Shisui correu pelos corredores gélidos do hospital temendo pela vida de Itachi e de seu filho e forçando sua mente a se lembrar da localização do quarto. Estava realmente com medo de aquela enfermeira não ser o que dizia e por isso se apressou em chegar lá se confundindo com alguns corredores que pareciam todos iguais até chegar onde queria.
Abriu a porta de uma vez com a arma em mãos apontando para a mulher de jaleco que gritou de maneira estridente.
—Por favor não atire em mim!!
Ela implorou. Não era ela. Essa não tinha cabelos loiros amarelados longos e sim castanhos e curtos e não mantinha uma máscara fria no rosto, era só uma garota.
—Desculpe, pensei que fosse uma suspeita.
O Uchiha pediu vendo a garota assentir com as mãos no peito provavelmente tentando se acalmar.
—Shisui você não pode apontar sua arma pra qualquer pessoa que ache suspeita!
Itachi, que havia acordado com os gritos da garota, repreendeu o noivo.
—Eu sinto muito, eu estava atrás de outra enfermeira peço perdão por ter te assustado.
O mais velho se curvou em um pedido de desculpas.
—Não tem problema, se eu puder te ajudar a encontra-la.
A menina ofereceu.
—Bom, conhece alguém enfermeira baixinha de cabelos amarelo?
Shisui perguntou.
—Não tenho certeza, mas não me lembro de ninguém assim aqui no hospital.
Ela estranhou parecendo pensativa.
—Tudo bem.
Garantiu e ela foi embora deixando os dois Uchihas. O mais novo encarava o outro com um olhar mortal.
—Você passou dos limites.
Itachi afirmou sério e pausadamente com um olhar de reprovação que fez o outro estremecer.
—Eu sei que devia ter tomado mais cuidado, mas preciso achar aquela enfermeira.
Shisui sentou-se na maca ao lado do noivo.
—Por que tem tanta certeza de que ela fez algo?
Perguntou o mais novo agora mais calmo.
—Tenho motivos pra acreditar nisso e agora ela me parece ainda mais suspeita não acha?
Shisui informou com o rosto sereno passando os dedos entre as madeixas do amado, estava aliviado por Itachi não estar em perigo.
—Certo, você é quem sabe.
Itachi apenas concordou aproveitando o carinho, Shisui era bom no que fazia então o deixaria fazer seu trabalho e confiaria nele.
—Seus pais disseram que querem que você se afaste durante a gestação e sendo sincero, eu também quero, mas você sabe que a escolha é sua.
Shisui aproveitou para dizer o que já tinha conversado com os sogros nesse meio tempo e pode ouvir um suspiro de Itachi.
—Você sabe que é o melhor pra você e pro nosso neném não sabe?
Ele completou olhando de relance para a barriga do outro.
—Não é o que eu quero, já vou ter que me afastar pelo meu resguardo e mais um tempo pelo bebê.
O menor fez bico.
—Sim vida, mas é só pro nosso pequeno não correr perigo.
Apertou as bochechas do gestante de leve.
—Hum! O que te faz pensar que é um menino?
Itachi resmungou, a praticidade com que Shisui resolvia as coisas o irritava as vezes.
—Não me importo com o gênero, vou amar a criança de todo jeito.
Ambos sorriram com afeto.
—E também podemos ter mais filhos de todos os tipos.
Shisui brincou.
—Nem pensar. Só se eles forem sair de você porque a minha fábrica vai fechar assim que esse neném sair.
O gravido emburrado novamente resmungou.
—Eu ainda vou ter muitos anos pra te convencer.
EM UM LUGAR LONGE DALI
—Deidara fale para o seu namorado se acalmar porque eu não to com paciência pra isso não.
Disse o ruivo baixinho com sua voz opaca de sempre.
—Eu que não tô com paciência pra você e pros caprichos do Pain!
Obito falou no seu tom furioso.
—Para com isso Obito.
Deidara tentou o acalmar, mas foi em vão.
—Parar com isso é o caralho Dei! Eu vou matar esse desgraçado se ele tentar mexer com alguém da minha família! Me ouviu seu anão de jardim?!
Ameaçou o Uchiha.
—Não faz diferença, eu vou morrer de qualquer forma.
Sasori debochou.
—Parem com isso porra! Ninguém aqui vai morrer. Nós não somos inimigos inferno!
O loiro gritou já irritado também.
—Ah alguém vai morrer com certeza se o Pain não parar com essa maldita ideia.
Obito reforçou.
—Os seus parentes não têm nada haver com isso, eles não são nosso alvo.
Deidara falou já mais calmo e tentando não piorar a situação já que seu namorado não ajudava.
—Eles tem tudo haver já que não vão sair de lá e vão tentar impedir e aí que merda vocês acham que vai acontecer em?!
O Uchiha esbravejou.
—Não tem problema se o assassinato respingar neles, o Uchiha do Naruto não está lá, não há com o que se preocupar.
Sasori terminou simplista mostrando o vidrinho com o líquido roxo mortal.
—Escuta aqui se alguma coisa acontecer com qualquer um deles não é com o Naruto que você vai precisar se preocupar!!!
Novamente ameaçou sendo segurado por Deidara para não esganar o anãozinho ruivo ali mesmo.
—Obito pensa direito, isso vai comprometer tudo porra!
Deidara reclamou ainda o segurando.
—O único que tá dificultando as coisas aqui é o fabricador de Ana Belles ai.
O maior respondeu tentando se acalmar, caso contrário faria alguma besteira.
—Você sabe muito bem que só estou seguindo ordens então mesmo que me mate não vai adiantar de nada, sabe que virá outro terminar o serviço no meu lugar
Explicou o ruivo, por fim tirando um seringa de ponta extremamente fina de dentro de uma caixa.
—Está tudo pronto então fale pro seu pai desistir de impedir o Pain.
Terminou guardando tudo em sua mochila, já tinha falhado uma vez e seu orgulho não lhe permitiria falar de novo.
—Eu to avisando vocês pra parar com essa merda!! Isso não vai terminar bem pra você Sasori.
Obito avisou em tom de ameaça, mas não parecia ter efeitos.
—Você não vai fazer nada Obito, até porque nós sabemos que se o Kisame ficar vivo vai dar ruim pra vocês também.
O baixinho terminou a conversa por ali dando as costas para eles.
—Ele tem razão, temos que deixa-lo fazer o trabalho dele.
O Namikaze concluiu.
—Desculpa Deidara, mas eu não posso ir contra minha família e também não posso te deixar me impedir.
Deidara não teve tempo de reagir pois o moreno o segurou pressionando um pano em seu nariz até que ele desmaiasse e assim pode o deitar na cama com cuidado sobre travesseiros e edredons fofinhos.
Depois de cobrir o mais novo com um lençol o deixando confortável pode deixar sua preocupação com o que seu amado faria de lado e assim focar em sua família. Não abriria mão de nenhum dos dois em hipótese alguma.
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