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História Qual... Alice? - O que realmente é real? - História escrita por AngieMorhygan - Spirit Fanfics e Histórias
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História Qual... Alice? - O que realmente é real?


Escrita por: AngieMorhygan

Notas do Autor


Beem... Aqui estamos em mais um capítulo de "Qual... Alice?" !

Boa leitura!!
(Me perdoem por qualquer erro de português)

Capítulo 2 - O que realmente é real?


Fanfic / Fanfiction Qual... Alice? - O que realmente é real?

Eu estou em uma sala muito grande. O barulho continuo de um relógio me deixava ansiosa. Olho em volta curiosa, tem uma decoração vitoriana, algo lindo. Os únicos móveis existentes lá era uma mesa redonda de vidro e um relógio a qual eu não conseguia achar, mas sabia que estava lá, o seu “tic tac” era incansável.

Olhei mais uma vez ao redor. Meus olhos pararam em um espelho, um espelho muito alto. Eu me aproximei e o olhei. Era eu, Alice! Minhas madeixas loiras estavam levemente cacheadas nas pontas, um laço preto se encontrava no topo da minha cabeça, como orelhinhas de coelho. Meus olhos azuis, estavam cintilantes como cristais. Eu usava um vestido azul claro esvoaçantes, com ele também vestia um avental branco amarrado em minha cintura com um laço volumoso. Nos meus pés, saltos baixos e pretos, eram de verniz, e brilhavam como o céu a noite.

Comecei a caminhar pela sala, haviam diversas e diversas portas. Uma por uma eu tentei abri-las, sem sorte, todas estavam trancadas. Percebo então, uma chave dourada encima da mesinha de centro, eu não havia reparado nela antes. A peguei em minhas mãos e girei entre meus dedos. Fui de porta em porta com a chave e tentei abri-las, sem sucesso novamente. Frustrada, eu me sento no chão da sala. Um feixe de luz bate em meu olho, me obrigando a fecha-lo. Espera! Um feixe de luz? Engatinho para onde a luz vinha. Uma porta de mais ou menos 50 centímetros se escondia por trás de uma cortina vermelha, a chave encaixava perfeitamente na fechadura da porta, abri a mesma e olhei pela pequena fresta, era um lindo e colorido jardim. Tentei de todas as formas passar para o outro lado, mas como eu imaginava, Alice é grande demais.

Me levanto do chão deixando a chave ainda na fechadura da porta. O que faço agora? Olho novamente para cima da mesa, lá estava um pequeno frasco transparente. O pego em minhas mãos e o analiso, era de vidro e tinha um rótulo escrito: Beba-me. Eu o bebo. Tinha um sabor muito gostoso, um tipo de mistura de torta de cereja, creme de ovos, leite e açúcar, abacaxi, peru assado, toffee e torradas quentes. Eu comecei a encolher, encolher muito, até ficar com cerca de 25cm, meus olhos brilharam ao perceber que agora eu tinha o tamanho exato para passar pela portinha.

Andei em direção ao jardim, não antes de pegar a pequena chave dourada de volta, por azar, minhas roupas não encolheram junto comigo, por isso tive que dar um jeito de enrolar um pedaço de pano azul envolta do meu corpo.

O jardim era mais lindo pessoalmente!! Tinha alguns insetos exóticos, algumas plantas cochichavam curiosas sobre mim. O barulho do riacho me acalmava, o tempo está realmente bom para um passeio!

Eu seguia uma pequena trilha de tijolos laranjas, tentava gravar o máximo que pudesse os locais por onde passava, alias, não queria me perder. Um garoto de cabelos platinados e olhos bicolores passou por mim correndo, ele tinha orelhinhas de coelho, além de usar um tipo de colete preto por cima de roupas vitorianas, ele olhava de segundo em segundo um pequeno e brilhante relógio de bolso, a todo momento a frase: “ Oh céus, estou atrasado!” saia de sua boca.

—Lysandre!

— Alice?

Alice? — Sinto meu corpo sendo balançado delicadamente. Uma voz masculina me chamava incansavelmente, e no fundo, eu posso ouvir uma voz feminina delicada — Acorda filha!

Abri meus olhos lentamente. Meu pai estava com vestígios de lágrimas nos olhos, uma mulher alta parecia estar do lado de fora conversando com alguém... Meu olhos demoraram para se acostumar com a luz do lugar.

— Pai? — Minha voz saiu rouca e cansada. Percebi então onde estava, um hospital.

Os olhos do meu pai se arregalaram, mas então um grande sorriso surgiu em seu rosto, ele apertou minhas mãos com força como se não acreditasse que eu estava ali.

— ELA ACORDOU! — Ele gritou. Senti alguém se aproximando de mim. — Lúcia! Ela acordou.

Uma mulher bonita me observava encantada, ela estava com um lindo vestido branco esvoaçante, seus cabelos quase brancos estavam soltos e bem penteados, na boca, usava um batom muito escuro, o que dava predominância em seu rosto pálido.

— Minha garotinha! — Ela se aproximou de mim colocando as mãos em minhas bochechas, ela está fria— Você finalmente acordou, Alice!

— Rainha branca — Eu sorri ... Ela me olhou assustada. Mas então sorriu de volta.

— Estou vendo que se recuperou melhor do que imaginávamos. — Um homem de uniforme branco se aproximou de mim. Rainha branca se sentou em uma cadeira ao meu dado direito, ela pegou minha mão e observou a mesma. Meu pai estava do meu lado esquerdo, ele observava o meu rosto feliz.

— O que aconteceu? — Minha voz estava rouca e baixa — Por que estou aqui?

— Você desmaiou na escola — O homem falou sorrindo gentil — Foi para a enfermaria . Mas estava demorando demais para acordar, então te trouxeram para cá.

— Lysandre e Castiel foram muito gentis — Rainha branca começou a falar, ela acariciava meu rosto com cuidado, como se a qualquer momento fosse rachar.

— Quem? — Eu perguntei confusa. Seus olhos se arregalaram e sua expressão ficou triste. Ela abriu a boca para dizer algo, nas foi interrompida pelo homem de branco.

— Lembre-se Senhora Liddell. Eu falei que algo do tipo poderia acontecer, primeiramente vamos explicar tudo o que aconteceu depois que ela desmaiou. — A rainha assentiu com a cabeça — Dois dos seus amigos te trouxeram para cá — o médico continuou a falar, eu apenas ouvia atentamente. — Um dos garotos disse que estava com você na hora que desmaiou, ele tinha cabelos platinados e olhos bicolores, também era bem alto.

— O coelho branco está aqui? — Perguntei quase pulando da cama com alegria. O médico me olhou confuso e balançou a cabeça negativamente.

— O garoto disse que quando te levou para a enfermaria você estava delirando... Se perguntava por que tinha crescido tanto.

— Ficamos preocupados — Meu pai me disse sem me olhar. Seu olhar continuava fixo em algum ponto do quarto.

— É ... Eu me lembro disso — Eu falei sorrindo — Momentos antes de eu desmaiar eu comecei a ter uma enxaqueca terrível, e as coisas a minha volta começaram a diminuir.

— Parece que se lembra, isso é um grande progresso — Ele assentiu satisfeito — Bem... Avaliamos a sua condição enquanto você dormia e-

— Quanto tempo eu dormi? — Perguntei curiosa.

— Menos do que imaginávamos... O mínimo que esperávamos era 1 mês, mas você dormiu apenas por 13 horas! — Eu sorri... O deixei continuar a dar o diagnóstico.

— Bem... Avaliando o jeito que ágil antes de desmaiar... Bem, você tem Micropsia.

— Síndrome da Alice no país das maravilhas? — Minha voz já havia voltado ao normal. Saiu em um tom interrogativo.

— Parece que conhece — Ele assentiu com a cabeça.

— Eu estudei sobre a síndrome a alguns anos...

— Então economizamos tempo — Ele sorriu simpático. — Achamos o vírus dentro do seu corpo... Seu sistema imunológico irá tirá-lo sozinho... Mas precisa de acompanhamento.

— Entendi — Disse rindo de forma simpática.

Antes de sair da sala. O médico chamou meu pai e a Rainha branca para o lado de fora da sala. Eles conversaram por alguns momentos e depois entraram novamente na sala.

— Já está de alta, querida — Meu pai disse com um sorriso — Vamos apenas arrumar suas coisas e já podemos ir.

— Eu só vou assinar sua saída do hospital e já volto — Rainha branca disse com um sorriso. Eu a olhei confusa.

— Pensei que meus pais que deveriam assinar a alta. — Ela me olhou com o mesmo olhar confuso, depois apenas saiu da sala sem dizer absolutamente nada.

— Esta se sentindo bem Alice? — Ele me observava como se quisesse ver através de mim. Assenti com a cabeça. Ele encostou a mão na minha testa e depois saiu de perto da cama, indo em direção a uma bolsa que estava encima de uma poltrona. — Aqui! — Ele me entregou um vestidinho rosa que ia até os joelhos era bonito e tinha alguns detalhes em renda. — Vá se trocar! Eu espero aqui.

Fui até o banheiro do quarto e tirei a camisola, meu olhar se dirigiu ao espelho do banheiro, eu era linda, minha pele está um pouco mais clara do que dá última vez que a vi... Mas continuava sendo a bela e delicada Alice. Meus olhos sempre foram verdes? Sorri comigo mesma ignorando minha própria pergunta, coloquei o vestido depressa e dobrei de forma cuidadosa a camisola branca. Logo após sai do banheiro.

A Rainha branca estava sentada ao lado do meu pai, eles conversavam sobre algo calmamente. Até olharem para mim.

— Você está linda! — Papai disse feliz e orgulhoso.

— Aqui — Rainha branca se levantou me entregando um salto preto de verniz, igual ao que eu estava usando na sala das portas. Eu o calcei e nós três começamos a andar para fora do quarto de hospital. Pegamos o elevador e eu apertei o botão para o térreo, estávamos no último andar, por isso demorou um pouco.

Quando chegamos lá embaixo, senti que algumas pessoas me observavam. Um desconforto começou a crescer dentro de mim.

— Oh Alice! — Um garoto de cabelos azuis e olhos roxos se aproximou de mim, ele envolveu seus preços envolta do meu corpo, fiquei paralisada. O garoto tinha um cheiro doce de tutti-frut, mas com um afundo de tabaco.

— Alice? — Meu pai me chamou preocupado. O azulado me soltou, ele me olhava com o rosto confuso.— Você se lembra dessas pessoas Ali?

Olhei para as pessoas a minha frente eram ao todo 4, 5 contando com o garoto de cabelo azul. Eu sorri para o meu pai assentindo com a cabeça, eu me lembrava dessas pessoas.

(Alexy) Absolen

(Rosalya) Lebre

(Castiel) Valete

(Lynn) Rainha de copas

(Nathaniel) Gato de Cheshire

Eu me lembro deles, papai! — Meu pai sorriu orgulhoso. Eu sorri de volta e fui cumprimentar os meu amigos. Abraço, beijos carinhosos, risadas... Eles estão felizes por eu estar bem. E eu estou feliz por eles terem saído do mundo das maravilhas para me visitar.

— Aqui Alice. — A rainha branca me entregar algumas notas de dinheiro. — Vá comprar algo no refeitório, você deve estar faminta — Eu sorrio. Ela me apontou o caminho para o refeitório, eu fui em direção ao mesmo.

— ALICE! — Vozes estridentes e fofas chamaram o meus nome, logo em seguida 2 garotinhos, gêmeos, me abraçaram. — Estamos felizes que ficou bem!

— Você se lembrou de quem é! — O garoto de cabelos escuros e óculos falou sorridente.

— Viemos do país das maravilhas apenas para vê-la! — O de cabelos castanhos e olhos na mesma cor falou logo em seguida. Eu sorri para ambos feliz.

— Tweedledee e Tweedledum, estou realmente feliz que tenham conseguido vir! — Eles se olharam sorrindo, depois me olharam novamente e me deram outro abraço. Logo em seguida saíram correndo do refeitório.

Fui até o balcão onde vendiam a comida e pedi um pedaço de torta de cereja e um chá de camomila. Paguei e fui me sentar em uma das mesas do refeitório. Comi tudo lentamente, aproveitando cada pedaço daquela deliciosa torta que me fazia lembrar daquela poção azulada de gostos destinos.

— Já podemos ir, Ali? — Um garoto de cabelos castanhos e olhos verdes me olhava com um sorriso, ele usava uma calça militar esquisita e regata branca.

— Quem é você? — Ele me olhou confuso e um tanto perplexo — Eu não vou sair daqui se não dizer quem é você.

— Sou eu, Kentin! Sou seu irmão Alice — Seu olhar estava triste. Eu não tenho irmãos homens, apenas 2 irmãs garotas!

— Eu não tenho irmãos, Kentin — Eu disse sorrindo. Seus olhos se arregalaram — Apenas Loriny e Edith..

Papai entrou no refeitório com um rosto preocupado, corri até ele e me lancei em seus braços.

— Alice? Tudo bem?

— Quero ir para casa! — Ele assentiu. Começamos a sair do hospital, meus amigos já tinham ido embora. Dentro do carro fomos: Eu, papai, a Rainha branca e o tal do Kentin... Tenho certeza que ele é soldado da rainha vermelha. — Fora cabeçuda — Eu falei em um tom que apenas eu e Kentin ouviríamos. O garoto me olhou assustado. Eu sorri sarcasticamente.

— Alice, decidimos que você vai voltar a morar comigo — Papai começou a dizer, o que me fez prestar atenção nele — Agora que sua Micropsia voltou... Acho que deve ficar sobre cuidados de pessoas maiores de idade.

— hum... Certo! — Falei com alegria. — Ei, alguém viu o coelho branco? Ele não foi me visitar... O chapeleiro também não. Será que estão bem? — Um silêncio desconfortável surgiu dentro do carro. Eu me encolhi no banco e acabei adormecendo sem perceber.


Notas Finais


Não tenho previsão para o próximo capítulo... Mas tentarei ir o mais rápido possível.

Espero que tenham gostado 🖤


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