Lucy
Cordas, uma venda e um vibrador consideravelmente grosso, jaziam em cima da cama, postos pelo meu parceiro, que me encarava analítico. O olhei, esperançosa, me sentindo ansiosa enquanto o observava vir pra perto de mim com as cordas em mãos.
- Pegarei leve com você hoje babygirl - murchei um pouco com sua fala, mas me recompus ao o ouvir terminar a frase - porém, não se acostume. Não serei tão piedoso toda vez, como irei ser agora - ficando em minha frente, falando em um tom calmo, ao mesmo tempo que autoritário, acariciando meu rosto e me admirando como se eu fosse alguma obra de arte perdida. Senti meus lábios serem pressionados e logo um beijo doce e lascivo ser me roubado. Natsu, ao mesmo tempo que bruto, era romântico, o que fazia das coisas mais prazerosas do que já eram. Acho que dessa vez fiz a escolha certa mesmo. O senti se afastar, me obrigando a abrir os olhos para sair do transe em que me pusera sem nenhuma dificuldade - vire-se - mandou. O obedeci, sentindo seus dedos quentes deslizarem por minha pele, causando-me arrepios involuntários, logo parando no feixe de meu sutiã, o desprendendo de meu corpo, fazendo com que a peça incômoda caísse em minha frente, deixando meus seios e bicos entumecidos completamente a mostra. Suspirei, quando o senti acariciando a parte de meu corpo mais que sensível, com uma delicadeza que ao mesmo tempo que me irritava, me deixava inerte e sedenta por mais.
Beijos molhados foram distribuídos por meus ombros e pescoço, me fazendo pender a cabeça quase instantaneamente, para que pusesse sentir suas carícias melhor. Me senti derreter quando seus braços me puxaram contra seu corpo, me apertando gostosamente, e sua língua explorar minha pele sensível, chupando meus pontos erógenos e mordendo fortemente lugares que sabia que doía bastante. Choraminguei, roçando minha bunda em sua pélvis, necessitada de mais contato, ouvindo o som de sua risada rouca ao pé do meu ouvido, quando tentei rebolar mais uma vez e fui impedida de tal por seu braço que me prendeu ainda mais contra ele, me deixando imóvel e me fazendo resmungar manhosa.
- Seja uma boa garota, Luce. E prometo que será recompensada - falando baixinho e gravemente ao pé do meu ouvido, deixando minha calcinha em uma situação constrangedora. Corei, ao sentir que estava escorrendo. Deus, não é possível que eu esteja pingando sem ao menos termos começado direito! Por favor né?! - tire a calcinha pra mim, princesa - me afastei um pouco de seu corpo, deslizando a peça quase desesperadamente pra fora de minhas pernas, me arrependendo de forma instantânea de ter jogado a calcinha no chão, ao lado de seu corpo, ao o ver pegá-la e cheirá-la com vigor, me deixando consideravelmente envergonhada. Ele era tão obsceno! - seu cheiro é delicioso princesa - abrindo um lindo sorriso - chegue mais perto - fiz o que mandou, o sentindo passar uma das cordas por minhas costas e circular um de meus peitos, repetindo o mesmo processo com o outro, passando por minha cintura, fazendo um nó difícil de se desatar caso não soubesse o fazê-lo corretamente. O contato da corda em minha pele era macio, e não áspero com imaginava, me inibia de fazer certos movimentos, me deixando prensada contra sua rigidez - deite-se na cama, princesa - assenti
- Como quiser daddy - falando com uma voz maliciosa e tão obscena quanto seu olhar em meu corpo. Nossa, nós dois estávamos obscenos! Sorriu, ladino, antes de pegar uma das duas cordas que restava e vir em minha direção
- Erga os braços na altura de sua cabeça - fiz o que me foi mandado, logo o vendo amarrar minhas duas mãos, e depois amarrando-as na cabeceira da cama. Me deixando exposta e terrivelmente vulnerável. Voltou para o pé da cama, onde pegou a última corda e após uma analisada, a arrebentar ao meio, fazendo assim se tornar duas - flexione os joelhos da maneira que lhe for mais confortável, mas não pressione o pé na cama - flexionei meus joelhos levemente, olhando para ele, que assentiu e amarrou um de meus pés rudemente, sem deixar que minha posição mudasse, fazendo o mesmo com o outro - pronto, agora podemos realmente, começar nossa brincadeira - me arrepiei com sua fala, não vendo mais nada depois que colocara a venda completamente negra em mim.
O fato de eu estar sem enxergar nada, apenas aumentava a sensibilidade de meus outros sentidos, me fazendo ouvir, cheirar e sentir coisas que com certeza eu não sentiria se estivesse vendo o que está ao meu redor, como por exemplo o roçar macio da corda em meus pulsos e o cheiro amadeirado de Natsu no ar. Me assustei quando senti algo gelado encostar em minha virilha, mas me acalmei ao sentir uma mão quente me acariciando carinhosamente. Não demorou muito e algo molhado e duro começou a "passear" por minha vulva, me fazendo arquear e ofegar surpresa. Era a língua de Natsu, que me acariciava de uma maneira rude ao mesmo tempo que carinhosa. Mordi os lábios, em puro sentimento de desespero. Estava tão bom sua estimulação em meu centro de prazer, que não demoraria muito para que chegasse lá da maneira mais avassaladora que podia.
Natsu chupava-me com gosto, fazendo movimentos abstratos por minha entrada e sugando fortemente meus grandes lábios, dando beijos molhados nos pequenos. Me remexia, inquieta, com um sentimento animalesco de prazer, por estar presa e rendida a seus toques, aumentando a cada segundo. Gemi, o sentindo sorrir sobre meu sexo, aumentando a intensidade de suas sugadas, movendo sua língua brava e rapidamente pelos meus lábios inchados. Manhosa, gemi uma última vez, antes de ser tomada por uma onda que me deixou extasiada.
Porém, ao contrário do que pensava, Natsu não esperou que eu me recuperasse do orgasmo intenso que tivera, e sem aviso prévio me penetrou com o que deduzi ser o brinquedo erótico que estava anteriormente repousado na cama. Choraminguei, sentindo meus olhos lacrimejarem ao sentir as primeiras vibrações em um ponto desconhecido dentro de mim, que estava extremamente sensível. Gemia, contida, sentindo a intensidade das vibrações aumentarem conforme ouvia Natsu apertando alguma coisa. Provavelmente o controle do brinquedo.
Era doloroso estar sendo superestimulada, mas ao mesmo tempo era um misto de sensações deliciosas que me fazia clamar por mais. Meus gemidos agora saíam entrecortados, por conta de minha respiração falha e o nó que se formava em minha garganta. Senti Natsu subir em cima do meu corpo, beijando a área de meu colo, mordendo toda a carne de meus seios, fazendo com que mais lágrimas caíssem de meus olhos. Eu estava suada, tremia, e meu corpo já não estava mais aguentando ficar naquela mesma posição por tanto tempo. Eu podia afirmar que, pelo menos, por uns quarenta minutos eu estava sendo torturada por Natsu, que me mordia fortemente e aumentava e diminuía a intensidade das vibrações do brinquedo conforme via minhas reações. Ele se divertia com meu sofrimento, e confesso, eu também.
Natsu abandonou meus seios, trilhando beijos até minha intimidade, me fazendo ficar mais inquieta que antes. O que limitava meus movimentos eram as cordas, que faziam pressão em meu corpo toda vez que eu me arqueava ou tentava em vão mexer minhas pernas. Gritei, ao sentir Natsu empurrar a capinha de meu clitóris e começar a chupar a área inchada e hiper sensível ao mesmo tempo que aumentava a intensidade do brinquedo. Ele provavelmente queria me ver louca, descontrolada. E não demoraria muito para que isso acontecesse. Arqueei meu corpo, começando a chorar de dor e prazer, ao sentí-lo sugar cada vez mais meu clitóris e o vibrador aumentar sua velocidade de movimentos mais ainda. Sem aguentar mais, gozei, ou melhor, esguichei, por segundos longos e demorados. Soube, por sentir a boca de Natsu em meu sexo mesmo após ter retirado o brinquedo de dentro de mim.
Terminando seu trabalho, voltou para cima de mim, arrancando a venda de meus olhos e me lançando um olhar sádico, que me fez querer chorar mais ainda. Droga! Eu odeio superestimulação. Suspirou, tirando os fios rebeldes de minha testa e limpando o rastro de lágrimas que jazia em meu rosto. Beijou minhas duas bochechas, antes de me dar um beijo casto e gentil, que me tranquilizou de certa forma, me fazendo notar o quanto aquelas amarras estavam me machucando.
Sentia meus olhos pesados e o cansaço me tomar aos poucos, mas fui impedida de me entregar ao sono ao sentir Natsu desamarrar meus pés, beijando cada um deles, antes de se erguer e começar a desabotoar a calça, me fazendo arregalar os olhos ao ver seu membro fora da cueca. Era enorme! Grande e grosso!
- D-daddy? - o questionei, sentindo meus braços dormentes
- O que? - sorriu perversamente - Achou que era apenas isso, princesa? Nossa brincadeira está apenas começando - antes de vir pra cima de mim.
Ai Deus! Será que eu aguento?
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