Oh, não!
Uma risada interrompida por um suspiro passou pelos lábios de Lilia, ele levantou mais a cabeça para dar o acesso que [nome] queria a seu pescoço – e o próprio Lilia precisava.
Ela deixava marcas vermelhas enquanto sugava e mordia a pele alva e delicada do homem, que mantinha seus olhos fechados com força. Seus cabelos negros estavam espalhados pelo travesseiro de fronha branca, bagunçados – era uma vista bonita, parecia uma pintura feita de tinta nanquim.
Uma leve cor surgia aos poucos em suas bochechas, ela segurou seus pulsos e deu um leve beijo em cada um deles antes de colocar na cama acima de sua cabeça.
— Não se mova. — Sussurrou em seu ouvido.
Lilia arqueou as costas vagarosamente enquanto a mão dela ia descendo por seu peito, barriga, até que pairou sobre seu membro já rígido dentro de sua calça do uniforme. As mãos dele continuaram no mesmo lugar onde [nome] havia colocado, e não havia nada mais sexy que isso – vê-lo se render por vontade própria mesmo que agisse com tamanha desobediência certas horas.
Na noite anterior, ela estava naquela posição de submissão enquanto Lilia fazia o que desejava com seu corpo, arrancando gemidos altos e deixando as marcas de suas presas espalhadas em sua pele – principalmente nas áreas que ele sabia que seriam difíceis de esconder, aquele sádico... E logo [nome] que fora tão boa garota e obedeceu a cada uma de suas ordens, estava tendo que lidar com um pirralho.
Ela sentou sobre os quadris de Lilia, e ele gemeu baixinho com aquela fricção prazerosa.
Lambeu o lábio inferior, admirando a visão e curvou-se sobre ele.
— Olhe para mim querido. — pediu, segurando o queixo dele delicadamente com uma das mãos, enquanto a outra passeava por seu tórax devagar.
Lilia abriu os olhos carmesim, que estavam cobertos por uma névoa de ansiedade e luxúria – seus longos cílios faziam sombra em suas maçãs do rosto, o deixando com aparência inocente e juvenil.
— Imagine se os outros te veem desse jeito... — sussurrou, começando a abrir alguns botões de sua blusa. — O que eles diriam?
Lilia mordeu o lábio inferior, levantando os quadris da cama para tentar fricciona-lo contra a pélvis de [nome].
— Paciência. — Mordiscou levemente sua orelha, antes de lambe-la e descer os beijos por seu pescoço. — Mas ainda quero te ver agir como um pirralho quando eu te devorar todo.
Lilia pôs as mãos na cintura de [nome] querendo agarra-la e trazê-la para si. Ele sabia que não devia toca-la naquele momento, mas regras certamente foram feitas para serem quebradas e ele sempre queria deixar as coisas mais divertidas.
— Duvido. — Tocou o próprio membro sobre a calça, gemendo sem pudor.
[nome] fingiu não ver aquilo e deslizou a camisa branca para baixo dos ombros de Lilia, então mordeu a juntura de seu pescoço e ombro.
Ele grunhiu baixinho, respirando fundo quando as mãos dela seguram as dele mais uma vez e as colocaram acima de sua cabeça.
— Eu quero que fique desse jeito, ou não vou ser tão legal da próxima vez. — Sibilou.
Lilia sorriu, assentindo vagarosamente e deixou suas mãos no mesmo lugar, rendendo-se momentaneamente enquanto os lábios de [nome] passeavam por seu colo e desciam os beijos úmidos por seu peito.
Ela lambeu vagarosamente seu mamilo rígido, enquanto sustentava o olhar de Lilia que a observava com desejo.
Aquilo não era apenas sobre se render a ela, não era sobre prazer ou obediência... Era muito mais. Ele também estava ansioso para ver o que [nome] podia fazer, mas esperava que ela o deixasse com lágrimas nos olhos enquanto o intenso prazer corria por suas veias.
Aquelas amarras invisíveis que seguravam as mãos dele eram mais divertidas que qualquer magica de restrição de movimentos ou cordas, porque assim [nome] sabia que ele estava disposto a se entregar.
[nome] sugou o mamilo de Lilia enquanto brincava com o outro entre os dedos, apertando e variando a pressão. Um pouco de dor sempre o excitava, e ela estava ficando cada vez melhor naquilo.
As mãos dela viajaram por seu abdômen desnudo e abriu o cinto com facilidade, então enfiou a mão dentro da calça.
Ele arfou.
[nome] tomou os lábios dele em um beijo e tentou deslizar a língua para sua boca, mas Lilia não concedeu passagem – então a garota estimulou com mais avidez a ponta molhada de seu membro e um gemido escapou dele, e aproveitou para deslizar sua língua, passeando por todos os lugares já conhecidos.
Lilia tinha gosto de vinho tinto e ela poderia ficar embriagada se continuasse beijando-o com tanta intensidade. A mão dela movia-se devagar por cima da cueca que tinha uma mancha molhada que ia aumentando gradativamente.
Quando partiu o beijo, o fio de saliva que escorreu entre eles caiu no queixo dele e seus olhos entreabertos brilhavam como pedras preciosas.
Lilia mordeu o lábio inferior, e [nome] começou a masturba-lo vagarosamente, circulando a ponta de seu membro com o indicador. Um leve tremor percorreu seu corpo quando os lábios quentes dela grudaram nos seus mais uma vez.
Lilia dessa vez não resistiu, apenas abriu mais a boca e correspondeu-a com avidez, deslizando sua língua entre o beijo para prova-la cada vez mais – seus lábios moldavam-se perfeitamente um ao outro, como se tivessem sido feitos para ficarem juntos. Suas mãos agarravam os lençóis, quando na verdade gostariam de estar sentindo o calor e maciez do corpo dela.
[nome] mordeu e puxou lábio dele, quebrando o beijo em busca de ar – não ia ser tão cruel como ele e morder forte o suficiente para quebrar a pele, ao menos não agora.
Ele moveu os quadris na direção dela, enquanto leves gemidos passavam por seus lábios – parece que aquelas carícias estavam surtindo efeito e conseguindo deixá-lo impaciente, logo quando achou que a paciência era uma dádiva que havia conquistado e cultivado através dos séculos.
Ela enfiou o polegar em sua boca, e Lilia como um bom garoto o chupou, sua língua circulava o mesmo como se fosse o melhor doce que já havia provado em sua vida.
— Me deixe continuar ouvindo sua voz... — ela também estava ofegante. — Será que eu consigo te fazer gemer até perder a voz? — sorriu com aquela ideia e curvou-se, lambendo um caminho molhado no pescoço dele e depois soprou-o.
Lilia fechou os olhos e esfregou os joelhos, sabendo que seria em vão para aliviar a pulsação entre suas pernas enquanto seu corpo tremia levemente com a sensação. Ela enfiou o dedo mais fundo em sua boca, Lilia relaxou a garganta até que [nome] retirou o mesmo, espalhando a saliva em suas bochechas e lábios.
— Lilia, — ela gemeu, retirando a mão de dentro de sua calça e ele também protestou pela falta de toques. — Quero que diga quem está no controle agora. Você não disse que era impossível virar o jogo? Mas não é o que isso — ela apertou delicadamente seu membro — me diz.
Esse era só um comentário delicado, na melhor das hipóteses. Já que Lilia suava, seus lábios estavam inchados e vermelhos brilhando com sua própria saliva. Os cabelos bagunçados caiam espalhados de qualquer jeito no travesseiro – ele estava uma bagunça.
Como adorava trocar provocações, Lilia abriu os olhos devagar, sentindo seu membro rígido pulsar dentro do confinamento de sua calça.
Pela milésima vez no dia, ele mordeu o lábio inferior – que já estava um pouco dormente. Suas mãos ainda seguravam os lençóis enquanto ele esfregava os pés na cama, tentando se distrair daquela sensação de desconforto por não chegar ao clímax.
Ele respirou fundo, [nome] beijava sua barriga e distribuía chupões, marcando-o como seu – ele adorava isso, marcas vermelhas espalhadas por seu corpo como um buquê de frescas rosas vermelhas. Lilia sabia que era só dizer uma palavra e poderia experimentar o mais puro êxtase, imaginar a boca quente dela envolvendo sua masculinidade era como um pedaço particular do céu – embora a realidade fosse bem melhor.
— Ah, minha querida... — ele começou engolindo em seco. — é claro que sou eu.
[nome] levantou a cabeça, seus olhos fixados nos dele enquanto erguia-se sobre ele como uma sombra. Seus olhos brilhavam pelo desafio e ela arqueou uma sobrancelha, determinada a tirar aquela expressão presunçosa de Lilia.
Não importava o quão duro e dolorido seu membro estivesse, não ia dizer aquelas palavras com facilidade e queria que ela soubesse.
Adorava o jogo de deixá-la dar as cartas por um tempo, até mostrar que tinha outra na manga.
Sua mão envolveu o pescoço dele, apertando delicadamente e o homem gemeu surpreso, não esperava essa ação de seu anjinho.
Mas então, ele abriu um sorriso, a saliva escorria pelo canto de sua boca com a excitação – só uma prévia do que estava por vir quase o levava ao ápice.
Ela apertou um pouco mais a mão envolta de seu pescoço pálido, sentando-se sobre seu membro – várias camadas de roupa os separavam.
[nome] esfregou-se contra ele vagarosamente, e Lilia não pode evitar e fazer o mesmo. Ele jogou a cabeça para trás, adorando a sensação da pequena e delicada mão de [nome] em volta de seu pescoço, sentindo a pulsação furiosa do coração sob os dedos.
A garota curvou-se o suficiente para sussurrar em seu ouvido enquanto ainda rebolava em seu colo. Lilia sentiu todos os cabelos de sua nuca arrepiarem quando o hálito quente de [nome] tocou sua orelha sensível, seus pés curvam e os olhos reviram – ele estava completamente à mercê dela, mas não admitiria em voz alta porque o joguinho de provocações entre os dois precisava continuar.
Seu coração batia rapidamente, os dedos dela iam aplicando pressão gradativa
Oh não...
Ah, sim!
Lilia estava muito perto de dizer o que ela queria ouvir.
— Quero que tente dizer isso novamente.
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