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História Pro nosso bem - Capítulo 46. - História escrita por goldensxul - Spirit Fanfics e Histórias
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História Pro nosso bem - Capítulo 46.


Escrita por: goldensxul

Capítulo 46 - Capítulo 46.


Quarta-Feira 

Me olhei no espelho de novo, calça, ok, tênis, ok, camisa de lei com o 30? Ok. Fui pro banheiro, escovei os dentes, passei um batom pra dar um charme e soltei o cabelo. Arrumei a bolsa e saí do quarto, dando de cara com a Jade na sala.

Jade: até que enfim, já ía te deixar ai.

Carol: Tu não é doida - rimos, fechei tudo em casa e nós fomos pro estádio. Quem diria que no meio da semana, eu estaria indo ver o jogo dos meninos tal qual uma madame? Pois é, ninguém. Mas não se enganem, estávamos apenas de folga. Fomos escaladas para fotografar pra Elle, em Paris, passaríamos 3 dias lá, e como iamos amanhã, nos deram o dia de folga hoje para arrumar nossas coisas, o que no caso, não estávamos fazendo. 

Chegamos no estádio, e mesmo sendo dia de semana, estava lotado. Assim que o juiz apitou para o começo do jogo, me veio aquele euforia, podia até não curtir tanto futebol, mas assistir no estádio era gostoso demais. O jogo não estava bom, apesar de estarmos empatados, Chelsea não estava jogando bem, apesar de ter a posse de bola, mal fazia finalizações, parecia que o clime entre eles estava estranho. E tudo só piorou quando em um cruzamento com o Pepé, David caiu no chão, gritando com a mão no joelho. A torcida inteira ficou em silêncio, ele rolava no chão com a mão ainda no joelho, enquanto os meninos corriam até ele, Pepé deu a mão pra ajuda-lo a levantar, mas ele negou, fazendo sinal de que não conseguia, nesse momento meu coração já estava na boca, e lá se foram vários minutos de jogo parada, cada minuto que passava, mais nervosa eu ficava. Os burburinhos começaram quando a equipe médica entrou em campo, o examinaram e ele saiu de campo amparado, chorando. Olhei pra Jade, que estava com a mesma feição que eu, e logo a partida retornou, mas pra mim não era a mesma coisa. Sentei novamente, meio atonita ainda. Logo chegou o intervalo e os comentários e especulações do que tinha acontecido só aumentavam.

Jade: Amiga, calma, deve estar tudo bem, as vezes foi só uma pancada. - disse sentando ao meu lado, assenti, mas nada me acalmava. Tentei disfarçar, mas por dentro estava a cem por hora, com a cabeça nele, precisava saber se estava tudo bem. O segundo tempo voltou, mas parecia que tinha três horas, não acabava nunca. Fizemos mais um gol, mas nem isso eu conseguia comemorar, assim que jogo acabou, eu levantei.

Carol: Preciso ver ele.

Jade: Ta maluca? O tanto de segurança que deve ter nesses corredores.

Carol: Não me importo, Jadoca, preciso pelo menos tentar, estou ficando doida aqui, sem notícias. Lembra aquele dia de treino que a gente andou nos corredores? Então, não deve ser muito difícil de achar.

Jade: Carol, eu acho melhor não, mas como sei que nada que eu falar vai adiantar... toma cuidado, ta? Se ver que tem segurança, nem arrisca - eu nem esperei muito, mandei beijo pra ela e saí por ali pensando no meu plano mirabolante. Dessa vez, vimos do camarote, o que deixava tudo um pouquinho mais fácil. Fui andando por ali até dar nos famosos corredores, ok, o que eu faço agora? Fui andando por ali com cautela, já pensando nas desculpas que ia dar caso alguém me encontrasse.

XXX: Carolina? - Virei assustada e vi o Willian no final do corredor.

Carol: Que susto, menino - ele riu.

Willian: Ta fazendo o que aqui? Ficou doida?

Carol: To procurando o David, como ele ta? O que aconteceu? Ele ta em qual sala? - ele riu.

Willian: Calma, doidinha... Pelo o que foi passado pra gente, ele sofreu um estiramento no joelho, mas a gente ainda não sabe o grau, estamos preocupados também. Sei onde ele está, mas é perigoso você ir lá, tem 4 mamutes na porta.

Carol: E se eu falar que sou jornalista? Fisioterapeuta, sei lá.

Willian: Piorou - rimos - Vamos fazer assim, fica aqui que eu vou tentar arrumar alguma credencial pra você, beleza? Se eu não voltar em 10 minutos, volta pra lá que assim que eu sair daqui, te ligo dando maiores informações, pode ser?

Carol: Pode - disse animada, ele saiu correndo no meio daqueles corredores e eu fiquei ali esperando, meio apreensiva, depois de alguns minutos ele voltou.

Willian: Sem chance, cunhadinha. Tentei credencial, tentei desenrolar com os seguranças que estão lá, e nada, nem eu eles deixaram entrar - Já imaginava, mas tudo isso aumentou mais ainda minha preocupação.

Carol: Tudo bem então... Mas não esquece de ir me avisando, viu? - ele sorriu e assentiu.

Willian: Sim senhora - ele ficou me encarando um pouco e depois riu - Cara, você é muito doida.

Carol: Eu devo estar ficando mesmo - ri, com a mão no rosto - Mas faria tudo de novo e ainda estou bem decepcionada de ter falhado na minha missão - ele riu - Mas obrigada, viu Willinha? Você é 10. - o abracei.

Willian: Que isso, Cah. Imagino como seu coração deve estar a mil.

Carol: E está mesmo... Deixa eu voltar, não quero estar nas paginas dos jornais amanhã - nós rimos - Obrigada de novo, pretinho.

Willian: Não tem de que, Cah. Prometo que aviso - eu mandei um beijo pra ele e sai de lá bem rapidinho pra ninguém me ver, voltei pra onde a Jade estava, junto com a Van.

Van: Menina, que demora, jurei que ia te ver saindo daquela porta carregada por seguranças - rimos.

Carol: Oi, Van - ri - E não, graças ao anjo do seu marido - rimos.

Jade: E conseguiu?

Carol: Não - revirei os olhos e elas riram.

Van: Fica calma, amiga. Nós todas estamos meio apreensivas, mas o Gigante é forte, certeza que já já sai daquela sala pulando e irritando todo mundo de novo.

Carol: Tomara, viu Van? Pior coisa é ver meu bichinho machucado - ela me abraçou, nós esperamos mais um pouco e fomos pra casa,, elas acabaram indo comigo e passaram o tempo todo tentando me animar, até toparam assistir Lúcifer pra me distrair e não vou negar que deu certo, consegui me acalmar bastante. Quando foi por volta das oito e meia, o Lucas ligou.

Inicio

Carol: Fala, Luquinhas - disse

Lucas: Oi doidinha, onde vocês estão?

Carol: Aqui em casa, e vocês?

Lucas: Acabei de sair da casa do Gigante, ele pediu pra vocês irem pra lá.

Carol: Ele ta bem?

Lucas: Mais ou menos... ele estirou o joelho provavelmente no grau 3, vai ficar 40 dias sem jogar. - Já imaginei o quão puto ele devia estar, já que odiava ficar sem jogar e os próximos jogos eram importante pra caralho. Fiquei conversando com o Lucas mais uns 5 minutos, desliguei e nós voamos pra casa do David. Assim que tocamos a campainha, o Jorginho atendeu.

Jorginho: E aí, bonitas - deu uma risadinha.

Jade: Oi amor - deu um selinho nele.

Carol: E ai, loira - ele fez cara de nojo pra mim e nós rimos, entramos, na sala estava o Emerson, Liz, Kenedy e mais alguns meninos do time.

Kenedy: Ele ta lá no quarto, doidinha - sorri e assenti, subi pro quarto dele, assim que abri a porta vi ele conversando com o Willian.

Willian: ó a primeira dama ai - o David olhou pra mim e sorriu, ele estava na cama encostado na cabeceira, com uma tala no joelho e um pacote de gelo enorme em cima, o Willian veio na minha direção, me deu um beijo na testa e saiu do quarto, nos deixando sozinhos. Eu fui até o David, não falei nada, apenas sentei ao seu lado, ficamos nos encarando.

Carol: eu te amo tanto - disse olhando em seus olhos, seu semblante calmo deu lugar a um olhar surpreso, provavelmente por não esperar que eu falasse isso, mas foram as únicas palavras que sairam.

David: eu também te amo amor - nós sorrimos e demos inicio a um beijo, encerrando em um abraço forte, as lagrimas teimosas começaram a cair, molhando seu ombro- não chora -separou nossos corpos e secou minhas lagrimas - preciso que você fique forte pra que eu me sinta também - sorri - e não se preocupa que daqui a pouco eu já estou melhor

Carol: te admiro muito sabia? Sempre forte, não deixa se abalar com nada, sempre com o pensamento positivo. Não tenho dúvidas que vai se recuperar logo - sorrimos.

David: eu só estou assim porque tenho vocês, porque tenho você! Obrigado por sempre me apoiar, você é foda.

Carol: claro que vou te apoiar, sempre, tanto nas horas boas, quanto nas difíceis... eu vou estar sempre com você, vou fazer das suas lágrimas as minhas e os risos também. - ele sorriu e me beijou, um beijo suave mas cheio de sentimentos diferentes, encerramos quando a falta de ar tomou conta de nós e ele me deu dois selinhos.

David: Você é a melhor mulher do mundo, agora eu que pergunto, por que você namora comigo mesmo? - rimos - sério, não mereço tudo isso não.

Carol: merece até mais

David: eu vou sempre te amar, não importa quão grande seja o mundo, o meu mundo é pequeno de tamanho, 1,60, na verdade - eu ri e revirei os olhos - mas é imenso em amor, e eu te admiro muito por isso.- sorri, como eu amo esse cara!- Fiquei sabendo que você invadiu o vestiário ein - rimos 

Carol: Willian é um ótimo fofoqueiro - rimos - Mas invadi, invadi mesmo, estava nervosa, não ia ficar com cara de taxo não esperando alguém me avisar. - ele gargalhou.

David: Obrigado senhor pela mulher completamente maluco que me deu - rimos - E que me ama muito, como pode ver.

Carol: Você viu, né? Até arrisquei minha vida - rimos - Se não fosse o Willian, ia ter me fudido.

David: Pior que ia, tinha quatro mamutes na porta da enfermagem - rimos - Mas, eu faria o mesmo, viu? Pode ter certeza - entrelaçou nossas mãos e a beijou. Ouvimos algumas batidas na porta, eu levantei, abri, era o Jorginho e a Jade, deixei eles entrarem e desci. Fui pra cozinha e comecei a fazer um macarrão a molho branco, os meninos não estavam mais na sala e logo o casal 20 desceu também.

Jade: nossa, nós iamos embora mas agora vou até ficar pra comer - rimos

Carol: já vão?

Jorge: iamos - rimos

Carol: se convidem mesmo - rimos - mas se quiserem eu faço mais pra vocês

Jade: não, estamos brincando, já vai dar dez horas.

Carol: Já?

Jorge: Já, e amanhã é treino, né? Não sou desocupado igual vocês que ficam viajando no meio da semana não.

Jade: Imagina se fosse - nós rimos, eles ficaram conversando comigo uns 10 minutos e depois foram embora. Terminei a janta, fiz um suco de laranja, arrumei tudo certinho e levei pro David.

David: nossa, o que uma lesão não faz né? - disse ao ver eu entrando com o prato, eu ri.

Carol: Aproveita que vai durar pouco - ele riu e eu coloquei o prato em seu colo.

David: obrigado linda, maravilhosa, a mais linda da cidade - eu ri

Carol: Han, fala mais - sentei do lado dele, ele mostrou o dedo, ficamos conversando enquanto ele comia, depois levei lá pra baixo o prato, subi, o ajudei a caminhar até o banheiro, enquanto ele usava o banheiro, eu procurava uma camiseta dele pra vestir, ajudei ele a voltar pra cama e entrei no banheiro, tomei um banho rápido, saí, coloquei a camiseta, uma cueca dele também e voltei pro quarto, fiz um coque, apaguei tudo, liguei a TV e deitei ao seu lado. Ele foi me explicando como tinha sido a lesão dele, ele tinha tido uma ruptura parcial do ligamento colateral lateral, não foi tão grave a ponto de fazer cirurgia, graças a Deus, ele até conseguia andar, mas precisava de ajuda pra fazer coisas básicas tipo deitar, colocar calça, porque não podia dobrar muito o joelho nesses primeiros dias, ele estava meio chateado, mas estava bem animado para começaram a fisio e se recuperar logo. Ficamos conversando e namorando um pouco até o sono bater, dormimos abraçados, do jeito que eu gosto.

(...)

Acordei por vontade própria, olhei no relogio eram 10:30, levantei com cuidado pra não acorda-lo, fui pro banheiro, fiz minhas higienes, e desci, encontrando a dona Lurdes na cozinha.

Carol: Bom dia, Lurdinha - beijei seu rosto.

Lurdinha: Bom dia, Cah - sorriu - Sei que não é meu dia de vir, mas precisava ver como ele estava. - sorri.

Carol: Imaginei que a senhora estivesse preocupada mesmo. Casa é mais sua do que minha, precisa se desculpar não - rimos - E ele está bem, só meio bravo por ficar sem jogar e por precisar de ajuda em algumas coisas, a lesão foi um pouco séria, ganho uns dias de fisio, mas ao todo, está bem.

Lurdinha: Ai, menos mal - sorriu. - Eu estava preparando um café pra gente, imaginei que você estivesse aqui.

Carol: E eu desci pra isso mesmo - ri - Deixa eu te ajudar - ajudei ela a terminar o café, comi fazendo companhia pra ela, arrumei algumas coisas na bandeja pra ele e subi. Deixei a bandeja na cabeceira e o acordei com selinhos, ele sorriu, ainda sem abrir os olhos.

David: podia acordar todo dia assim né?

Carol: Olha, penso no seu caso, viu? - ele riu e abriu os olhos.

David: Olha aí que noivinha maravilhosa eu tenho - eu ri.

Carol: Pedir ninguém quer, né?

David: Já já, vai se preparando - eu ri e revirei os olhos, ele sempre brincava com isso, tanto que já nem acreditava mais, mas que no fundo eu queria, queria. Ele foi no banheiro, resmungando um pouco de dor, e alguns minutos depois voltou e se sentou apoiado na cabeceira, começando a comer.

David: Quer um pouco - neguei com a cabeça, fiquei observando cada movimento dele em silêncio, depois voltamos a deitar e colocamos uma série pra assistir, passei literalmente a manhã toda o mimando, estava morrendo de dó do meu bichinho. A Lurdinha subiu pra conversar com ele, enquanto eles conversavam, eu levantei e fui pro banheiro, tomei banho, vesti minha roupa, quando saí, a Lurdinha não estava mais lá. Sentei ao lado dele de novo.

Carol: Amor, eu to indo, viu?

David: Já? Por que? Ah é, a viagem, tinha até esquecido. Te atrapalhei, né?

Carol: Não, meu amor - fiz carinho no rosto dele - Ia esse horário mesmo, e vou confessar que to indo bem obrigada, porque por mim, ficava o resto da semana aqui com você - ele riu.

David: Não, amor, vai, vai e faz o que tu sabe fazer de melhor.... profissionalmente, claro - eu ri e dei um tapinha no ombro dele.

Carol: Você é ridiculo, garoto - ele riu.

David: Mas sério, vai, tu nunca foi pra Paris, sei o quanto estava ansiosa. Tirando que é uma puta oportunidade, né? Mas que eu vou morrer de saudade nesses 3 dias, vou - eu sorri.

Carol: Sabado já estou aqui pra te perturbar de novo - ele riu - E eu também vou morrer de saudade, jogador - ele acariciou meu rosto, colocou a mão na minha nuca e me puxou para um beijo, ficamos ali por alguns minutos, nos beijando, trocando caricias, até meu celular vibrar.

David: Ok, vou te liberar - eu ri - Se cuida, viu? Qualquer coisa me liga, em qualquer horário, vou ficar do lado do celular.

Carol: Te digo o mesmo, qualquer coisa me liga que eu volto, viu? - ele assentiu, mas sabia que se acontecesse algo, ele não ligaria, com a intenção de não me preocupar, dei mais um selinho demorado nele - Te amo, Gigante.

David: Eu amo você, muito. E estou morrendo de orgulho, viu? - eu sorri. - vou sentir saudades general - eu ri.

Carol: Eu também, ogro - rimos e demos nosso último beijo, porque eu estava de fato atrasada, levantei e saí, com o coração apertado, como é ruim me despedir dele. Passei em casa, peguei minha mala e desci, vendo o carro da Jade na porta. Entramos e fomos para o aeroporto, eu estava com um sentimento estranho, sensação de sei lá... uma sensação ruim, mas deve ser só coisa da minha cabeça, depois de duas horinhas de voô, chegamos na cidade da luz.



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