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História Quando éramos apenas crianças sob as estrelas - O Nosso Lugar - História escrita por mistvnture - Spirit Fanfics e Histórias
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História Quando éramos apenas crianças sob as estrelas - O Nosso Lugar


Escrita por: mistvnture

Notas do Autor


Esse capítulo ta bem fofinho!
Cara essa fic vai ter mts capítulos scrr

Capítulo 11 - O Nosso Lugar


Fanfic / Fanfiction Quando éramos apenas crianças sob as estrelas - O Nosso Lugar

Já tinha passado um pouco menos de uma semana desde o Jornal, mas Hatty continuava pegando no meu pé e Gardner continuava falando que eu estava famosa. Meu pai ainda zoava de Ahren e eu estava achando cada vez menos ruim morar aqui. Shay tem sido bem legal me ensinando a tocar piano e, de vez em quando, me levando para o jardim secreto de novo, como hoje.

Durante um passeio pelo jardim, quando ele me explicou um monte de coisas sobre como é ser príncipe e outras coisas sobre a escola. Shay, mesmo sendo um príncipe, ia pra uma escola normal, a mesma para qual eu iria. Durante esse passeio, ele me convidou para um piquenique no jardim.

Eu estava no meu quarto quando começou a cair um pé d'água, destruindo os nossos planos. Finde e Maravyne fecharam as janelas do meu quarto e eu fiquei ali, plantada, até que, depois de uns dois minutos, alguem bateu na porta. Fui atender e percebi que era Shalom, completamente molhado, segurando umas flores, caindo aos pedaços.

-Ta chovendo. -Ele disse.

-É, percebi. -Ri. -Você ta totalmente molhado!

-É, eu vou colocar outra roupa já, já, mas tive que passar aqui antes pra te dar isso. -Ele me estendeu as flores molhadas e destruídas. -Não ta muito bonito -ele sorriu de canto, sem jeito. -mas estava antes.

Eu sorri, também sem jeito, e peguei as flores:

-Obrigada. É o cavalheiro que te treinaram pra ser?

-Não, esse é só o Shalom mesmo. -Ele deu um sorrisinho, coçando a nuca. Corei um pouco enquanto ficamos ali parados, olhando um pouco de canto um para o outro. -Eu acho que eu tenho que ir...não tivemos o piquenique hoje, mas me encontre na biblioteca, tudo bem?

-Eu estava indo pra lá agora mesmo.

-Te vejo la entao. -Ele sorriu e saiu correndo, deixando pegadas de água no corredor.

Fui até a biblioteca e fiquei procurando por um livro legal lá por um tempo, até que percebi que tinham alguns livros em cima de uma mesa. Fui ver que livros eram e quando me aproximei, percebi que tinha um bloquinho de post its ali. Post its azuis.

Quem podia ser?

-Ola, Crystal. -America apareceu de novo.

-Oi.

-Você gosta de vir na biblioteca, não?

-Muito.

-Você é muito parecida com o Shalom. Hoje mesmo ele estava aqui. Há mais ou menos uma hora.

-Uma hora? -Franzi as sobrancelhas. -Se não é pedir de mais, você sabe me dizer o que ele estava lendo?

-Eu não consegui ver, mas ele estava fazendo bastante anotações, parecia muito interessado.

Suspeito. Mas não podia ser ele, porque ele faria isso?

-Obrigada.

-Não foi nada! Agora eu preciso ir. Tchau, Cristal.

-Tchau, senhora Schreave.

Fiquei ali, olhando os post its e os livros. Coloquei o meu post it ali em cima e fiquei pensando, até que a porta se abriu.

-Oi, Crys... -Shalom mudou de expressão ao me ver ali na mesa. Parecia preocupado, ou encurralado.

-Oi.

-O-o que você está fazendo?

-Tentando descobrir quem escreveu essas coisas. Já estou nessa ha umas semanas, mas até agora não sei quem é.

Ficamos em silêncio por um tempo.

-Crystal, você pode me encontrar na escada do segundo andar depois do jantar?

-Claro. -Eu disse meio confusa.

-Preciso te mostrar uma coisa.

Nós conversamos por um tempo, mas entao tivemos que ir jantar.

O jantar passou voando, eu estava curiosa com o que Shay queria me mostrar. Tinha parado de chover, a chuva foi só pra estragar o nosso piquenique mesmo.

Quando acabei de jantar, Shay ja tinha saído, entao fui até a escada.

Quando cheguei la, Shay estava sentado na escada lendo um papel.

-Entao?

Ele riu e se levantou, guardando o papel no bolso.

-Mas pra onde você quer me levar?

-É uma surpresa.

-Essa é a pior coisa a se falar pra uma pessoa curiosa.

-Eu sei. -Ele piscou e começou a subir as escadas de dois em dois.

Eu segui ele até o terceiro andar, e quando ele foi pra escada do quarto, e último, eu perdi totalmente a noçao de onde ele estava me levando.

-Mais uma escada?

-Mais que uma.

Não entendi, mas continuei andando até que ele parou em uma porta bem no final do corredor mais escondido.

-Tem câmeras aqui?

-Nao.

-Não?

-Calma, eu não vou te matar. -Ele riu.

Ele empurrou a porta com o ombro e ela se abriu, me deixando ver outra escada.

-Mais uma?

-Duas.

Ele começou a subir a escada íngreme de madeira até outra porta. Ele tirou uma chave do bolso e abriu a porta, me deixando ver um comodo escuro, mas com poucos raios de sol, cruzando as frestas da cortina. O teto era baixo e descia mais ainda pra perto da janela e onde tinha luz, eu conseguia ver um pouco de poeira voando. Era mal pintado e o piso rangia um pouco.

Olhei ao redor e vi que o cômodo tinha uns moveis amontoados em um canto, mas tinha uma cama de solteiro, bem

acabada e grandinha, e um sofazinho também rasgado, do lado de uma caixa de madeira com livros em cima e um baú como mesa de centro. Do lado da cama, tinha uma estante feita de caixas, com mais livros. Um sorriso foi se formando no meu rosto quando percebi do que se tratava. Na parede perto do "quartinho" arrumado, tinha um mapa gigante com varias paginas arrancadas e impressas coladas do lado e algumas fotos.

-Bem vinda ao meu lugar. -Ele abriu as cortinas e eu pude ver melhor tudo, mesmo que o luar nao iluminasse tudo. Aquilo estava bem acabado, mas estava ajeitado. -Acho que ninguém lembrava desse lugar com tantos outros no castelo, entao, como eu sempre quero ver o que tem depois de todas as portas desse lugar, acabei entrando aqui uma vez e vi uns moveis encapados. Separei os melhores, trouxe umas caixas e livros, e buuum! -Ele se jogou na cama que parecia que ia quebrar. -Eu tinha um quarto novo! -Ele disse abrindo os braços.

-Uau. Mas você ja não tem o seu próprio cômodo?

-Ah, aquilo? Aquilo ta mais pra uma sala normal que eu adotei. Esse é o meu lugar. -Ele pegou um dardo em cima da caixa-criado-mudo e atirou em um alvo pendurado em uma das estacas de madeira.

Eu andei devagar pelo quarto e sentei no braço do sofá:

-Mas por que você queria me trazer aqui?

-Porque esse é simplesmente o meu lugar preferido aqui. -Ele se levantou e começou a vagar pelo comodo. -Quer dizer, ninguém me vê aqui, eu tenho meus livros, tenho paz, tenho privacidade, tenho isso. -Ele pegou um video game pequeno e guardou de novo. -Tenho muitas coisas. Mas a razao principal, foi porque eu queria te mostrar isso. -Ele disse e apertou um botao e uma luz de pilha colada na parde se ligou em cima do mapa, e eu pude perceber que ele estava cheio de alfinetes coloridos ligados com fios coloridos em umas fotos e artigos.

Levantei e fui até lá. Algumas fotos eram dele e outras ele tinha arrancado de livros ou imprimido, assim como os artigos, que as vezes eram até de jornais.

E post its azuis.

-Você.....

-Sim. Eu sou o cara dos post its azuis.

-Mas voce fez toda essa pesquisa....

-Pra você? Uhum. Quer dizer, você falou um monte de lugares para onde você queria ir, entao comecei uma pesquisa.

-Mas voce teve todo esse trabalho só por isso?

-SÓ por isso? Só? SÓ por você? Eu não colocaria dessa forma.

Eu corei.

-Isso é incrivel...!

-Coisas incriveis para pessoas incríveis.

Olhei pra ele, com as bochechas vermelhas. Ficamos nos olhando, mas entao ele olhou para um canto:

-Vem, ainda tem mais uma escada.

Eu segui ele até uma escada em pé, que dava em uma portinha no teto. Ele escalou e empurrou a porta, sumindo da minha vista. Segui ele, e quando saí, percebi que estavamos em um lugar muito alto. O vento bateu no meu cabelo enquanto meus olhos se deparavam com uma vista incrivel. A cidade ao redor do castelo estava com as luzes acesas, formando um desenho que se estendia até onde meus olhos alcançavam. Algumas estrelas também brilhavam no ceu ao lado da lua minguante.

-Shalom! Esse lugar é incrivel!

-Eu sei!

Fiquei em pé do lado dele, observando a cidade. Shalom olhou para o relógio e entao segurou meus ombros, em um quase abraço.

-Essa é a melhor parte.

De repente, as luzes foram se apagando. O toque de recolher. Mas quando as luzes saíram da cidade, elas foram para o céu. Todas as estrelas invisíveis com a luz forte da cidade apareceram. Aquilo estava ainda mais lindo.

-Aquela é a Estrela do Norte. -Ele apontou pra uma estrela.

-Você sabe as constelações?

-Cada uma das que tem aqui.

Deitamos no chão e ele começou a mostrar as estrelas. Depois, ele virou a cabeça para o lado e sorriu pra mim:

-Se você quiser, esse pode ser o Nosso Lugar a partir de agora.

-Claro que eu quero.

Ele sorriu mais ainda. Com aquela luz, Shalom ficava mais bonito ainda. Agora eu cheguei a uma conclusão, cheguei a conclusão que, se Hatty me perguntasse de novo sobre Shalom, eu daria uma resposta totalmente diferente. A resposta não podia ser a mesma depois de eu estar apaixonada por Shalom.


Notas Finais


Alts declarações mentais pq vai demorar pra ser de verdade e esses dois ficarem jnts realmente, por isso q eu acho q vai demorar tanto...
Mas d qqr jeito, curtam e comentem ai ;D


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