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História Promessas do Destino - Eadlyn. - História escrita por MILACULLENBLACK - Spirit Fanfics e Histórias
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História Promessas do Destino - Eadlyn.


Escrita por: MILACULLENBLACK

Capítulo 4 - Eadlyn.


Fanfic / Fanfiction Promessas do Destino - Eadlyn.

Pov's Eadlyn

No dia seguinte não posso nem dizer que acordei, porque grande parte da noite passei sem dormir pensando no que aconteceu. A explicação lógica era que Kile havia se entupido de álcool, assim como eu, e caído com a boca até na minha. Ok, eu poderia acreditar nisso.

Levanto da cama e desço tomar café da manhã.

-seus avós virão nos visitar- fala minha mãe tentando parecer alegre.

-no caso sua avó Amberly e seu Clarksson- completa meu pai.

-eles não estavam viajando pelo mundo em um cruzeiro?- pede Kaden.

-decidiram dar uma paradinha já que o cruzeiro irá ficar em Angeles pelo final de semana- minha mãe ainda estava se esforçando.

Em especial meu avô e ela não se davam muito bem, ele nunca gostou dela e ela parou de se esforçar para conseguir sua aprovação. Eles também não eram muito próximos de nós, mas minha avó gostava de estar com a gente, todo mundo diz que minha aparência se parece com a dela quando jovem.

-queremos que deixem os quartos de vocês arrumados e limpos, depois nos ajudem com o restante da casa- fala meu pai.

Tínhamos uma ajudante na limpeza, mas ela estava doente então seria por nossa conta.

-eu acabei de acordar- reclama Osten.

-vamos, vamos- fala papai dando batidinhas no bumbum dele.

 Os dois vão para cima.

Era sábado de manhã então não iríamos para a escola.

Ahren coloca uma música animada na tv e depois de tomar meu café começo a limpeza.

Estava passando um pano molhado pelo chão quando Ahren começa a pisar no chão limpo e úmido com seus pés pretos de sujeira. Estava debochando de mim.

Acerto a lateral da sua cabeça com o rodo. Por essa ele não esperava.

-caralho Eadlyn!- berra.

Osten e Kaden se dobravam de tanto rir.

-pode limpar isso agora- falo lhe entregando o rodo e segurando uma risada, a pancada foi mais forte do que eu imaginava, ainda bem que meus pais não estavam perto.

Arrumamos tudo que era possível e no final meus irmãos e eu nos jogamos exaustos no sofá.

-somos um bom time- falo.

-um time incrível- fala Ahren -quando não está me acertando com um rodo!

Nesse momento Kile entra e olha para Ahren.

-o que deu com sua cara?- pede.

-a senhorita cheia de educação me bateu- responde e eu dou um sorrisinho.

Kile solta uma risada.

-o vovô e a vovó vão vir nos visitar- fala Osten.

-jura? Eles vão vir de Carolina até aqui?- Kile pergunta feliz.

-os outros avós- diz Kaden.

-ah- é o que Kile responde -seu avô sempre diz que hoje em dia não se fazem mais homens como antigamente.

-isso foi porque ele viu a gente pegando as maquiagens da Eady e passando um no outro- fala Ahren.

-me lembro exatamente desse dia, gastaram toda a minha base importada- digo com a imagem cômica dos dois na minha mente.

-oi Kile- diz minha mãe sorrindo.

Ela estava toda arrumada para receber seus sogros.

-oi America- responde simpático.

-está convidado para o jantar e não tem como recusar- fala.

-nesse caso irei ficar- Kile se joga ao meu lado no sofá.

-você está cheiroso- diz Osten indo para perto dele.

-sábado é dia de tomar banho- brinca Kile.

-bem lembrado, Osten pode subir que seu pai está lá em cima- diz mamãe.

-eu não sou mais um bebê!- ele reclama.

-é claro que é!- Kile começa a fazer cócegas nele que ri sem parar.

No final, Osten para fugir das cócegas obedeceu nossa mãe.

Subi também para me arrumar. Depois do banho visto um vestido azul marinho leve, do comprimento de sempre, alguns dedos acima do joelho. Quando ouço barulho no andar de baixo desço, pois sei que eles chegaram.

-como vocês estão grandes!- minha avó Amberly apertava as bochechas de Kaden e abraçava Osten.

Meu avô estava com a expressão de insatisfação como sempre, talvez tivesse feito tantas vezes que agora ficou gravada naturalmente no seu rosto. Ele não demonstrava carinho como vovó.

-Eadlyn você está maravilhosa!- ela me vê e vêm me abraçar.

-obrigada vovó, a senhora também está- digo retribuindo seu abraço.

Se quando mais velha eu ficasse igual a ela estava feliz porque ainda era uma mulher linda.

-Ahren você já é um homem!- ela abraça ele que surgiu do meu lado.

-ou algo perto disso- digo e ele me olha com cara feia. Ficava feliz em incomodá-lo.

-o jantar está na mesa- fala minha mãe.

Não sei como ela pôde fazer surgir tanta comida em tão pouco tempo. A mesa estava farta.

Vovó não desgrudava do meu pai, algo me fazia sentir que ele fazia falta a ela.

-como estão os negócios?- pede meu avô dando uma garfada na comida.

-estão bem, hoje em dia não preciso ir tanto a empresa, pois tenho pessoas de confiança cuidando dela- fala papai.

-isso é o maior erro, não podemos confiar em ninguém a menos de nós mesmos para administra-la.

-escolhi passar mais tempo com minha família.

-é uma idiotice.

Ele só sabia reclamar e nada que qualquer um fizesse estava bom. Meu pai apenas sorri e abaixa a cabeça, provavelmente se contendo para não mandá-lo para aquele lugar.

-pelo que pude ver Eadlyn e Ahren já estão grandes o suficiente para administrá-la- continua Clarksson.

-eles estão se concentrando nos estudos, não há motivos para que cuidem de algo que já está sendo cuidado. Não se preocupe que a nossa preciosa empresa está segura e cada dia crescendo mais- minha mãe entra no assunto.

Ficamos em silêncio por alguns minutos até que Clarksson retorna:

-Eadlyn poderia muito bem unir laços com o garoto dos Cable, a empresa deles gera muito lucro e uma parceria seria vantajosa.

Antes que eu pudesse protestar papai diz:

-não irei vender minha filha em casamento, se é isso que quer.

-esse é o problema, ninguém mais está disposto a fazer o que é preciso para os negócios!

-Clark- minha avó o repreende.

-eu aprendi a tocar piano com a mamãe- fala Osten.

Todos olhamos para ele e fico com vontade de pegá-lo nos meus braços e abraçar. Ele sentia que o clima da conversa não estava indo bem e resolveu intervir da melhor forma possível.

-sério? Quero ver depois- Kile ajuda.

-eu também- digo sorrindo.

Assim a conversa foi para níveis mais leves.

Com toda certeza eu estava certa sobre aquele beijo, Kile agia como se nunca tivesse acontecido, talvez nem se lembrasse mesmo.

Pov's Kile

Esse homem era louco, sugerir casar a própria neta por dinheiro, ainda bem que só teve um filho homem.

Depois do jantar deixamos eles na mesa conversando e vamos para a sala de estar, sei o quanto amavam a avó, eu também amo, mas ficar perto de Clarksson por muito tempo é impossível.

Eadlyn estava completamente normal, sequer havia me pedido sobre aquele beijo, que sim, foi um total e grande erro. Agradeço a ela por fingir que nada aconteceu.

Ahren havia colocado o video game e jogava FIFA com Osten, ouço meu celular dar um toque de notificação.

Eadlyn: por que está com essa cara de bunda?

Rio internamente.

Kile: seu avô é complicado.

Eadlyn: eu sei, quer picolé?

Kile: quero.

Eadlyn: então vem comigo pegar.

Ela levanta e vai para a cozinha, eu vou de atrás. Como sua família estava na sala de jantar, estava vazio ali.

-achei que isso resolveria seu problema crônico- fala me dando um picolé de chocolate, se sabia ou não que era meu preferido não sei.

-e qual problema crônico eu tenho, doutora Eadlyn?

-paunocuzite aguda, é bastante comum em loiros altos.

Dessa vez não aguento e começo a rir, ela me acompanha. Um minuto depois sinto a consciência pesar.

-me desculpe por ontem, de verdade.

-está tudo bem.

-não irei mais ficar no seu caminho e do Henri.

-nem teria como ficar- ela da um sorriso que no fundo era triste -não irei mais sair com ele.

Droga. Eu não queria prejudicá-la dessa forma.

-não esquenta, o que mais tem nesse mundo é cara que te acha linda.

-cadê eles então?

Bom, talvez tivessem receio de chegar perto por conta de mim e Ahren.

-o cara certo para você não vai ter medo de mim ou dos seus irmãos, sabe por quê?- ela esperava a resposta -você vai valer a pena demais, ele vai saber que comparada com nós, não seremos nada.

Ela sorri.

-você as vezes fala coisas que prestam.

-claro, quando não estou sendo um cuzão com você, sou cupido nas horas vagas.

-deveria deixar o seu lado cupido aparecer mais, então- ela se encosta no balcão -agora me diga, você tem algum amigo gatinho que gostaria de mim?

-a ideia de você com qualquer amigo meu me faz querer vomitar, eles não valem nada.

-então o que me resta é esperar.

-pelo o quê?

-o cara certo, igual você disse.

-também acho- falo sorrindo.

-ou então seguir o conselho do meu pai e virar freira do convento da igreja.

Meu sorriso some porquê a risada toma conta.

-seu pai é muito sábio, mas se fosse você esperaria um pouco mais.

Ela sorri e sai da cozinha.

Quando volto a sala Ahren coloca a mão no meu ombro e diz:

-cara me diga que ainda tem aquela parada?

Reviro os olhos sorrindo.

-agora?

-por favor, eu tô estressado.

-tá legal, vamos lá em casa.

Meus pais haviam saído então não teria com o que me preocupar, vou até a área de festa com Ahren atrás e pego no meu esconderijo secreto (atrás de um tijolo solto na parede) minha caixa e entrego para ele.

-graças a Deus- fala abrindo e começando a arrumar um cigarro de maconha -por que você não guarda no seu quarto?

-está brincando? Minha mãe vive fazendo vistorias que acha que eu não sei, o melhor esconderijo é um lugar onde todo mundo tem acesso, mas ninguém sabe o lugar.

-muito esperto.

Com o cigarro pronto, ele acende, dá uma fumada e me entrega. Faço a mesma coisa e nos sentamos no chão.

Depois desse fizemos mais um e ficamos um pouco mais chapados que o normal.

Estava tudo bem até Eadlyn aparecer do nada.

-tá brincando- digo.

-Eady mim ajuda- ela lê a mensagem no seu celular enviada por Ahren.

Começo a rir da sua burrice.

-qual é cara, não sabe escrever?- peço.

-eu não consigo ir para casa sozinho, chamei reforço- fala deitando no chão e fechando os olhos.

-sério que vocês tinham que ficar chapados justo hoje? Já são tipo... meia noite, como papai e mamãe deixaram você sair?- fala.

-sou bom de lábia- responde de olhos fechados.

Ela pega o cigarro da mão de Ahren.

-não, não- digo pegando da sua mão antes que colocasse na boca e apagando -você não.

-cretino- fala com uma careta.

Era impressão minha por estar chapado ou ela estava mais bonita que o normal?

-você tá linda- claro que meus lábios não iriam se conter -adoro essa pintinha aqui- coloco a mão no seu pescoço.

Ela da um tapa na minha mão. Eu amava que ela me agredisse.

-preciso de ajuda para ir pro meu quarto- digo.

Ela revira os olhos e suspira dizendo:

-Ahren não sai daqui até eu voltar.

Ele nem mesmo tinha aberto os olhos desde que havia deitado, poderia estar até dormindo.

-vamos logo- fala me estendendo a mão para levantar.

Abraço ela e nossa, estava muito cheirosa, um cheiro de lavanda com algo mais que me deixava hipnotizado. Meus braços ficam ao redor do seu ombro e vamos caminhando.

-cara você está extremamente gata- repito deixando o rosto no seu pescoço.

-e você chapado- responde.

-eu sei, mas não estou mentindo.

Subimos as escadas e ao chegar no meu quarto me jogo na cama com ela ainda nos meus braços.

-Kile!- fala se levantando de cima de mim rindo, até que sem querer esbarra em algo e até mesmo chapado eu ressuscito e fico com vergonha -você está de pau duro?

Sinto uma vontade enorme de rir e morrer.

-é normal quando homens fumam maconha, é tipo um efeito colateral- digo tentando concertar a situação.

-jura? Porque eu li que é mais fácil ficar broxa.

-não é o meu caso- respondo rindo.

-tá legal, já que você diz...- ela começa a sair do quarto.

-eu não ganho beijo de boa noite?- digo já fechando os olhos.

-nem sonhando!

E é a última coisa que me lembro.

Pov's Eadlyn.

No dia seguinte eu nem ligava para o que Kile havia falado ontem, sabia o quão fora de si estava e duvido muito que fosse verdade, ele era babaca no mínimo me confundiu com uma das garotas fáceis que ele tem sempre que quer.

 Assim que desço para o café da manhã reparo que tínhamos convidados e não quaisquer convidados, mas a família Cable.

-ali está ela! Venha meu bem- diz meu avô falsamente me chamando como se fôssemos unha e carne de tão próximos.

Ele me agarra e me puxa até aquelas pessoas. Eu os conhecia pelas revistas de fofoca mas nunca tinha estado frente a frente.

-ela se parece muito com Amberly, encantadora- fala a mulher cujo nome eu não lembrava.

Ao lado dela estava seu marido e depois a única pessoa que eu sabia o nome, Ean Cable. Ele tinha o cabelo castanho e até que era atraente. Cadê meu pai e minha mãe para me salvarem disso? Ean me olha de cima a baixo e sinto minhas bochechas arderem.

-ela está com dezessete anos, no último ano da escola- fala Clarksson.

-Ean também, mas está estudando em outra escola- fala o pai de Ean -acho que é melhor dar um tempo para os dois se conhecerem melhor.

Meu avô saí mostrando a casa como se fosse dele e eu fico sozinha com esse cretino.

-está olhando o quê?- pergunto.

Ele ergue as sobrancelhas surpreso.

-oi para você também, Eadlyn- fala.

-o que está fazendo na minha casa?

-seu avô nos chamou.

Reviro os olhos.

-sei o que ele quer- fala.

-eu também sei e não irei aceitar, muito menos meus pais.

Ele me lembrava aqueles galãs de novela.

-tenho uma proposta para fazer a você.

Fico um pouco curiosa então faço sinal para que fale logo.

-quero saber se você topa fingir que está saindo comigo para meus pais pararem de encher meu saco.

Isso me deixa mais curiosa ainda.

-por que você quer isso?

-não importa, apenas gostaria que eles soubessem que saio com uma garota, assim eu poderia ficar mais livre para fazer coisas que quero.

Com certeza era por causa da empresa deles.

-e o que eu ganho?

-o que quiser.

-era exatamente isso que eu queria ouvir.

Ele abre um sorriso e fala:

-acho que iremos nos entender bem Eadlyn, você aparenta ser tão sínica quanto eu.

-como isso vai funcionar?

-teremos que sair bastante juntos e fingir que estamos "gostando" um do outro, mas desde já irei deixar claro que não teremos nada além de amizade.

-por mim está ótimo.

-e também quero que mantenha isso em segredo, até mesmo dos seus pais.

-até mesmo do meu irmão?

-sim, é necessário para que todos possam acreditar.

-e quanto tempo iremos fazer isso?

-se tudo ocorrer como eu quero no máximo dois meses.

-eu topo.

-e o que vai querer?

-irei pensar com bastante carinho e te direi.

Ele abre mais um sorriso.

-passa seu número logo.



Notas Finais


E aí? O que acham que vai vir desses dois?


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