Paola Carosella
Tudo que conseguia fazer era olhá-lo com certeza com a expressão de espanto. Esse homem teve mesmo a audácia de vir aqui depois de tudo que me disse ontem, e ainda pergunta se Carine gostaria da porra dessas aliança.
-- É que você é mulher, e entende mais dessas coisas. Então, são bonitas? Acha que ela vai gosta? -- Seus sorriso se abriu mais ainda nosso. Ficava sem o entender a cada palavra. Ele realmente quer minha opinião sobre as alianças de sua futura esposa.
-- Filho da puta. -- Sussurrei com toda a raiva que estava sentindo com esse homem sendo tão tapado.
-- O que disse? -- Henrique mostrava estar confuso, com certeza havia me escutado, só não deveria entender o porquê que tinha dito o que disse.
-- Não tem outra pessoa para perguntar, não? Estou sem tempo para bobagens. -- Vou até a cozinha, precisava me afastar daquele homem antes que voasse em seu pescoço.
-- Linda, o que te deu? A bebida de ontem não deve ter te feito bem. Estar mexendo com sua cabeça ou bebeu mais alguma coisa, além do que já bebeu ontem? -- Henrique disse tudo ainda no sofá. Parei em meio ao caminho, sem acreditar mais uma vez nas coisas repugnantes que saiam da boca daquele homem.
" Ele veio mesmo em minha casa me pergunta bobagens sobre merda de aliança, e se Carine gostaria delas ou não, e ainda me acusa de estar bêbada as oito da manhã. É um filho da puta mesmo. "
-- Como ousa vir na minha casa e me chamar de bêbada? Eu não bebi, apenas não ligo para o que a idiota da Carine gosta. -- Gritei com a frustração, correndo o risco de acorda Fran, mas ainda sim era preciso dizer, e não deixar que ele me ofendesse desse deixo sem mais nem menos.
-- Porra, Paola. Eu vim aqui pensando que poderia me ajudar, mas me enganei. Prefere banca a infantil sabe sei lá porque do que ajuda seu amigo. -- O vi vir até mim na cozinha. Cada vez ficava com mais ódio, gostaria que ele calasse a boca e fosse embora.
"A quem ele pensa que estar chamando de infantil? Pelo menos não estou sendo uma porra de uma tapada como esse maldito tatuado estar sendo."
-- Por acaso sofre de amnésia? Realmente acha que não tenho motivos para estar assim? -- Ri sarcasticamente, passando minhas não pelo cabelo, desacreditada que ele realmente não lembrava de nada. -- Não acredito. -- Sussurrei mais que para mim mesma, mas é claro que ele ouviu.
-- Não acredita no que?
-- Nada, esquece. Estava bêbado demais pra lembra. -- Não sei como, mas de repente lágrimas começaram a escorrer de meus olhos, provavelmente tinha mais ódio do que tristeza naquelas lágrimas.
-- Do que estar falando? Bêbado demais para me lembrar? Do que eu deveria lembrar? -- Segurou forte meus braço quando tentei deixar a cozinha para voltar a sala numa tentativa de me afastar mais uma vez dele.
-- Nada. Já disse para esquecer. -- Cruzei meus braços, parada no meio daquela sala.
-- Paola não pode deixar de sentir ciúmes de mim e de minha noiva, e ser minha amiga? É tão difícil me ajudar com a droga dessas alianças. -- Me mostrou a caixinha mais uma vez. Fiquei apenas encarando sua cara de sonso, e essa manhã estava sendo tirada para me deixar com ódio de cada palavra sua, mas entre todas, essa que acabou de dizer me deixou com mais raiva do que todas as outras.
" Não podia negar que realmente estava com ciúmes, mas quem ele pensa que é para senti tão confiante em afirma isso."
A raiva que estava dentro de mim acabou perdendo o controle, tanto que acabei dando um tapa naquelas caixa de alianças fazendo-as cair no carpete.
-- Pode enfiar essas alianças você sabe onde. Sai daqui, e vai se foder...Espera, se casar com a Carine já é fazer isso. -- Vou até a porta e a abro, lhe dando uma aviso de que já era sua hora de ir.
-- Paola, você tem o Jason, e eu tenho a Carine que vou me casar. Cada um segue o seu caminho, e não quero que nossa amizade acabe por causa de meu casamento. -- Henrique pegou as alianças do chão e caminhou até mim.
-- Cai fora daqui. -- Disse sem que o olhá-se. O tatuado respirou fundo, passou um tempo parado me olhando, mas depois passou pela porta deixando meu apartamento. Quando saiu, fechei aquela porta com toda força. Esperei para ter certeza de que Henrique estava bem longe dali, e então, me sentir ao chão, levei meus joelhos ao peito, e passei a chorar, frustrada com tudo.
Narrador
Flashbake On
Era noite, estradas vazias pelo horário tarde. A morena dirigia até o apartamento de Henrique com ele em seu banco carona. A cabeça dele estava em seu ombro, e é o cheiro de álcool era forte. Noite de Natal, perfeita para se desligar de tudo e apenas relaxar, mas Henrique passou um pouco dos limites com relação ao consumo do álcool.
A festa ocorreu nos estúdio do Masterchef, Paola teve que o tirar de lá as presas depois de uma briga com Pato. Paola nem teve a oportunidade de descobrir o porquê.
Paola logo chegava no apartamento de Henrique, Estacionando de frente ao prédio. E ao carro parar, pode sentir Henrique se mexer, levantando a cabeça de seus ombros, e sabia que estava acordando.
-- Chegamos, linda? -- Falou com a voz rouca de cansaço.
-- Sim. Quer ajuda para subir?
-- Quero, amor. -- O rosto da morena inteiro ficou vermelho ao ouvi-lo chamá-la de amor. Ele havia lhe chama de diferente firmas que agravada aos ouvidos de Paola, mas nunca de amor, era diferente, era bom. Paola desceu do carro, e deu a volta para abrir a porta para que pudesse ajudar Henrique.
Com uma certa dificuldade, a morena o ajudou a subir todos os lances de escadas. E rapidamente o deitou em sua cama. Assim que sua cabeça bateu no travesseiro, estava quase dormindo.
-- Te vejo amanhã. -- Paola se preparou para deixá-lo, mas foi impedida de deixar o quarto por Henrique que segurou seu braço.
-- Fica um pouco aqui. -- Henrique desceu suas mãos pelos braços de Paola até que seguras e sua mão, depois a levou para seu rosto. -- Por favor.
-- Claro. -- A morena sentou-se na borda de sua cama, estando bem perto de si.
-- Obrigado por me trazer, linda. -- De repente abraçou a cintura da morena, colocando sua cabeça sobre seu colo. Paola se manteve quieta, deixou que ele se deitasse em seu colo, ficasse confortável, e assim adormece-se. Quando estava dormindo, Paola cuidadosamente, levou suas mãos para as costas do tatuado, passando a alisa-las levemente.
-- Ah, Henrique, gostaria que soubesse o quanto eu te amo. -- Sussurrou, e levou sue rosto para perto do dele para que pudesse lhe dar um beijo na bochecha.
-- Também te amo, linda. -- Henrique sussurrou, lhe dando tudo que sempre quis ouvir.
Flashbake Off
Narrador
Seu coração ainda disparava ao lembrar disso, e Henrique nem se lembrava que disse que a amava, então a felicidade de ouvir aquelas palavras se misturava com a dor de vê-lo estar noivo, e no final a dor ganhava, e deixando arrasada, quebrada, com o coração em pedaços. Mas era como Henrique disse " Cada um segue sua vida " Ele seguiria sua vida e a esqueceria, e ela passaria dias, semanas, meses, anos ou nunca o esqueceria, e logo teria que aceitar que o homem que ela amava realmente se casaria com outra.
Continua...
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