Por: AylaStranger e NanyKamy
"Nossa loira maravilhosa, Ino Yamanaka esteve apagada desde a briga com a Drama Queen na aula do Orochi… Ela tem andando distraída e com a cabeça nas nuvens. Que segredos passam pela sua cabecinha, minha princesa.
Não sei por que Konan Haruno insiste nessa relação falida com Sasuke, quando todo mundo sabe que o príncipe do submundo tem dona e ela é nossa rainha da maldade Hyuuga.
Acho que ela deveria ter um pouco mais de apreço pela amizade que diz ter com Hinata e parar de correr para a cama do Uchiha toda vez que ele chama.
As coisas estão ficando cada dia mais estranhas nesse colégio e claro, eu e você adoramos, e sabemos que antes da tempestade vem a calmaria. E eu, particularmente, adoro uma boa tempestade."
…
Escola preparatória de Konoha
Segunda-feira
Aquele dia tinha começado até que bem para a Hyuuga, uns beijos com o professor durante o primeiro intervalo, Sasuke tinha a deixando em paz durante as aulas, Temari estava uma tremenda gostosa com a saia nova e claro que ela tinha aproveitado para passar a mão na bunda dela antes da aula.
Estava do lado de fora da sala do primeiro ano esperando a jovem que tinha a salvo no dia do jogo de ser pega transando com Shino. Assim que o sinal do almoço tocou, a menina saiu da sala e Hinata a chamou.
Hanabi levou até um susto, tinha repassado a agenda mentalmente, no período livre ia atrás de Hinata para falar sobre o clube, mas agora ela estava ali na porta da sua sala.
— Vamos almoçar, acho que te devo alguns agradecimentos, e também vou te ensinar a impressionar o presidente do clube de debate. — A morena deu um leve sorriso e passou a caminhar de forma lenta esperando a garota a seguir.
Hanabi não perdeu tempo, colou em Hinata até o refeitório, e viu ela pegar a bandeja para pegar a comida, imitando todos os passos da mais velha. Por um momento ela estranhou quando a morena se sentou em uma mesa diferente e não em sua habitual mesa.
— Não vai sentar com seus amigos? — Perguntou se sentando na frente de Hinata.
— Hoje não, vou tirar esse tempo para te contar umas coisas sobre o clube, e quem sabe amanhã você não senta com a gente?
— Isso ia ser muito legal — Hanabi sorriu mordendo seu lanche.
— Agora sobre o clube, o presidente se acha o cara mais inteligente da face da terra, mas é maleável, entre nós ele até que se segura bem, mas eu recomendo não mostrar que é mais inteligente que ele por enquanto. — Hinata disse e a mais nova quis sorrir pela possível irmã a achar inteligente.
— Posso te fazer uma pergunta pessoal? — Questionou vendo os olhos claros se voltarem para si.
— Desde que não seja o número de caras com quem eu transei, por que vai ser difícil responder isso — ela riu um pouco, gostava da presença da menina.
Apesar de brincar com o assunto a Hyuuga sabia exatamente com quantos caras já havia dormido, eram apenas seis, e três garotas.
— Por que seu apelido é Satã? — Perguntou e Hinata quase engasgou.
O apelido havia surgido em um momento particularmente complicado.
— Por que quer saber isso? — A Hyuuga perguntou confusa.
— Bem, eu tenho ouvido histórias desde o primeiro dia de aula, mas não vejo você fazer nada tão horrível assim para ser chamada desse jeito. — A Asai explicou e Hinata sorriu aliviada.
— Quando eu estava no primeiro ano, era apaixonada por um cara, muito apaixonada. Daria minha vida por ele se ele pedisse, mas ele me enganou e alguns meses depois apareceu namorando uma menina que era totalmente diferente de mim, fisicamente falando — Hinata suspirou. — Eu me senti usada e traída, então fiz da vida deles um pequeno inferno... Trancando eles no armário, ou chamando o diretor quando eles estavam transando no vestiário. Também cortei o cabelo dela, escrevi algumas difamações nas paredes do banheiro, nenhuma das garotas da escola falava com ela, pois ficaram com medo de estarem em maus lençóis comigo — levou um dedo até o queixo tentando se lembrar de algo. — Ah sim, eu também queimei as roupas dela e ela ficou só de calcinha o período todo dentro do vestiário, depois disso ela saiu da escola, terminou o namoro e nunca mais ouvimos falar dela, mas o apelido pegou. — Hinata deu de ombros e Hanabi a olhava intrigada.
“Será que alguém podia estar tão quebrada assim ao ponto de dizer aquilo com total tranquilidade como Hinata disse”. Hanabi pensava naquilo enquanto encarava a Hyuuga mexer na comida em sua bandeja.
— Depois disso, meu tutor me levou até a casa dela, pedimos desculpas e pagamos o tratamento psicológico dela até hoje. Eu me arrependi, mas por aqui só seu passado conta, e se é um demônio que eles querem eu serei com prazer, pelo menos até o ano acabar.
Hanabi deu um pequeno sorriso, segurando a mão da morena por um segundo, desde que soube do acidente ela imaginava o quão forte Hinata tinha que ser para suportar tudo, mas nunca pensou que além disso tivesse mais problemas.
Estacionamento Escola Preparatória de Konoha
Segunda-feira
Hinata tinha acabado de adentrar o carro, quando alguém bateu na janela, chamando sua atenção, olhou para o lado e viu que se tratava de Konan, abriu a janela para que a azulada pudesse lhe dizer o que queria.
— Pode me dar uma carona? Deu alguma coisa errada com meu carro de manhã e ele não funcionou, pedi carro para meu pai me trazer, mas ele não consegue me buscar.
— Claro, entra ai — fala a Hyuuga.
Konan faz a volta da Range Rover Sport e adentra do lado do passageiro.
— Dia difícil? — pergunta Hinata enquanto saia do estacioanamento.
— Horrível — admite a Haruno. — Aquela cobra do blog foi cruel, escutei tanta bobagem.
— Devia ter falado pro Sasuke, ninguém ia falar nada se ele mandasse calarem a boca.
— Fiquei com medo de chegar perto dele hoje, ia pedir carona, mas acho que só iria piorar a situação — fala e passa a mão pelos cabelos.
Hinata não respondeu nada, apenas batucava os dedos no volante.
— Hina, você se incomoda? Digo, em relação a mim e Sasuke?
— Pra ser bem sincera… Um pouco, mas não entendo como a culpa seria sua — a morena diz e solta um suspiro. — Não é como se eu tivesse falado algo pra você, ou que eu e Sasuke tivéssemos algum relacionamento.
— Mas está me falando algo agora, se quiser eu vou parar com isso que temos, não que seja algo de verdade.
— Não, não é isso que estou falando… Me incomoda, mas quem deveria respeitar qualquer tipo de relação seria o Sasuke, se ele não quer fazer isso, não é você quem deve fazer.
A Haruno assentiu e depois soltou um murmúrio, já que Hinata não a via, pois estava olhando para frente.
— Já que estou sendo honesta, eu meio que prefiro que seja você… Porque ele não está te enganando, você sabe muito bem quem Sasuke é.
— Eu sei toda a história de vocês, acompanhei tudo ao longo dos anos… Sei melhor que ninguém…
— Sabe melhor que ninguém que não existe Hinata e Sasuke, e que é melhor que não exista. — A Hyuuga a interrompe.
— Hina, sei que no nosso grupinho tem duplinhas de amizade, que são: você e Temari, Gaara e Hidan, eu e Sasuke… Mas ainda somos um grupinho, ainda somos amigos, nós seis, se você precisar me falar algo.
— Não se preocupe, de verdade — fala a morena.
…
Clínica do Psicólogo Jun
Segunda-feira
— É a primeira vez que você aparece desde que o ano letivo começou — diz o psicólogo dele.
— Estive ocupado — responde de forma vaga.
— Cabular aula o deixa ocupado? — questionou com humor.
Sasuke ri, apesar de não gostar de ser analisado, gostava do psicólogo, era um cara legal.
— Na última vez que nos vimos comentamos sobre seus irmãos terem ido viajar sem você… Como estão as coisas?
— Eu também não iria querer viajar comigo naquela época, eu estava atolado em merda — fala Sasuke.
— E agora? — pergunta.
— Não estou naquela merda, mas ainda não sei o quanto eles apreciariam a minha companhia, eu e Hinata estamos vivendo em pé de guerra desde o primeiro dia de aula — responde.
— E a semana entre o retorno deles e o primeiro dia de aula como vocês estavam?
Sasuke lembrou deles flertando na piscina, na festa dela, como eles dançaram juntos, fechou os olhos e soltou um suspiro.
— Bem, mas a nossa paz nunca dura muito, não sei bem o motivo, somos assim desde os 15 anos, vivemos brigando desde então, com pequenos intervalos, mas nunca estamos realmente de bem.
— Não sabe o motivo? — questionou e arqueou a sobrancelha.
— Sei que parte é culpa minha… A Hina é especial pra mim, eu quero cuidar dela, proteger. Mas ela constantemente joga na minha cara o quanto não me quer por perto ou como não precisa do meu afeto.
— E você faz o que com isso?
— Retalho — responde sem pensar, já haviam tido aquela conversa.
— Você tenta machucá-la exatamente como ela faz com você — ele diz tranquilamente.
— Exatamente!
— Não acha que está na hora de parar com esse ciclo vicioso? — pergunta e antes que o Uchiha responda, o homem acrescenta. — Já vivem assim tem três anos.
— O que eu faria então? Com tudo isso que eu sinto? Toda a raiva? Todo o nervosismo? E o tesão que sinto por ela?
— Praticar esportes, conhecer outras pessoas, malhar — sugere o psicólogo.
— Não sou muito bom em esportes de equipe, e Kakashi me proibiu de voltar pro boxe, depois… Bom você sabe — fala o moreno. — Não quero conhecer outras pessoas. E eu malho bastante.
— Mencionou que estava saindo recorrentemente com Konan — aponta.
— Ela não quer nada sério — responde e dá de ombro.
— O que você sente a respeito disso?
— Nada, é só a Konan — Sasuke diz sem compreender o tópico.
— Você não está conseguindo de abrir para novas pessoas, porque não consegue superar o que sente por Hinata… — antes de concluir é interrompido pelo Uchiha
— Sei disso, e tento realmente me distrair para conseguir parar de pensar nela o tempo todo.
— Comentou que estão brigados, por quê?
— Ah, ela dorme com todo mundo…
— Você também — aponta o psicólogo.
— Sei disso, só que tem um cara, que é nosso professor, eles parecem ter um lance, não só sexo.
— E isso te incomoda por quê?
— Porque não quero que ninguém ocupe o espaço que é meu no coração dela.
— Mas você sente isso por todos que se aproximam dela, com ele é pior?
— Um pouco, mas tem alguém que me irrita muito mais.
O Psicólogo ficou em silêncio esperando que Sasuke continuasse, porém nada veio.
— Não vai dizer o motivo?
— Ler Hinata é muito fácil, pelo meno pra mim, sei quando ela gosta de alguém, sei que ela gosta de mim, mesmo que ela diga em palavras que não, todo o resto diz o contrário… Ela não gosta de ninguém, digo romanticamente, ela gosta do sexo, mas não se importa com os sentimentos, essas coisas são muito distantes pra ela, mas tem uma pessoa, que ela tem sentimentos, não sei se é o mesmo que sente por mim, mas…
— E o que você fez quando percebeu isso?
— Eu arrebentei a cara dele.
— Como Hinata reagiu? — questinou.
— Ela me jogou um vaso de flores… Eu consegui desviar, mas depois ela me deu um tapa na cara, e passamos semanas sem nos falar — responde. — Acho que Kakashi tem medo que uma hora ela vá rachar a minha cabeça, sempre que começamos a brigar ele intervém.
Mansão Hatake
Segunda-feira
Itachi apareceu na porta do quarto de Neji cedo, antes mesmo de se arrumar para a faculdade, dizendo que depois da aula ia buscar algumas coisas para eles e que quando voltasse iam assistir um filme juntos.
Então agora lá estava Neji, sentado na bancada vendo o moreno terminar de fazer brigadeiro enquanto a pipoqueira terminava de estourar aquelas delícias amanteigadas.
— Eu posso sentir seu olhar furando minhas costas — Itachi disse sorrindo.
— Não consigo evitar, é uma bela visão. — Comentou se levantando para se aproximar do mais velho.
Itachi desligou o fogo e se virou para abraçar o Hyuuga, beijando seus lábios rapidamente.
— Acabei aqui, pega a pipoca e vamos pro quarto. — Itachi beijou o nariz do menor e o soltou.
— Calma aí meu bem, não acha que está indo rápido demais, pra tirar minha roupa precisa de mais do que brigadeiro e pipoca. — Neji brincou e Itachi riu alto.
— Quando eu for tirar a sua roupa, você vai esquecer seu nome querido. — O Uchiha provocou, passando pelo Hyuuga e beijando seu pescoço.
Depois de pegarem tudo, subiram para o quarto do mais velho, onde Neji se surpreendeu ao ver a cama King arrumada com muitas almofadas e um mini projetor em cima da mesa de estudos, as cortinas escuras estavam fechadas e apenas o abajur estava ligado deixando tudo em um clima bem romântico.
— Nossa — Neji abriu a boca algumas vezes, surpreso com tudo.
— Eu te disse que não quero só sexo, apesar de você ser uma delícia — Itachi disse deixando a panela em cima da mesa.
— Você disse mesmo, e até a gente entender bem o que queremos, tudo bem ficarmos sem transar? E também não vamos contar ainda ok? — Perguntou ainda receoso com tudo aquilo.
— Mais uma vez, o que eu sinto por você vai além da atração física. — Beijou a testa do mais novo, passando as mãos pelos cabelos compridos. — E por mim não tem problema não contar, eu espero por você.
— Você saiu de algum filme de romance antigo? — Perguntou tentando esconder sua vergonha.
Itachi apenas negou com a cabeça e puxou Neji para a cama, ligando o filme que o menor tinha dito que queria assistir.
— Vamos assistir e dar uns beijos, porque eu esperei muito por esse momento. — Disse e dessa vez foi Neji que riu.
…
Escola Preparatória de Konoha
Terça-feira
Já havia passado mais de uma semana da detenção delas, após o beijo naquele primeiro dia, Ino se mantinha distante e quieta, Temari ao perceber que a Yamanaka estava se retraindo achou melhor respeitar o espaço dela.
Mas na segunda semana da detenção a Sabaku já não entendia o porquê Ino continuava agindo assim.
— Você é uma pré-adolescente que não sabe lidar com um beijinho? — pergunta Temari se aproximando da outra loira, ignorando que ela havia dado passos para trás querendo se distanciar.
— Posso só não querer ficar perto de você — apontou a Yamanaka.
— Medo de não se controlar? — pergunta e senta-se em uma das mesas dispostas pelo refeitório.
Ino parou de caminhar para trás quando suas costas encontraram a parede, Temari estava a pouco menos de dois metros de distância, e mesmo assim parecia que estava perto demais e longe demais ao mesmo tempo.
— Não gosto de você… Melhor, odeio você, detesto a forma como você é prepotente e se acha melhor do que os outros, esse papinho de feminista é pura hipocrisia, você adora se achar melhor que as outras garotas, porque somos fúteis e só sabemos falar sobre moda...
— A indústria da moda é responsável por 1.2 bilhões de toneladas de emissão de CO2 anualmente, por 20% da poluição de água global, meio milhão de toneladas de poluição de micro plásticos anualmente, e nenhuma medida governamental é tomada a respeito. A moda está com as mãos tão sujas pelo aquecimento global quanto vários outros setores — a Sabaku interrompe a fala de Ino.
Ino a encara por um tempo sem saber o que falar, não esperava por aquilo de forma alguma.
— Também sou ativista ambiental — reforça a loira —, além de feminista hipócrita, como você chama.
Ino abre a boca, ela sabia debater, tinha argumentos e estatísticas também, mas a forma como Temari a encarava a fez fechar a boca novamente.
— Não te acho fútil… Só não gosto de pessoas mentirosas — diz a Sabaku.
— Eu não sou mentirosa! — Ino quase grita.
— Certo, você é uma boa garota, que não gostou de me beijar, que não ficava me olhando pelos corredores e que não mente — Temari diz sem tirar o sorriso dos lábios.
— Eu não disse nenhuma dessas coisas — protesta a Yamanaka —, só disse que não gosto de você…
— Melhor, você me odeia — corrige a no Sabaku se levantando da mesa e andando lentamente na direção de Ino
— Não gosto da forma como você está falando comigo agora — acrescenta Ino.
Temari para quando está a apenas um palmo de distância de Ino, a Sabaku coloca as mãos na própria cintura, a Yamanaka poderia fugir para qualquer canto, não iria a prensar contra a parede ou qualquer coisa assim, mas a vice presidente do grêmio não parecia querer fazer isso, pois continuou ali parada a encarando.
— Você não gosta do efeito que eu tenho sobre você — Temari a corrige novamente, e então passa a mão direita pela bochecha da outra.
— Não fale bobagens, você se acha demais — Ino diz, mas sua voz não sai firme, entregando confirmação o suficiente para a Sabaku.
— Quando começou a sentir algo por mim? — perguntou casualmente. — Foi no primeiro ano, quando começou a me chamar de rainha do drama? Ou foi mais tarde?
— Não lembro quando comecei a te odiar — diz a Yamanaka.
— Mas sabe quando começou a me desejar — não havia sido uma pergunta, era uma afirmação.
Temari passou o polegar pelo lábio inferior da outra, Ino fechou os olhos por um instante e apreciou aquele toque, mas logo os abriu novamente, não queria que a Sabaku pensasse por um instante que gostava daquela situação.
— Você pode me beijar — fala a loira de olhos verdes.
— Por que eu iria querer te beijar? — pergunta a outra de forma exasperada.
— Me diga você, seu corpo parece querer — respondeu a Sabaku e se aproximou um pouco mais.
Suas respirações começam a se misturar, os olhos da Yamanaka arregalam, mas Temari para quando faltava apenas um centímetro entre seus lábios, e encara a loira, esperando que ela tomasse uma atitude.
— E então boa moça?
Os lábios dela roçaram brevemente quando a no Sabaku falou, Ino sentiu seu corpo inteiro arrepiar com aquele simples contato. E seu autocontrole simplesmente sumiu, envolveu a nuca da outra com seus braços e a beijou, de forma ansiosa e até mesmo um pouco angustiada, sentiu sua cintura ser envolvida pelas mãos de Temari, e gemeu levemente contra os lábios dela ao sentir seu corpo ser prensado contra a parede.
A língua de Ino deslizou para a boca de Temari, e naquele momento a loira sentiu o gosto mais acentuado de cigarro e café, soltou um suspiro, ao notar que as mãos de Temari já não estavam mais em sua cintura, mas sim em suas nádegas.
Ino se afastou assim que percebeu o que estava acontecendo, ficou surpresa consigo mesma.
— Podemos ir para outro lugar — propõem a no Sabaku.
— Precisamos terminar de limpar as mesas — fala a Yamanaka se desvencilhando.
Temari pensou em falar algo, porém limitou-se a passar a mão pelo rosto e suspirar, estava com muito tesão, mas entendeu que Ino não estava preparada para dar aquele passo, elas sequer tinham algo uma com a outra, a no Sabaku estava pensando em Ino tempo demais para ser definido como nada.
A loira de olhos esmeralda fez o que a outra pediu, limpou as mesas, sem nem olhar para a Yamanaka, não sabia exatamente como reagir, pois tinham esses momentos intensos e depois a outra a evitava como se tivesse feito algo horrível.
…
O dia não estava dos melhores, Sasuke estava muito afim de ir logo para casa, sua cabeça doía e tudo que ele precisava era de um bom banho e de cama.
Virou o corredor com pressa e apenas sentiu alguém trombar em seu corpo. Olhou para baixo e viu Karin no chão, junto com alguns livros.
— Olha por onde anda, ruiva — Ele sorriu e estendeu a mão para ela levantar.
— Olha você por onde anda Uchiha, tá com a cabeça nas nuvens — ela limpou a sujeira da saia e se abaixou para pegar seus livros.
Já estava irritada, o aluno para quem havia apresentado a escola nunca mais saiu de sua cola e ainda por cima tinha um trabalho enorme para entregar.
Levou a mão até um dos livros mais distantes, mas o mesmo foi pego por Sasuke. Ela o olhou e ele sorriu, um belo sorriso, daqueles de molhar calcinha.
O moreno se levantou entregando os livros que tinha juntado para a dona. Karin fechou o semblante e suspirou.
— Esse sorriso pode até mexer comigo Uchiha, mas isso… — ela apontou para si e depois para ele — isso nunca vai acontecer.
Depois disso ela saiu andando, deixando Sasuke parado no meio do corredor com um sorriso bobo nos lábios enquanto observava a Uzumaki se afastar.
Mordeu o lábio e enfiou as mãos nos bolsos, tinha sido o primeiro sorriso sincero que tinha dado o dia inteiro. Negou aquele pensamento e passou a andar novamente, sentindo-se um pouco melhor.
…
Hinata tinha acabado de sair da sala de aula, após uma breve conversa com Toneri, confirmando que ele iria conhecer o seu pai naquele final de semana, não estava ansiosa por isso, não queria isso, mas também não queria ceder, Sasuke havia provocado aquilo e agora ela estava naquela situação fodida.
Quando chegou no estacionamento da escola lembro que havia ido de carona com Neji, pois estava mal humorada durante a manhã, quis xingar a si mesma, não fazia ideia de que hora ele iria sair da reunião do grêmio estudantil.
Ainda estava perdida em pensamentos, quando uma Ford Raptor parou em sua frente, o vidro escuro abaixou revelando a imagem de Gaara, ele sorriu e fez um sinal para que ela adentrasse a caminhonete.
Adentrou rapidamente, não estava com nenhuma vontade de ficar deitada na arquibancada esperando Neji terminar a reunião.
— Direto pra casa? — o No Sabaku pergunta.
— Sim, tenho aula de francês em uma hora, queria dar uma olhada nas minhas anotações antes.
O ruivo dá partida.
— Hina, eu vi uma coisa… — ele hesitou — Já fazia um tempo que eu queria te perguntar sobre como tinha o professor de literatura na palma da mão, hoje eu tive minha resposta.
A Hyuuga tossiu.
— Sasuke sabe? — Gaara perguntou.
— Sim, esse lance com Toneri, é de antes das aulas voltarem, conheci ele nas férias, não fazia ideia… Mas não é nada sério, tipo… — as palavras morrem na boca dela, não sabia como explicar.
— Pensei em denunciar ele, por uns vinte minutos, mas achei melhor falar com você sobre, aprendi minha lição — ele responde com uma brincadeira, mas seu tom de voz era sério.
Hinata passa a mão pelo cabelo, entendia a visão de Gaara muito bem, se ela tivesse visto qualquer colega sua se envolvendo com um professor faria o mesmo.
— Não se preocupa, eu resolvi essa situação.
— Ele não te forçou a nada, né? — o ruivo pergunta, a preocupação em sua voz faz o estômago de Hinata se revirar.
— Não, foi tudo consensual,
Ele assentiu e continuou a olhar para a rua, estava cada vez mais próximo da mansão Hatake.
— De qualquer forma, não precisa se preocupar muito com isso, Kakashi já sabe, o idiota do Sasuke já contou.
— A cada dez bobagens que ele faz, uma coisa boa.
A morena pensou em retrucar, mas no final das contas era verdade, ela estava naquela situação porque não queria perder, um jogo que só ela estava jogando.
— Sobre a aposta…
— Deixa isso pra lá, o Sasuke já deve estar se torturando o suficiente com esse lance do professor, pensamos nisso mais perto do recesso.
— Por quê? — ela questionou, o No Sabaku percebeu que era uma dúvida genuína.
— Sasuke deve achar que você trocou ele por um cara mais maduro, que não é tão impulsivo, nessa altura do campeonato ele deve estar com gastrite de tanto pensar nisso.
— Como sabe disso?
— Acho que é assim que eu me sentiria se a garota que eu amo estivesse com um cara como aquele, questionando se sou muito pirralho pra ela.
— No caso do Sasuke a resposta seria sim, mas no seu, não se preocupa — Hinata fala.
Gaara estaciona o carro em frente ao portão da mansão, a Hyuuga se inclina para dar um beijo na bochecha dele.
— Obrigada.
— Não foi nada Diabinha… E se precisar meter a porrada naquele professor me avisa.
— Sim, meu cavaleiro de armadura. — ela fala com certa ironia e sai da caminhonete.
...
Escola Preparatória de Konoha
Quarta-feira
— Então Gaara descobriu sobre Toneri? — questiona Neji
Os dois estavam sentados no gramado mais afastado dos outros alunos, queriam aproveitar o dia ensolarado, apesar do clima fresco.
— Sim, mas tá tudo certo, ele confia em mim… A questão é apresentar Toneri para o nosso pai.
— Se não quer fazer isso, não faça.
— É só que isso tomou uma proporção estranha, ele era só pra ter sido um lance de verão, daí ele apareceu na minha escola e agora vou apresentar ele pro meu pai.
— E você não sente nada por ele.
— Acho que é sobre isso o conceito de bloqueio emocional — argumenta Hinata.
— Você não deveria se deixar levar tanto pela maré — fala o gêmeo meio receoso.
A morena dá de ombro.
— Acho que me deixei levar porque estou ficando sem opções
— O que? — Neji questiona confuso.
— Não posso mais fazer isso com Shino, eu não deveria nem ter ido atrás dele aquele dia do jogo, mas foi ele quem me convidou, enfim, ele está muito envolvido emocionalmente, não é justo com ele.
O Hyuuga a encara, para uma pessoa pintada como o diabo na terra ela parecia ter bastante responsabilidade afetiva.
— E está na hora de acabar isso com Temari e Shikamaru, foi bom, nos divertimos algumas vezes ao longo desses meses, mas as coisas no relacionamento deles vão ficar agitadas logo, eles não precisam lidar comigo também.
— Como assim? — o gêmeo perguntou curioso.
— Temari está apaixonada por outra pessoa, eu a conheço bem demais, sei como ela fica quando se apaixona, não sei como Shikamaru vai lidar com isso… Eles gostavam de mim, porque sou bem fácil de lidar quando se entende, com meu bloqueio emocional eu nunca seria um empecilho no relacionamento deles, e eles gostam de mim, mas não como gosta um do outro… Antes que venha falar de que estavamos nos usando, sexo não é só sobre amor.
Neji assentiu, não questionaria isso, Hinata era muitíssimo mais experiente que ele nesse assunto.
— Quer dizer que está usando Toneri como um substituto?
— Basicamente, não preciso ficar preocupada com os sentimentos de um homem adulto, ainda mais um que transa com a própria aluna — ela fala e dá de ombro.
— Certo, isso se parece muito com a visão que o blog pinta de você, mas você não é assim.
— Neji, às vezes eu sou assim... Porque eu não quero machucar as pessoas, me importo com Shino, com Temari e Shikamaru, por isso vou dar espaço para eles.
— E porque precisa de Toneri?
— É uma fuga, é um jogo, é mais fácil.
— Isso não me disse nada — confessou o angel.
— Não tem como explicar exatamente, eu já tentei explicar para minha psicóloga, ele foi uma fuga nas férias, quando eu estava longe de Sasuke, ele é um jogo agora, ele me desafiou e por isso fui atrás dele, não sei perder ou receber um não… E depois, eu o usei para afetar Sasuke, como eu faço com a maioria das pessoas, e ao mesmo tempo ele é fácil de lidar, conversa bacana, mas não muito profunda, transa legal, e eu não preciso ficar me preocupando com os sentimentos dele, afinal um cara de 28 nem leva uma garota de 18 a sério, sei que também sou só um “brinquedinho” pra ele.
— Será Hina? Nas férias ele parecia bem apaixonado — Neji fala.
A morena franziu o cenho, e negou com a cabeça, parecia uma bobagem grande.
…
Mansão Hatake
Quarta-feira
— Tá me dizendo que está flertando com Ino Yamanaka? — Hinata questiona a melhor amiga.
— Basicamente, ela me deixa muito confusa com os sinais, ela parece me querer muito, mas ela diz que não… Tipo ela fica me olhando com aquela cara… Sabe implorando por um oral, e daí eu chego perto e ela diz que me odeia.
— Sei bem — fala Hinata.
A no Sabaku ao perceber que falava com a maior especialista disso.
— Eu deveria perguntar ao Sasuke — murmura Temari.
— Acho melhor não, ele não se saiu muito bem, por conta dos joguinhos dele vou ter que apresentar Toneri para o nosso pai — diz a Hyuuga fazendo uma careta.
A loira assentiu.
— Nada de concelhos do Sasuke… Que história é essa de apresentar Toneri para seu pai? Vocês não tem nada sério.
— Então, acho que Sasuke fez isso com a intenção de que eu pulasse fora, mas…
— Você não aceita perder.
— Sou uma péssima perdedora.
— Vai apresentar o cara pro seu pai?
— Vou, acho que isso é quase como se estivéssemos namorando… O que eu faço? — a morena perguntou e se jogou na cama.
— Você tá toda suada da academia, não deita na cama — fala Temari. — Sabe o que precisa fazer…
Hinata encarou a amiga.
— Namorar?
A no Sabaku ri, não conseguia acreditar.
— Resolve sua situação, e eu não digo pra ir atrás de Sasuke, eu sei em primeira mão que isso nunca daria certo, acho que precisa esclarecer as coisas com seu pai e com Toneri.
— O conselho é muito bom, eu provavelmente vou ignorar.
Temari sabia disso, Hinata era profissional em se sabotar, e a loira entendia isso muito bem, as más tendências da melhor amiga eram velhas conhecidas, das quais ela e poucas pessoas sabiam como lidar.
— Sobre Ino, ela gosta de você, dá pra perceber de longe, não sei como não saiu nenhuma fofoca falando sobre isso, o jeito que ela fica te secando, eu acho até fofo — comenta a Hyuuga.
— É bom saber que não estou louca.
— Já falou com Shikamaru sobre ela? — pergunta.
A no Sabaku nega com a cabeça, já vinha pensando nisso, mas não sabia exatamente o que diria para o namorado.
— Ela não é só alguém aleatório — Hinata sabia bem quais eram os acordos entre o casal, e sabia o que aquilo significava.
Elas ficam em silêncio por um instante, então a loira diz
— Eu estava me lembrando da fogueira, vocês dois até me convidaram, mas eu estava com as mãos ocupadas e não vi meu celular.
Hinata senta-se na cama para encarar a amiga, Temari estava a olhando com um convite implícito.
— Depois do seu aniversário, nem tivemos tempo ou oportunidade de…
— Acho que devíamos tomar um banho, acabamos de sair da academia — a Hyuuga faz a proposta.
Às vezes elas tomavam banho na própria academia, mas aquele dia estava muito cheio, por isso optaram por ir para casa suadas.
— Com certeza — concorda a loira.
A morena se levanta da cama, e segue em direção ao banheiro em seu quarto, olha para a amiga, que ainda estava parada escorada na parede. Temari também vai até o banheiro, fecha a porta atrás de si, e encontra Hinata já sem o top de academia, e se desfazendo da calça de moletom.
A no Sabaku, tira a legging e o top que estava usando, sentia os olhos atentos da morena sobre o seu corpo. Hinata foi até o box, e ligou o chuveiro, pouco depois Temari se juntou a ela, a Hyuuga pegou o sabonete líquido e espalhou pelo próprio corpo de forma lenta, se demorando nos seios, no pescoço.
Antes que Temari fizesse o mesmo, a morena fez isso por ela, deixou a loira entrar embaixo do chuveiro e passou a ensaboá-la, primeiro os braços, depois os seios, provocando os bicos rijos, fazendo a outra soltar um gemido, desceu as mãos ensaboando a barriga, os quadris, a bunda. Cada nova parte que Hinata acariciava fazia a no Sabaku sentir a temperatura de seu corpo subir.
Apertou a bunda da outra e a puxou contra si, Temari cedeu facilmente pela surpresa, a morena passou a mão, já sem sabonete algum, pela bochecha da amiga, depois passou o polegar pelo lábio inferior, e aproximou seu rosto do dela, a no Sabaku colocou a mão na nuca de Hinata a puxando para si até seus lábios se encontrarem.
A loira a devorou, ansiosa, sedenta, com saudade. A morena não era de perder tempo, e sua mão foi até a intimidade da outra, passou os dedos pela intimidade, escutando um suspiro escapar dos lábios da outra, se afastou dos lábios dela, e beijou o pescoço a clavícula, mas foi direto ao seu objeto de desejo, lambeu um dos mamilos de Temari, e o chupou com força, brincava com o clitóris dela, ora o acariciando ora fazendo uma leve pressão, Temari soltou um gemido exasperado quando Hinata mordeu seu mamilo e puxou com força.
— Hina, pelo amor — disse sem fôlego.
A Hyuuga se pôs de joelho, e levantou uma das pernas da amiga e depositando em seu ombro, Temari agarrou o pequeno nicho onde eram colocados os produtos de higiene, a morena lambeu toda a extensão, beijou o clitóris, sem tirar os olhos uma da outra, uma das mãos da loira buscou os cabelos molhados e bagunçados de Hinata, a morena gemeu com o puxão nada gentil, a loira passou a rebolar contra seu rosto, a fazendo gemer de prazer, a Hyuuga passou um braço debaixo da perna da no Sabalu para melhorar o ângulo, só aquele pequena mudança fez a loira soltar um longo gemido.
Então Hinata, enfiou dois dedos de uma vez dentro de Temari, a loira agarrou os cabelos da outra com ainda mais força, começou com um vai e vem lento, torturantemente lento, ela chupou com força a amiga, a fazendo arquear as costas, começou a foder com mais força, gradualmente.
— Hinata, meu Deus.
A morena também estava excitada, uma de suas mãos procurou pela própria intimidade, queria dar prazer a si mesma, mas pensou em Temari, usou aquela mão para dar um tapa forte na coxa da loira, que a fez exasperar, beijou com força a intimidade dela, enquanto a fodia com os dedos, a no Sabaku apertou a coxa contra o rosto de Hinata, querendo aumentar o ritmo de seu quadril, a morena mordeu levemente um de seus lábios, como advertência, era para ela aceitar que quem guiava o ritmo não era ela.
— Eu vou…
Ao escutar isso finalmente a morena cedeu e deixou que a loira guiasse a velocidade, deixando que Temari cavalgasse seu rosto.
— Hina! — a loira praticamente gritou quando o orgasmo a arrebatou com força.
A morena permaneceu ali chupando a loira, enquanto ela se contorcia sobre seu toque, tirou os dedos de dentro dela lentamente, os chupou para sentir todo o gosto dela, depois lambeu lentamente cada parte dela. Colocou a perna de Temari novamente no chão, e se levantou, os olhos das duas foram para os joelhos vermelhos de Hinata.
— Vou te recompensar por isso — falou a no Sabaku.
— Por favor — Hinata suplicou.
O chuveiro foi desligado, mas elas não se deram o trabalho de se secar, sairam do quarto molhadas, Temari foi rapidamente até a porta e a trancou, depois fechou as cortinas, enquanto Hinata deitava na cama, e encarava a loira.
— Você é tão gostosa — diz a Hyuuga encarando a amiga sem pudor algum.
A no Sabaku sorri e se aproxima, parando em frente a outra, sobre na cama e senta sobre o abdome da outra, Hinata agarra a bunda da amiga.
Temari se debruça sobre a Hyuuga, e beija o seu seio, o lambe, chupa várias vezes, escuta Hinata ofegante, sua mão acaricia a coxa da outra, a morena entende o que a loira queria, dobra os joelhos, e a loira os empurra para cima, Hinata a agora estava com eles na altura dos seios, a no Sabaku monta sobre ela, rebolando contra sua intimidade, iniciando lentamente, suas bocetas molhadas roçando uma na outra, as fazendo delirar, a loira ainda mais por conta do orgasmo recente, Hinata mordeu o lábio com força para conter o gemido.
Suas peles deslizavam uma pela outra, o ritmo ia aumentando gradativamente, fazendo com que ambas deixassem suspiros encaparem, o som dos corpos se chocando era o música mais sensal do mundo, o cheiro de sexo que se espalhava pelo quarto as inebriava, Temari cavalvagava sobre ela cada vez com mais força.
— Tema… — Hinata sussurrou sofregamente.
— Hina… Ah, eu estou quase, de novo.
E assim ambas chegaram ao clímax, ofegantes, e satisfeitas, deitaram na cama uma ao lado da outra, com as respirações irregulares e os corações batendo forte, Temari abraçou Hinata e beijou seus lábios mais uma vez.
— Devia ser proibido você fazer um oral tão bom… Como posso permanecer fiel?
Uma risada escapou dos lábios da Hyuuga, que beijou levemente os lábios da amiga..
— Tema… Eu acho que essa foi nossa última vez — avisou Hinata
A no Sabaku a encarou confusa.
— Como assim?
— Não me entenda mal, é só que, eu quero manter apenas uma amizade, com você e Shikamaru.
— Você está falando sério sobre isso de namorar aquele professor?
— Não está relacionado com ele… Eu quero parar por aqui, é uma escolha minha.
A loira assentiu, sabia que isso ocorreria em algum momento.
— Não vai me dizer o porquê?
Hinata dá de ombro, ela não tinha uma explicação racional, como a maioria das coisas que fazia, aquilo era apenas instinto, o mesmo que havia a guiado para longe de qualquer relacionamento.
— Vou terminar o banho — anuncia Temari se desvencilhando da outra.
— Vou separar uma roupa pra você — responde.
Então a no Sabaku segue até o banheiro, deixando Hinata deitada encarando o teto de seu quarto. A morena se enrolou no edredom que estava um pouco molhado, pelo fato de elas não terem se secado, mas ignorou isso completamente.
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