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História Primeiro Amor - Capítulo 21 - História escrita por Autoracamren - Spirit Fanfics e Histórias
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História Primeiro Amor - Capítulo 21


Escrita por: Autoracamren

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 21 - Capítulo 21


- O que você disse? - Pergunto novamente, me levantando e parando em sua frente. Seus olhos confusos me analisando cuidadosamente. - Como disse que sua mãe se chama?

- Ela não é minha mãe, mas até onde me lembro, foi Sinuhe Cabello quem me trouxe a esse mundo tão confuso - Mesmo tentando soar brincalhona, ainda tinha curiosidade em seus olhos. - Porque?

- Porque... - Respiro fundo, tentando controlar as batidas frenéticas do meu coração. - Ela também é minha mãe - Minha voz sai baixa, talvez pelo o choro preso em minha garganta.

Sofia arregala os olhos.

- Está brincando comigo? - Me encara séria.

- Não, nunca brincaria com isso, veja, meus pais se chamam Sinuhe e Alejandro Cabello.

- Porra! - Se levanta, uma mão contra a boca, ela não sabia no que pensar, sua expressão juntamente com seus passos incertos, demonstrava isso. Mas me surpreendi ao ser envolvida por seu abraço apertado. - Isso é sério? - Pergunta próximo ao meu ouvido. Assinto. - Porra, porra e porra! - Sorrio, enfim retribuindo o abraço. - Você É minha irmã! Meus Deus! Por isso sempre achei seu rosto conhecido, é a cara dela! - Faço uma careta sincera.

- Graças a Deus é só a aparência - Resmungo ainda contragosto. 

- Não consigo acreditar, ainda estou em choque - Novamente me puxa para um novo abraço, o que fiz questão de corresponder prontamente.

- Talvez precisem de um tempo à sós - O abraço estava tão confortável que não consegui identificar quanto tempo ficamos assim, mas a voz suave de Taylor me despertou. - Eu vou ver como Amber está e ajudá-la com o banho - Se aproxima de nós duas. - Conversem um pouco, precisam desse momento - Ela nos abraça de lado antes de se retirar.

- Eu posso ir para o meu quarto sem problema algum, mas acho que a privacidade do escritório seria melhor para vocês - Lauren oferece, nos fazendo assentir agradecidas.

Olho para Sofia que assente em concordância, a um pedido mudo que poderíamos sair dalí. Ela vai na frente, abrindo a porta do escritório e me dando passagem.

- Quantos anos você tem? - Parecia acelerada.

- Parei de contar depois dos trinta - Sorrio. E mais perguntas e questionamentos surgiram sem parar, de ambas as partes.

Mesmo sabendo que eu também ouvia a pequena história que ela contava a Taylor, minha nova irmã fez questão de me explicar tudo de novo, com mais detalhes da sua vida ainda com nossos pais. Também contei minha parte, tal qual era as respostas do meu também afastamento do casal.

Sofia ficou feliz com as menções aos nossos abuelos, falando o quanto sentia saudades, mas ela tinha medo, medo de entrar em contato e tudo que ela batalhou internamente para afastar, voltasse em cheio.

Entendi seu ponto.

- E como se conheceram? - Seu sorriso aumenta quando procuro saber mais sobre sua história de amor.

- Mesmo morando na mesma cidade, nos conhecemos pela internet - Sorrio. - Ela tirava umas fotos bonitas e postava em suas redes sociais, eu particularmente adorava, então comecei a segui-la. Teve um dia que ela postou a foto de um bosque, foi quando percebi que conhecia aquele lugar, então engoli a vergonha e mandei uma mensagem para ela, perguntando sobre a foto como quem não quer nada. No fim descobri que ela morava próxima a mim, sem contar que estudava na mesma universidade que eu - Dá de ombros, ainda com o mesmo sorriso nos lábios.

- Uma bela história. E quanto a Cuba? Nunca mais voltou? Tipo, rever amigos, por exemplo.

- Nunca senti essa necessidade, é como se eu apagasse tudo que vivi lá - Compreendo.

- E veja como a vida é engraçada, ainda lembro de visita-las quando criança, em todas as vezes que os Jauregui's ia, e por mais que minha ida era para não ficar longe de Lauren, eu sempre me divertia com você - Aponto. Ela apenas me abraça de lado.

- Estou tão feliz em te conhecer, foi uma surpresa e tanto, apesar que já passou por minha mente a ideia de ter irmãos, mas nunca senti a necessidade de encontra-los.

- Eles não quiseram mais filhos, assim parando em mim - Lhe encaro, pensando se é o momento certo, mas eu estava curiosa demais. - Estou curiosa sobre algo - Ela assente, demonstrando que eu poderia continuar. - Em como foi seu encontro com ela.

- Tudo bem - Começa sem me olhar. - Na verdade foi Amber que acabou esbarrando nela sem querer. Ela estava correndo para pegar a bola que eu havia chutado, foi quando vi seu corpinho colidindo com o de alguém. Me assustei e corri até lá, onde Sinuhe já levantava a baixinha e questionava se ela estava bem. Sua voz me fez parar um pouco, mas ao continuar e lhe encarar, quase desmaiei. Seu rosto estava confuso e surpreso, e mesmo em transe, consegui notar o quanto ela estava diferente, era como se eu estivesse vendo minha avó alí. Então Taylor chegou bem na hora em que ela chamou meu nome, e é claro que não respondi, apenas peguei Amber e dei as costas para sair o mais rápido possível dalí. Foi quando ela veio atrás, falando sem parar, exigindo respeito ao se intitular como minha mãe - Dá de ombros. - Vocês mantém contato? - Parecia curiosa.

- Não! - Não tardei em responder. - Também preferi me manter afastada, mesmo que ainda houvesse algumas interações ao longo dos anos. Tudo por parte dos meus abuelos, vovó ainda tem esperança que um dia vou perdoar Sinuh, por isso vez ou outra arma uma emboscada - Sorrimos. - Mas depois que cheguei na cidade, nos encontramos em um parquinho. Não sei o que fazia lá, estava sozinha enquanto desfrutava o tardar da noite.

- Acha que algum dia ela pode se arrepender e mudar?

- Impossível. Se não mudou seu pensamento depois de já ter perdido uma filha, acha mesmo que mudaria agora?

- Tem razão - Me encara. - E já que conversamos, coisa que adorei, podemos voltar para a sala? Conhecendo Taylor como conheço, sei que ela está se mordendo em curiosidade, se ainda não veio até aqui, é por puro respeito a você - Assinto já me levantando. - Sem contar que quero contar a novidade para todos - Sorrir antes de me abraçar novamente, me fazendo pensar que todos esses contatos servem para comprovar que tudo aquilo, é real. 


Notas Finais


💛


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