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História Pro nosso bem - Capítulo 32. - História escrita por goldensxul - Spirit Fanfics e Histórias
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História Pro nosso bem - Capítulo 32.


Escrita por: goldensxul

Capítulo 32 - Capítulo 32.


3 meses depois...

Acordei com um mar de cabelo na minha cara, me localizei de onde estava e tinha dormido no ombro do David, olhei pra TV os créditos do filme estavam passando, sempre combino de assistir filme com ele e durmo, tadinho. Levantei com cuidado pra não acordar o bonito, peguei meu celular, olhei as horas, vi que tinha um monte de notificação, la vem merda, abri o instagram e estava uma bagunça, vi que o David tinha me marcado em um story. Já achei que era alguma declaraçãozinha, mas não, era só um boomerang dele revirando os olhos e eu dormindo em seu ombro, com a legenda "Amor, vamos fazer maratona de filme hoje?" ri sozinha, ridículo demais esse garoto. Esses três meses passaram voando, Lucas e Gabi finalmente estavam namorando, enquanto o Jorginho, bom, ele levou a sério o lance de estar  apasionado. Depois do almoço, Jade passou a tarde toda falando dele, que ela era lindo, engraçado, perguntando se ele namorava. Eu já passei bem o número dele, né? Cheguei em casa, tinha um monte de mensagem dele, pedindo o numero dela. Ri sozinha, passei também, só pra garantir, um dos dois iam chamar. E desde então eles estão de gracinha, e por incrível que pareça, a bichinha mudou o menino. Ele estava apaixonado e nem negava, bichinho estava bobo. A Jade que se fazia mais de durona, mas não precisava de muito pra saber que estava na mesma. Ela praticamente entrou pra nossa rodinha, quando não estava comigo, estava com ele, e vice versa. Gabi no começo ficou com ciúme, mas logo aceitou a menina. Já eu e Davi, estamos ótimos, melhores do que nunca na verdade, aquelas promessas de dedinho realmente funcionaram, logico que brigamos, principalmente por conta de ciúme, mas são sempre brigas rápidas, tirando que são muito raras de acontecer, até porque não damos motivos. Só o fato da ex dele ter voltado a aparecer que me deixou meio alerta, encontramos ela em um restaurante um dia desses, ela não falou nada demais, mas sabe quando você não vai com a cara da pessoa? Pois então, cara de sonsa, não gosto. Em termo profissional também vou muito bem, inclusive estou pensando seriamente em ter um estudio só meu, mas antes, tenho que ter certeza se realmente quero me estabilizar aqui.

Ouvi o telefone dele tocar, peguei e olhei no visor, era a Sara... o que essa menina quer ligando pra ele essas horas? Caralho, atendo ou não? Atende Carol, não, é invasão de privacidade, sossega. Parou de tocar, fui pra cozinha, bebi um copo d'água, assim que voltei, começou a tocar novamente. Quer saber? Foda-se.

Inicio

Carol: Alo?

Sara: Quem é?

Carol: É a Carol, quem é?

Sara: É a Sara, eu posso falar com o David?

Carol: O David ta dormindo.

Sara: Tem como chamar ele pra mim?

Carol: Não lindona, ele ta cansado, liga amanhã, pode ser?

Sara: Mais ou menos, é um assunto importante, tem como chamar ele pra mim?

Eu respirei fundo, olhei pra ele, que estava dormindo ainda.

- David - o balancei devagar, ele foi abrindo os olhos aos poucos - Telefone pra você.

- Quem é?

- Atende que você vai saber - disse entregando pra ele e fui banheiro, que garotinha abusada do caralho "ain é assunto importante" amor, assunto importante vai ser meu pé na sua carinha de sonsa. Tirei a roupa e entrei no box, alguns minutos depois ele entrou também, cantando.

- Acordou animado, né? Recebeu alguma noticia boa? - ele riu

- Noticia nenhuma, só acordei grato por ter uma mulher maravilhosa dessas ao meu lado.

- Falso - ele riu

- Já acorda brava, Deus é mais - rimos

- O que que ela queria? - perguntei, com cara de desinteresse, mas estava super interessada.

- Nada demais, encher o saco - eu olhei pra cara dele com cara de "aé?" e ele riu, debochado - é sério, não era nada demais, nem conversamos direito. Só queria dizer que vai ficar um tempo aqui por Londres, pra fazer sei lá o que. Não prestei atenção direito. - arqueei uma sobrancelha e ele riu, me dando um beijo no pescoço. Logo eu amoleci e ficamos ali trocando carinho no banho, saímos juntos, mas ele foi pro quarto, enquanto eu passava meus cremes no banheiro ainda. Saí, ele estava deitado, olhando pro celular e rindo, liguei a TV e deitei com ele, ele riu.

- Ta bobo? - ele riu mais, revirei os olhos

- Você viu a declaração que fiz pra você no Instagram? - eu revirei os olhos de novo

- Vi, ridiculo, horroroso, vou te processar - ele riu, eu não aguentei e ri também

- Para amor, mó foto fofa, coisa mais linda dormindo - apertou minha bochecha e eu dei um tapa na sua mão.

- David, eu to horrivel naquele negócio - ele riu - Mentira, to lindona, você que estragou

- O que? - gargalhou - salvei o negocio né? Porque você ta até babando  - eu ri

- Exatamente, até babando sou linda, já você...

- Não foi isso que falaram nos comentários "Olha que lindo esse David" - fez voz fina e eu ri

- More, já falei que é só por causa do seu cabelo, se conforma

- Você ama ele também que eu sei.

- Amo, mas só o cabelo mesmo, de resto, dispenso.

- Você ama tudo em mim que eu sei.

- Você que ama tudo em mim, eu só amo seu cabelo

- Não, eu só amo sua bunda, de resto dispenso também - eu ri

- Ela é linda mesmo, eu toda sou linda, sorte sua que vai ver isso todo dia quando a gente casar - ele riu

- Nem um pouco convencida, né?

- Um pouco, só.

- Mas sou bem sortudo mesmo, ainda bem, inclusive, ta chegando, ein?

- Chegando o que?

- Nossa casamento.

- E cadê o pedido?

- Calma, cama, foguetinha - eu gargalhei - Já já eu faço, depois de uns meses a gente casa e vivemos felizes para sempre.

- Na sua cabeça, né? Fazendo fanfic aí. Só depois de 5 anos de relacionamento meu filho, esqueceu?

FlashBack On

- E ai Cah, vai na festa sexta de noite? - o Miguel perguntou assim que saímos da aula.

- Vou nada Miguel, vou sair com meu namorado sexta - disse sorrindo

- Ah verdade, você namora... uma pena, mas qualquer coisa chama ele também pô - disse e eu ri

- Pode deixar, vou tentar - disse, nós saímos e eu parei perto do portão

- Tenta sim, primeira festa da faculdade, bora pô, vai ser massa.

- Vou tentar, juro - rimos.

- Mas qual que é a parada? Seu namorado que não curte que você saia?

- Ah, mais ou menos isso, é que ta difícil da gente se ver, ai quando da a gente prefere ficar junto do que sair

- Aaah entendi, verdade né, agora ele subiu pro profissional, deve ser barra mesmo, mas em todo caso, o convite esta feito, pros dois - sorriu

- Pode deixar, vou tentar ir - ele olhou pro outro lado da rua e o sorriso dele se desfez.

- Falando nele... - eu olhei também e vi o David, sério, olhando pro Miguel, ele me olhou e eu sorri, ele sorriu também e atravessou a rua, mas ainda olhando pro Miguel - É, eu vou indo Carol, até amanhã - disse

- Tchau Miguel, até - ele sorriu e atravessou a rua, indo falar com os amigos dele, eu olhei pro David que ainda estava olhando pro coitado do menino, virei o rosto dele pra mim e dei um selinho.

- Nem me avisou que vinha hoje - sorri

- É, resolvi fazer uma surpresa - sorriu também e me deu mais um selinho - Estava com saudades

- A gente se viu ontem - rimos

- Já faz muito tempo, não acha? - ri

- Acho meu amô, e amei a surpresa

- Acho que teve gente que não gostou - disse olhando pro Miguel

- Para David, ele é meu amigo

- Amigo, amigo o caramba, não gosto desse pirralho falando com você

- Não posso falar com homem nenhum, é?

- Pode Carol, pode. Mas com ele eu não gosto, cheio de segundas intenções, você que não percebe.

- Bichinho, você é muito ciumento, pra que isso.

- Sou, sou mesmo, agora da um beijo aqui que eu estava com saudades - eu ri e aproximei meu rosto do dele, ele me puxou e iniciamos um beijo. Queria poder dizer pra todos os cantos que o beijo desse menino era o melhor do mundo, porque meu Deus, nós encerramos devido a falta de ar.

- Agora vamos, vai. Almoça em casa?

- Almoço - sorriu, ele entrelaçou nossas mãos e nós fomos andando, senti os olhares do Miguel e dos amigos dele sobre mim, seguido de um comentário e depois risadinhas, torci com todas as forças do mundo pro David não ter percebido.

- Você ta falando o que ai? - disse soltando minha mão, êh caralho...

- Quem ta falando o que aqui? Ta louco? - pipocou.

- Você mesmo moleque - disse indo pra perto dele, eu fui atrás

- Ninguém falou nada não cara - o amigo do Miguel disse com cara de medo, confesso que fiquei com vontade de rir

- Você cala a boca. Olha aqui seu moleque, você nunca mais fala da minha namorada - disse chegando bem pertinho dele, o Miguel olhava pra ele travado - ta me ouvindo? - pegou a gola da camiseta dele, o olho do menino só faltou pular pra fora

- To... de-desculpa, e-eu não falei nada não - ele disse gaguejando

- Para com isso David! Que merda - disse puxando ele pelo braço, mas a mesma coisa que nada né? Desisti e sai andando, sem nem olhar pra trás, o ódio que eu sinto quando ele faz isso. Logo escutei o barulho da bicicleta dele atrás de mim.

- Amor, me espera - disse chegando do meu lado

- Espera o caramba, não sou obrigada a ver você dando esses seus shows não

- Show Carolina? Os moleques estavam comentando da sua bunda, queria que eu fizesse o que?

- Agisse igual uma pessoa normal? Sensata? Virou bicho agora?

- Sensato nada, é bom que eles ficam cientes que você tem dono. Agora sobe aqui, vem. - disse tentando pegar minha bolsa, mas eu puxei

- Sai, vou subir em merda nenhuma não. E eu não sou cachorra pra ter dono não, seu idiota - ele revirou o olho e nós fomos andando, os dois quietos, um de cara virada pro outro. Assim que chegamos perto de casa vi o Seu Manoel, carteiro.

- E ai menina - disse assim que me viu

- E ai Seu Manoel, alguma coisa pra hoje? - disse

- Aaah tem, esse é pra você, e esse aqui pra sua mãe - disse entregando uma caixinha com uma carta em cima pro David.

- Entrega pra ele não, Seu Manoel, deixa que eu levo - tirei da mão dele.

- Mas você ta com a mochila pesada ai menina, deixa ele ser cavalheiro - riu

- De cavalheiro esse ai não tem nada, aproveita e já da com essa caixa na cabeça dele de uma vez.

- Olha que menina abusada, seu Manoel - riu mas logo fechou a cara de novo

- Vocês não tem jeito mesmo ein? - o Seu Manoel disse rindo

- Ela é louca essa menina - eles riram, eu permaneci séria e entrei em casa

- Vai ficar ai? - disse e ele revirou os olhos - Obrigada viu, Seu Mano?

- Que isso Carol, manda um beijo pra sua mãe viu?

- Pode deixar - eu sorri, o David entrou, eu fechei o portão e fui entrando em casa, deixei as correspondências em cima da mesa e subi pro meu quarto, ele veio logo atrás.

- Vai ficar com essa cara mesmo? - disse chegando perto de mim, eu tirei a blusa do colégio e abri o guarda roupa procurando alguma fresquinha.

- Vou, ta incomodado?

- Estou - disse fechando a porta do guarda roupa e ficando de frente pra mim

- Sabe o que eu acho engraçado? Que toda vez é a mesma coisa, a gente já conversou mil vezes sobre isso e entra por um ouvido e sai pelo outro né? Porque não muda merda nenhuma

- Aaaah e você ainda ta jogando a culpa pra mim? De conversinha com aquele playboy e a culpa é minha?

- Ele é meu amigo!! Acho que tenho direito de ter amigos, assim como você também é cheio das amiguinhas, né?

- Não reverte o jogo não, Ana.

- Não to revertendo, só estou falando que você faz pior e nem por isso eu saio querendo bater nessas garotas que você jura que são suas amigas também. Agora da licença.

- Para vai pretinha, chega de briga - disse colocando a mão na minha cintura

- David, me solte, eu vou te tacar isso aqui - disse colocando a mão no relógio que estava na escrivaninha, ele riu e segurou minha nuca, me beijando, maldito. Logo me entreguei pra ele ali mesmo, nem lembrava mais que tava com raiva.

(...)

- O que você tem de marrenta, tem de linda, sabia? - disse acariciando minhas costas, eu olhei pra ele

- E o que você tem de chato, tem de maravilhoso, em todos os sentidos - ele gargalhou

- Você sabe que apesar de tudo, a gente vai acabar casando né?

- Aé? E quem falou que eu quero? - ri

- Nem precisa falar - rimos

- Sai, só quando a gente completar 5 anos de relacionamento, se eu te aguentar por cinco anos quer dizer que te aguento pra vida toda - ele riu

- Tudo isso? E eu aqui já quase comprando as alianças, vendo apartamento - rimos - Não, mentira, cinco anos mesmo, porque ai posso te dar uma aliança de noivado digna, vai ser até de diamante

- Olha, de diamante e tudo? Pique as gringas? - rimos

- Pique elas mesmo, até melhor, vai até pesar na sua mão - rimos

- Mais exagerado não tem né? - ele riu

- Mas sério pretinha, daqui 5 anos a gente casa - disse brincando com meus dedos

- Vai querer mesmo aguentar minha chatisse e meus barracos? - rimos

- É tudo o que eu mais quero - sorriu

- Então ta, vou ficar no aguarde ein - ele riu e eu o puxei para um beijo.

FlashBack OFF

- Nossa verdade né - riu - Esquece esse David aí, até eu tenho vergonha de como agia no passado.

- Tu era difícil de lidar, viu? Todo cheio de querer arrumar confusão, se na época me falassem que você se tornaria esse cara calmo, civilizado, ia até duvidar.

- Ah, a gente aprende na marra, né? Já levei uns esporros em campo e o pior, perdi você. Se não fosse essa minha necessidade de posse, esse ciúme todo, talvez a gente até estivesse juntos ainda.

- Bem capaz, mas, tudo no momento que tem que ser, né? Estamos bem mais maduros e sensatos agora, porque eu também não ficava muito atrás não - ele riu.

- Obrigado destino por nos dar uma nova chance, dessa vez, sem falhas.  Mas ai ó, a gente já vai fazer 11 amor, passamos da hora já - rimos

- Não, 7 separados não conta, tem mais 2 anos pra contar ainda. - ele riu, ficamos conversando mais um pouquinho, e logo dormimos.

(...)

Acordei por vontade própria mesmo, olhei pro lado e o David já estava acordado

- Já? - dei uma risadinha

- Já, mas acordei agora pouco também - riu - bom dia - me deu um selinho

- Vamos comer? To morrendo de fome - ele riu

- Vamos - eu levantei, fui pro banheiro, lavei meu rosto e escovei os dentes, fiz um coque e coloquei uma blusa dele e fomos pra cozinha.

- Vai, faz um café ai pra nós. Só não faz igual a pipoca daquela vez, lembra? - ri

- Lembro - gargalhou - mas a culpa foi sua.

- Não vai, deixa que eu faço, não quero morrer com essas suas comidas ruins, de velho.

- Você também não sabe fazer nada, fica quieta - riu e bagunçou meu cabelo

- Sai filho - disse bagunçando o dele também.

- Filha da mãe - riu - nem assim fica feio querida

- Dó - ri - todo ressecado, olha isso - disse indo tocar de novo, ele bateu na minha mão

- Sai foraaaa - gargalhou

- Nossa cara - falei rindo - você é gay amor? Tem mais frescura que eu com isso ai

- Frescura não, isso se chama cuidado - disse jogando o cabelo e rindo - e tem certeza do que você ta falando? Vou te mostrar o gay já já.

- Mostra então - ele me puxou pela cintura, me prendeu no balcão da cozinha e deu um apertão na minha bunda, fazendo eu me arrepiar.

- Aii! Sua bunda é tão durinha, que inveja - fez voz fina e rimos

- Você é ridiculo - gargalhei

- Esse cabelo também, olha issoooo, zero frizz, bicha o que você passa? Babosa?

- Isso bi, babosa. Ainda bem que assumiu, fico feliz, viu? - ele riu.

- Que assumiu o que - disse rindo, apertando minha cintura e cheirando meu pescoço

- Sabe o que eu quero? - disse baixinho no ouvido dele, ele fez um "hm" pra eu continuar, enquanto dava beijinhos no meu pescoço - meu misto quente

- filha da mãe, agora foge né - rimos, fiz um chocolate quente e ele fez o misto, ele sentou ali na mesa, e eu sentei no colo dele

- que isso ein gatão, misto de mestre.

- Sou um chefe de cozinha né gata, mando em tudo.

- como você se acha garoto, foi só pra encher sua bola .

- Não me acho não, eu sou - eu ri, nós comemos zoando um ao outro, eu terminei meu café, peguei minha xícara e meu prato, levantei e coloquei na pia.

- Ficou gostosa nessa camisa - riu.

- Em qualquer coisa, bê - ri

- Depois quem se acha sou só eu, né? - riu - mas tenho que concordar..

- Vou comprar uma fantasia de líder de torcida e balançar pom pom pra você depois - ri

- Boaaa!! Tem que escrever David Luiz aqui assim ó - passou o dedo pelo peito dele.

- Vou escrever sim, pode deixar - ri, peguei o prato dele e comecei a lavar a louça

- Olha, que prendada - ele riu

- Saiba que é a ultima vez que to fazendo isso - ri - Quando a gente casar quem vai fazer é você, vou ficar sentada no sofá comendo amendoim e tomando minha cerveja.

- Então a gente vai casar?

- Nessas condições, vamos - rimos

- Vou pensar, até que lavar a louça não é tão ruim - rimos e fiquei ali lavando um silêncio tomou conta, quando olhei pra ele, ele tava debruçado no bancão olhando pra mim

- Que foi? - disse com um pouco de vergonha

- Estou te observando só - deu um sorrisinho

- Para garoto - ri sem graça

- Vai ficar sem graça logo comigo? Ou melhor, logo você sem graça? - nós rimos e ele veio na minha direção - é que você é linda, muito , e eu fico bobo com isso - sorriu e colocou uma mexa do meu cabelo pra trás, eu só fechei os olhos e senti o lábio dele encostando no meu, inciamos um beijo, mais calmo, impossível, como eu sou louca por esse cara, puta merda, ele tem um poder sobre mim surreal! Minhas pernas amolecem quando ele me beija, meu corpo enrijece todo quando ele me toca! Nossa, é coisa de outro mundo. Ele me pegou no colo e me colocou sentada na bancada e se encaixando no meio das minhas pernas. A falta de ar deu sinal, mas logos iniciamos outro beijo, eu só sabia curtir aquele momento e mais nada! Não passava mais nada na minha cabeça. Só ele. A falta de ar deu sinal de novo e nos encaramos

- fica difícil com você hein - deu uma risadinha e uma puxadinha no meu lábio inferior e logo soltou..

- Difícil com você - dei um selinho nele, ouvimos o barulho da porta abrindo, viramos e demos de cara com a Lurdinha, que nos olhava com cara "que bonito ein"

- Amor, não é isso que você esta pensando - disse se afastando de mim

- Eu não estou pensando Luiz, eu estou vendo, sinceramente... depois desses anos todos você faz isso comigo? - ela entrou na brincadeira, eu gargalhei e desci da mesa - Bom dia, meus amores

- Bom dia Lurdinha da minha vida

- Bom dia, Lurdinha - sorri

- Eu vou preparar o almoço, se vocês quiserem ir pra sala... - disse em tom de "da licença mores"

- Credo Lurdinha, expulsando na cara dura - eu disse e ela riu.

- Jamais, meu amor - rimos, nós fomos pra sala, ficamos conversando com ela da sala, eu né, porque David tinha pegado um papel e uma caneta e estava concentradíssimo rabiscando não sei o que, depois de um tempo ele me cutucou

- Olha você aqui - olhei pro papel dele e tinha uma baleia desenhada, semicerrei os olhos e ele gargalhou

- vou fazer você, com licença- peguei a folha da mão dele, virei do avesso, fiz um risco, desenhei uma cabeça enorme e um nariz maior ainda, rabisquei um cabelo bem zoado e virei pra ele- ta parecendo um espelho né?

- escrota, meu nariz nem é desse tamanho

- ele é realmente maior, mas não cabia aqui na folha -ele fez cara de tédio e eu ri- idiota!

- você não sabe brincar - disse fazendo cara de ofendido

- eu né?! Você que ta de bico ai.

- to normal.

- quem não te conhece que te compre.

- quer me comprar não?

- to querendo nem de graça, que dirá pagando -ele fechou ainda mais a cara e eu ri- to brincando amorzinho, nervosinha da minha vida -o enchi de selinhos enquanto ele revirava os olhos, logo a Lurdinha veio nos chamar pra almoçar e foi aquela bagunça né, tia Lurdinha só dava risada das merdas que a gente falava, assim que terminamos, ajudamos ela a arrumar a cozinha e eu fui caçar meu rumo, me troquei pois ainda estava com a camiseta dele, e o bonito me levou pra casa, além de se convidar pra entrar, ainda me fez subir pela escada, eu entrei em meu apartamento ajoelhada praticamente

- eu to morrendo - disse sem folego, terminei de chegar até o sofá e me joguei no mesmo

- Que vergonha Carolina, que vergonha - fechou a porta e se aproximou - você é a pessoa mais sedentária que já vi na minha vida

- te odeio, juro

- me too - eu ri.

- Podia me levar no colo até o quarto, né?

- Ta com dor na perna? Torceu alguma coisa? - perguntou irônico.

- To cansada, o que que custa? - ele revirou os olhos, eu ri, levantei, fui pra cozinha, bebi dois copos d‘água e voltei pra sala - vem súdito, pode me levar.

- Você não acha que é muito folgada?

- Eu não, e você? -ele me encarou com as sobrancelhas arqueadas, eu ri e fui indo em direção ao quarto, senti seus braços envolverem minhas pernas, me colocou por cima do ombro, dando um tapa na minha bunda, eu dei um soquinho em suas costas, ele riu e foi indo até o quarto, ele entrou, ascendeu a luz e me jogou na cama.

- treina melhor a hora de soltar, achei bruto

- Vai se fuder - ri

- se o pessoal soubesse essa sua faminha de boca suja ein - disse indo em direção ao banheiro, ele me acompanhou - ta me seguindo?

- estou, algum problema?

- todo, quero tomar banho, posso?

- deve - me olhou com malicia, eu ri, tirei a camiseta e joguei nele

- Tchau garoto - ele riu e saiu do banheiro, fechando a porta, tomei um banho rapido e quando sai dei de cara com ele dormindo com o celular na mão, fechei as janelas e a cortina, coloquei uma roupa confortavel, prendi o cabelo, tirei o celular da mão dele e deitei do seu lado, nos cobrindo, ele se mexeu e abraçou minha cintura, ainda dormindo, fiquei o encarando e fazendo carinho em seu rosto, pensando na sorte que tenho de ter um homão desses ao lado, em menos de 10 minutos apaguei também.



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