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História Pirulito azul - Jeon Jungkook - Você é meu destino - História escrita por grayyyberry - Spirit Fanfics e Histórias
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História Pirulito azul - Jeon Jungkook - Você é meu destino


Escrita por: grayyyberry

Notas do Autor


Chegamos ao fim de mais uma fanfic! Vai deixar saudades! Acompanhem as minhas outras também (são legais, eu juro!)

Capítulo 38 - Você é meu destino


Fanfic / Fanfiction Pirulito azul - Jeon Jungkook - Você é meu destino

Olívia Giordano

Quando chegamos em casa, me senti aliviada. Como se nunca devêssemos ter saído dali. E realmente não devíamos. Jungkook olhava para todos os lados, parecendo sentir a mesma coisa. Eu o olhei, então beijei sua bochecha só porque podia fazer isso. 

— Você é o único que eu vou amar o resto da minha vida. É sério, eu quero casar com você — falei, quando o percebi pensativo, até ele suspirar e me olhar com animação.

— Então, vamos casar! 

— O quê? — perguntei, surpresa e ele abriu um sorriso encantador como nunca vi antes.

— Vamos casar. Hoje. Agora! — Eu continuei o encarando, surpresa, mas muito contente com a ideia e ele balançou a cabeça. — Eu amo você e eu já estava sentindo isso antes, mas ver alguém querendo te roubar de mim só me fez entender que eu não aguento mais não ser o seu marido. Vamos nos casar. Agora! Se você disser sim, a gente vai no cartório e assinamos um papel. 

Casamento... 

Se você me dissesse que eu estaria na frente de Jeon Jungkook com ele me pedindo em casamento, eu não acreditaria nisso, mas veja só! Ele não me prometeu uma festa, ele não me deu um anel caro. E isso não poderia ser mais perfeito! 

Ele não estava me pedindo em casamento por dinheiro, nem status. Estava me pedindo em casamento, porque queria se casar comigo.

— Mesmo com a minha família problemática? 

— Estou casando com você, não com eles. Eu quero casar com você. Eu quero fazer uma família com você. Quero que sejamos nós dois pra sempre. Até sermos dois velhinhos em uma daquelas cadeiras de balanço medonhas. — Ele me arrancou uma risada, mas não pareceu rir disso. — Quero que seja a minha esposa. Quero que seja a mãe dos meus filhos. Então, vamos casar. 

— Vamos, vamos casar agora, então! — respondi e ele concordou, largando as malas na sala e voltando para a cozinha.

— Perfeito. Pega a sua bolsa — contou, abrindo a porta, apressado.

— Tá bom, só um minuto. — Eu obedeci e saímos de casa e fomos para o carro.

Quando ele entrou, abriu o porta-luvas e ali tirou alguma coisa, segurando em sua palma e me encarou com os olhos brilhando, enquanto eu colocava a chave na ignição. 

— O que foi, senhor sorriso?

— Quando fomos pra minha casa, falei da minha mãe sobre você. Então, eu disse pra ela: tenho certeza que vou me casar com ela. Sabe o que ela fez? — Eu neguei com a cabeça e ele abriu sua palma, me mostrando uma aliança. 

Ela era perfeita. Dourada e com uma pedrinha prateada no meio. Era perfeita. Estendi a minha mão e ele colocou-a no meu anelar.

— Ela me entregou esse anel, falando que ele é passado de geração em geração pela família. É antigo. Como você — zombou e eu sorri. — Um casamento não costuma falhar na nossa família. Prometo que vou comprar um que seja só pra você, mas... quero que guarde esse — avisou e eu olhei para o acessório e me senti importante.

Aquilo era importante. 

— Você não precisa comprar nada. Você já me dá mais do que qualquer um que já pisou nessa Terra. Eu nunca imaginaria que o cara que queria ficar comigo, porquê... eu o chamava atenção... Me pediria em casamento no final. 

— E você acha que eu pensava isso?

— Claro que sim, foi o seu plano desde o começo — zombei, ligando o carro e dirigindo até o cartório.

Foi tudo tão rápido que nem entendi direito, mas só falamos sim tão rápido que eu nem pude raciocinar primeiro.

— Podem trocar as alianças.

— Ah, não. A gente não comprou. Viemos às pressas — respondeu, Jungkook e o homem nos olhou, confuso.

— Tudo bem. Parabéns, estão casados — parabenizou.

— Isso! — comemorei, juntando as mãos e Jeon e eu trocamos um high five, deixando o homem ainda mais confuso, mas acabou rindo da situação também. 

Um ano depois, eu fiquei sabendo o que aconteceu com o Arthur. Bom, depois que ele me seguiu até o trabalho, Jungkook não ficou muito contente com o que ele fez e o entregou à polícia. Com provas, já que na minha casa haviam câmeras. 

Eu não o visitei. Eu realmente espero que ele mude, quando for solto. No fim, Clarisse decidiu que adotaria uma criança. Nunca fiquei tão feliz por uma notícia antes. Bom, passado mais alguns anos, Jungkook se formou e começou a exercer a sua profissão.

E tinha mais uma coisa...

— Positivo! Positivo! — gritei, entrando no quarto às pressas, deslizando no piso por conta das meias e ele se levantou, afobado. 

— Um bebê! Um bebê! — comemorou comigo e me prendeu entre seus braços, me rodando no cômodo.

***🦋***

Jeon Jungkook

Poucas coisas conseguiam me surpreender. Era óbvio. Quando conheci Olívia, achei ela estranha. Esquisita para caralho. Sem sentido algum. Eu não conseguia entendê-la. Não conseguia ver sentido nela.

Isso até eu a conhecer. 

A conhecer de verdade. 

Nós somos o completo oposto um do outro. Não combinamos em quase nada. Ao mesmo tempo... funcionamos muito bem juntos. Tivemos uma menina. Uma menina linda. Cabelos castanhos e lisos como o da mamãe. Olhos escuros como os meus, enfim... era a Martina. Cinco anos de idade. Acabamos fazendo do sótão o seu quarto. Era perfeito para ela.

Acordei de madrugada e ouvi algum barulho na cozinha. Eu me levantei e vi que a Olívia estava dormindo, então só poderia ser a Martina. Quando cheguei no cômodo, vi a minha menininha com o pijama largo e florido. Uma calça e uma camiseta. Exatamente como a sua mãe usava. Ela devorava alguns biscoitos feitos pela Olívia e tomava um copo de leite.

— Acordada, bebê? — Ela se virou com seus cabelos castanhos e lisinhos e sorriu, sonolenta.

— Sim... — resmungou com um biquinho nos lábios e colocou o copo vazio na pia. 

— Quer dormir comigo e com a mamãe? — Ela concordou, correndo até mim e eu me ajoelhei para pegá-la no colo.

— Vamos, então. — Eu a levei para o quarto e nos deitamos, então eu abracei ela e a minha esposa e pegamos no sono. 

Quando amanheceu, como sempre, eu estava sozinho na cama e sempre havia um cheiro de café vindo da cozinha. Eu desci as escadas, pronto para ir trabalhar e encontrei Martina devorando um pão e Olívia em frente a pia, fazendo algo e claro... Leo, ainda no forninho, deixando minha esposa com um barrigão.

— Bom dia, amor — falou e me entregou uma xícara de café. — Eu estava arrumando a comida na sua mochila. 

— Você é a melhor do mundo, meu bem — elogiei, agarrando suas bochechas e a dando um selinho. 

— Eca... — reclamou, Martina, colocando a língua para fora e eu ri. 

— Eu queria que você achasse isso nojento pra sempre — confessei e Olívia gargalhou, colocando a mão na barriga. — Eu queria ficar, mas preciso ir. Tchau, filha. Tchau, bebê. Tchau, meu bem. 

Assim que eu me despedi das duas, entrei no carro. Foi ali que percebi o quanto era sortudo. O quanto me sentia completo. Quando eu conheci Olívia, ela era uma bagunça que eu não conseguia entender, mas devo confessar, ela faz mais sentido agora.


Notas Finais


Vai sair um bônus algum dia 👀


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