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História Ponto de Partida - Ponto de Partida - História escrita por arachnidea - Spirit Fanfics e Histórias
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História Ponto de Partida - Ponto de Partida


Escrita por: arachnidea e AllBlue_Project

Notas do Autor


Cara, me desculpem pela demora kkkkkk. Sério, não tenho nem o que dizer, mas acontece que o @Harry-sama e eu acabamos nos enrolando em assuntos pessoais. Peço que entendam ❤️
Eu tentei deixar o capítulo um pouquinho maior, pois estou querendo fazer essa fic com poucos capítulos kkkkkk, então provavelmente os próximos capítulos vão manter a base de 2k a 3k. Espero que não se importem e que não desistam da fic ❤️😔
Então, vamos aos avisos!!!
Gostaria de agradecer MUITO a @Kenylan, pela leitura crítica que sempre me deixa vomitando arco-íris. ELA É SIMPLESMENTE MUITO FOFA!!!
CAPA LINDA DE BONITA PELA @clara_m MUITO OBRIGADA ❤️🛐
E, claro, eu não poderia deixar de fora a linda da @Marol27 e sua Betagem. OUTRA QUE É DONA DO MEU CORAÇÃO ❤️❤️
Mas, calma, calma, pois o coração da Hearts é gigante (piadas a parte) e cabe todo mundo. Por isso, eu também gostaria de agradecer TODOS VOCÊS, por todos os 42 favoritos. Gente, sério, eu tô feliz demais e o Harry também, acreditem🎉
É isso! Boa leitura para todos❤️

Capítulo 2 - Ponto de Partida


Fanfic / Fanfiction Ponto de Partida - Ponto de Partida

Haviam se passado alguns minutos desde que os amigos da Robin chegaram. Tenho que confessar, os três são bastantes divertidos — principalmente o Luffy, que fazia com que eu e Nojiko ríssemos quase sempre. Estava um clima muito agradável, até mesmo cheguei a me acostumar um pouquinho com o Sanji dando em cima de mim e de minha irmã; claro que, às vezes, incomoda, mas ele não é do estilo "atrevido".

— Pois bem — Nojiko  chamou, ganhando a atenção de todos —,  antes de irmos para a água, eu gostaria de andar um pouco pela praia —  se levantou de sua cadeira.

— Você tem razão, gostaria de ver o que os quiosques tem a oferecer aqui — digo, me levantando também.

— Se as damas me permitem, eu poderia guiar as duas — percebo que Sanji não queria, de fato, guiar a gente, só paquerar mesmo.

— Irei junt... — antes mesmo de Luffy terminar a sua frase, Sanji acaba dando um tapa na nuca dele. — Ei, seu idiota! — gritou, passando a mão do local dolorido.

— Nem pensar. Não nos atrapalhe — em questão de segundos, os dois começaram a brigar ali mesmo. Minha reação não foi muito diferente da minha irmã, ambas ficamos com gotas na cabeça.

— Calma, garotos, vocês podem ir juntos — diz Robin, sem tirar os olhos do livro. Pela normalidade com que ela disse isso, chutei que, talvez, brigas entre eles fosse algo totalmente normal.

— Com certeza, minha deusa — o loiro parou de brigar na hora, só para ir se ajoelhar ao lado da morena.

Acabei percebendo que, quando o Sanji fez aquilo, Zoro meio que torceu o nariz. Acho que tem algo aí.

— Vocês dois podem vir com a gente, quanto mais pessoas, melhor — creio que fazer isso iria ajudar eles a pararem de brigar, o que deu certo.

— Vocês não vem? — perguntou Nojiko. Robin negou, Zoro nem respondeu.

— Deixa eles. Se o Zoro viesse junto, com certeza ele acabaria se perdendo — o loiro diz entre risos, querendo provocar o esverdeado, que mandou um dedo do meio pra ele.

— Então, vamos? — todos confirmaram, então começamos a caminhar pela praia.

— Vocês vieram aqui para passar as férias, é isso? — perguntou Luffy, andando do meu lado.

— Sim, sempre quis vir pra cá, então já que eu tinha uns dias livres, resolvi aproveitar — Nojiko riu, deixando claro sua diversão em me ver ocultando certas partes da história. Os garotos chegaram a estranhar, mas não disseram nada e agradeci por isso.

— Sábia escolha, minha donzela. Aqui, em Ohara, os lugares são belíssimos, assim como a beleza de vocês duas — era perceptível em seu olhar que era cem por cento verdade aquelas palavras que ele dizia.

— Inclusive, existe um pequeno parque de diversões aqui por perto — Luffy apontou para uma roda gigante, que estava mais ao fundo da praia. Era tão grande que eu me pergunto como não tinha percebido antes. — Lá é tão incrível, vocês duas precisam conhecer! — o brilho em seus olhos conseguiam mostrar bem o quanto ele gostava daquele local, até confesso que essa empolgação me chamou bastante atenção.

Posso não ser a pessoa mais atenta do mundo, mas consigo detectar sentimentos nas pessoas, e posso dizer que a alegria que o Luffy emanava era muito contagiante.

— Terra chamando Nami — sou tirada do meu transe quando sinto alguém me cutucando. Percebo que é a minha, não tão, querida irmã. 

— Desculpe, só me distrai por um instante…

— Uhum, sei. Sabe, qualquer coisa eu posso dar um empurrãozinho — só pela sua cara de pervertida, eu já sabia do que ela estava falando.

Não começa, por favor! — digo voltando a andar, deixando-a para trás e os dois garotos sem entenderem nada.

***

Nesse momento, estávamos em um barzinho da praia. Nojiko e Sanji estavam tomando uma cerveja e, eu, como aprendi a lição, não estava tomando álcool pois a última vez acabou me custando horas em frente ao volante , e o Luffy… bem, ele estava meio que no mundo da lua.

Observando que Sanji e Nojiko estavam tendo uma conversa legal, pois os dois pareciam se divertir, resolvi puxar algum assunto com o Luffy.

— Então, Luffy, o que você mais gosta de fazer aqui? — ele me olhou, parecendo pensar um pouco.

— Acho que comer carne! — aquilo ecoou por alguns segundos na minha cabeça. Era uma brincadeira?

— Comer carne? — repeti, encarando meus pés.

— Sim, mas — fitou algo que não consegui ver — também gosto de surfar, apesar de acabar mais dentro da água, do que em cima da prancha — soltei uma risada, sendo acompanhada por ele.

— Você trabalha com o que, Nami?

— Sou designer. E você, Luffy? — poderia ser totalmente errônea a imagem que eu tinha de Luffy na minha cabeça. Quer dizer, depois de todo esse entrosamento e de saber bem de sua preferência por comida, talvez ele fosse alguma espécie de cozinheiro ou crítico gastronômico — Cozinheiro? — ao contrário do que pensei, ele riu como se eu tivesse contado a melhor das piadas.

— Esse é o trabalho do Sanji. — Me surpreendi. Imaginava que o loiro fosse outra coisa, apesar de não saber exatamente o quê — Acredite, se eu trabalhasse em uma cozinha, seria a única pessoa a comer — acabei o acompanhando na risada. Luffy era alguém muito interessante e engraçado. Gosto disso. — Eu sou bombeiro.

Ok, aquilo, definitivamente, me pegou de surpresa. Caramba, bombeiro…

— Uau. Bombeiro? Tipo, aquele que entra no fogo e tals? — riu mais uma vez. Algo me dizia que ele já estava acostumado com esse tipo de reação.

— Bem, algo assim.

— E o tal do Zoro? — já que estávamos falando sobre isso, era uma ótima oportunidade para conhecer melhor esse amigos da Robin, principalmente o cara que carregava uma óbvia tensão sexual por ela.

— Zoro é professor de esgrima, mas de vez em quando faz bicos de guia turístico. Nunca o acompanhei, mas costumam dizer que ele é muito bom em achar lugares.

Guia? Mas o Sanji não disse que caso ele viesse conosco, acabaria se perdendo?

— Nami — olhei para Nojiko, ainda acompanhada por Sanji, que por pouco não babava. Qual o problema desse cara? —, melhor irmos embora, ainda tem algumas coisas que precisamos arrumar. Não sei se ´tá lembrada, mas você se jogou no sofá ontem e não acordou nem com “reza braba”; a mala ainda precisa ser desfeita.

De vez em quando, eu me esquecia de que Nojiko era a mais velha e, consequentemente, vinha com esse botão de responsabilidade embutido no corpo. Podia ser bem chato em certas vezes, mas agora ela tinha razão; a casa era de Robin e tudo o que eu menos queria era sair por aí bagunçando tudo, mesmo que fosse algo mais forte e difícil de controlar. Quer dizer, tudo em mim já era uma total desordem, imaginas as outras coisas.

— Tem razão — suspirei, me levantando — Vamos na Robin e perguntar se ela também vai.

Acabou que todos decidimos que seria melhor ir embora mesmo. Apesar de eu não ter conseguido aproveitar o mar, a conversa que tive com Luffy me foi bastante agradável, então eu iria superar.

Os garotos pareciam querer nossa companhia por mais tempo, isso ficou claro quando nos despedimos. Bem, Zoro parecia, na verdade, querer somente a de Robin, e Sanji qualquer rabo de saia que pudesse ter ao seu lado, era lucro; Luffy parecia um pouco chateado, porém nada disse, apenas sorriu e acenou, indo embora com os outros dois.

***

— E então? — Robin me olhou por cima do livro, revirando os olhos de maneira impaciente. Para ser bastante franca, eu admirava a paciência e controle que ela possuía. Tipo, sério mesmo, eu estava enchendo o saco dela há pelo menos dez minutos e tudo o que ela fazia, era suspirar. Se fosse comigo, eu já tinha dado um bom soco na cara da pessoa.

Obrigada, Robin, por não ser como eu!

— Nami, deixe ela em paz, caramba! — Nojiko aparentava estar irritada — Nem sou eu quem você decidiu incomodar, mas já estou sem saco!

O que eu podia fazer? Depois de ter voltado da praia, arrumado todas as minhas roupas, tomado banho e comido tudo o que consegui, eu não tinha exatamente nada de interessante para fazer. Sim, eu sei, Robin não tem nada a ver com isso, mas esse suposto relacionamento dela com o Zoro estava me deixando encucada e cheia de teorias. Eu odiava isso.

Graças ao Senhor, minha amiga decidiu me dar atenção. Obrigada, não era pedir muito.

— O que você quer, pinguça? — Fiz uma breve careta, mostrando que o apelido não me agradou muito. Mas ela nem pareceu se importar com minha indignação.

Ponto pra você.

Revirei os olhos, a língua coçando para perguntar.

— Você e o Zoro… — parei um pouco, querendo fazer suspense quando notei que Nojiko, agora, prestava atenção. — Vocês tem um caso, certo?

Infelizmente, para mim, a criatura que eu adorava chamar de amiga, conseguia manter o rosto mais apático possível. Era como se não existisse uma só pergunta que a deixaria desconcertada.

— Por que não pergunta ao Luffy — aos poucos, um sorriso malicioso se desenhou em seus lábios finos — A conversa entre vocês parecia ser bastante… agradável.

— Não inverta as posições! — gritei, sentindo meu rosto esquentar por um motivo que nem mesmo eu sabia. — Qual é, Robin! A tensão sexual de vocês era quase palpável. Até aquele Sanji deve ter percebido, por isso acabou indo com a gente.

Ela acabou suspirando, provavelmente se dando conta de que não iria escapar do meu interrogatório. 

— Não é bem um caso — deixou o livro de lado. Minha irmã até se aproximou para ouvir melhor — Há algumas semanas, fomos em uma festa e acabamos ficando.

— Com ficando, você quer dizer...?

— Que transamos.

— Uou! — Nojiko parecia abismada, assim como eu, mesmo que já suspeitasse.

— Acontece que ele quer… de novo — a morena abaixou a cabeça, parecendo pensar em algo, enquanto brincava com os próprios dedos. Céus, Robin estava envergonhada!

— E você não quer? Foi ruim? — minha irmã se sentou no sofá, segurando uma mão de Robin.

— Não é isso! — se apressou em dizer. Nunca vi minha amiga assim, parecia até uma adolescente.

— O que é, então? — se uma palavra fosse usada para me descrever, provavelmente seria “confusão”.

— Zoro é meu amigo, gente — suspirou — Tenho medo de que isso acabe dando errado e que nossa amizade seja prejudicada.

— Se ele está disposto a tentar, não deveria dar uma chance ao coitado? Ela parecia um cachorro sem dono, olhando pra você. Sério, foi sinistro — aquilo não era mentira, cheguei até a sentir um pouco de pena dele, coitado.

— Vou pensar um pouco melhor sobre isso, não quero fazer nada precipitado.

— Assim que se fala, garota! — dissemos em uníssono, arrancando uma risada estranha de Robin.

— Mas e você, Nami?

— O que tem eu? — Estava demorando.

— Você e o Luffy, oras! Acha que sou boba? Tava na cara que gostou dele. 

Senti meu rosto esquentar. Nem ousei dizer algo, sabia que iria gaguejar feito retardada.

— Quem sabe ele consiga tirar essa sua teia de aranha aí embaixo, Nami — Nojiko riu como se tivesse contado a melhor piada do mundo, sendo acompanhada por Robin.

— Bem, devo dizer que fiquei realmente surpresa, quando ele veio me pedir seu número. Normalmente, Luffy não é muito ligado nessas coisas.

Virei meu pescoço tão rápido na direção de Robin, que, mais um pouquinho, e meu papel no remake do exorcista estava garantido.

— Ele te pediu meu número? E você não me disse nada? — Corri para o quarto, ansiosa pela possível possibilidade de encontrar alguma mensagem dele ali.

Coloquei a senha no aparelho, os dedos tremendo de expectativa que, por glória do Senhor, foram atendidas.

[Número desconhecido]

Hey! [18:23]

Aqui é o Luffy. Pedi a Robin para me passar seu número, espero que não se importe [18:23]




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