Epílogo
Eu nunca menti quando disse que me apaixonei por Chanyeol muito antes de conhecê-lo pessoalmente. Chanyeol estava por todo lugar daquela mansão mesmo quando ele não estava verdadeiramente lá, não demorou muito para eu passar a gostar de ouvir todas as histórias que as empregadas contavam sobre ele, e a forma como seu pai sempre falava dele com tanta admiração me fez ser ansioso para conhecê-lo.
Mas eu nunca imaginei que nossa convivência no primeiro ano após ele retornar dos estudos no exterior pudesse ser tão nociva. E a medida que eu gostava mais e mais dele por todas as coisas que eu ouvi antes e por todas as coisas que eu fui reparando nele por mim mesmo, eu passei a detestá-lo na mesma proporção. Eu não sei quem deu o primeiro passo errado primeiro, entretanto estar no mesmo ambiente que ele, em algum momento, se tornou extremamente difícil. Chanyeol tinha aquele ar superior que algumas vezes me fazia sentir deslocado na casa que também havia se tornado minha, isso era algo que me incomodava, e por puro ego eu passei a devolver tudo na mesma moeda. Acho que consegui ser pior.
Estar sozinho com ele naquela casa era tão rotineiro quanto minhas noites acordado jogando na internet ou matando tempo com Sehun, na época. Em todas essas vezes, eu tentei me aproximar de alguma forma, mas a única forma que eu conseguia sua atenção era sendo aquele merdinha insuportável que eu conseguia ser muito bem quando estava perto dele. Tirar Chanyeol da paz era tudo o que eu me empenhava em fazer, e ele… bem, ele também era bom nisso. Na verdade, Chanyeol era ótimo em manter seu espaço pessoal limitado às mesmas pessoas de sempre, e eu não fazia parte das mesmas pessoas de sempre. As mesmas pessoas de sempre era Jongin, que passava horas e horas trancado com ele no quarto. Na época eu não sabia muito bem, mas aquilo me moía e eu me remoía em ciúmes.
Acho que o primeiro sentimento forte que eu tive pelo Chanyeol foi ciúmes.
Mas além de tirá-lo de seu conforto habitual, eu começava a perceber que a bagunça que eu fazia nele era maior do que o incômodo de ter sua vidinha mimada compartilhada com uma pessoa que havia sido apresentada como seu novo irmão mais velho - como nossos pais disseram na noite em que ele chegou da Inglaterra.
Chanyeol ficava igualmente frustrado a mim quando eu estava por perto, e se sentia igualmente atingido quando eu estava com Sehun.
Eu pensava demais em Chanyeol, talvez pelo fato de que eu não tinha com quem falar sobre ele. Minha mãe era minha melhor amiga, mas também a última pessoa que poderia saber que eu, talvez, pudesse ter algum sentimento pelo meu meio irmão. Não valia a pena machucar Sehun para falar sobre o quanto eu estava confuso naquele momento da minha vida - mesmo que tenha sido inevitável, cedo ou tarde. Minha relação com Kyungsoo não era tão estreita ao ponto de eu ligar para ele só pra desabafar meus problemas. Por causa disso, eu passei tempo demais em silêncio pensando em Chanyeol, e quanto mais eu perdia noites irritado comigo mesmo por achar que gostava tanto assim dele, mas eu me apaixonava.
Eu não achei que aquilo daria certo depois da primeira vez que ficamos juntos. Muito menos depois da segunda vez. Sendo sincero, eu nunca consegui me esquecer da noite depois da votação do projeto da SM quando eu impedi Chanyeol de comparecer. Talvez, houvesse uma forma mais normal de impedi-lo de fazer toda aquela a merda, eu não sei. Mas quando Chanyeol entrou no meu quarto naquela noite, com os olhos transbordando nada além de ódio, eu tive certeza que tinha perdido qualquer chance de me tornar algo importante para ele.
Mas uma coisa que eu aprendi com o Chanyeol com o passar do tempo foi que eu não podia ter certeza de nada quando se tratava de nós dois.
Eu demorei muito a entender o que eu e Chanyeol tínhamos. E quanto mais tudo se tornava uma completa bagunça sem pontas mais eu me perdia naquele novelo de sentimentos enrolado que se tornava intenso e mais intenso com os dias. Eu deveria saber que meter o foda-se e ir embora de Seul nunca daria certo, entretanto eu ainda era burro o suficiente para insistir naquela ideia e permanecer no erro.
No fundo, acho que ir para Bangkok foi crucial para perceber algo que estava sendo esfregado na minha cara desde a primeira vez que eu Chanyeol nos beijamos; eu o amava. Talvez de uma forma que não fosse saudável, talvez de um jeito completamente errado e torto ou até mesmo de um jeito que não deveria acontecer, mas eu o amava com tudo o que poderia oferecer e ser. Em Bangkok, eu me senti comendo o pão que o diabo amassou. Eu detestava o que fazia, detestava aquela cidade, detestava aquele idioma detestava o fato de que minha amizade com Sehun já não era mais a mesma, detestava a quantidade de garrafas de bebidas que eu esvaziava em uma noite e todos os maços de cigarro eu consumia por semana. Mesmo a pessoa que eu me tornei, cometendo mais e mais erros… era tudo infinitas vezes detestável. Porém, da forma mais clichê possível, o que eu mais detestava era não ter Chanyeol ao meu lado. Não digo pela saudade, acho que a saudade que eu sentia dele era uma das poucas coisas que eu gostava de ter naquela época, porque ironicamente ela estava lá para jogar na minha cara que não importava o quão longe eu fosse, eu continuaria o amando. Mas não ter Chanyeol comigo, aquele era meu próprio inferno particular que ninguém poderia entender e onde ninguém poderia me ajudar.
Embora, eu vá sempre acreditar que eu e Chanyeol começamos errados, não há nenhuma regra na vida que nos impossibilite transformar o errado em certo ao longo do tempo. E eu descobri em algum momento que eu e Chanyeol éramos o meu acerto favorito em toda a minha vida. E outra coisa que descobrimos juntos era que a vida não havia regras para gente, é quase prepotente, mas é... porque da melhor forma possível aprendemos a contrapor todas as regras que impuseram sobre nós, tentando nos limitar.
Muita coisa aconteceu no espaço de um ano, praticamente, desde o dia que eu fiquei olhando entre a porta meu meio irmão transando com o amigo de trabalho dele. Mas na vida as coisas apenas… precisam começar.
E hoje, parando para pensar em tudo o que vivemos juntos, eu não consigo me arrepender de cada uma das vezes em que eu quis transformar a vida de Chanyeol num inferno.
Depois do casamento do Junmyeon com a Joohyun o cotidiano de nossas vidas começou a entrar em um tipo de eixo. Eu finalizei minha mudança, Chanyeol voltou para o apartamento dele e nossos pais voltaram para aquela rotina Hong Kong, Seul, Seul, Hong Kong que eu nunca entendi muito bem, nem nunca fiz muita questão de entender. Sehun também se mudou quase que oficialmente para Xangai para morar com o namorado dele, mas voltava de três em três meses para ver a mãe e sempre acabava visitando Chanyeol para uma partida de basquete - que normalmente acontecia por volta das três da manhã na quadra da mansão ou no Rio Han.
Eu realmente assumi a diretoria da Hyundai em Seul, mas não fiquei nem dois anos lá. Aquilo não era para mim, por mais que tentasse, eu não tinha paciência. Eu achava nosso sistema burro e burocrático demais, o que era demais para minha capacidade lidar com situações metódicas. Eu fiz tudo o que eu pude para mudar a forma de raciocínio da empresa para algo mais… prático, mas quando eu vi que eu estava perdendo meu tempo, eu simplesmente taquei o foda-se e saí de lá. Bom, não era mal algum ficar em casa, tirando uma renda mensal do lucro da Hyundai, certo? Era meu por direito, de qualquer forma.
Mas mesmo com Yeollie me fazendo companhia e crescendo muito mais do que o esperado, eu me sentia entediado a maior parte do dia por não ter o que fazer, e até mesmo cheguei a dispensar a empregada para eu mesmo lidar com a limpeza do apartamento, porém não adiantou de muita coisa, e antes que eu pudesse perceber eu já estava passando mais tempo no apartamento de Chanyeol que no meu. Entretanto, três anos depois, o Park entrou no carro quando eu fui buscá-lo na Samsung com aquela pergunta:
― Por que você não se muda? ― Eu o olhei de lado, dando ré para sair do estacionamento. ― Você fica o dia todo lá em casa, depois vem me buscar, a gente janta e você vai para o seu apartamento. Isso não faz sentido nenhum, Baek. ― Realmente não fazia.
― Eu tenho que cuidar do Yeollie, por isso eu preciso dormir no meu apartamento, Chanyeol.
― Mas é só levar ele também. ― Ele dizia como se fosse simples, e realmente era, mas como sempre eu precisava protelar qualquer coisa entre nós dois, dando desculpas desnecessárias.
― Aquele cachorro cresceu e se transformou numa espécie de Diabo da Tasmânia. Ele vai acabar com seu apartamento em um dia.
― Então a gente volta pra mansão, lá ele vai ter muito mais espaço. ― Eu só suspirei, porque no fundo nem queria muito discutir aquilo.
― A gente pode pensar sobre isso…
Porém eu ainda pensava demais no nosso futuro, imaginando até quando tudo aquilo duraria e dizendo a mim mesmo que quando tudo acabasse seria muito mais difícil porque nunca conseguiríamos afastar completamente com tudo o que nos mantinha próximo. Eu sempre fui muito realista, - o que me levou tempo para perceber que isso era mais um defeito do que uma virtude - e por isso talvez eu me prendia demais aquele tipo de pensamento quando Chanyeol apenas agia como se a vida nunca fosse colocar uma data limite para tudo o que fazíamos. Para ele, tudo sempre duraria para sempre, mesmo que o sempre acabasse em segundos ou anos.
Acontece que Chanyeol também tinha aquele jeitinho único de me contornar e me modificar sem sequer me deixar perceber. Não demorou nem três meses para eu deixar meu apartamento e ir morar com ele, e um ano e alguns tapetes destruídos depois, havíamos voltado para mansão, o que para minha surpresa realmente agradou nossos pais.
No entanto, nem tudo foi lindo e feliz o tempo todo. Acho que nosso relacionamento tinha a perfeição que nos permitíamos ser, mas a convivência do dia a dia era baseada em superação e - no seu pior, algumas vezes - na sobrevivência também. Amar Chanyeol não era fácil, não quando ele era a porra do homem mais lindo e sexy que eu já havia visto na vida e como eu disse antes, meu primeiro sentimento por ele foi o ciúme. Isso nunca deixou de existir, e se tornava mais forte quando tínhamos aquelas brigas infantis onde ficávamos quase uma semana sem falar um com o outro, e eu me pegava reparando demais no jeito como ele tratava as pessoas que trabalhavam com ele, achando desnecessário toda a atenção que ele dava para qualquer um que entrava em seu escritório para tratar de algum assunto, principalmente quando Chanyeol fazia questão de tecer elogios a pessoa, pois ironicamente era quando estávamos brigados que em me enfiava na sala dele no prédio da Samsung e passava cada segundo do meu dia ao seu lado. Eu não nunca tive medo de Chanyeol me trair, porque apesar de qualquer momento ruim que pudesse estar tendo, eu confiava na nossa relação e confiava nele da mesma forma que eu tive certeza, desde que nos beijamos pela primeira vez, que ele era o homem da minha vida e não haveria mais espaçado para ninguém que não fosse Park Chanyeol.
No fundo, nunca nos idealizamos como um casal tradicional, ou qualquer coisa do tipo, realmente aquilo não existia entre nós dois, mas de novo, tudo acontecia de um jeito muito natural.
Sete anos depois, minha mãe passou a ter várias complicações na saúde o que impediu que ela e Hoon mantivessem aquela rotina de viagens constantes que eles tinham. Eventualmente, Hoon se afastou da empresa para cuidar ficar na mansão cuidando da minha mãe, e foi nessa mesma época que descobrimos que ela sofria de Leucemia Mieloide. Eu acompanhei cada segundo do tratamento enquanto Chanyeol precisou assumir os assuntos que antes eram cuidados por seu pai, mesmo que muitas vezes ele se recusasse a ir para China e me deixar sozinho naquele momento mais delicado. Às vezes eu não queria que ele ficasse porque Chanyeol sempre me convencia a deixar o hospital para dormir em casa e descansar melhor, mesmo eu achando que descansar era perda de tempo quando eu não sabia quanto tempo mais eu teria com a minha mãe.
Porém, no mesmo dia em que recebemos a notícia que o quadro da minha mãe vinha ficando cada vez menos estável, nós recebemos um contato do Banco Nacional de Medula Óssea informando que haviam encontrado um doador compatível. Aquele se tornou um dos dias mais felizes da minha vida, por dois motivos. Primeiro pela real esperança de ver minha mãe voltando para a vida que sempre teve, recuperando sua saúde e revitalizando a beleza que nunca a abandonou. E segundo… bem, o segundo motivo eu só soube algum tempo depois.
Acontece que o doardo compatível era Naeon, a menina mais linda que eu já tinha visto na vida e esperta demais para sua idade de 6 anos. Naeon passou algum tempo no hospital se preparando para a cirurgia do transplante e eu estava sempre com ela sorrindo de suas falas atrapalhadas, enchendo-a de presentes, lendo alguns livros que ela dizia ter visto na biblioteca e que a tinham deixado curiosa, assistindo vídeos de astronomia pelo meu celular - que às vezes eu me perguntava se ela realmente conseguia entender alguma coisa, já que assim que o vídeo acabava, a minha mente apagava tudo o que eu tinha visto, mas a forma como ela explicava depois tudo para minha mãe, na hora da visita, me provava que ela realmente era mais esperta que a média. Eu fazia todas as suas vontades, porque veja bem, ela estava salvando a vida da minha mãe, e tudo o que eu pudesse fazer por ela seria pouco.
Não demorou muito para a cirurgia acontecer, e minha mãe respondeu muito bem ao transplante, e foi em uma das consultas de rotina que eu me negava deixá-la ir sozinha, que descobri que Naeon vivia em um orfanato em Bucheon. Aparentemente, eu era o único que não sabia pelo simples fato de ter me afastado da parte burocrática do tratamento da minha mãe. Eu odiava burocracia, mesmo quando era preciso, o que me deu um arrependimento enorme por algum motivo que eu ainda não entendia.
Mas três meses depois - três meses em que eu ia toda semana visitá-la, muitas vezes com Chanyeol e algumas com a minha mãe - Chanyeol me entregou um envelope com os documentos de adoção. Foi lendo toda aquela papelada, sentado na nossa cama de casal que eu entendi muitas coisas; Entendi que eu havia me encantado por aquela garotinha desde a primeira vez que a havia visto correndo pelo corredor do hospital com cabelo preso em maria-chiquinha e a franja caindo em cima dos seus olhos, e que aquele sentimento ruim que eu tinha toda vez que voltava de Bucheon era porque eu estava triste por deixá-la para trás; Entendi que na vida muitas coisas não acontecem por uma consequência e que seus motivos muitas vezes ainda estão por vir; Entendi que ser realista demais, ironicamente, nos afasta da realidade em que estamos vivendo, e passar tempo demais pensando no futuro é perda de tempo porque quando ele chega ele é o presente e na verdade o futuro nem existe mais; Entendi, de um jeito diferente e mais racional, que Chanyeol era o homem da minha vida e que no fundo eu sempre quis solidificar aquele amor da forma mais real e tocável possível, embora não soubesse como - até aquele momento.
Eu me lembro de como eu segurei a vontade de chorar, piscando algumas antes de conseguir olhar Chanyeol nos olhos, que tinha uma expressão ansiosa no rosto.
― Co-como? ― Eu perguntei, porque realmente não entendia por que ele tinha feito aquilo sem nem mesmo me falar. Eu nunca havia falado sobre Naeon de uma forma que pudesse fazê-lo subentender aquele desejo paterno. Porque primeiro, eu nunca tive vontade de ser pai e segundo, nem mesmo eu compreendia aquela necessidade de cuidar, proteger, ensinar coisas novas e participar da rotina dela do jeito que eu conseguia. ― Por que você fez isso, Yeol? N-nós nem conversamos sobre o assunto.
Naquele momento, Chanyeol se sentou de frente para mim, segurando minhas mãos daquele jeito carinhoso que ele fazia. ― Acho que a gente nem precisava conversar sobre isso, Baek. Eu vejo no seu sorriso, todas vezes que estamos nós três juntos, o quanto ela já faz parte da sua vida. E por fazer parte da sua, faz parte da minha também. ― Ele deixou um beijo calmo em minha testa, e ali eu desisti de lutar contra a vontade de chorar.
― Mas e você? ― Minha voz saiu bagunçada. ― É isso que você quer também? Ser pai?
― Baek, tudo o que eu sempre quis foi transformar o nosso amor em uma família. Poderia ser só nós dois. Poderia ser eu, você o Yeollie… E pode ser nós quatro também. Eu vou amar tudo o que fizer parte de nós.
Depois que oficializamos a adoção de Naeon, Chanyeol decidiu se afastar temporariamente da empresa para se adaptar àquela nova fase da nossa vida. E eu digo que ser pai é a coisa mais aterrorizante e maravilhosa ao mesmo tempo. Éramos o verdadeiro clichê que se via em filmes e livros, com medo de cada passo que pudéssemos dar e fazer algo errado, e aprendendo a cada dia coisas que nunca havíamos sonhado em fazer antes. Não era exagero dizer que Naeon havia transbordado a mansão com toda a sua alegria e energia, minha mãe e Hoon eram os avós mais bobos que eles poderiam ser, fazendo todas as vontades de Naeon, e algumas vezes eu precisava brigar para ter algum tempo de qualidade com a minha própria filha.
No primeiro primeiro aniversário da nossa filha em família, decidimos ir para Tamuning em Guam, já que era verão e Naeon havia nos pedido que a levasse a praia. E foi lá também que eu e Chanyeol decidimos solidificar mais um pouquinho nossa relação. Nós nos casamos no finalzinho de tarde, num cartório próximo a praia, e mais uma vez sem que tivéssemos planejado absolutamente nada. Não era pelo impulso ou pelo calor do momento que tomávamos aquelas decisões importantes em questão de segundos ou pouco mais de uma hora, mas como tudo na minha vida e na de Chanyeol, nossas decisões aconteciam com naturalidade, com aquela certeza que ambos queriam e desejavam a mesma coisa sem nunca termos falado diretamente sobre o assunto. Talvez isso fosse um benefício do sentimento que tínhamos um pelo outro, ou alguma outra coisa que não tinha explicação… eu não sei, mas era assim que funcionávamos.
Foi assim desde o início.
E vai continuar sendo para sempre. Dure ele o tempo que durar.
FIM
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