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História Pinoquio's story (Poliana moça) - Until I found You - História escrita por thatakocikook - Spirit Fanfics e Histórias
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História Pinoquio's story (Poliana moça) - Until I found You


Escrita por: thatakocikook

Notas do Autor


"Eu nunca mais me apaixonaria até que a encontrasse"

Capítulo 70 - Until I found You




 – Não somos como Poliana e João,estamos longe de ser – falou o garoto que mantinha os olhos na porta


  – me desculpe! não está mais aqui quem falou!...eu devo ser muito burra mesmo – ela não iria mais dizer nenhuma palavra,aliás qualquer coisa que dissesse para o garoto ele responderia com patadas pelo menos era o que pensara

  – não acho que seja burra,só tem um péssimo gosto para certas coisas – ele agora ia em direção a porta

  – como assim mal gosto? – ela procurava entender o que se passava na cabeça daquele androide

  – deixa para lá!... – cortou o assunto para que ela não fizesse mais perguntas sobre


Helena voltara sua atenção para a porta pedindo para Chloe abrir...



  – Chloe abra essa porta,eu sei que está aí – gritou ela batendo na porta

  – logo ela vai abrir,tenho certeza...não precisa se preocupar – disse o garoto de braços cruzados

  – eu não deveria perguntar mais...como consegue ficar tão calmo em um lugar como esse?

O lugar realmente não era dos melhores,pouco espaço sem ter muito para onde ir,algumas mesas e estantes cheias de pastas com anotações da loja ganhavam destaque quanto mais fosse para o fundo até a distância das janelas de vidro

  – ...simples,eu vou derrubar essa porta – disse ele convicto,nada o iria parar,sua super força estava ali para tira-lo de qualquer enrascada,aproximou-se da porta como se nada pudesse impedi‐lo e tentou movê-la de lugar,porém sem sucesso – Não acredito! – disse Pinóquio incrédulo

  – o que foi? – perguntou Helena

  – ...nada eu só tô tendo um pequeno problema aqui...ta tudo bem – "o que poderia ter dado errado?" Pensou,até um pouco mais cedo usar sua super força não parecia ser tão difícil quanto agora,olhou para suas mãos que latejavam de dor e um formato avermelhado já era aparente "essa não que hora mais errada para me tornar um fraco,justo agora!?...estou passando vergonha,não posso ficar trancado com ela eu vou surtar" seus pensamentos o fizeram ficar pensativo demais e nem percebera que a garota aproximava-se dele

  – tem certeza que tá tudo bem? – perguntou ela,que mesmo pensado antes em permanecer calada,não conseguia,ignorar Pinóquio não era uma tarefa fácil

  – Eu... – Helena o tirava de seus pensamentos e com certeza ela o desestabilizava  – Estou bem! – colocou a mão para trás a escondendo

  – Não conseguiu abrir a porta não é? – perguntou ela olhando em direção a porta resistente de aço temperado – ...É,acho que é impossível abrir esta porta

  – não é, preciso de tempo...tenho que pensar – ele fazia de tudo para não olha-la nos olhos,desviava a cada segundo

  – claro... – ela recuou, nada mudaria os pensamentos dele para ela era impossível  conseguir,pois se mais uma vez a frente –...porque tenho a sensação de que está me evitando,não que você não me evite todas as vezes que nos encontramos mas...

  – não ignoro você ignoro todo mundo – disse seco

  – Não ignora nada,vejo você de papo com todo mundo e fica todo tempo nessa "desculpinha" de não se lembrar de nada mais quando é trocar uma palavra comigo é desse jeito,seria melhor nunca termos nos falado naquele corredor...

  – eu não lembr...

  – Não importa! caramba você só fala que não lembra,tá eu já sei mais o que custa... – respirou fundo para manter a postura que estava se perdendo – eu vou parar de falar sei que não adianta – foi até a janela que dava vista para a rua – eu só quero sair daqui agora!

Pinóquio sem ter o que dizer,permanecia quieto,queria dizer algo bem lá no fundo em algum lugar do seu "subconsciente"...talvez dentro dele algo o fazia questionar entre ser alguém bom ou alguém cheio de orgulho,"espera,cheio de orgulho? Eu não deveria ser assim? Tem algo muito errado acontecendo comigo mais eu nunca tento impedir desde que voltei aquele dia na casa do senhor Pendleton sinto que tem algo diferente" ele rapidamente foi tirado dos seus pensamentos pois a estante que aparentemente estava em perfeito estado,balançava parecendo que iria cair a qualquer momento

A sala não era um tipo de lugar onde recebia muitas visitas,pelo menos não todo dia, por isso a porta ficara aberta quase que sempre onde só entravam para organizar as vendas e guardar caixas com documentos

Não deu muito tempo para pensar em avisar para Helena que a estante iria cair,correu até ela e a segurou com as mãos – saia daí – pediu ele que mantinha-se parado tirando forças de onde nem existiam,ela assustada viu seu tremendo esforço e não demorou muito para sair,rapidamente ele pós a estante de volta! "que estranho" pensou "em um momento não consigo derrubar uma porta no outro consigo segurar uma estante?"a mão estava piorando e para completar um corte havia sido feito,o lugar onde antes aparentava estar vermelho agora caía pequenas gotas de sangue

  – meu Deus! Você está sangrando!...isso é normal para você? – perguntou a garota assustada,ela procurava algum pano para estancar o sangue,ela logo encontrou – deixa eu te ajudar – sugeriu ela aproximou-se dele

  – Não preciso de sua ajuda – ele se afastou para longe não percebendo que estava agindo como um idiota mais uma vez

Helena pensou em desistir,ignorar para sempre fingir que ele não existia esses pensamentos vagavam rapidamenteem sua cabeça...para outros seria muito fácil quem se importaria com um "produto comercial" alguém que era para estar a venda ou para a ciência contribuindo para os avanços tecnológicos,porém ela não o via assim mesmo depois de tudo,passando por descobrir que ele era um androide ou quando ele tinha voltado naquela festa e agir como um completo estranho

Ele por outro lado deu-se um jeito para parar com o sangramento usando um pedaço da calça e enrolando em sua mão

  – você mudou muito Miguel – Helena chamou sua atenção que antes estava em seu ferimento,ouvir sua voz lhe trazia uma espécie de sensação boa mesmo que não percebesse de fato,ele dobrou sua atenção a ela –...quer dizer Pinóquio nem tenho ideia – corrigiu-se –...você mudou tanto que eu não te reconheço mais...

  – você deveria parar de me perseguir Helena...

  – como é que é? – perguntou um irritada já levantando a voz – eu não fico indo atrás de você não queridinho!

  – pois posso provar – começou a enumerar – a festa,o ano novo... – continuou

  – eu não fui até sua casa por vontade própria – disse Helena agora virada de costas para ele o fazendo ficar falando sozinho

  –...até nos meus sonhos você fica...

  – seus sonhos?

Isso fez com que a curiosidade dela chegasse ao ponto máximo,deslocou-se de onde estava, parando frente a ele o tamanho dos dois era igual olhos nos olhos ninguém poderia fugir, enquanto ele continuava a sua explicação –... e de vários jeitos eu não aguento mais você na minha cabeça... – ele parou de falar percebendo sua presença – o que está fazendo? – perguntou puxando um ar que ele nem tinha certeza se existia

  – então! você sonha comigo? – fez uma cara invasiva procurando de qualquer jeito que ele respondesse sua pergunta,aliás talvez não tivesse outra oportunidade pois não iria mais incomoda-lo nunca mais só o que tinha entre eles era uma parede

  – É... – ele procurava por alguma explicação,não tinha como fugir e ela estava praticamente em cima dele e querendo uma resposta e suas pernas já bambeavam e o perfume dela já estava empregnado no seu nariz um cheiro bom e a sensação de querer fugir já não chegava mais na mesma intensidade, estar ali não parecia ser mais tão ruim – eu...disse? Não eu não disse nada disso – pigarreou debochando de tal situação – eu não sonho isso é impossível...sou apenas um "robozinho" de quinta nem vou mencionar o fato de você cheirar muito bem por que eu não sinto cheiro também, fique tranquila eu não passo de uma máquina – mentiu

  – Ah! Como eu gostaria que quando você contasse uma mentira fosse como na sua "historinha"

  – e eu?! gostaria que você não falasse tanto... – seu corte não fora tão convicente para ele mesmo,Pinóquio agora se sentia estranho que nunca

  – ok tudo bem vou fingir que não me elogiou agora e vou te ignorar como você faz comigo todas as vezes – ela não iria mais insistir,voltou até a porta para tentar sair mais uma vez


O garoto a via partir de sua frente ele não tinha controle mesmo a porta ainda estando fechada ele parecia perde‐lá "estou fazendo isso de novo,pare com isso Pinóquio! desde que me encontrei com Helena a primeira vez naquela festa eu só a faço chorar e ficar triste e sempre sinto uma raiva incontrolável mais ao mesmo tempo eu gostaria de estar perto dela brigar com ela só me faz querer...enfrente o que esta sentindo, nao fuja mais,pare com isso"

  – hum! – anunciou-se chegando próximo a ela – percebi que você estava triste no dia da festa,mais com uma leve felicidade sei que falou tudo sobre aquele tal resort e algumas outras coisas...

  – Não finja que se importa Pinóquio,você não lembra e agora estou começando a aceitar

  – por que está dizendo isso? a pouco você estava super interessada em falar comigo 

  – a cada segundo você age de um jeito, como se fosse duas pessoas diferentes um é um garoto cheio de ego e insuportável e o outro me lembra o meu... – Estava engatado,era a hora perfeita ou não suspiros de um quase desespero era sentido por ela,ele colocou-se a frente para saber o que ela queria dizer

  – O seu? – perguntou ele percebendo que não conseguia obter resposta

  –"eu não acredito que quero dizer isso,ele não sente o mesmo que você sua...idiota" – Você...não – difícil encontrar uma palavra certa – eu não consigo!...

  – Eu estou lutando contra algo que eu não tenho ideia do que seja!...tô fazendo de tudo para que o meu "eu" não insuportável te escute aquele lado bom – disse ele aproximando-se mais

  – sei que nada do que eu disser vai mudar depois, mais... antes daquele dia da festa eu achava que nunca fosse te ver outra vez e.... acho que eu posso estar ficando maluca com essa ideia...mas eu gosto de você desde a primeira vez que te vi fingindo ser um mensageiro de hotel me servindo e me ajudando a conhecer todos aqueles lugares sem nem mesmo saber o que tava fazendo foi ate engraçado e muito fofo...e não só isso você me fez sorrir quando estava triste ainda mais com toda aquela confusão de não saber das coisas sua inocencia sempre foi uma das coisas que mais gostei em você – soltou um leve sorriso ao lembrar-se do piquenique no terraço – desde que cheguei aqui em São Paulo meus momentos com você tem sido os melhores

O silêncio entre eles não era constragendor, mais sim como se algo estivesse sido compreendido

  – ...desde que eu... voltei,quer dizer desde que eu fui ligado novamente eu sentia que faltava algo mais não tinha certeza do que era e ficava tentando entender, porém quando a resposta estava bem na minha frente eu resolvi ignorar, eu realmente tive a sensação que precisava de ignorar e não conseguia entender o por que e até agora nao tenho ideia do porque, sendo que você Helena!...me traz uma sensação que nao sinto com mais ninguém...me sinto mais humano! – ao quebrar o silêncio entre eles ambos agora mantinham os olhos um no outro – como descobriu que eu era um androide?

   – eu quero muito ser sincera com você agora...eu fiquei um pouco assustada,eu não sabia o que fazer você era a melhor coisa que tinha acontecido comigo e...derrepente...

  – o que pensou? – perguntou ele

  – precisei assimilar o que estava acontecendo,tive até algumas ideias que não convém agora por que não importa mais... – Nada a impediria de dizer o que sentia, ele finalmente estava lhes dando uma abertura,ficou a poucos centímetros de distância dele – eu não me importo que você seja um androide ou se nunca irá se lembrar de mim do jeito que eu te conheço e talvez eu nunca mais sinta por outro o que eu sinto por você... e se eu soubesse que você estaria em qualquer lugar do mundo eu iria te procurar até encontrar...

  – isso é amar alguém? – ele perguntou sem esperar alguma resposta – tenho certeza que me sinto assim também,de algum jeito...eu não sei como... mais é assim que me sinto...tenho brigado diariamente comigo mesmo, tentando me impedir de gostar de você e quanto mais faço isso mais me sinto "quebrado" não como se fosse desmontar mais como se eu estivesse me destruindo – Pinóquio agora com a mão no peito cedendo a todo seu egocentrismo a olhava diferente  – eu não tenho coração mais você me faz sentir como se eu tivesse um...

Ele acariciava o rosto da garota a sua frente com uma delicadeza muito profunda,não queria mais machuca-la de maneira nenhuma pois viu que todas as vezes que proferiu palavras ruins a ela em todas as outras vezes que se encontraram ela ficou triste e não percebia pois estava se concentrando em seu "ódio" sem sentido,Pinóquio sem muita experiência em estar muito próximo a alguém e principalmente agora a Helena aproximava-se mais dela – desculpe...

  – o que foi? – perguntou ela

  – Não sou muito bom nessas coisas...

  – ...agora está parecendo você – disse ela fazendo eles rirem juntos...e voltando a ficar sério o mais rápido possível,Helena agora puxava a mão do garoto a sua frente que ainda permanecia do peito na direção do "coração" e levara junto a outra mão que já estava em seu rosto ela o sentia e com certeza fazia seu coração acelerar

Pinóquio tomou coragem e avançou lentamente até encontrar seus lábios e a beijando,a forma tímida e lenta sem nenhuma técnica o fez querer recuar por medo de decepciona-la porém em um "ataque" surpresa ela o puxou mais forte tomando o controle porém o beijo permanecia lento e calmo não ia para muitas extremidades e foram se separando bem devagar

  – se isso é um sonho por favor não me acorde – disse Helena

  – espero que não eu sonho demais não quero que seja – disse Pinóquio

  – mais você disse que não sonhava? – perguntou ela cerrando os olhos

  – menti  também dizendo que não gostava de você – ele deu um sorriso de canto

  – eu também disse isso...

  – serio nem lembro

  – bobo

  – espera... – voltou a por a mão no peito e sentindo algo diferente – tenho quase certeza que tenho algo batendo em mim...como,como se fossem batidas...posso estar meio "biruta" mais é como se eu tivesse um...

  – um coração?

Ele balançou positivamente com a cabeça e em seguida a olhou prestes a dizer algo

  – Helena rogatto te prometo que não importa o que for,nunca mais irei despreza-la ou fazer-la sofrer farei de tudo para ser o melhor para você – ele nem havia pensado direito nessa promessa,apenas disse

  – eu te amo...

 

  



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