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História Problemáticas - ( Em revisão ). - Despejados e sem teto - História escrita por Deshyx - Spirit Fanfics e Histórias
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História Problemáticas - ( Em revisão ). - Despejados e sem teto


Escrita por: Deshyx

Notas do Autor


Gente, eu inventei de ser professora de um garoto aí, então a tarde que eu fazia os cap foi ocupado pela aula particular, então vou ter que passar a fazer de madrugada, oque pode demorar a sair cap novo já que minha visão fica ruim a noite..

Desculpem os erros e qualquer coisa (╥﹏╥)

Gostaria de saber se vocês tem Facebook ou Instagram, sempre é bom ter opiniões e essas coisas.. \(^o^)/

Eu sinto muito por demorar e ter feito um cap mais normal que divertido.. ಥ_ಥ

Fiquem agora com a leitura e qualquer erro peço perdão (╥﹏╥)

Capítulo 15 - Despejados e sem teto


Fanfic / Fanfiction Problemáticas - ( Em revisão ). - Despejados e sem teto

(✧Nezuko✧)



A noite chegou tranquila, sem brigas e nem gritos, por incrível que parece Shinobu e Sanemi estavam calmos, com a típica cara de irritados, mas estavam calmos.


Todos já haviam comido, Kanae puxou a orelha de cada um para que comesse tudo, ela alegava que era pra crescer fortes e saudáveis.


Sanemi havia tomado banho e se arrumado todo, na verdade todos tomaram, mas ele estava arrumado demais pra quem ia dormir daqui a umas horas. 


Ninguém questionou, aliás.. A vida do Shinazugawa não interessava a ninguém, ele podia fazer oque bem entendesse, embora Kanae olhasse aquilo curiosa. 


A campainha tocou e Tokito atendeu, por ela entraram dois loiros, nem ao menos pediram licença, povo mal educado, a loira correu até o Shinazugawa dando um beijo nele. 


Kanae olhou aquilo desanimada, Obanai, Tomioka e Zenitsu olhavam aquilo com desgosto, Mitsuri ficou seria de um jeito que nunca imaginei que ficaria um dia, e é claro que Kyojuro junto a mim, Tanjiro e olhávamos aquilo sem entender nada, já Tokito nem prestava atenção.


Sanemi: Pra quem não conhece essa é a Daki, minha namorada - Apresentou a mulher que não me passou uma segurança boa.


Daki: Prazer em conhecê-los - Deu um sorriso que não consegui diferenciar do falso ou sincero - Esse que veio comigo é o Douma, meu irmão adotivo - Apresentou o outro loiro, que a essa altura estava sorrindo alegre para todos e principalmente para a Kanae.


Douma: Olá queridos e divas - Tu é gay mano? Ele havia falado como se fosse um. 


Kanae: Como é bom.. Te ver novamente Douma - Sorriu forçado.


Douma: As vezes sinto saudades de você - Abraçou a Kocho mais velha, e ela apenas retribuiu.


Mitsuri: Alguém me explica por favor? - Perguntou confusa. 


Kanae: Douma é meu ex - Falou mantendo o sorriso forçado - Oque veio fazer aqui?. 


Douma: Minha irmã vai sair pra jantar, mas nosso pai não confia no carinha ali e mandou eu ir junto - Sua animação já me dava agonia - Pra não segurar vela, eu queria saber se não aceita ir comigo. 


Daki: Com essa coisa ai? Por tudo que é mais sagrado Douma - Reclamou com o irmão. 


Shinobu apareceu com uma faca suja de sangue, olhou pra Daki com nojo e sorriu psicopata, se colocou ao lado de Kanae e olhou bem para ela.


Shinobu: Tava pensando em mata uma galinha pro almoço de amanhã, que tal? - Brincou com a faca inocente.


Kanae: Vai guarda isso Shinobu - Ordenou para a irmã. 


Daki: Espero que não tenha insinuado isso pra mim - Resmungou baixo.


Douma: Kanaezinha, quem é essa? - Apontou pra Shinobu. 


Kanae: É minha irmã - Bufou. 


Douma: Tão linda - Olhou admirado pra Shinobu que apenas deu um passo pra trás. 


Daki revirou os olhos e olhou impaciente para a Kocho mais velha, queria a resposta dela sobre o convite do irmão e Kanae estava demorando pra responder. 


Kanae: Está bem.. Eu aceito ir no encontro com você Douma - Suspirou cansada. 


Shinobu: Espera aí.. Ela só sai comigo ouviu? - Olhou irritada para ambos os loiros. 


Mitsuri: Comigo também - Cruzou os braços.  


Sanemi: Era só o que faltava - Olhou irritado - Só vão se tiverem par. 


Shinobu: Ótimo, eu e a Mit somos um par - Sorriu diabólica. 


Daki: Nem pensar que vou andar com um casal de lésbicas - Seu tom era de puro nojo.


Mitsuri: Sua homofóbica - Fez falsa indignação. 


Douma: Sem problemas, eu levo as três - Sua animação só crescia. 


Obanai: Eu posso acompanhar a Kanroji - Falou pela primeira vez - Se ela quiser é claro - Corou um pouco. 


Kanae: Sim, e como vai ficar a Shinobu? - Olhou a irmã. 


Shinobu: Tem o.. - Foi interrompida pelo Kyojuro. 


Kyojuro: Giyuu - Sorriu. 


Giyuu: Eu!? - Olhou sem.interesse - Que seja - Deu de ombros. 


Daki: Ótimo.. Agora vão se arrumar que não temos tempo - Sua cara de insatisfação por ter companhia era enorme. 


Eles foram se arrumar e nós os menores ficamos calados o tempo todo, teríamos a casa só pra nós, mas ainda restava o Rengoku, que daríamos um jeito nele. 


Eles apareceram arrumados, Shinobu fez questão de segurar o braço do meu primo, Mitsuri estava animada conversando com Obanai e Kanae era a única insatisfeita ali, pelo visto ela não gostava muito do loiro.


Kanae: Rengoku, eles tam horário pra dormir, caso eu chegue tarde, quero ver todos na cama, não deixem bagunçar o local e nem comerem doces a essa hora - Olhou para mim e pro Tokito. 


— Pode deixar que vamos obedecer o Kyojuro, não se preocupe - Sorri passando confiança e recebi um olhar desconfiado. 


Eles saíram e olhei para Rengoku calma, Tokito trouxe uma corda e Zenitsu olhou aquilo estranho, enquanto meu irmão estava curioso. 


Muichiro: Se colabora não vamos te amarrar - Ele desenrolava a corda. 


— Isso mesmo, vamos dormir tarde, comer oque quiser e fazer também - Me mantive calma. 


Kyojuro: Desculpem, mas.. Não irei permitir - Cruzou os braços sério. 


— Por favor - Fiz a carinha do gato de botas.


Kyojuro: Fofa, mas eu ainda não vou permitir, não irei falhar com Kanae - Fechou os olhos convencido. 


Muichiro: Péssima escolha - Ele pegou uma frigideira e me entregou, meti com toda minha força na cabeça do Rengoku. 


— Só amarrar agora - Sorri vitoriosa e Tokito amarrou o outro em uma cadeira no meio da sala. 


Zenitsu: VOCÊS VÃO MATA ELE? - Perguntou assustado tirando o objeto das minhas mãos.


Tanjiro: Coitado do senhor Rengoku - Tirou uma mordaça da estante e botou na boca do maior. 


— Pegou do kit de tortura do Giyuu? - Perguntei ignorando o Zenitsu. 


Tanjiro: Também peguei umas algemas, chicote e tal - Corou sorrindo. 


Muichiro: Ok, mas.. Partiu comer os doces - Se animou correndo até a cozinha. 


Naquela noite ficamos loucos de danone, comemos todo tipo de doce e dançamos ao som de Katy Perry no volume máximo. 



(✯Kanae✯)



Eu estava desconfortável com aquilo, Daki e Sanemi se pegavam no banco de trás do carro e Douma não parava de falar do nosso namoro de anos atrás, tínhamos tudo pra dar certo, mas.. Ele estragou tudo, e isso é tão recente, só faz um ano. 


Douma: Ainda gosta de flores? - Perguntou sorrindo alegre. 


— Amo, sempre amei - Eu olhava a rua pela janela do carro. 


Douma: Sempre achei que de todas as flores você era a mais linda - Me olhou com carinho. 


Kanae: Obrigada - Sorri o olhando sincera dessa vez - Ainda pinta quadros?.


Douma: É meu sonho ser pintor, aliás.. Fiz uns pensando em você, espero um dia te mostrar - Voltou a atenção para a rua. 


Eu fiquei pensativa por um tempo, Douma sempre foi alegre e carinhoso, me tratava como uma verdadeira flor, sempre me regando com elogios e presentes, ele é um homem que toda mulher sonha em ter. 


Douma foi meu primeiro e único namorado, primeiro em tudo, mas me traiu sem pensar duais vezes, ele voltou arrependido e me pedindo desculpas, a única coisa que fiz foi expulsá-lo do apartamento aos gritos e choro. 


Olhei disfarçada para o casal atrás, Daki estava tagarelando algo e Sanemi olhava sério para mim, nossos olhares se encontraram, permaneci olhando e nenhum pensou em desfiar o olhar, Daki se mexeu e ele foi forçado a olhar pra ela. 


Respirei fundo e olhei amável para o loiro ao meu lado, sorri meiga, fazia um ano e eu já havia superado, estava na hora de acertamos as conta do passado. 


— Adoraria ver seus quadros, que tal sábado a noite? - Sugeri arrancando um olhar de quem não estava acreditando naquilo. 


Douma: Sério? - Afirmei com a cabeça - Tenho tantos pra te mostrar, alguns são.. Você - Corei com aquilo. 


— E-eu ia amar ver - Abracei meu próprio corpo.


O resto do caminho ele falou de como a sua fama como pintor estava crescendo, a cada dia ele ficava bem famoso, fiquei feliz por ele, meu sonho de ser dançarina era impossível, expliquei que como mais velha tinha que assumir a empresa dos meus pais, enquanto isso trabalhava como dançarina em uma boate a noite, mas essa parte eu não contei. 


Ele estacionou o carro em frente a um restaurante ele saiu abrindo a porta pra mim, apenas sorri agradecida, Daki não largava o Sanemi pra nada, e isso me dava pena do coitado, logo depois Giyuu chegou com os outros e nos juntamos.


Douma me estendeu a mão e aceitei gentilmente, Mitsuri puxava o pobre Obanai na frente de todos, Shinobu andava emburrada ao lado do Tomioka e Sanemi vinha atrás com a Daki pendurada em si. 


Sanemi escolheu uma mesa grande e sentamos do lado dos nossos pares, Mitsuri e Obanai pareciam um casal de verdade, mãos juntas em cima da mesa, conversavam animados, seus olhares carinhosos, olhei feliz para minha amiga, realmente a felicidade dela pra mim era tudo, assim como a das outras. 


Shinobu tinha um expressão raivosa, destemida e seria, ao seu lado Giyuu se encontrava emburrado e cheio de tédio, parecia um casal que acabou de brigar por besteira, era até fofo de ver.


A aparência de Daki e Sanemi indicava um casal forçado, eu não via amor neles, isso era estranho, ela sorria animada, mas as vezes olhava o resto do pessoal inconformada, já o platinado tava nem ai para as palavras dela.


Bem, eu e Douma fazíamos o casal clichê, sorrisos, brincadeiras, elogios, rolava até beijinho na mão e bochecha, isso me fazia corar e arrancar um olhar sério do Sanemi.. Arrependido meu bem?.


Douma: Então, oque sonham em ser? - Olhou cada um animado. 


Shinobu: Eu luto box as vezes, mas a medicina reina em meus sonhos para o futuro fora que toco guitarra - Se deixou sorrir pela primeira vez pro Douma.


Douma: É realmente um sonho incrível, gostaria de pintar você e a Kanae com as profissão dos sonhos, até você Kanroji - Olhou para a rosada. 


Mitsuri: Eu queria me forma em gastronomia, mas vou me contentar em ser atriz, embora seja impossível - Sorriu fraco.


— Nada é impossível, eu acredito no potencial de vocês - A olhei com carinho. 


Douma: Tenha esperança e um dia chegará lá - Olhou carinhoso, tendo um olhar sério do Obanai. 


Shinobu: Tomioka-san sonha em ser catador de lixo - Provocou.


Giyuu: Ah, claro.. Afinal, já comecei catando você - Rebateu sem ligar muito, Shinobu olhou pra ele meio pensativa.


Shinobu: Talvez.. Deveria trocar por algo mais valioso invés de correr atrás da mesma porcaria - Sorriu falso. 


Douma: Bem.. Não te acho uma porcaria, és bem bonita, acho que essa é a beleza natural da família Kocho - Tentou não deixar minha irmã abatida por dentro, ela apenas concordou sorrindo.


O garçom fez nossos pedidos, ninguém quis falar, e o casal Daki e Sanemi apenas ignorava o resto de nós, Shinobu fez o mesmo mexendo no seu celular calada, olhei Giyuu que tinha um olhar vazio e arrependido, nunca vi minha irmã se abalar com algum comentário desse. Shinobu não percebia, mas já havia caído nas garras do amor.


O pedido chegou e começamos a comer, Douma puxava assunto com a Shinobu, eu apenas observava sorrindo, Mitsuri e Obanai terminaram e avisaram que iam tomar um ar. 


Tentei conversar com o Tomioka, ele realmente parecia arrependido de falar aquilo, sei que Shinobu se magoou, ela pode ter essa barreira protetora em volta de si, mas eu sabia que no fundo ela estava magoada. 



(✿Mitsuri✿)



Eu respirei fundo olhando as estrelas do céu, a noite era maravilhosa e cheia de mistérios, Iguro estava ao meu lado, deferente de mim, o seu olhar não era para as estrelas. 


O peguei me encarando, sorri vendo cora e ficar todo desajeitado, Obanai era uma gracinha, o homem que eu jamais conheceria, podia ser cedo, mas.. Acho que metade de mim está apaixonada por ele. 


O outra metade está insegura quanto a isso, eu nunca havia beijado antes, nunca havia feito nada que maioria na minha idade já fez, mais com o Obanai senti a vontade de fazer isso, uma curiosidade enorme me tomou. 


— Obanai, as estrelas estão no céu - O constrangi sorrindo. 


Obanai: Mas tem uma aqui na minha frente - Corei, ele pegou na minha mão. 


— Você é fofo - Disse meio sem jeito, Obanai era um homem que conseguia ser perfeito até parado. 


Obanai: E você é uma Deusa - Sorriu e eu deitei minha cabeça em seu ombro. 


— Eu queria tentar - Comentei notando que nenhum gaguejava - Você me faz bem, queria tentar com você, mas.. Minha insegurança não me deixa avançar, eu sinto medo - Suspirei. 


Obanai: Deixe as coisas fluir naturalmente, eu confesso que quero tentar com você, mas tenho medo de não ser o suficiente - Seu olhar estava perdido no céu. 


— Eu não ligo, já te acho incrível e nada ia mudar minha opinião sobre você - O encarei e seu olhar bateu de frente com o meu.


Seus olhos me olhavam com carinho e eu devolvia com um olhar tímido, ele colocou uma das mãos em minha bochecha, meu rosto chegava cada vez mais perto do seu, meus lábios eram atraídos pelos seus com uma força enorme. 


Os lábios se juntaram em amor e carinho, as emoções vinham para cada um de nós, as borboletas no estômago estavam agitadas, eu senti agora, oque havia sentido no nosso primeiro beijo. 


Meus dedos se perderam entre seus cabelos, sua mão esquerda pousava em minha cintura e a outra fazia um carinho em minha bochecha, seus toques me deixavam quente e extremamente excitada. 


Sua língua pediu passagem, oque foi cedido rapidamente, agora uma guerra por espaço acontecia entre nossas línguas, meu corpo foi cada vez mais pressionado contra o seu. 


O ar faltou quebrando aquele contato que eu estava amando, ambos se encontravam ofegantes e corados, meu coração batia acelerado, nossas testas coladas enquanto recuperavamos o fôlego.


O silêncio entre nós foi quebrado quando, nossos amigos saíram, Douma falando alegremente com todos, Kanae ria de algo engraçado, Shinobu se manteve neutra, Tomioka nem se fala. 


Shinobu: Vamos pra casa - Passou reto indo até o carro, onde entrou e ficou esperando.


Kanae: Hora de ir - Sorriu sendo acompanhada pelo loiro, logo atrás Daki ia agarrada no Sanemi. 


Obanai: Giyuu, eu devia te deitar na porrada - Disse meio irritado e eu entendi que o assunto ali era a Shinobu. 


Giyuu: Estou merecendo, mas se ela não aguenta uma brincadeira deveria derrubar essa barreira falsa de garota má - Olhou fixo para Shinobu no carro.


Obanai: Vacilou com a mina, como vai conquistar ela novamente? - Perguntou mantendo a calma, será que eles sabiam que eu ainda estava aqui?. 


Giyuu: Odeio admitir isso, mas.. Acho que me apeguei nela - Ele tinha um olhar preocupado. 


Obanai: Claro, o modo dela agir foi o motivo da sua curiosidade, e agora que sabe sobre o modo calmo dela em relação a você? - Silêncio da parte do outro - Eu sabia, depois que soube que a garota não é oque parece, quer descarta ela. 


Giyuu: Não - Respondeu bem rápido - Não sou desse tipo, vou tentar falar com ela - Se pôs a caminhar até o carro. 


Obanai: Tá dando trabalho igual o Sanemi - Olhou pra mim. 


Peguei sua mão e entrei no carro, sentamos no banco de trás e Tomioka começou a dirigir com calma, estava mais pensativo que o normal e Shinobu em um silêncio mortal. 



(๑Shinobu๑)



Se eu era insuficiente porque ele ainda me provocava? Sou tão ruim assim? Perguntas e mais perguntas rodavam minha cabeça, ele me acha tão baixa assim?. 


Eu não quis falar, nem demonstrar nenhuma emoção, eu só queria chegar em casa e deitar, se queria me ver mal, estava conseguindo, mas jamais demonstraria tal absurdo. 


Fiquei calada o caminho todo, chegamos em frente ao apartamento e todos se despediram dos loiros, eu fui pro canto do elevador e subimos até nosso andar. 


Ao chegar lá dei de cara com a vizinha puta e o síndico, dono do local todo, ambos davam bronca nos pequenos, Tanjiro e Zenitsu estavam de cabeça baixa, Tokito tava encostado na parede e Nezuko discutia algo com a vizinha. 


Me apressei com a pior cara de raiva possível, a vizinha se escondeu atrás do síndico Arílson assim que me viu, cruzei os braços e Kanae se juntou ao meu lado. 


Kanae: Oque está acontecendo aqui? - Perguntou olhando pra Nezuko. 


Arílson: Recebi várias denúncias sobre esse apartamento, e não é de hoje.. A dias recebo reclamações - Olhava sério - Hoje denunciaram por som alto demais.


Mitsuri: Cadê o meu irmão? - Na mesma hora Tokito abriu a porta revelando Rengoku amarrado na cadeira e desacordado, Mitsuri fez um perfeito "O" bom a boca. 


— Ok - Comecei - Nós iremos falar com eles, isso não vai se repetir.


Arílson: Não vai se repetir porque eu estou expulsando vocês desse apartamento, quero geral fora hoje - Falou se mostrando irritado. 


Kanae: Mas senhor, iremos dar um jeito - Ela se desesperou e todos estavam sem reação. 


— Deixa Kanae, iremos pegar tudo e sair - Falei decidida - TOMARÁ QUE SEU MARIDO NÃO DESCUBRA QUE ENZO É FILHO DO PORTEIRO E NÃO DELE - O marido da mulher apareceu escutando tudo, sorri diabólica e eles começaram a discutir. 


Entrei irritada arrumando minhas coisas as presas, esse dia tava ótimo pra ser verdade, que noite dos inferno, tudo dando errado. 


Sanemi: Onde acha que vamos dormir hoje? - Entrou com Giyuu atrás, em suas mãos tinha uma mala pra bota suas coisas. 


— Sanemi.. VÁ PRO INFERNO, AQUI EU NÃO FICO MAIS, EU TENHO MEU ORGULHO - Joguei um dos saltos nele.


Sanemi: SEU ORGULHO COLOCOU TODOS NA RUA - Me jogou um travesseiro, eu me irritei pegando minha guitarra pronta pra quebrar nele.


— VOCÊ NÃO ME ENTENDERIA, NÃO SABE DE NADA - Mirei e me preparei pra bater nele. 


Giyuu: CHEGA - Segurou meu braço. 


Olhei aquilo com um ódio imenso, puxei meu braço com força e voltei a arrumar minhas coisas, esse povo vai me deixar maluca, bando de idiotas. 


Terminei saindo daquele lugar, muito bem, se ele quer a gente fora do apartamento dele, então iremos, mas barato isso não vai ficar, eu sou a imperatriz aqui amores. 


Fiquei na frente do prédio esperando os outros, Obanai apareceu com Mitsuri, mas a mesma voltou pra pegar algo, ele se colocou do meu lado com o olhar fixo na rua. 


Obanai: Irritada com o Tapioca? - Cruzei os braços diante da pergunta. 


— Quero distância, que ele se exploda e vá pro inferno - Bufei com os pensamentos a mil.


Obanai: Sabe que ele não quis ofender né? Giyuu não gosta de ver ninguém mal por sua culpa, ele se arrepende e não vai demorar pra vim te pedir desculpas, tente se acalmar, o jeito que ele te enxerga é único - Me olhou com um sorriso de lado. 


— Claro, não quis ofender nem um pouco, que comovente e oque quis dizer com me enxergar de um jeito único? - Confesso que sua resposta me deixou curiosa, mas o resto do pessoal apareceu e eu assumi minha postura. 


Kyojuro: Galera o apartamento que eu tô é pequeno demais, Mitsuri viu como é - Explicava para os outros.


Mitsuri: Realmente é pequeno demais - Reforçou a fala do irmão. 


Kanae: Os menores dormem nele e resto vai dormir no carro, é o único jeito - Como sempre ela estava tendo idéias útil. 


Sanemi: As meninas dormem no apartamento com o Tokito, sei que elas não vão deixar o "Senhor fofura do armamento pesado" dormi em um carro - Fez uma voz fina ao falar esse apelido. 


— Tokito, Zenitsu e as meninas vão dormir no apartamento, temos quatro carros espaçosos, eu e Tanjiro dorme no carro do Obanai com ele e vocês se virem - Dei de ombros. 


Nezuko: Não quer dormir no apartamento? É melhor - Neguei andando até o carro do moreno baixinho. 


Ninguém falou nada, apenas entraram nos carros e partimos. 


Eu não parava de pensar, isso tava me incomodando muito, ninguém nunca me deixou por besteira, esse maldito emo havia mexido comigo de um jeito horrível, e eu já estava cogitando na possibilidade de encher ele de porrada. 


Chegamos a um prédio bem pequeno, pelo jeito era bem apartado os quartos e cômodos, Mitsuri, Kanae e Nezuko ainda tentaram me convencer de dormir com elas, neguei decidida de que iria passar a noite no carro e talvez conhecer melhor esse tal ruivo que babava minha irmã mais nova. Tanjiro que se prepare.


Todos estavam acomodados, Kyojuro decidiu dividir de novo, ele e Tanjiro ficaram juntos, lá se vai minhas ameaças e regras, Obanai ficou em outro carro com o Sanemi, usaram um para as malas e eu estavam sozinha em um. 


Giyuu havia desaparecido e não apareceu pra divisão, bem.. Tomará que não venha pra cá, não estou no clima pra provocações daquele maníaco. 


As horas se passavam e meu sono não queria chegar, uma pessoa que também não chegou foi o Tomioka, eram quase três da madrugada e nada dele, nem do meu sono. 


Me perdi nos pensamentos de onde ele podia estar, que levei um susto ao escuta batidas leves no vidro do carro, olhei o emo respirando fundo, fui pro banco da frente e abri a porta do motorista. 


Ele entrou trancando e voltei pro meu lugar no banco traseiro, virei a cara e o projeto de vampiro com depressão veio pro banco de trás também. 


O olhei irritada pela audácia de vim sentar ao meu lado, queria soca aquele rostinho lindo, maravilhoso e perfeito, seu olhos azuis me olhavam com calma, talvez isso tenha me impedido de bater nele até deformar cada parte do seu corpo.


Suas mãos foram até minha coxa enquanto a outra se afundava em meus cabelos, em um só movimento ele me colocou sentada em seu colo, eu mais uma vez estava entregue, porcaria de homem gostoso. 


Achei que ele começaria tudo de novo, igual as últimas vezes no quarto, mas ele apenas me abraçou, achei aquilo estranho e repentino, o abracei de volta meio receosa, ele me apertou colocando seu rosto em meu pescoço. 


Giyuu: Desculpa.. - Sua voz me arrepiou e fiquei sem reação - Por te falado aquilo, foi sem querer - Meu coração batia acelerado. 


Eu não falei nada, ele sabia que havia me machucado, apenas me ajeitei em seu colo sentindo sono, aos poucos fui apagando, até que finalmente pegasse no sono.














Notas Finais


Desculpa os erros ಥ‿ಥ


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