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História Pokémon Cobre - O Roubo do Laboratório - História escrita por nightbeams - Spirit Fanfics e Histórias
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História Pokémon Cobre - O Roubo do Laboratório


Escrita por: nightbeams

Notas do Autor


Para mais informações sobre o universo de Pokémon Cobre acesse a wiki : https://pokemoncopper.blogspot.com/?m=1

Capítulo 2 - O Roubo do Laboratório


Fanfic / Fanfiction Pokémon Cobre - O Roubo do Laboratório

O despertador tocou, despertando Beth de seu profundo sonho. Ao acordar, ela esfregou os olhos. Percebendo o dia no calendário pregado na parede, a garota começou a pular de alegria.

É hoje o dia.

Havia passado os últimos dias ajudando o seu pai na pescaria, sem sequer pestanejar para não deixar suspeitas. Porém, não precisaria mais fingir ou simular. Finalmente aquele tortura chegaria ao fim, pois estaria partindo em sua jornada Pokémon.

Abriu seu armário. Em uma gaveta, estava uma mochila de treinador surrada. Não era o ideal, mas certamente melhor do que nada.

Ela pegou a mochila e jogou no chão. 

Em seguida, checou se suas vestes estavam preparadas. Entre o montinho de roupas, havia uma bermuda de treinador, tênis esportivo e suas luvas. Sua jaqueta e camiseta estavam penduradas no cabide aonde havia deixado.

Tudo estava conforme havia planejado. 

"Nem acredito que esse dia finalmente chegou!", sussurou Beth para si mesma, alegre.

Olhou para o pôster de Gold na parede. Na imagem, ele estava vestido em suas vestes de campeão, em conjunto com uma longa capa vermelha. Ao seu lado estava seu companheiro, Typhlosion. 

Beth apontou para ele e fez um sinal de positivo com a mão. 

Ela olhou o seu reflexo no espelho de sua cômoda. 

Não poderia descer com aquele semblante se quisesse enganar os seus pais. Então, ela começou a mudar suas feições para simular um cansaço. Bagunçou suas madeixas de cabelo rosa com as mãos até ficarem desgrenhados. Em seguida, fingiu um semblante de doente. 

Perfeito

Beth abriu a porta do seu quarto e desceu as escadarias de sua casa, ainda de pijamas.

Ao chegar na sala, percebeu que seu pai assistia a TV do sofá, conforme a rotina. 

Antony a olhara. Sua expressão lentamente mudara para preocupação.

"O que foi filha, está se sentindo bem?", indagou ele. 

"Acho que não". Beth começou a tossir. "Estou sem disposição e me sentindo meio fraca." 

"Será que não é melhor chamar uma enfermeira Joy..."

"Não precisa!" respondeu alarmada. "Quero dizer, acho que é só cansaço por trabalhar demais. Só acho uma pena porque não vou poder ir com o senhor hoje..."

Ele a olhou com condolências. "Não precisa se preocupar, a sua saúde está acima de qualquer coisa".

"Obrigado", respondeu. Havia o convencido, ela estava certa.

Beth deu um abraço apertado em seu pai que a olhou, desconfiado.

"Você está realmente bem? Não é de ficar me abraçando." 

Beth soltou dele e o olhou nos olhos. "Eu refleti bastante... e é bom aproveitar a companhia das pessoas que nós amamos enquanto podemos".

Na TV, uma apresentadora falava sobre a bancada do jornal. Ela se sentou ao lado de seu pai no sofá para assistir o noticiário. 

A esquete mudou para uma repórter que falava com um senhor de idade:

"Um morador de Goldenrod afirma ter avistado pessoas suspeitas utilizando uniformes da equipe Rocket", falou ela, olhando diretamente para a câmera. 

Ela deu o microfone para o senhor falar: "Eu vi com os meus próprios olhos, eles estão voltando, acreditem em mim...", disse o homem, paranóico.

Seu pai zombou: "Balela isso tudo. Deve ser algum tipo de peça que alguém pregou, não existe nenhuma chance daqueles bandidos voltarem depois do que aconteceu na torre de rádio..." 

Ele sempre ficava daquele jeito quando assistia a Tv, então Beth já estava acostumada com seus comentários em voz alta. 

"Café da manhã pronto", ouviu sua mãe falar da cozinha.

Anthony desligou a TV com o controle e foi se sentar à mesa.

Quando Beth chegou na cozinha, enfrentou o olhar condolente e os sermões de Estefania que ouvira sua conversa com seu pai: "Você que não se atreva a sair do quarto, mocinha!"

Beth deu um abraço apertado em sua mãe que, no início surpreendeu-se, mas retribuiu.

O café era omelete com nectar de mel. Sentaram a mesa e começaram a comer a refeição.

Ao terminar, seu pai se despediu e partiu para mais um dia de pesca. Ela deu outro abraço nele antes de partir.

Ao terminar de comer sua omelete, ela voltou para o quarto. Afagou os pelos do Growlithe, o qual corria pela casa, pelo caminho. 

Ela chegou no cômodo. 

Fechou a porta e trocou seu pijama por sua roupa de treinadora, a qual consistia de uma bermuda confortável, tênis esportivo e camisas leves de algodão. Ela amarrou seus cabelos rosas em rabo de cavalo com um laço. Também pegou um relógio de pulso, afinal, qualquer treinador deveria ter um modo de saber as horas. 

Abriu o armário e começou a guardar as coisas em sua mochila. Organizou um mapa da versão atualizada de Johto, uma carteira com toda a sua econômia e mais alguns trocados, uma garrafinha de água, uma chave de fenda e algumas barras de cereal. 

Após terminar de arrumar tudo, se preparou para despedir do seu quarto. "Vou sentir sua falta..."

Sentou em sua cama e pegou uma folha de caderno para escrever sua carta de despedida.

"Queridos mãe e pai.

Sei que vocês querem apenas o melhor para mim, mas meu destino é outro além da pescaria. Entendo que a atividade é um costume em nossa família, no entanto eu nasci para ser uma treinadora Pokémon.

Provavelmente após ler essa carta vocês estarão preocupados, mas por favor não venham atrás de mim.

Perdoem também alguns atos que irei cometer na busca para alcançar meu sonho. Peço que guardem uma memória terna de mim e continuem a levar as suas vidas como sempre foram.

Ah, e eu também peguei todo o dinheiro do cofre, espero que entendam.

Beth."

Ela pôs a carta sobre a cama.

Era um dia claro e radiante quando abriu as janelas do seu quarto e dara com a vista para a pequena cidade-vila de New bark. O dia perfeito para iniciar a sua jornada. Os Pidgeys cantavam e um grupo de Hoppips flutuava pelo ar conforme a brisa do vento.

Ela pegou alguns lençóis em seu armário e os amarrou, de modo a formar um grande pano de fuga. Amarrou sobre a fresta da cama e começou a descer de mochila nas costas pela janela rumo ao chão.

A partir daqui não tem mais volta..., pensou ela, melancólica. Respirou fundo. 

Ao descer, olhou para os dois lados, certificando-se que ninguém havia visto. Em seguida, partiu rumo ao laboratório do professor Elm.

✳️✳️✳️

O laboratório não era muito longe de sua casa. Após avançar quatro quarteirões chegou no local. Ao chegar ao laboratório, o rodeou até chegar em uma janela que havia na parte detrás. O espaço era pequeno, estava certa que era humanamente impossível para um adulto adentrar o lugar, no entanto Beth era magra que nem um palito. A janela estava entreaberta então não tivera o trabalho de arrombar.

Esse Elm nunca aprende.

Achou que depois do caso do roubo de um Pokémon por um treinador misterioso há muito tempo atrás ele tomaria mais cuidado, mas para sua sorte estava errada.

Ao entrar, percorreu corredores e esgueirou-se por estantes de livros, tomando cuidado para não ser vista por um dos assistentes de Elm.

Olhou para a sala onde Elm se localizava. Ele parecia dar instruções para três novos treinadores que ouviam tudo atentamente.

Não pode ser, foi a única coisa que conseguira pensar.

Após ficar sabendo do dia em que Harold receberia seu Pokémon, esperava conseguir ter a oportunidade de surrupiar um dos outros iniciais para si, porém seu plano tinha ido por água baixo. Se três treinadores iniciariam sua jornada também naquele dia não restaria nenhum.

Concentrou-se para ouvir o que o professor falava.

"Aposto que estão ansiosos para iniciar a sua jornada por Johto, mas antes existe uma escolha de extrema importância a ser feita. O mundo Pokémon é cheio de perigos e ter um companheiro durante sua jornada é essencial! Por isso, antes de iniciarem a sua jornada vocês terão que escolher entre um dos iniciais que aqui os tenho comigo".

Olhou por uma passagem na estante e viu o professor retirar três Pokémons de suas pokébolas.

"Esses são Chikorita, Totodile e Cyndaquil".

Os pokémons respondiam com grunhidos de animação.

Ela se controlou nas pontas dos pés para ter um vislumbre melhor dos treinadores.

Eram três, dois meninos e uma menina. A menina possuía cabelo loiros amarrados com duas maria-chiquinhas em forma de coração e olhava para os pokémons com um sorriso bobo. O segundo era um menino baixo com bochechas vermelhas e cabelos negros engomados. Tinha certeza que nunca os vira em New Bark, deveriam ter vindo de outra cidade.

O terceiro era a figura desprezível, como de costume. Harold era seu arquinimigo desde pusera seus olhos nele. O garoto fazia parte de uma família de classe média que se mudara para New Bark há apenas alguns anos, mas fora tempo o suficiente para direcionar todo o seu desprezo a ele.

Ele vivia se gabando por todos os cantos em "como a sua família tinha dinheiro e era superior aos outros" pelo fato de morarem na antiga casa de Gold na cidade. Além disso, sempre a olhava com escárnio a chamando de "filha do pescador" e dizendo que Beth fedia a Magikarp.

Os três começaram a se aproximar, acariciando os pokémons.

"Malli, você pode ser a primeira a escolher entre os pokémons".

A garota que se chamava Malli olhou para os três pokémons os analisando com o olhar. Parou e ficou fitando o Cyndaquil por um tempo.

"Eu já escolhi! Sinto que a energia do Cyndaquil bateu com a minha, é ele que quero".

O Pokémon pulou no colo dela.

"Vou chamar você de Faísca!" disse ela rindo e girando o Pokémon.

Harold pareceu incomodado com a situação e estava com a cara emburrada. Reparou que tinha uma boina sobre seus oleosos cabelos castanhos escorridos, o que o dava ainda mais um aspecto de mauricinho.

"Freddy você é o próximo..." Nem mal o professor terminou de falar e o menino baixinho correu para pegar o  Totodile que balançava nos seus braços com alegria.

"Sempre quis ter um Totodile" cantarolava ele.

"E Harold, para você sobrou a Chikorita" disse o professor.

Harold caminhou lentamente até o Pokémon.

"Queria mesmo um Cyndaquil, mas você deve servir, eu acho..." A Chikorita pareceu entender o que o garoto havia falado pois pareceu magoada.

O professor retornou os pokémons para a pokébola então entregou para seus donos.

"Acho que é aqui que nos despedimos. Desejo sorte para vocês e que consigam alcançar os seus sonhos e criarem laços genuínos com seus pokémons. Dou a vocês a tarefa de capturar o tanto de pokémons quanto conseguirem. Vocês sabem, quanto mais informação para por na pokédex melhor! Vocês podem me enviá-los através de qualquer PC localizados em centros Pokémon. Qualquer dúvida perguntem para uma enfermeira Joy".

Elm pegou as três Pokédex sobre uma mesa e as deu para cada um.

O professor Elm continuou falando infinitamente, dando conselhos e avisos sobre como as áreas de gramas longas eram perigosas e quais as cidades que possuíam ginásios e como chegar lá. Quando terminou os três saíram com seus novos companheiros pokémons.

Beth esperou o professor sair da sala do laboratório aonde se encontrava e partiu em direção a um outro compartimento onde se encontravam os outros pesquisadores.

Olhou para o nada.

Nem pensar, agora que eu já cheguei aqui eu não sair de mãos abanadas nem sonhando.

Entrou na sala onde há pouco se encontravam os três pokémons e fuçou as gavetas e compartimentos de metal em busca de algo. Na gaveta da escrivaninha haviam três pokébolas, sem nem pensar direito as pegou e colocou na mochila.

Saiu sorrateiramente da sala e perambulou mais um pouco pelos corredores do laboratório. Achou uma sala coberta de vidraças transparentes. Olhou pelo vidro transparente e pode avistar um conjunto de ovos Pokémon aninhados em berços. Abriu a maçaneta da sala e adentrou.

Ao se aproximar dos berços, pôde notar que os ovos continham diversas colorações.

Isso saiu melhor do que a encomenda, pensou ao notar a sorte que obteve.

Sua mochila estava cheia porém ainda havia espaço para um ovo. Escolheu um com bolinhas marrons e se preparou para o pegar quando os alarmes soaram.

Porcaria.

Ela colocou o ovo em sua mochila e correu desembestada em direção da janela por onde tinha entrado.

Várias luzes vermelhas piscavam e pode ouvir passos atrás de si, ao olhar para trás, enquanto fazia o que podia para passar pelo espaço.

Ao sair, correu o máximo que podia em direção á rota 29, esbarrando em qualquer um que aparecesse pela frente. E foi assim que iniciou a sua jornada.


Notas Finais


Eu queria tanto que a Beth conseguisse um inicial :(. E esse Harold, será que já temos um possível rival para nossa vilã-heroína? COITADA DA CHIKORITA, como ele pode falar assim com ela... #ChikoritaMelhorInicial. Fiquem ligados!!!


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