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História Quando as cerejeiras florescem - imagine Bakugou Katsuki - O Festival de Esportes: A Final - História escrita por Tau_Strawberry - Spirit Fanfics e Histórias
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História Quando as cerejeiras florescem - imagine Bakugou Katsuki - O Festival de Esportes: A Final


Escrita por: Tau_Strawberry

Notas do Autor


Oi, hehe...
eu sei que eu sumi uma semana, foi mal, mil desculpas deixar vocês esperando. Mas para compensar o capítulo de hoje tem o dobro do tamanho que eu geralmente faço.
Aproveitem a leitura <3

Capítulo 24 - O Festival de Esportes: A Final


Fanfic / Fanfiction Quando as cerejeiras florescem - imagine Bakugou Katsuki - O Festival de Esportes: A Final

Bakugo Katsuki P.O.V.

   

    Eu não contive minha força para lutar contra a Harumi. Eu dei tudo de mim e não tive medo de usar minhas maiores explosões. Claro que eu estava com muita raiva por ela ter dormido com aquele bastardo meio-a-meio, mas não foi por isso que eu ataquei a Haru com tudo. Foi por que eu sabia que ela é forte, porque ela é uma heroína e adversária incrível e merecia uma luta justa onde eu não deixasse meus sentimentos interferirem.

    E mesmo admitindo o quão forte ela é, eu não pude deixar de me desesperar quando a vi sangrando após a batalha por causa do caco de gelo. Um sensação sufocante tomou meu peito e uma ânsia percorreu meu corpo. Antes que eu percebesse estava correndo com Haru em meus braços em direção à enfermaria. Porque é isso que ela faz comigo.

 

“Eu não desisti de você”, a frase ficou ressoando na minha cabeça enquanto eu estava na sala de espera da enfermaria. “Eu não desisti de você”, ela disse com o mesmo olhar do dia do trem. Mesmo que logo após ela dizer isso ela tenha me dado um chute certeiro, eu ainda sabia que aquelas palavras eram verdadeiras.

Nas últimas semanas eu quase estraguei tudo com a minha teimosia e orgulho ferido. Eu a acusei naquele dia, não deixei ela se explicar e ignorei ela todo esse tempo. E mesmo assim ela não desistiu de mim… AHHHH, POR QUE TÃO PRECIPITADO, KATSUKI? POR QUÊ??

    Escutei passos vindos do corredor e levantei num pulo. Todoroki Shoto entrou na sala de espera e me ignorou completamente. Ele foi abrindo a porta para entrar na enfermaria, mas uma das assistentes o impediu. Agora que ele estava parado sozinho bem na minha frente não tinha ninguém pra me segurar, minha vontade era de explodir a cara desse bastardo.

    — Como ela está? — ele perguntou para mim. Como é possível alguém me irritar só respirando?

    — Mal, graças a você — cuspi as palavras na cara dele.

    — Não fui eu que tentei explodir ela, gritei pra ela morrer e joguei ela contra uma arquibancada… — ele retrucou. Meu sangue ferveu, eu não ia me segurar, eu ia explodir a cara desse bostinha desgraçado, mas ele foi salvo pelo gongo:

    — Até que enfim encontrei vocês dois! — Yaoyorozu apareceu no corredor.  — Vocês precisam voltar pra segunda rodada, vai começar daqui a pouco.

    — Mas a Haru… — Todoroki iria contestar apontando para a enfermaria.

    — A Uraraka-chan vai vir pra ficar com ela, vamos logo vocês dois. — Momo fez sinal para nos apressarmos, puxando Todoroki pela mão. — Você e o Deku são os primeiros, faltam só alguns minutos.

    Ótimo, essa luta eu preciso ver. Já que ainda não pude enfrentar os dois vermes, pelo menos vou poder ver um dos dois levar uma surra. Sorri imaginando a cena e segui Momo até a arena também.

   

 

Sakurai Harumi P.O.V.

 

    A perna esquerda da minha calça teve que ser cortada fora para que conseguissem chegar até o corte. Deitei de bruços na maca da enfermaria e a Recovery Girl começou a limpar o ferimento. Após limpo e tratado ela buscou uma agulha cirúrgica nas gavetas para realizar a sutura.

    Lavei o rosto e os braços em uma bacia no canto da sala, tirando o excesso de fuligem e terra. As queimaduras da última explosão não eram graves, pois eu ainda usava a armadura quando me atingiu. Com uma gaze, a velhinha passou uma pomada nas queimaduras leves e desinfetou os demais cortes superficiais.

    Recovery Girl recomendou que eu ficasse em completo repouso pelo resto da tarde, mas fui teimosa e insisti em voltar à arena para assistir meus colegas lutarem. Com algumas contestações ela acabou cedendo, com a condição de que eu ficasse sentada todo o tempo, senão os pontos poderiam abrir e infeccionar.

   

    Esperava que Katsuki-kun fosse estar me esperando, mas ele deveria ter precisado voltar para a segunda rodada. Quando saí da enfermaria Uraraka Ochaco estava sentada na sala de espera absorta em pensamentos.

    — Ochaco-chan! — exclamei chegando de surpresa.

    — Ahhh, Haru! Não me assusta assim! — ela reclamou. Caminhei dois passos um pouco mancos em sua direção e ela pousou o olhar na minha perna. — Vai uma mãozinha? — Sugeriu fazendo menção de usar individualidade para me ajudar a caminhar.

    Ochaco me flutuou de volta até os bancos de espera da arena enquanto eu lhe explicava porque a Recovery Girl não havia usado o beijo em mim. Acontece que minhas células ainda não haviam se recuperado do uso da minha própria individualidade de cura. Então se ela me beijasse, as células do meu corpo iriam sofrer uma sobrecarga, o que geraria um colapso no meu organismo. O melhor a fazer era esperar cicatrizar naturalmente.

    Quando cheguei às arquibancadas onde meus colegas estavam, fui recebida com olhares tensos. Varri os olhos pelos assentos e percebi que Todoroki e Deku não estavam ali. Iida-kun percebeu por quem eu estava procurando e respondeu antes mesmo que eu perguntasse:

    — Todoroki venceu o Deku, Haru. Ele foi para a próxima fase. — assenti pra Iida e agradeci com um sorriso.

    — Deku-kun está bem? — Uraraka-chan perguntou. Todoroki não era violento nos ataques, mas com a individualidade auto-destrutiva de Deku ele não deve estar bem depois da batalha.

    — O levaram para enfermaria agora a pouco… — Iida-kun respondeu tentando não nos alarmar.


 

    A tarde pareceu passar devagar e tortuosamente.

    Bakugo batalhou contra Kirishima e eu não podia sequer ficar de pé para observar melhor. Eu já havia visto os dois treinando juntos, eles são uma combinação que se completa. Kirishima tem a defesa aprimorada e Bakugo tem o ataque, foi uma batalha de resistência onde quem ficasse cansado primeiro seria o perdedor.

Era incrível como Katsuki ainda tinha tanta energia após nossa luta. Mesmo de longe podia vê-lo ofegante, mas não cansado. E ele continuava  bonito mesmo coberto de fuligem, não pude conter um suspiro e acho que Ochaco-chan ouviu.

— Harumi? — ela me olhou achando graça. — Não sabia que Eijirou fazia seu tipo.

— Que? — olhei para ela confusa.

— Você aí suspirando que nem uma boba.

— Ah, não… — respondi encabulada. — Não foi por ele… — ri em resposta tentando cobrir o rubor das bochechas com as mãos.

— Kirishima Eijirou está fora de campo! Bakugo Katsuki avança para a próxima rodada! — Midnight anunciou de repente.

No meio da conversa com Uraraka-chan acabei me distraindo da batalha e não vi o momento em que Bakugo deu o último golpe. Mas Kirishima Eijirou estava estatelado meio inconsciente para trás da linha vermelha. A força de Bakugo é extraordinária, mas depois de experimentar uma luta contra suas habilidades confesso que fiquei um pouco assustada e sei exatamente como Kirishima vai se sentir com a derrota: um perdedor. Mas um perdedor forte o suficiente para aguentar mais que 30 segundos na arena com aquela dinamite raivosa.

— Deku-kun! — Ochaco exclamou ao meu lado em direção ao corredor e correu para abraçar o amigo.

Izuku estava com os braços enfaixados e parecia abatido, com o olhar distante. Quando nossos olhares se cruzaram ele abriu um minúsculo sorriso e veio até mim.

— Ele se superou hoje… — falou baixo e então abriu um sorriso largo. — Haru-chan, mesmo preocupado com você, o Todoroki-kun deu o melhor dele e venceu. Eu não fico triste por ter perdido para ele, isso só mostra o quanto eu preciso ficar mais forte!

— Deku… — eu não entendia porque ele estava me dizendo isso.

— Haru-chan, eu quero que você me ensine sua técnica! — ele pediu determinado e inclinou o corpo para frente em sinal de respeito.

Fiquei surpresa com esse pedido repentino e com todo esse discurso de ficar mais forte. Alguma coisa havia acontecido nessa batalha e eu ainda não sabia o que era. Mas se para descobrir isso eu precisasse treinar o Izuku é um bom preço a se pagar.

— T-tudo bem, Deku-kun… Eu te ensino — respondi com vergonha, era uma situação inusitada.

— AAAAAATENÇÃO! CHEGOOOOOOU A HORA QUE TODOS ESPERAVAM! COOOOOM VOCÊS A SEMIFINAL DO FESTIVAL DE ESPORTES DA YUEEI! — Present Mic gritou nos alto falantes e rapidamente tomamos nossos lugares e Todoroki e Tokoyami foram anunciados para próxima batalha.

Todo-kun deu o primeiro passo para entrar na arena, ele tinha uma expressão séria e distante, como o Izuku alguns minutos atrás. O que quer que tenha acontecido nessa batalha que não vi o Todoroki iria ter que me contar depois.

Tokoyami entrou na arena e em menos de um minuto Midnight relembrou as regras e deu início à batalha. Todoroki demonstrou sua plena consciência corporal e dominação de movimentos, se desvencilhando dos ataques. Mas o menino pássaro era muito bom também, sua sombra efetuava ataques muito precisos e ágeis.

Assistindo a luta eu quase não respirava, contraía as mãos de ansiedade e tive que me controlar para não ficar de pé grudada à grade de proteção. Tokoyami era um ótimo adversário, se beneficiava de estratégias. A batalha estava acirrada, mas Todoroki encontrou uma brecha para atacar o oponente e empurrá-lo para trás da linha vermelha, se classificando para a final.

Midnight anunciou a vitória e as arquibancadas explodiram em comemoração. Não sei se o público estava cativado pelo Todo-kun ou se só gostava de uma boa batalha mesmo.

Todoroki olhou para as arquibancadas procurando algo. Nossos olhos se cruzaram e ele sorriu, retribuí o sorriso e bati palmas junto de meus colegas para parabenizá-lo.

— Oe — Bakugo chegou de repente sentando-se no lugar da Ochaco que estava de pé comemorando com Deku. — E agora Haru, vai torcer pra quem na final? — ele perguntou se aproximando demais.

— Bakugo-kun… Não faz isso aqui — empurrei seu ombro 20 centímetros mais longe checando se alguém tinha visto. Mas estavam todos prestando atenção na arena. — Você não deveria estar se preparando para a final? — perguntei confusa.

— Bem, sim. Mas eles vão fazer umas pausa de 15 minutos antes de começar. Então eu tenho 5 minutos ainda. — ele respondeu. Nossos colegas voltaram a sentar, então, antes que Ochaco voltasse para seu lugar, Bakugo me puxou para fora das arquibancadas, para o corredor.

— 5 minutos? — perguntei.

— É, eu só preciso de 10 minutos para me preparar. Eu sei que aquele bostinha é muito.. — olhei com cara feia quando ele chamou Todoroki-kun de bostinha e ele suspirou revirando os olhos. — Tá, tá. Eu sei que o meio-a-meio bastardo é bom na luta. Você devia ter visto a batalha dele contra o..

— Haru! — dobrando a esquina do corredor Todoroki vinha correndo. Ainda tinha traços de gelo grudados na bochecha. Quando percebeu Bakugo ao meu lado ele cessou o sorriso e fechou a cara. — O que ele tá fazendo aqui? — perguntou com desdém.

— O que VOCÊ ta fazendo aqui? — Katsuki retrucou cuspindo as palavras. Todo-kun respirou fundo.

— Ei, — interferi me colocando entre os dois. — Acho que os seus 5 minutos já acabaram Katsuki-kun, melhor você voltar. Todoroki vai logo em seguida também, mas quero desejar sorte a ele antes. — Bakugo estreitou o olhar. Ele iria contestar, mas rapidamente me inclinei e beijei sua bochecha suja de fuligem. Ele lançou um olhar de vitória para Todoroki e saiu pisando firme como se já tivesse ganhado o 1º lugar.

— O que foi isso? — Todoroki perguntou rindo.

— Não temos muito tempo. — segurei suas bochechas geladas o fazendo prestar atenção em mim. — Você precisa lembrar de tudo o que eu disser, está bem? — Todoroki assentiu. — Ok. Eu sei que você deve ter observado as lutas dele, mas lá embaixo na arena, frente a frente é outra história. O movimento mais previsível dele é o soco de direita com explosão e é um dos golpes mais fortes também. Levanta muita fumaça, então para se beneficiar disso ele não costuma se mover enquanto a fumaça está alta, essa é a hora de atacar silenciosamente, ele tem ouvidos muito treinados. Ele não se distrai fácil, mas se você provocar ele tem uma grande chance de ele perder mais fácil a linha de raciocínio e começar a atacar freneticamente como havia feito comigo. Use isso ao seu favor. — apertei as bochechas dele mais um pouco. — Não vou te desejar sorte. Quero que vença pelo seu próprio mérito, ok? — ele riu com tudo isso.

— Obrigado Haru, mas não precisa se preocupar. Vou deixar ele numa fria — respondeu fazendo uma piada sem graça.

Nos despedimos e voltei para as arquibancadas. Minhas mãos começaram a suar frio. Eu não tinha certeza para quem ia torcer. Por um lado queria torcer para o meu melhor amigo e por outro me sentia pressionada a torcer por Katsuki com medo de que ele ficasse chateado. Por ora torceria para que nenhum dos dois se machucasse demais.

 

E então eles entraram na arena. Ambos com ar confiante e determinado. Mas quantas explosões o gelo aguenta? E quando frio um garoto de 15 anos pode suportar? Eu estava cada vez mais nervosa.

Para alívio da ansiedade, Present Mic finalmente gritou nos alto falantes:

— DE UM LADO O CORAÇÃO DE GELO DA TURMA 1A: TODOROKI SHOTO! E DO OUTRO LADO UMA EXPLOSÃO DE ATAQUES, TAMBÉM DA TURMA 1A: BAKUGO KATSUKI! QUE COMECE A FINAL DO FESTIVAL DE ESPORTES DA YUEEI.


Notas Finais


Bakugo X todoroki é super curta, mas super emocionante e estou super animada para escrever!

O que vocês tem feito para passar a quarentena?
Além dos trabalhos da aula comecei a jogar Animal Crossing New Leaf e a assistir Haikyuu
Vocês começaram alguma atividade nova também?

Beijos de luz. Lavem as mãos, bebam água e fiquem em casa!


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