Quando duas pessoas sabem dos sentimentos uma da outra, as coisas se facilitam. Mas, o caso de Jorge e Margarida não era esse. Por ambos serem da mesma família, tudo se complicava a cada dia.
Mesmo que já tenham tentado se esquecer, os sentimentos estavam presentes e cresciam sempre que ambos pensavam na hipótese de ficarem com outras pessoas.
Quando Jorge resolveu se confessar, foi um choque até mesmo para ele. O combinado foi de quem cederia primeiro, já que ambos estavam apaixonados. E, por pensar nisso, os dois estavam certos de que ficariam juntos de qualquer jeito no final. Mas no fundo o espírito de competição gritava para serem os melhores. Pensando nisso, ambos começaram a se provocar sem perceber. Não tinha hora e nem local, apenas queriam que o outro cedesse.
Começaram as provocações até mesmo na frente dos familiares, de forma discreta e ousada.
Em mais uma noite, os parentes decidiram se reunir em um jantar.
Um abraço entre os dois, e um beijo no canto da boca dela foi dado.
- Você tá uma gostosa nesse vestido - ele sussurrou no ouvido dela, se separando em seguida.
O sorrisinho no rosto dele e o jeito que ela o provocava com o olhar era evidente.
Quando foram à mesa, se sentaram um de frente para o outro. Enquanto todos conversavam, Margarida retirou sua sandália com os próprios pés. Esticou a perna por de baixo da mesa e começou e acariciar a perna do Cavalieri. A reação do loiro foi na hora, a pele se arrepiou e a excitação começou, sem dar trégua.
O pai da Garcia, tio do herdeiro, começou a conversar com ele. Mesmo que a excitação gritasse, Jorge disfarçou e conversava com o tio. Margarida riu ao sentir a mão do primo pegando na sua perna e apertando, pedindo para ela parar por ali. Quando ele olhou para ela, ela mordeu o lábio inferior, fazendo-o virar o rosto na hora e fechar os olhos com força.
Uma distração dos familiares na mesa e Jorge fez a talher cair ao chão propositalmente. Ao abaixar para pegá-la, o herdeiro apertou a coxa direita da prima, fazendo-a ficar surpresa e reprimir um gemido. Quando ele levantou, percebeu a respiração desregulada da garota e foi a vez dele de sorrir.
Quando todos saíram da mesa e foram ao jardim, Margarida decidiu ir ao banheiro para recuperar sua sanidade. Antes mesmo de chegar ao local, sentiu alguém lhe colocar contra a parede do corredor. Ela não precisou olhar para saber de quem se tratava, o toque dele era único.
- O que você tá fazendo? - ela perguntou, e mesmo estando com os hormônios à flor da pele, não deixaria de provocar o primo - Já está cedendo, Cavalieri?
Ele deu um sorrisinho, estando certo que seria muito ousado naquele momento. Bem mais que o normal.
- Eu já te falei, priminha - sussurrou, passando a mão no rosto dela - Quem vai ganhar essa porra sou eu - disse, próximo aos lábios da menina.
- No momento que você beijar minha boca, eu venço - ela sussurrou e ele sorriu abertamente, se aproximando do ouvido dela.
- E quem te falou que eu vou te beijar? - disse, em um sussurro, fazendo o corpo dela se arrepiar da cabeça aos pés.
A mão direita do loiro desceu, enquanto a esquerda segurava os braços da prima. A Garcia percebeu a intenção dele e tentou sair de lá.
- Não faz isso - pediu, sentindo a mão dele em sua coxa.
Ela estava completando excitada e tinha medo de ceder.
- Relaxa, princesa - disse, baixinho, chegando no local onde ele queria.
Sentiu a calcinha dela molhada e deu um sorrisinho, sabendo do que se tratava.
- Olha só, tá molhadinha pra mim - sussurrou no ouvido dela, fazendo-a morder o lábio inferior.
A Garcia estava com a respiração desregulada pelo primo estar perto, e aquele toque fazia tudo ficar mais intenso. O coração de ambos estava acelerado e a excitação era visível.
Virou a calcinha dela para o lado, introduzindo dois dedos na intimidade dela, fazendo-a se contorcer pelo prazer.
- Calma, eu ainda nem fiz nada - disse, enquanto olhava as expressões da prima.
- Jorge, para c...
Naquele momento ele afundou ainda mais os dedos, sentindo o interior dela. Ela gemeu de prazer, seu corpo pedindo mais.
- Shhh... - ele sussurrou, juntando as testas - Você não quer que ninguém venha aqui, não é mesmo princesa?
Ela apenas olhou para ele, sentindo-o começar a mexer seus dedos e sua respiração começou a ofegar.
A vontade que ambos tinham um pelo outro ficou ainda mais exposta ali. Margarida gemia baixinho enquanto o primo lhe proporcionava sensações incrivelmente prazerosas, jamais sentidas antes.
Ele a queria mais que qualquer coisa e estava em êxtase por vê-la daquela maneira. Nenhuma outra sensação foi capaz de chegar aos pés daquela e ele faria de tudo para tê-la na sua cama.
Por um instante se esqueceu onde estavam e até mesmo do combinado deles. As testas ainda estavam coladas e a Garcia começava a se aproximar para beijar a boca do loiro.
- Jorge, Marga! - alguém os chamou e Jorge virou o rosto, depositando um beijo no pescoço da menina.
- Você tá doidinha pra me beijar - sussurrou, vendo-a se arrepiar - Cede logo, eu e você sabemos quem vai ganhar.
Dito aquilo, ele saiu de lá, deixando a Garcia completamente excitada e seu corpo gritando por mais.
Depois daquela noite as provocações do Cavalieri se tornaram ainda mais constantes e intensas, sempre fazendo a garota quase ceder e em algumas ocasiões até mesmo ele quase cedia.
A Garcia queria uma oportunidade para fazê-lo enlouquecer e faria qualquer coisa para isso. Passaram-se dez dias após o jantar e o corpo de ambos estavam implorando para estarem juntos novamente. Os pais de Jorge estavam viajando a trabalho e por acaso os primos tinham um trabalho em dupla pendente naquele dia.
Com o pensamento de que o primo iria ceder, ela escolheu um conjunto branco que lhe agradasse, indo para a casa do herdeiro em seguida.
- A gente só vai fazer o trabalho - avisou, assim que chegou ao quarto dele.
- Apenas o trabalho - garantiu, com segundas intenções.
Após terminarem o trabalho com uma guerra de provocações leves, decidiram ir para a piscina. Já estava escuro quando aconteceu e os dois sabiam que a provocação iria ser elevada para um nível maior.
O primeiro a chegar foi Jorge, que estava contando os segundos para a prima chegar. Assim que ele deu um mergulho, ela sentou na borda da piscina, admirando o primo que ela tanto amava. O desejo surgiu no mesmo momento em que ele emergiu, passando as mãos no rosto e dando um sorriso ao vê-la. Foi até ela, pondo as mãos na coxa da morena e olhando para a amada.
- Você tá extremamente gostosa nesse biquíni - confessou seu pensamento, enquanto a olhava.
Em apenas um movimento, ele a puxou, fazendo-a entrar na piscina e cair nos braços dele. Ambos ficaram se encarando por um tempo, até ele dar um sorrisinho e começar a beijar o pescoço dela. A morena gemeu na hora, virando a cabeça para o lado e dando mais espaço para ele. A excitação dos dois foi imediata e prazerosa.
Os gemidos dela ecoavam no ouvido do rapaz, fazendo-o ficar cada vez mais excitado. Assim como a noite do jantar, ele começou a tocar na intimidade dela. Ela o agarrou na hora, cravando suas unhas no ombro do primo.
Era certo do ombro dele ficar marcado, assim como o pescoço dela também ficaria. Só que naquele momento nada disso foi pensado, apenas queriam extravasar o prazer que sentiam um pelo outro da melhor forma possível.
- Jorge... - ela resmungou, assim que ele cessou os toques na intimidade dela.
- Eu não vou deixar você gozar até você ceder - avisou, fazendo-a revirar os olhos.
- Você é um idiota - avisou.
- Um idiota completamente apaixonado por você - sussurrou, fazendo carinho no rosto dela.
As testes de ambos ficaram coladas, os rostos próximos e respirações ofegantes.
- Eu também sou apaixonada por você - sussurrou.
Ele foi se aproximando dos lábios dela aos poucos, até serem interrompidos.
- Senhor Cavalieri, o jantar está servido - uma das empregadas avisou, um pouco distante da piscina.
"Puta que pariu" era o único pensamento dele naquele momento.
- Eu vou primeiro - disse a morena, saindo da piscina em seguida.
Após ambos terem colocado seus roupões, foram à mesa e tiveram sua refeição. Estavam um pouco afastados um do outro mas os olhares que trocavam eram sempre significativos, e a clareza daquele sentimento estava ficando cada vez mais evidente. Sem medo do que iam pensar, sem impedimentos, a única parede que tinha entre os dois eram as provocações. E até mesmo isso estava sendo esquecido quando ambos estavam juntos, pois o desejo superava qualquer coisa.
Minutos após a refeição, a Garcia foi ao quarto do primo. Ele estava provocando-a muito durante a semana e queria dar o troco a qualquer custo.
- Veio aqui se render? - perguntou, com o peitoral completamente exposto, estando apenas com uma bermuda de pano.
Ela sorriu com o comentário dele, fazendo-o se sentar na cama. Extremamente sexy, aos olhos dele era assim que ela estava.
- Eu vim aqui fazer você se render, loirinho - sussurrou, pondo a mão no ponto fraco dele.
A respiração dele falhou na hora e a excitação começou a aparecer.
- Marga... - ele gemeu, não acreditando na audácia dela.
- Shhh... - sussurrou, se ajoelhando na frente do rapaz.
Com a ponta da língua ela começou a provocar, passando-a pela parte mais sensível do Cavalieri. Ele fechou os olhos com força, absorvendo toda sensação que ela lhe proporcionava. A boca do loiro abriu e fechou, sentindo ela começar a abocanhar aquela região. Com a mão, ela começou movimentos lentos que fizeram o primo gemer pelo prazer que sentia.
Ele era capaz de resistir a isso? Seus músculos inteiros sabiam a resposta, e esteve cada vez mais certo dela quando sua cabeça implorou para que a morena não parasse de agrada-lo.
Agarrou aos lençóis e a via ali, com todos aqueles movimentos altamente prazeroso que o deixavam em êxtase.
Vendo como o primo estava, a Garcia só acelerou os movimentos, deixando-o cada vez mais excitado e delirando de prazer.
Sentiu a mão dele em seu cabelo, onde ele a ajudava a lhe dar ainda mais prazer do que já sentia. O Cavalieri estava enlouquecendo, ele a queria naquele momento e o desejo foi tão avassalador que ele esqueceu tudo a sua volta; esqueceu completamente que eram da mesma família, esqueceu das provocações e esqueceu-se que estavam na sua própria casa. A única coisa que importava e ele conseguia enxergar era ela, Margarida Garcia.
A mão dele deslizou para baixo e ele voltou a agarrar os lençóis, enquanto gemia diversas vezes. E, quando ele finalmente ia agarrar a prima, ela se levantou e sorriu.
- Boa noite, priminho - disse, indo em direção a porta.
- Não, vem aqui. Marga, por favor, vem aqui! - pediu, indo atrás da menina - Não, não, não. Por favor, por favor - gemeu.
Até que ela saiu do quarto e ele ficou olhando-a entrar em outro quarto. Ele suspirou, sentindo sua ereção clamando por ela.
Margarida não era diferente. Assim que entrou no quarto, pôs a mão na boca e mordeu o lábio inferior. Ela também o queria mais que qualquer e a única coisa que a impedia eram as seduções. No fundo ela também sabia que iriam ficar juntos no final mas queria saber onde aquilo iria dar e quem aguentava mais tempo.
Pôs a mão em sua intimidade, sentindo a calcinha completamente molhada pela excitação. Mordeu o lábio inferior e soltou um gemido abafado, desejando que ele a tomasse naquele momento. A vontade que a Garcia tinha era de voltar ao quarto do primo e terminar o serviço de uma forma que ambos sairiam satisfeitos, mesmo que durasse a noite toda.
Mais tarde naquele dia ambos estavam em suas camas. A duvida de quem estava pior era impossível de decifrar. Ambos sentiam seus corpos pegando fogo, implorando pelo toque um do outro. A excitação por lembrarem dos toques trocados era impossível de deixá-los dormir.
O desejo começou a ser doloroso para ambos os lados. O Cavalieri não aguentou mais e se levantou, disposto a esquecer tudo e ir atrás dela. Assim que ele chegou a porta, a Garcia também chegou e ambos se encararam. Fogo e desejo no olhar era perceptível e os dois avançaram um contra o outro, juntando os lábios em um alívio sem fim.
As mãos do loiro foram a cintura da prima, enquanto ele a colocava contra a parede. Ambos se agarraram no corredor, sem se preocupar com quem ainda estava na casa. O desejo impregnou ainda mais em seus corpos, fazendo suas respirações falharem e corações dispararem. Naquele momento ambos tinham certeza que antes do primeiro beijo o desejo que sentiam era uma piada. E, naquela altura de tudo, realmente era.
O vício começou na mesma hora que os lábios se juntaram, agora não tinha mais volta, era impossível ficarem afastados um do outro. O gosto da boca deles se misturava, um querendo mais atenção que o outro.
A respiração era esquecida completamente naquele momento. Nada era mais importante, apenas aquele momento maravilhoso que ambos desfrutavam.
Jorge agarrou a Garcia, pegando-a no colo e levando-a para sua cama. Assim que a colocou em sua cama, desceu os beijos para o pescoço dela, sentindo a morena se contorcendo em prazer. Aquela cena começava a fazer o loiro perder a consciência, ele estava prestes a delirar. A prima não estava diferente.
O Cavalieri desceu os beijos, enquanto ia tirando as malditas vestes que o impedia de ver sua garota. Assim que chegou onde queria, retirou as peças e mordeu o lábio inferior. Ela era dele. Aquilo estava na cabeça do rapaz o tempo inteiro. A vontade gritou mais uma vez e ele começou a chupar aquela região. Um gemido foi ouvido pelo herdeiro, um gemido baseado em prazer e delírio.
A moça agarrou os lençóis, tentando conter parte do desejo que consumia seu corpo, mas foi impossível. Seu corpo clamava por ele, aqueles toque não eram suficiente, ela queria mais.
Jorge agarrou o seio direito da prima, introduzindo seus dedos dentro dela em seguida. O interior dela pressionou os dedos dela, avisando que ela estava próxima de chegar ao seu limite.
Quando finalmente aconteceu, a Garcia gemeu mais alto e o Cavalieri se deliciou com ela. Ainda sem conseguirem respirar, ele voltou a ir por cima e começou a beijar os lábios dela.
A excitação do rapaz roçava na intimidade dela, fazendo ambos ficarem ainda mais excitados.
- Jorge... - pediu, gemendo.
Ele mordeu o lábio inferior com aquele pedido, logo as roupas estavam ao chão. Entrou na morena em questão de segundos. Margarida agarrou os ombros do primo, a boca entreaberta pelo gemido e os olhos fechados. Jorge agarrou os lençóis, os olhos igualmente fechados.
- Puta que pariu... - gemeu, apreciando a sensação maravilhosa que era estar daquele jeito.
Os movimentos começaram aos poucos e beijos eram trocados, fazendo assim a respiração ficar ainda mais ausente. Quando os olhares se encontravam, podiam ver o prazer e o desejo ali, e a vontade de aumentava ainda mais.
"Porra, eu vou enlouquecer"
O pensamento dele gritava, delirando como ele. O desejo não cessava, apenas aumentava mais e ambos achavam que seria impossível aquela vontade ir embora. O barulho dos corpos se encontrando era prazeroso.
A Garcia entrelaçou as pernas na cintura do amado, agarrando o pescoço dele. A posição alterou em seguida, assim que o Cavalieri se sentou na cama. Agora quem comandava era ela, e ele estava adorando tudo aquilo. Ela começou a sentar para ele, fazendo-o gemer e se encantar com o rosto dela. Ele a puxou e a beijou, sentindo-a se movimentar em cima dele. Como não enlouquecer com isso?
As mãos dele desceram para a bunda dela, apertando com força e ajudando-a com os movimentos. Agora os movimentos estavam mais velozes e a respiração acelerada.
O calor no corpo era evidente pelo suor, mesmo que o ambiente estivesse ventilado. Qualquer um sentiria a química naquele quarto, mesmo que fosse da porta. Os cabelos dela estavam jogados para trás, enquanto os movimentos continuaram.
Os beijos foram cessados e a Garcia jogou a cabeça para trás em forma de prazer. Os seios dela se movimentavam no rosto do loiro e, para ele, aquilo foi um convite indispensável. Abocanhou um deles e começou a chupar, ouvindo os gemidos dela mais altos.
As mãos dela foram diretamente para o pescoço dele, o puxando para mais perto.
O ápice estava chegando e ele sentiu que o dela também estava. O jeito que ela estava, o interior dela o pressionando. Tudo era tão específico e prazeroso.
Foi quase imediato quando ele a pegou e a jogou na cama, ainda dentro dela, voltando para a antiga posição. O herdeiro agarrou os braços dela, deixando-os acima da cabeça e entrelaçando suas mãos. Os movimentos continuaram de forma intensa e o interior de ambos gritava por mais atenção. Os beijos e gemidos eram dados e, naquela situação, nada poderia parar o casal.
O Cavalieri sentiu o interior dela apertando seu membro, em seguida ela chegou ao limite. Segundos depois foi ele, que a beijou com paixão logo depois.
- Você é minha agora - ele sussurrou no ouvido dela, fazendo-a dar um sorrisinho.
Ela mudou as posições, indo por cima dele. Agora foi ele quem deu um sorrisinho.
- Você é meu - deixou claro, deixando-o excitado novamente.
Ele apenas a beijou e voltaram a fazer amor, a noite toda.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.