Ele tinha os olhos cansados, sua voz era arrastada e seus passos eram tão curtos,seu corpo pesava sobre si...
Naquela praça, naquele maldito banco
Onde ele conheceu a felicidade...
Agora tudo é saudade...
Hoje ele senta cansado e sofrido, um tanto perdido em seus pensamentos ,tão confuso como no derradeiro dia em que ela partiu...
Ele agora odiava o maldito banco da praça,poderia arranca-lo como um vândalo raivoso , porém no meio de tantas dúvidas sua única certeza era de que todo mal ,o tal banco lhe fazia sentir bem...
Talvez fosse ele seu curativo ...
Seu motivo...
Se arranca-lo significaria apagar um último traço de saudade,a ultima gota de lembrança.
Ele não estava pronto para isso ...
Arrancar de si os últimos sintomas do que um dia foi um grande amor.
E ele então percebeu que a cicatriz talvez fosse maior que a própria ferida .
E é por isso que quando a ferida está curada , arranca-se a casca para que doa uma última vez.
Maldita ilusão de que sofrer é o conta gotas do amor...
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