Adrien sempre foi um garoto quieto.
Na quinta série, quando sua professora propôs um trabalho em grupo e percebeu que o garoto não era muito sociável, resolveu comunicar ao senhor e senhora Agreste o que vinha acontecendo com a criança.
Aparentemente ele não tinha nenhum problema. Notas boas, nenhum grau de déficit de atenção, tocava piano, era um excelente esgrimista e falava mais de três línguas diferentes fluentemente, sendo elas o francês, mandarim e inglês. Mas infelizmente, era extremamente anti-social, e desde pequeno, parecia não se importar muito com isso.
E com o desaparecimento de sua mãe as coisas só foram piorando. Piorando muito.
Porque além de isolado ele estava preocupado e paranoico, ansioso e depressivo. Então começou a fazer aulas particulares em casa, pediu que colocassem um piano na sala para que não precisasse mais sair, desistiu da esgrima presencial, treinando em casa sozinho apenas uma vez na semana, e suas aulas de línguas
estrangeiras se tornaram online.
Claro que ele tinha ciência que precisaria entrar em uma faculdade e consequentemente sair de casa, mas tentava não pensar nisso. Era assustador precisar sair do casulo.
Ele não precisava mais sair, não precisava mais ver ninguém. Agora ele ficaria bem e conseguiria colocar seus pensamentos em ordem, consequentemente melhorando. Certo?
Errado.
Por uma grande ironia seu irmão adorava fazer festas e trazer um monte de gente barulhenta e alcoolizada para sua casa. Era difícil conviver com Félix. Na verdade, era difícil conviver com si mesmo. Mas na manhã após a última festa de Félix, ele escutou uma batida fraca na porta e a voz suave da garota vinda do corredor.
Puta merda.
PUTA MERDA. O que ela tinha vindo fazer ali?
Passou a mão nos olhos tentando parecer mais apresentável. Penteou o cabelo com os dedos, o que foi inútil, já que não o arrumava a três dias.
-Posso entrar?-Perguntou a garota, abrindo a porta levemente.
Diga que sim Adrien,não seja idiota.
-O que você quer aqui?
Muito bem, idiota.
-Só vim te trazer seu casaco. -Disse com os olhos baixos, com vergonha de estar ali. -Você me emprestou ele ontem, e eu me esqueci de tirar antes de sair.
-Desculpa. -Disse, estendendo a peça de roupa para ele, que a puxou de sua mão.
-Pensei que você não fosse mais devolver. -Disse, percebendo que a blusa tinha ficado com o cheiro do perfume dela.
-Não sou uma ladra Adrien!-Reclamou pasma, cruzando os braços. - É lógico que eu iria devolver.
Ele levantou os olhos para olhar a garota, assentiu e deu um passo para trás.
-Obrigado. -Disse rapidamente. -Adeus. -Indagou, fechando a porta logo em seguida e caminhando de volta para sua escrivaninha.
Não demorou um segundo para a garota começar a bater com força na porta e xingá-lo de mal educado. Quem ele pensava que era? Não era assim que se tratava uma pessoa.
Continuou batendo na porta, irritada com todos aqueles adesivos, desenhos e pôsteres na porta. Insistindo com aquilo e irritando o loiro com o barulho, conseguiu o que queria. Ele abriu a porta bruscamente vendo a baixinha de braços cruzados, com raiva.
-Por que você fez isso Adrien?-Perguntou vendo o rosto sério do mais alto.
-Eu queria te irritar, só isso - Disse encostado no batente da porta olhando para ela com uma sobrancelha arqueada.
-Você faz isso o tempo todo seu loiro ridículo. -Disse entrando no quarto sem cerimônias, não dando à mínima se ele ficaria bravo. -Têm planos pra hoje?
-Tenho. -Mentiu.
-Ficar preso em casa lendo um livro não é compromisso Adrien, é opção. -Argumentou, vendo o rapaz se acanhar. - Estávamos marcando de sair para comer hoje a noite, tá afim?
-Já disse que não gosto de sair. Pessoas de mais. Barulho de mais. Não dá.- Falou sério, sem nem ao menos olhar para ela, se mostrando completamente indiferente.
-Mas vai ser tão legal... que quarto escuro, são onze horas da manhã.- Disse, indo em direção às cortinas pronta para abri-las e deixar que o sol esquentasse aquele quarto frio, mas logo foi impedida pela voz do rapaz.
-Não gosto de claridade, deixe fechado. -Disse simples, continuando sem olhá-la. -Se gosta de sol, vá lá pra fora. -Falou digitando alguma coisa no computador, provavelmente era uma lista de insultos para usar contra as pessoas.
-Nossa você é tão mal educado. -Reclamou, olhando para cama que tinha dormido na noite passada e involuntariamente corando, sem saber ao certo do por que.
Certo, ela sabia o do por que.
Adrien tinha a carregado em seus braços e a colocado naquela cama quentinha, enorme e...mas isso não mudava o fato dele ser um completo idiota, grosso e arrogante.
-E para sua informação, a luz do sol faz muito bem para a pele, assim como sorrir. Você podia tentar experimentar um pouco dos dois. -Ressaltou a garota, vendo o rapaz girar na cadeira de rodinhas da escrivaninha, finalmente a olhando a fazendo se sentir menos idiota.
-Discordo. -Disse simples. -Eu gosto de observar as estrelas da janela do quarto, então só as abro anoite. A vista daqui tem o ângulo perfeito. E aqui tem uma temperatura ótima, nem muito frio, nem muito calor. -Falou simples, a escutando rir, sobre a temperatura do quarto.
-Isso aqui é quase a Mongólia, de tão frio. -Disse, olhando para o ar condicionado, que estava fazendo seu trabalha a todo vapor. -Devia ter um código de vestimenta antes de entrar aqui. -Riu da própria piada, se lamentando por ter devolvido o casaco do loiro e ter ficado apenas de regata.
E ele mordeu os lábios segurando o riso. Virou-se novamente para seu computador, colocando a mão na boca, controlando o sorriso.
-Faça umas flexões, assim você se esquenta e se exercita. -Disse simples, voltando a digitar.
Ela não sabia bem se aquilo tinha sido uma piada ou uma grosseria, então resolveu ignorar.
-Ou pode ir embora, já que esta tão incomodada com a temperatura.
É não tinha sido uma piada.
-Beleza. -Sussurrou a garota, assentindo com a cabeça e batendo palmas para sua falta de vergonha na cara por ainda estar ali. Ela, sem dúvida nenhuma agora, era uma masoquista que gostava de sofrer. Não tinha outra explicação. - Não quer sair mais tarde, mesmo?-Perguntou, querendo terminar logo com aquela tortura, mas não arranjando força o suficiente para ir embora sem tentar de novo.
-Não. -Disse simples. -Terminou?
Ah Deus, chega. Porque ele tinha que ser tão sério e severo o tempo todo?
Estranhamente ela se sentiu um inseto. Aquela mosca irritante que fica rondando o ouvido e causando a pior sensação de perturbação do mundo. Se sentindo esmagada por suas palavras, exatamente como um mosquito.
Sentia-se enjoada e com vontade de quebrar aquele teclado idiota em que ele tanto digitava, para que pudesse lhe dar a atenção que queria. Meu deus, como queria. Levantou-se do sofá e caminhou até ele, ainda permanecendo longe o suficiente para que o loiro não precisasse se afastar como se ela tivesse uma bactéria
patógena.
-Eu fiz alguma coisa idiota, ou você é assim com todo mundo? -Sou assim apenas quando estou sendo incomodado. -Digitava e digitava mais e mais, irritando a garota de um jeito que nem sabia explicar.
Outra vez.
-Já estou indo, para não incomodar você. Desculpa. -Disse caminhando até a porta, a batendo com toda a força e raiva que tinha acumulado durante os minutos que estava naquele quarto.
-Nossa que cara babaca. Precisava te tratar desse jeito? Como alguém que é irmão do Félix, pode ser tão chato?
Desceu as escadas rapidamente, ficando feliz por ter saído de dentro daquele quarto aonde era claramente indesejada e ao mesmo tempo, ficando triste, por não poder ter ficado lá junto com ele.
Queria arrastá-lo daquele quarto estúpido e ensiná-lo bons modos. Queria que ele recebesse uma dose extra de vitamina D naquela pele cansada. Queria que ele vivesse.
-Ele vai?-Perguntou Félix, no exato momento em que ela havia pisado na sala de estar, tentando disfarçar sua esperança.
-Seu irmão é um idiota.
-Eu já sabia, ele sempre foi assim. -Disse um pouco decepcionado, mas logo voltando a ficar feliz. -Ah, mas não importa, O IMPORTANTE É QUE A MUSA DA SUA IRMÃ ESTARÁ LÁ.
-Ela gosta daqueles bolinhos de canela que vendem na padaria, ela só leva aquilo pro trabalho. E de quando se é gentil e educado. Então não fale besteira, E POR FAVOR, NÃO FAÇA PIADAS COM SEXO. -Alertou. - Só seja legal.
-Eu já sou legal. -Disse convencido, jogando sua franja para o lado, dando seu maior olhar de galanteador para a tela de seu celular.
-É sim. Nossa tão legal. -Disse sarcástica, rindo da língua que o amigo tinha mostrado para ela. E os dois riam daquilo como duas crianças.
Logo já era hora do almoço e ela precisou ir embora para que pudesse resolver algumas coisas na padaria e poder ter tempo de fazer as unhas e hidratar os cabelos, para a saída daquela noite.
Mas antes de sair, olhou para cima, o vendo no topo da escada, escorado no corrimão, olhando para ela com um olhar enigmático.
-Não vai desistir de tentar tirar ele daqui, não é?
-É.
...
Horas depois, Marinette já estava buzinando em frente à casa de Alya, esperando para irem ao restaurante mexicano em que tinham combinado de se encontrar.
A morena logo saio de casa segurando sua bolsa e seus sapatos, entrando no carro e começando a calçá-los lá dentro, começando o falatório que Marinette tanto amava escutar desde que entrou do ensino médio.
-Aí, você está tão linda Mari. E o mais legal é que você desenha suas próprias roupas. Que moletom lindo! -Aí, você viu os prints que a Chloe mandou, da conversa que teve com o Nathanael? MEU DEUS! Hoje eles vão ficar. É HOJE. - Gritava a garota, fazendo a mestiça rir. -Ah, o Nino e eu, nos estamos bem, não namorando sabe, mas estamos bem. Ele está meio tenso por não saber se vai ser selecionado para a faculdade de música, mais o fato dele ter sido do time de futebol, ajuda bastante, já que as bolsas para atleta são um dos melhores jeitos de entrar.
-Os resultados estão demorando pra sair, não é?-Disse com um semblante preocupado.
-Fique calma Mari. Com certeza você foi aceita. Sua tese estava perfeita e você tem muito talento.-Tranquilizou a amiga, enquanto mandava alguma foto engraçada sua, para o grupo das meninas. -Eu não estou preocupada, porque meu artigo para jornalismo estava incrível. Eu mandei muito bem, aquilo precisa ser
publicado. -Gritou pela janela, anunciando para toda vizinhança que tinha levado seis meses para escrever aquelas perfeitas setenta linhas, fazendo a azulada rir. -E Acho que Nathan com certeza vai passar em ilustração, ele é brilhante. -Elogiou o amigo, que tinha feio o melhor desenho de sua vida para sua inscrição. - Acho que todos nós temos boa chance de entrar.
-Espero que sim. -Torceu, mas logo soltou à nova noticia. – Vi Adrien hoje.- Disse de supetão, fazendo a morena se engasgar com a própria saliva e pouco morrer.
-Como é que é? -Perguntou chocada, pronta para ficar informada do mais novo assunto. –Cristo, me conta tudo.
-Foi ontem à noite, na festa. -Começou, se preparando para o surto de Alya, que estava por vir.-Eu dormi no quarto dele.
Os berros de Alya, extremamente altos, fizeram Marinette se questionar se as duas não tinham ficado surdas depois daquele ato, que com certeza traria danos futuras a audição de ambas.
-Marinette Dupain- Cheng. –Falou, rindo, com um semblante malicioso.–Assim? Logo de cara? Não sabia que você estava com tanta saudade assim do garoto mistério, ao ponto de nem mesmo apresentá-lo para gente antes... você está mudada Cheng. Sabia que de santinha, você só tinha a cara. Ela é tão gato assim?
-Não é nada disso. –Disse a azulada, revirando os olhos e rindo da interpretação de Alya. –Eu estava passando muito mal e tinha bebido um pouco, então não podia voltar para casa dirigindo. Félix também não podia porque estava muito bêbado, então disse que eu podia dormir em um dos quartos da casa.Eu dormi no quarto dele, não com ele.
-Então você foi lá, e inocentemente, escolheu justo o do garoto mistério?–Cruzou os braços, arqueando as sobrancelhas. - Não vai me dizer que todos os quartos daquela mansão estavam ocupados?
-Não todos, porque Félix trancou vários, pra casa dele não virar um bordel. –Riu junto à amiga, que não tinha terminado seus argumentos. –E eu não podia ir para o dele, porque ele estava usando.
-Não era só você pedir as chaves para o Félix? Ele tinha guardado elas no bolso. - O sorriso da caucasiana traduzia exatamente seu pensamento, de quem tinha a pego no pulo do gato.
-Ai Alya me deixa. –Gritou, querendo abrir a porta do carro e derrubá-la na estrada. - Não posso mais querer ver o garoto mistério? Ele é super gatinho. Imbecil, petulante e idiota, mas gatinho.
-Mudou muito?- Perguntou. Seu semblante era engraçado, de como quem a qualquer momento pegaria sua caderneta e passaria a anotar.
-Bastante. -Falou, sorrindo boba e se sentindo um pouco idiota. Recusava-se a achar aquele homem ridículo bonito. – Está mais alto, muito mais. Não tem mais as bochechas de criança e agora tem barba. E puta merda... que barba.
-Preciso ver essa beleza com meus próprios olhos. -Dizia eufórica, animando a amiga novamente, quase que de imediato. - Se um já é bom, dois é melhor ainda. Ele é musculoso igual ao irmão? Tem aquelas covinhas adoráveis? Por favor, me diz que ele também tem aquela pele perfeita de um deus grego do Olímpio.
-Fisicamente eles são muito, muito parecidos, ele só é mais magro. Mas em personalidade eles são opostos. Félix e sempre bem humorado e extrovertido, já Adrien nem deve saber sorrir. -Disse, parando o carro em um sinal vermelho. -Félix sempre abraça e é carinhoso, já o Adrien me tratava como se eu tivesse uma doença contagiosa e não pudesse ficar perto de mais. Os dois são gatinhos, mas a diferença é que Félix mia pra todo mundo.
-Babaca?-Perguntou, fazendo um semblante enojado. – Tipo, babaca de verdade?
-Babaca. –Confirmou a azulada. – Mas amoleceu um pouco meu coração. Ele até que parece ser legal quando não está sendo grosseiro. Cuidou de mim, me deu remédio, me abraçou e me pegou no colo e me levou pra cama.
Marinette esperou alguma piadinha, mas se surpreendeu com o silêncio vindo da amiga. Provavelmente estava pensando em um bom conselho. Em algo bom para dizer e ajudar de verdade.
-Que barra. – Falou por fim. –Não fica pensando muito nisso. Sei que você tem uma quedinha por ele, que eu sinceramente acho que é mais voltada pro físico, já que o emocional não é nada explorado. Não insiste em quem te trata assim. – Falou, segurando a mão da amiga- Não entendo esse cara.
-Também não entendo. Fui chamá-lo para ir com a gente hoje, e disse que não gosta de lugares com pessoas de mais e nem barulho de mais. Ele foi tão grosso, que sai de lá até triste. -Confessou, ouvindo a garota dizer que não precisava ligar para aquilo.
Logo estavam em frente a casa de Chloe, que no momento que entrou no carro, trouxe a alegria de volta ao ambiente.
-É HOJE. -Disse a loira, com um sorriso que rasgava suas bochechas e os olhos brilhando, como os de uma criança na manhã de natal.
-Vou segurar uma vela gigante hoje. -Reclamou Marinette, voltando a dirigir, mas dessa vez em direção a sua casa, para buscar Bridgetted, que ainda não tinha chegado em casa quando saiu para buscar as amigas. Depois disso, iriam direto para o restaurante, aonde encontrariam os rapazes, que já mandavam mensagens querendo saber o motivo da demora.
-Vai mesmo, o Adrien não quis vir. -Disse Alya, levando um tapa em seu braço da azulada - Ai, sua ridícula!
-Adrien? What did you say dear?-Perguntou, fazendo as amigas rirem de sua piada interna. Diziam aquilo para responder absolutamente tudo, mesmo que não fizesse nenhum sentido. O que disse querida? Era a maior e melhor frase de efeito de todas.
-O garoto mistério. Irmão gêmeo, olhos verdes, um sonho. -Disse Alya, fazendo a loira do banco de traz soltar um leve grito. – Mas é um idiota e não confiamos nele. Tratou a Mari mal, apesar de ter cuidado dela ontem quando estava doente e não quis vir com a gente, o que eu não entendi, já que vamos comer tacos.
QUEM RECUSA TACOS?-Dizia completamente estupefata. – Apesar de tudo, Mari quer ficar com ele.
-Não quero não! Nunca. Ele é um grosso. -Dizia a azulada, que até aquele momento só escutava a conversa das duas.
-É claro que não. -Disse Alya em um tom de sarcasmo, rindo horrores. -Não existe interesse.
-Para que você ia querer, não é Mari? -Enfatizou Chloe, que também gritava. –Você nem passou praticamente cinco meses falando dele, depois que você o viu na cozinha, uma vez, certo?
-Calem a boca suas vadias. -Buzinou várias vezes, as fazendo rir. - Estão sabendo que Félix está querendo ficar com a Bridgetted?-Falou em uma gargalhada, mudando de assunto habilmente. -Já faz um tempinho e tudo mais que ele está esperando uma ocasião. Está interessado a uns meses.
-Duvido. -Disse a loira se olhando no mine espelhos que sempre levava consigo em sua bolsa. -Nunca vi Félix com alguém por mais de 12 horas, e não estou falando no sentido irônico ou metafórico. -Falou passando seu creme para mãos. -E sua irmã curte romance, beijo apaixonado e queima lenta. Ele vai perder a paciência na primeira semana.
-Ele está acostumado a levar uma garota para cama com trinta minutos de conversa, no máximo. -Ressaltou Alya.- Com Bridgetted ele ia precisar de mais ou menos seis meses de conversa se desse muita, muita sorte. Ela é um bebe tímido.
-Sei disso tudo e ele também. -Disse dando de ombros. -Mas ele não se importa nem um pouco em esperar seis meses ou seis anos. Nunca vi esse homem tão animado quanto hoje, nem mesmo quando os Dallas ganham algum jogo. -Explicou. -Vocês precisam entender que quando Félix enfia algo na cabeça, ninguém
consegue tirar. Ele não vai desistir nem se ela aparecer com um outro cara.
-Tipo você? Não vai desistir de tirar Adrien do quarto, não?-Perguntou Alya, vendo a azulada abrir um sorriso ladino. –Você é tão teimosa, Mari. Se ele fizer alguma coisa com você, arranco as tripas dele.
-Acertou. -Disse virando e piscando para as outras duas. -Não deve ser tão difícil assim, ele só precisa se acostumar comigo.
Não. Não mesmo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.