Point of View _____
Como de costume, estava praticamente jogada sobre minha cama assistindo um kdrama aleatório que passava na televisão. Hoje meu dia estava sendo um tremendo tédio e para completar a minha "alegria", amanhã teria aula.
Troquei de canal deixando em um que passava um filme de romance, sendo interrompida por um barulho de caminhão ao lado da minha casa. Curiosa como eu sou, me levantei e fui até a janela do meu quarto, vendo que se tratava apenas de uma mudança na casa ao lado.
— Huh, teremos vizinhos novos? - Apoiei meu queixo em uma das minhas mãos, enquanto via o caminhão se afastar de minha vista.
Escutei diversas batidas em minha porta, me assustando. Caminhei até a porta e abri vendo a minha omma, com um pote que continha alguns pedaços de bolo.
— Temos vizinho novo. - Ditou com um sorriso na cara. Eu franzi o meu cenho.
— Percebi. - Digo séria.
— Então coloque uma roupa bonita e vamos dar as boas vindas para ele. - Olhei para ela incrédula.
— Isso é realmente preciso Omma? - Fiz uma cara empurrada vendo ela rir.
— É preciso sim. Seria mal educado da nossa parte, não cumprimentar o novo vizinho. - Bufei e assenti.
Como eu estava apenas de shorts e uma blusinha de alça, fui até a minha cama e peguei uma blusa moletom a vestindo rapidamente.
Eu e minha omma saímos de casa calmamente e fomos até a do vizinho que era ao lado. Minha omma deu duas batidinhas na porta, a espera de que o homem a atendesse.
— Olá senhor, seje muito bem vindo na vizinhança. - Escutei minha omma falar, mas eu não olhei para o nosso vizinho, apenas permaneci de cabeça baixa.
— Oh, muito obrigado minha senhora. - Escutei ele falar.
— Me chamo S/m e essa é a minha filha ______. - Minha omma colocou as mãos sobre o meu ombro e eu logo entendi que era para olhar o homem.
Respirei fundo, e levantei minha cabeça perdendo quase que o ar.
O homem era bonito, tinha os seus cabelos supostamente tingidos de loiro, já que normalmente os coreanos tem cabelos pretos. Ele trajava um blusa larga cinza, e uma calça preta colada em seu corpo, marcando perfeitamente. Eu diria que ele é um homem perfeito.
— Filha?! - Vejo minha omma estalar os seus dedos em frente ao meu rosto e eu logo cai na real, e percebi estar encarando demais o homem que agora parecia sorrir para mim.
— Prazer. - Digo rapidamente, tentando de alguma forma não gaguejar, já que diante de um homem igual aquele, era quase que impossível não fazer isso.
— Me chamo Jung Hoseok. - O homem ditou com um sorriso de orelha a orelha mostrando suas pequenas covinhas.
— Espero que você possa se dar bem aqui, Daegu é pequena perto de Seoul, mas é um lugar calmo e as pessoas daqui são gentis. - Minha omma sorri. — Caso precise de ajuda, nossa casa é logo ali. - Aponta para casa ao lado da dele, com o portão cinza.
— Obrigado senhora S/m. - Sorri.
— Trouxe isso para você. - Ela entregou o pote com algumas fatias de bolo, e vi o homem olhar surpreso.
Acho que não é muito comum os coreanos fazerem isso, e vindo da minha mãe, não duvido muito que ela entregaria um pote de bolo para a vizinhança toda de boas vindas.
— Muito obrigado. - O homem em nossa frente se curvou agradecendo.
Eu e minha omma fizemos o mesmo e eu senti o olhar dele sobre mim, o que fez o meu corpo inteiro se arrepiar.
— Ele é simpático, não é filha? - Eu continuava perdida no mundo da lua, pensando no quão bonito aquele homem era. — ______!
— Quê?! - Perguntei assustada ao ouvir ela chamar por mim.
— Eu perguntei o quanto ele é simpático. - Assinto.
— Sim omma, ele é bem simpático. - Sorrio nervosa.
...
Acordei assustada ouvindo o barulho do meu despertador, e logo me dei conta de que era de manhã e eu precisaria ir para a escola. Joguei uma almofada naquele objeto irritante que não parava de tocar, vendo ele se espatifar no chão.
— Droga! - Praguejei, vendo que mais tarde eu receberia uma bronca da minha omma por ter quebrado outro despertador.
Levantei ainda com preguiça, e fui até a janela abrindo as cortinas e permitindo que o sol entrasse em meu quarto. Como logo eu teria que ir para a escola, comecei a tirar minha roupa, ficando apenas de langerie.
Peguei minha toalha que estava na cadeira da escrivaninha e fui em direção ao banheiro.
Olhei para o meu rosto no espelho e vi que continha pequenas olheiras abaixo dos meus olhos, resultados de noites mal dormidas assistindo doramas.
Afastando qualquer tipo de pensamento, tirei as últimas peças de roupa do meu corpo e liguei o chuveiro entrando de baixo daquela água morna de gostosa. Do nada, me pego pensando no novo vizinho. Será que ele seria uma boa pessoa? Ou aqueles vizinhos chatos que gritam e escutam música no último volume?... Sinceramente eu espero que ele seje a primeira opção.
Após acabar meu banho, enrolei minha toalha no corpo e sai do banheiro vendo o meu uniforme já no jeito em cima da cama. Provavelmente minha omma deve ter arrumado.
...
Me olhei mais uma vez no espelho, garantindo que a minha farda escolar estava certa em meu corpo. Peguei o meu perfume em cima da comuda, e borrifei um pouco nos meus pulsos e braços.
Peguei minha mochila que também estava sobre a cama, e sai do meu quarto para poder tomar café da manhã.
— Bom dia, omma! - Me aproximei da mais velha, que fazia torradas. E beijei sua bochecha.
— Bom dia, filha! - Sorrio para mim.
Me sentei na mesa vendo que continha frutas, torradas, panquecas e suco. Peguei um prato e coloquei duas panquecas e peguei um copo com suco. Eu diria que a hora que eu mais como é no café da manhã.
— Vamos com calma filha. - Minha omma ri ao me ver encher a boca com um pedaço de panqueca.
— Isso tá muito bom. - Sorrio.
Terminei de tomar o meu café da manhã, que por sinal estava maravilhoso, e logo ouvi a campainha tocar.
— Você pode atender para mim querida? - Pergunta lavando a louça.
Assinto e pego a minha mochila, já que iria para a escola.
— Oh!... - Digo surpresa ao ver nosso vizinho Jung, aqui na porta da nossa casa.
Assim que o loiro me viu, pude ver um sorriso surgir em seus lábios.
— Eu vim trazer a tapoer da sua omma, e dizer que o bolo dela estava maravilhoso. - Coçou a nuca provavelmente envergonhado.
— Ah, se você quiser eu chamo a minha omma para você falar com ela. Eu meio que estou atrasada agora. - Isso de fato era verdade, mas eu também não queria conversar com ele e gaguejar igual a uma idiota.
— NÃO! - Gritou rapidamente me assustando. Assim que ele percebeu o que havia feito, vi suas bochechas ficarem vermelhas mais que o nomal e ele soltar uma gargalhada. — Me desculpe!... É que se não eu irei me atrasar para o meu trabalho. - Olhando melhor, pude ver que ele estava vestido formalmente. Uma blusa e calça social, junto de uma gravata preta.
— Então não tem problema. - Apertei a alça da minha mochila no meu ombro, e peguei o pote de sua mão cuidadosamente para não soar um gesto grosseiro, e coloquei em cima da estante da sala, já que minha omma viria o objeto ali. — Me perdoe, é que eu realmente estou atrasada. - Sorrio nervosa antes de sair correndo, deixando para trás o homem confuso.
...
Cheguei na escola ofegante, tendo o olhar dos alunos sobre mim. Não era facil ser estrangeira, principalmente na asia onde eu era diferente de praticante todo mundo em todos os sentidos. Deve ser por isso que eu não tenho amigos.
Fui até o meu armário, tirando de lá o necessário para ter a primeira aula de química com o professor Kang-Dae. Ele já era um professor bem velhinho, mas era ótimo em dar suas aulas. Ele era super gentil, e dizia que eu era sua aluna favorita por nunca atrapalhar suas aulas.
Entrei na sala e como sempre, ninguém trocou uma palavra comigo. Me sentei no meu lugar, e abri o meu material para esperar a chegada do professor.
— Bom dia alunos! - Juro que por breves segundos eu arregalei meus olhos.
O que Jung Hoseok estaria fazendo aqui?
Todos responderam o seu "Bom dia" sem ânimo algum, inclusive eu.
— Eu serei o novo professor de química de vocês, já que o senhor Kang-Dae decidiu se aposentar. - Era uma pena saber que o melhor professor havia se aposentando. — Então para nos conhecermos melhor, me chamo Jung Hoseok, e tenho 25 anos. - Sorriu.
Nossa, ele é novo comparado a muitos professores daqui.
Seu olhar percorreu sobre a sala toda, e quando chegou em mim ele sorriu.
...
Hoje completa exatamente dois meses que eu tenho o Hoseok como vizinho e também como professor. Posso garantir que não é nada bom, e para piorar a minha situação, ele é daqueles vizinhos bem barulhentos e escandalosos.
Não que eu o odeie, porque é impossível eu odiar uma pessoa que descobri gostar a poucos dias.
— Estão preparados para mais um dia de aula? - Como sempre, Jung Hoseok entrou com um sorriso estampado no seu rosto.
É surpreendente ver que em tão poucos meses, Hoseok conseguiu a confiança de muitos alunos. E é claro, conseguiu também a paixão platônica das vadias da escola por ele.
— Está prestando a atenção _______?
— Que? - Digo assustada ao ver o professor Hoseok em minha frente. — E-Estou.
— Então o que eu estava falando? - Franziu o cenho.
— Que... Q-que, eu tenho que misturar o líquido azul com o verde. - Eu estava claramente muito nervosa por não saber quase nada de química.
— Sim, ao menos que você queira causar uma explosão acidentalmente. - Sorriu e senti o olhar dos outros alunos sobre mim. Eles pareciam querer rir, do sarcasmo que o professor havia acabado de usar comigo. — Preste a atenção mais vezes, amor. - Sussurrou a última parte, fazendo com que eu o olhasse assustada.
Ele voltou a se aproximar da lousa, para explicar sua matéria como se ele não tivesse dito nada a segundos atrás.
Jung Hoseok, definitivamente gostava de brincar comigo.
A aula prosseguiu normal, mas eu percebia que de vez enquando o Hoseok me olhava de soslaio, fazendo eu me estremecer dos pés a cabeça apenas com o seu olhar.
...
Depois de uma hora naquela sala de aula, finalmente tocou o sinal para nós irmos para casa. Mas para o meu azar ou não, o maldito do Hoseok me mandou ficar até que todos fossem embora.
— Para que isso?... O que eu fiz de errado agora?! - Perguntei um pouco irritada enquanto via ele sentado em sua mesa me fitando.
Eu estava parcialmente irritada por ter que ficar aqui, ao invés de estar deitada em minha cama vendo alguns dos meus doramas.
— Sabe... - Por fim, ele se levantou da mesa e caminhou em passos curtos até a mesa em que eu me encontrava sentada, em cima da mesma. — É muito descuido da sua parte deixar a janela do quarto aberta todo santo dia enquanto se troca. Nunca pensou que eu poderia estar te vendo? - Mordeu seus lábios.
— Me deixe ir embora seu maluco! - Tento me afastar dele, e ouço sua risada.
— Me responda uma coisa. - Passou seu nariz de leve pelo meu pescoço. — Você me deseja tanto quanto eu te desejo? - Sua voz saiu mais rouca que o normal, renunciando sua excitação.
Poxa, isso é errado. Ele é meu professor e ainda por cima é sete anos mais velho do que eu, a sociedade não aceitaria um relacionamento assim.
— Isso não importa de qualquer forma. Você é meu professor e é mais velho do que eu, ninguém nunca aceitaria um relacionamento assim. - Ouvi um suspiro longo escapar dos lábios do loiro.
— Desde quando amar virou um crime?Huh? - Ditou sério. — Eu amo você, e não são números que irão me impedir de te amar.
Seus lábios colaram nos meus quase que violentamente. Suas mãos desceram até as minhas coxas, e apertaram o local co vontade me puxando para me aproximar mais dele, fazendo com que assim nossos íntimos se tocassem.
Hoseok afastou seus lábios dos meus apenas para gemer arrastado.
— Você não sabe o tanto de coisas sujas eu me peguei imaginando fazer com esse seu maravilhoso corpo. - Sussurrou e suas mãos foram até o cós da minha saia. — Hoje nós teremos que ser rápidos amor, mas se você gostar, prometo te recompensar com um foda maravilhosa na minha casa. - Piscou para mim.
Abaixou a saia junto da minha calcinha deixando o meu íntimo, já encharcado pela excitação, a sua vista.
— Esta inchadinha? - Seu polegar pressionou o meu botãozinho inchado, fazendo eu fechar os olhos com força e gemer manhosa.
Naquele momento eu nem se quer ligava para as preliminares, eu só queria ele dentro de mim indo bem rápido, fazendo se possível os nossos gemidos ecoarem pela escola toda.
— Me fode! - Puxei ele pela gravata, e um sorriso vitorioso se forma em seus lábios.
Minhas mãos desceram até a sua calça onde eu abaixei deixando ele e apenas de roupa íntima. Seu membro era bem marcado por sua cueca box na cor branca.
— Não encare ele desse jeito amor. - Ouvi a sua risada zobeteira, e retornei a mim descendo a sua cueca pondendo contemplar o quão duro ele estava. — Isso tudo é por sua causa. - Sua mão fez uma leve masturbação em seu membro, enquanto ele mantinha seu olhar fixo em mim.
O loiro voltou a se aproximar de mim, agarrando o meu corpo com força e colocando o seu membro na minha entrada. Seus lábios vinheram de encontro aos meus novamente, e logo me senti sendo rasgada pelo seu membro que me invadia aos poucos.
As mãos do maior agarraram com vontade a minha bunda, e senti o seu membro começar a sair e entrar de dentro de mim. Ele distribuía beijinhos por meu pescoço, enquanto me penetrava e eu ouvia os seus arfares e sua respiração desregulada perto do meu ouvido.
— Own... - Senti uma mordida de leve ser deixada em meu ombro, enquanto eu arqueava as costas por sentir ele acertar o meu pontinho sensível várias vezes. — Humm... Estou quase. - Ditou acelerando suas estocadas.
Eu sentia o meu íntimo apertando o membro de Hoseok cada vez mais, avisando que eu logo gozaria.
— H-Hobi... - Gemi seu nome de forma manhosa, e senti o seu líquido me preenchendo. Não demorou muito, e eu também logo gozei.
Nada se ouvia, apenas as nossas respirações desreguladas e os nossos corpos colados um no outro. Aquele era um silêncio bom.
— Vamos para a minha casa depois daqui? - Hoseok quebrou o silêncio, tirando o seu membro de dentro de mim.
— Pode ser. - O loiro se aproximou de mim com um sorriso no rosto e beijou os meus lábios mais uma vez, antes de sussurrar no meu ouvido.
— Lá eu prometo te chupar e te fazer gozar muito.
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