História Pinetree and Shooting Star - A Culpa é Minha...

P.O.V. Dipper
Depois que acabou seu trabalho, Pacífica se afastou e me colocou a camisinha. 
- Está gostando, Dipper?, ela disse passando a mão pelo seu corpo, me deixando cada vez mais excitado. Ela não me deixou responder, se aproximou novamente e sentou-se em cima de mim, e começamos a transar. 
P.O.V. Mabel
Procurei Dipper em todo lugar, mas ele tinha sumido. No fim, acabei voltando para casa quando a festa chegou ao fim. Eu estava muito preocupada. Ele não sumiria assim. Stan ligou para a polícia, que procurava por ele pela cidade. Sentei no sofá e fechei meus olhos. De repente, ouvi alguns gemidos. Eram do Dipper. Eles vinham da mochila do Tivô Ford. Eu abri e procurei a origem do som. Vinha do seu Walkie Talkie! É claro! Eu podia achá-lo com isto! Espera um pouco... Percebi que não havia apenas gemidos de Dipper. Também reconheci a voz de Pacífica.
- Está gostando, Dipper?, ela disse.
Não... Não podia ser...

P.O.V. Dipper
TRIIMMM TRIIIMMM !!!
Seu telefone tocou. Ela deu uma parada, e disse:
- Ahn... Deve ser Rebecca, minha amiga... Foda-se.
E então continuamos. Nossa... Tenho certeza que Mabel atenderia. Ela nunca ignoraria uma amiga... Meu deus! O que eu estava fazendo?!!
Eu tirei Pacífica de cima de mim e levantei da cama.
Meu deus... O que eu estava pensando?! Eu me deixei levar mais uma vez... O que eu diria pra Mabel?!
- Hey! Por que paramos?, disse Pacífica, abrindo as pernas, na tentaria de me seduzir. Eu não olhei. Sabia que se olhasse, não resistiria.
De repente, sua expressão mudou completamente:
- O que foi? Está pensando na Mabel?!, ela disse com raiva.
- D-Do quê você está falando?, disse, tentando disfarçar.
- Não ache que eu não sei que vocês estão juntos, Dipper! 
- Quem te disse isso?!
- Ahn... Digamos que foi um amigo..., ela disse, nervosa.
- Eu não posso, Pacífica!, eu gritei, colocando minha calça.
- Você acha que ela pode te dar o que eu estou te dando?! Você vai mesmo esperar essa vadia para virar homem?!
Ela não aceitava que ela chamasse Mabel assim.
- Cala a boca, Pacífica! Talvez você tenha razão, eu disse, talvez ela não tenha tudo que você tem para me dar, mas eu a amo e vou esperar quanto tempo ela quiser!
Eu peguei minha mochila e fui embora. Quando voltei ao salão, vi que não havia ninguém. Meu deus! A festa tinha acabado! Mabel devia estar preocupada comigo! Tive que voltar a pé para casa, e demorei uma hora para chegar até lá de muletas.
Assim que entrei pela porta, Ford e Stan, que estavam na sala preocupados vieram me abraçar.
- Garoto, aonde você estava?!, disse Stan. Pude ver que seus olhos estavam levemente avermelhados, indicando que ele havia chorado.
- Dipper!! Achamos que você estava em perigo, você sabe, Bill está trabalhando com a família Northwest!!, disse Ford.
- Mas... Espera... Que horas são? Eu fiquei fora apenas por 1 hora...
- Garoto! Já são 3 e meia da manhã!! Seus pais já estavam querendo vir aqui, e já tínhamos acionado a polícia!!, disse Stan.
Os dois me abraçaram.
- Não faça mais isso, achamos que tínhamos te perdido, disse Ford.
Eu os abracei forte.
- Vocês sabem aonde está Mabel?, eu disse.
- Ela está no quarto. Não sei o que aconteceu, ela se trancou e não quis jantar..., disse Stan.
O que havia acontecido? Eu subi as escadas e bati na porta do quarto. Ninguém respondeu.
- Mabel?, eu disse entrando.
Ela estava deitada na cama, virada para a parede.
- Mabel, está tudo bem?!
Ela continuou sem responder. Eu me aproximei e sentei na cama.
- O que aconteceu, minha linda?, eu disse, colocando minha mão na sua perna.
- ME LARGA, SEU..., ela gritou se virando para mim, e revelando seus olhos vermelhos, e seu rosto inchado de choro.
Não... Ela não teria como saber...
- O que ouve?!, eu perguntei.
- Não se faça de idiota, Dipper. Você me acha burra?, ela disse me mostrando o Walkie Talkie em suas mãos.
Então ela tinha ouvido. Meu deus.
- Mabel, olha, eu não sei até quando você ouviu mas...
- Eu ouvi o suficiente... Você aproveitou que estava sozinho com Pacífica e... e... Você sabe!
- A Pacífica armou para mim!
- Mesmo assim, você acha que o que você fez foi justo?! Eu nunca imaginei que o meu Dipper faria isso comigo... E eu achava mesmo que isso daria certo... Que tola eu fui... Acabou, Dipper., ela disse, derramando mais lágrimas.
- M-Mabel eu... Me desculpa... Eu te amo!, eu disse desesperado.
- Se você me ama mesmo me deixe em paz..., ela disse se deitando na cama.
O que eu fiz? Não... Era tudo culpa minha... Lágrimas começaram a escorrer por meu rosto, e eu desci correndo. Tropecei nas escadas com meu gesso, mas não parei de correr até o sofá. Stan e Ford já tinham ido dormir, então deitei no sofá e coloquei algumas almofadas sobre meu joelho. Ele sangrava por causa do meu tombo, mas a dor não era pior do que a que eu sentia nesse momento. Sem a minha Mabel, minha vida não tinha sentido. E por culpa minha, ela me odiava. Eu não a culpava, também não me perdoaria. O que eu fiz foi horrível. Mais lágrimas escorreram, e tentei dormir para esquecer.
Tive mais um sonho essa noite. Estava mais uma vez em uma sala vazia. Pacífica sorria maldosamente do outro lado. Ela ria da minha tristeza. A culpa era dela. Eu não consegui conter a raiva, pulei em cima dela e soquei seu rosto, porém quando percebi, não era Pacífica que eu socava, era Mabel, que chorava inconsolavelmente, eu tentei abraçá-la, mas ela me empurrou e saiu correndo. A culpa não era de Pacífica. A culpa era minha. Acordei com o som da cafeteira barulhenta de Stan, moendo seu café matinal. Dessa vez Mabel não me olhava dormir. Mabel nem estava tomando café. Porém, alguém tinha enfaixado meu joelho ferido.
- Que bom que acordou, Dipper. Enfaixei seu joelho, ele estava sangrando um pouco quando acordei. 
- Aonde está Mabel?, perguntei, levantando do sofá e pegando minhas muletas.
- Ainda não saiu da cama, garoto., disse Stan, fazendo panquecas.
Achei melhor deixá-la dormir. Ela já tinha sofrido muito por minha causa.