dizer. Colocou Sofia na cama e levantou-se indo em direção à porta com o vestido para se trocar no banheiro. Até que pensou melhor e recuou. Arizona observou franzindo o cenho sem entender. Callie abaixou a cabeça e esboçou um sorriso malicioso virando-se para Arizona que se estremeceu. Aproximou-se um pouco mais para conferir que Sofia ainda mantivera-se de olhos fechados. Após obter a confirmação, retirou seu tênis com um sorriso malicioso encarando os azuis penetrantes.
Logo em seguida buscou pela barra de seu macacão de pano e o retirou. Virou-se de costas sem nenhum pudor e agachou-se retirando a parte de baixo do macacão puxando-o. O bumbum glorioso ficara exposto, Callie usava uma pequena calcinha de renda que fizera Arizona sentir seu centro latejar com a imagem deslumbrante de Calliope á sua frente. A mesma continuou. Virou-se de frente novamente encarando-a e retirou sua blusa de manga. Logo em seguida levou suas mãos até as costas e soltou o sutiã deixando seus seios à mostra. Arizona passou a língua em seus lábios e sentira quando seu centro latejou novamente em desejo pela morena! Callie pegou novamente o vestido preto de cetim e o vestiu sem nenhuma pressa. Cada movimento seu era acompanhando pelos olhos luxuriosos de Arizona que mordia o lábio a cada movimento.
Callie abaixou-se de costas novamente para buscar suas roupas jogadas no chão. Arizona não resistiu e levantou-se. Empurrou a latina contra o guarda-roupa de Sofia sem nenhum pudor e puxou seus fios negros com força para trás. Callie deixou escapar um gemido baixo. “Arizona...” Repreendeu a mulher por Sofia estar no mesmo ambiente que elas. Arizona esfregou seu corpo com força contra o bumbum glorioso de Calliope. “Você está me devendo...” ronronou em seu ouvido antes de virá-la de frente bruscamente. Os olhos se encontraram luxuriosos... Arizona avançou em sua boca novamente... Beijaram-se com desejo. As línguas entrelaçaram-se harmoniosamente... Relutaram... Sabiam que não podiam fazer nada ali porque Sofia poderia acordar a qualquer momento. Arizona buscou por sua sensatez e largou a latina com a boca entreaberta querendo mais. Afastou-se e sorriu.
“Vou lá embaixo tomar um copo d’água... Preciso!” Disse simplesmente após se afastar e ir em direção à porta.
Callie ficara atordoada, mas sorriu vitoriosa por ter mexido com os sentidos de Arizona. A latina dobrou sua roupa e colocou em cima da pequena cômoda e aconchegou-se junto à Sofia. Não demorou muito para que pegasse no sono. Estava cansada porque acordou cedo e tivera um dia bastante corrido. Antes que sua mente buscasse pelas imagens do que fizera com Arizona no sofá, Callie dissipou os pensamentos e apenas relaxou abraçada com Sofia. Descansou...
Arizona subiu novamente após pegar alguns minutos para tomar um ar. Quando abriu à porta Sofia e Callie já estavam dormindo abraçadas. Sorriu com a imagem... Perdeu-se no tempo ali parada encostada na lateral da porta, enquanto observava Callie e Sofia dormir. Antes de ir para seu quarto, aproximou-se da cama depositando um beijo delicado no rosto de Calliope e outro na testa de Sofia. Cobriu as duas e sorriu novamente. “Boa noite, meus amores.” Despediu-se saindo do quarto.
Arizona deitou-se em sua cama e respirou fundo. Não se conteve em esboçar um sorriso de covinhas. Calliope estava na sua vida novamente, estava dormindo em sua casa. Tudo bem, que não era em seu quarto, mas não importava. Estava ali, no quarto ao lado, cuidando de sua filha. Esse era o primeiro dia feliz de Arizona depois de muito tempo. Callie finalmente tivera cedido a suas investidas... E Arizona teve o prazer de sentir seus dedos habilidosos em sua intimidade novamente. Será que a fotógrafa a daria outra chance?! Virou-se de lado agarrando-se ao travesseiro e finalmente fechou os olhos. Não muito tempo depois de fazê-lo, descansou-se.
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