Olhos bem abertos, mas o escuro era mais intenso. O motorista percorria a estrada com uma música alta em um caminho alternativo altamente logo, para ganho de mais tempo e de grande divertimento dos passageiros que ocupavam o banco de trás.
Atrás da divisória fumê, os dois corpos estavam se beijando com a luxuria inundando suas veias e as sensações maravilhosas que o toque alheio trazia. Exalavam suor entre suas roupas, e a posição não era favorável, mas aquilo pouco importava agora. Era notável que tudo se tornaria divertido daqui pra frente, por conta das segundas intenções que o mais alto tinha naquela noite.
Estava tão necessitado do toque alheio que não esperaria chegar ao hotel para tal ato, o banco do grande carro serviria sem problemas como cama provisória, e quem sabe, quando chegassem em lá começariam aquilo tudo de novo.
"Eu quero você." Diz o asiático. Thomas está em seu colo, os olhos fechados, suas mãos tateando todo o peito coberto do maior e seus lábios deixam escapar um pequeno gemido. Minho beija seu pescoço em grande escala, descendo até perto da gola da camisa alheia, onde deixa seus dentes agirem. "Agora."
Thomas geme alto com as palavras e com a sensação de queimação perto de seu ombro. Com certeza ser fodido em uma limusine não estaria nos seus planos hoje de manhã. Mas ele não disse que não gostou da ideia.
O club agora estava fora de cogitação. Os pensamentos estavam a mil e ver o maior vestido em um terno o deixou tentado a querer mais.
Ele tocou os lábios alheios superficialmente, sua respiração era pesada e tudo o que conseguia fazer era gemer. Seus olhos mal conseguiam se manter abertos, e a iluminação parcial dentro do veículo totalmente precária não ajudava, mas ele não perderia aquilo por nada. Suas mãos puxavam o paletó de Minho e logo ele estava fora de vista.
As mãos tiveram vontade própria, e quando Thomas percebeu, ele já tinha ragado a camisa de botões que cobria o peitoral forte do maior com força, a sede de ver mais daquele corpo era insaciável. Em ver o quão bom Minho era. Thomas nunca se cansaria daquele tom bronzeado.
"Você vai ter que pagar por uma nova." Disse o asiático sarcasticamente, vendo a camisa agora em farrapos.
Thomas sorriu de lado. "Eu pagarei de outra forma."
Então veio outro beijo, agora mais quente que o primeiro, totalmente mal pensado e confuso, mas não deixava de ser maravilhoso, suas línguas dançavam uma contra a outra em busca de domínio. Minho mordia seus lábios, violava sua boca e nublava sua mente.
O asiático puxa a camisa de Thomas pra cima e a joga para algum lugar, sua língua trabalha em todo o comprimento do pescoço do menino, que geme alto em contentamento. Logo depois voltando a beijar a boca alheia, quando Thomas vê sua chance. Ele faz com que Minho se encoste contra o estofado do banco, e se coloca em cima dele. Cada perna em um lado do asiático.
Chupões estão sendo distribuidos de modo nada contido pelo menor, os mamilos de Minho estão eriçados, e Thomas brinca com eles em sua mão fazendo o mais velho gemer. Como ele amava estar no comando, minimo que fosse. O asiático inclinou o pescoço para que Thomas conseguisse ter acesso aquela parte, e de bom grado, o menor deixou uma marca bem precisa na pele do moreno. Como se dissesse que Minho era somente dele, pelo menos ali.
Ele tinha esse pensamento.
Minho gemeu quando os chupões foram combinados com a carícia em seus mamilos e o atrito em cima do seu quadril. Depois de dias de frustração de apenas olhá-lo, todos aqueles movimentos combinados transmitiam um êxtase divino. Sua testa escorria suor, e seu corpo não era diferente. Thomas sabia exatamente o que fazer.
"O que foi que você pediu?" o menor sussurrou no ouvido alheio, a posição era constrangedora, mais altamente excitante. Ele não parou nenhum movimento. Nenhum.
"Você." exasperou o outro de modo cansado. Thomas viu como o mais alto estava necessitado, Minho não se rendia a seus caprichos, mas hoje, para sua surpresa tudo parecia ter mudado. O mais novo desceu para o peito do asiático, lambento a pele brilhante, sentido o gosto que o corpo alheio tinha.
"E o que quer fazer comigo?"
Minho lambeu os lábios com os olhos fechados. Sentindo a língua alheia em seu mamilo esquerdo, com algumas mordias nada dóceis. Toda a resposta que Thomas conseguiu foi um gemido.
"Você quer que eu pare?" Ele sente a maneira drástica em como o asiático se intensifica abaixo dele.
"N-não..." Thomas sorri, Minho nunca foi tão vuneravel.
Ele sabia que Minho estava bastante ocupado com o trabalho, e que possivelmente aquela era a primeira noite de sexo do rapaz em duas semanas inteiras, ele deveria estar altamente frustrado e vulnerável. Thomas iria aproveitar aquilo ao máximo, não seria assim pra sempre.
O mais novo continua com os movimentos por mais algum tempo antes de deixar o colo de Minho, um tempo depois ele se coloca no meio das pernas do rapaz. O asiático tem o olhar de antencipação em seu rosto, enquanto Thomas começa a brincar com seu cinto.
Logo as calça de Minho estão em seus tornozelos, junto com a boxer vermelha. O mais velho geme em alívio de finalmente ter seu membro livre. Ele estava arfando, Thomas podia ver o membro ereto do homem erguido pra cima totalmente animado. Estava encharcado de pré-gozo, inchado e altamente atrativo. Thomas lambeu os lábios.
Minho parecia ainda maior do que se lembrava, Thomas não se conteve em olhar todo o corpo do mais velho. Seu tom moreno, ombros largos, braços fortes, abdômen trabalhado, junto com as coxas e pernas bem definidias. O menor deu atenção especial aos braços alheios, o qual tinha uma certa tara inexplicável, ainda mais quando usados em si, e ao membro alheio, as veias pulsavam, a glande estava inchada, e toda a extensão estava molhada.
As mãos de Thomas começaram uma masturbação lenta. Minho gemeu com o toque das mãos frias do menor, mas ainda assim maravilhosas, sentindo todo o tesão se elevar a tal ponto que chegava ser o seu limite, afinal, estava duas semanas sem ao menos ter um toque íntimo.
Ele fechou os olhos querendo a boca de Thomas ali.
"Sua boca..." Diz ele, totalmente nocauteado com as sensações de prazer "Eu quero ela no meu pau agora." Minho como sempre com suas palavras tão baixas, ele quer aquilo mais do que tudo. Thomas sorri.
"Porque eu lhe daria isso?" Ele usa a língua em uma pequena caminhada sobre a coxa do rapaz até seus testículos, e lambe com vontade, Minho geme ainda mais. Thomas se vê totalmente concentrado no homem mais velho, o modo como a cabeça dele pende para trás, olhos fechados, boca entre aberta e o suor totalmente visível.
"Não brinque c-comigo." Diz ele com uma respiração profunda quando Thomas lambe toda sua extensão por pura provocação. O menor não pode esquecer que o seu próprio membro está totalmente duro e necessitado, mas Minho era prioridade agora."Thomas, a-aah..."
Quando Minho se da conta, o mais novo está lhe acomodando em sua boca.
As mãos estão passeando sobre o corpo definido do maior, fazendo ele se sentir altamente satisfeito. Thomas estava estranhamente frio e o contato com a pele quente do rapaz fez com que a sensação fosse mais maravilhosa do que era esperado.
O asiático geme alto quando sente Thomas o afundar em sua boca, lhe dando uma sensação que havia esquecido depois de tanto tempo sem ter. Ele nunca se cansaria daquilo. Molhada, aquecida e sua.
Minho não conseguia se reconhecer.
Thomas estava adorando a nova reação de Minho, ele deixa o membro do rapaz, que geme em frustração, mas ainda continua o masturbando. Minho se mantem com os olhos fechados, suspirando em prazer. O menor leva dois dedos a boca.
Minho lubrifica os lábios constantemente, a mão de Thomas estava em um vai e vem delicioso, e ele sente todos os músculos relaxarem, se afundando contra o estofado, abrindo mais as pernas para mais contato. Thomas sorri em como Minho parecia totalmente entregue a ele nesse momento.
O asiático sente os dedos gelados e pegajosos de Thomas percorrerem sua coxa, em uma direção duvidosa. Minho fica tenso. Ele não quer aquilo, mas estava bom demais para parar. O mais baixo sobe rapidamente a uma altura em que possa encontrar a orelha do moreno e sussurra contra ele um 'Você vai gostar.' E logo depois os dedos de Thomas estão lhe tocam intimamente.
Minho geme alto com o contato gélido, era um toque superficial, sem penetração ou incomodo, Thomas apenas rodeava o local intimo em um movimento lento e com a outra mão, continuava a masturbar o mais velho.
"Thoma-as, puta merda..." Ele se mexe desconfortável, mas o prazer inunda suas veia, e logo Minho se vê ainda mais louco de prazer quando a boca de Thomas se junta a seu membro, fazendo-o gemer em êxtase.
Ele nunca pensou que algum dia se submeteria aquilo, mas tudo tinha a sua primeira vez. E lá estava Minho agora, nas mãos de Thomas. O menino impulsou seus dedos contra Minho, e o mesmo suprimiu um gemido entre os lábios.
Minho agora estava sendo torturado, um dedo do mais baixo tentava penetra-lo, enquanto a boca do mesmo lhe engolia de forma lenta e prazerosa. Muitas sensações estavam sendo sentidas pela primeira vez ali. Thomas não passaria dos limites com Minho, ele sabe que o mais velho estava se permitindo a uma coisa nova por conta de todo o estresse do trabalho, não queria passar dos limites, um dedo seria suficiente para dar-lhe prazer no momento.
Thomas esqueceu de si mesmo.
"Porra..." Minho sente o dedo de Thomas entrar em si mesmo lentamente. A um pequeno filete de dor atormentando a mente, mas a sensação é coberta por Thomas que continuava a masturbar o membro alheio.
O mais novo colocou lentamente todo o dedo dentro do maior, e começou um pequeno vai e vem, vendo o asiático ainda mais inquieto. Sua respiração era afobada, sua boca se mantinha aberta e olhos fechados.
"hmm... Tom..." Minho suspira arqueado as costas, curtindo a nova sensação. "Isso.... isso é b-bom..."
Minho rolou os olhos em extase quando Thomas lhe acertou em um ponto que ele, literalmente gritou de prazer.
O que o motorista estava pensando agora?
"Porra Thomas... a-ali... ali de novo..." E assim o menino fez. Agora o vai e vem dentro de Minho era combinados com o vai e vem da boca de Thomas em seu membro. Os dois ao mesmo tempo. Minho não sabia o certo como se sentir, mas uma coisa ele tinha certeza. Thomas estava lhe levando à loucura.
As mãos foram em direção ao cabelo de Thomas, e Minho forçou sua ereção contra a boca alheia. A junção das duas sensações era uma festa de conhecimento. O asiático prendeu o lábio inferior entre os dentes e se impulsou contra o dedo do mais novo.
A cada acerto em sua próstata era um gemido alto, e quando sentia atingir o fundo da garganta de Thomas, outra onda de prazer vinha a tona. Seu corpo literalmente estava tremendo, como se ele não aguentasse mais tantas sensações ao mesmo tempo.
E é quando Minho sente a queimação em seu estômago, chegando ao seu limite em jatos fortes dentro da boca do menor, gemendo em alto e bom som o nome de Thomas. O dedo do menor se retrai, e ele continua uma leve masturbação no membro do garoto.
Minho não podia negar que tinha sido bom todo o experimento que Thomas havia feito em si, lhe dando sensações únicas e maravilhosas, fazendo-o querer por mais. Mas agora ele sente o desconforto absurdo abaixo de si e se pergunta como Thomas conseguia aguenta-lo por tanto tempo? Aquilo não seria uma coisa que ele repetiria sempre. Estava altamente dolorido agora, mas ainda sim queria continuar. Afinal, Thomas ainda não tinha se aliviado.
O menor saboreia o gosto agridoce de Minho em sua boca, lambendo os resquícios da ereção do mais velho sem pestanejar, ele sabe como o asiático adorava aquilo. Um minuto depois Thomas está sentado novamente em cima do mais alto, beijando-o fortemente.
"Você gostou?" A pergunta é apenas um sussurro, e Minho solta um 'Muito' enquanto distribui vários beijos pelo pescoço e ombro do rapaz. Thomas consegue sentir a curva dos lábios do mais velho em um sorriso contra sua pele.
Thomas não deixa Minho terminar sua sessão de mordidas em seu pescoço, e o beija intensamente. Aqueles lábios eram o próprio pecado.
"Eu senti tanto sua falta." Thomas diz gemendo no ouvido do asiático aquelas palavras.
Minho consegue sentir o próprio gosto nos beijos trocados entre ele e Thomas, as línguas trabalhavam em uma batalha silenciosa, um explorando a boca do outro. O asiático percebe que Thomas está se esfregando contra ele sem se incomodar, tentando ter mais contato, o membro do rapaz ainda estava sendo sufocado pelo tecido da calça.
O asiático tira os sapatos com os pés, jogando-os para longe, deixando a boxer e a calça no chão do carro. Ele se inclina para beijar Thomas novamente e o joga contra o estofado macio do banco lateral do grande carro.
Beijar Thomas agora era bem comum.
Agora deitado no banco maior, Thomas está com as pernas meio abertas e o asiático no meio delas. Eles estão se beijando cada vez mais intensos. Peito, pescoço, queixo e maxilar. A língua de Minho parecia descontrolada passeando por todas aquelas partes do menor de modo afoito, tirando vários gemidos do mesmo.
"Minha vez." diz o asiático, voltando ao velho tom de voz que Thomas bem conhecia. Ele parecia revigorado. Minho se desfaz da calça do mais novo junto com a boxer, vendo o quão necessitado o menino está.
O asiático sempre fazia com que Thomas se sentisse meio frustado na cama, mas agora pensando bem, eles não estavam na cama, poderia deixar isso passar por hoje.
Minho agora faria algo pra agradar. Estava dando atenção especial aos mamilos de Thomas, rodeando com a língua e chupando de vez em quando, alternando entre o esquerdo e direito. Vendo Thomas gemer alto. Ele consegue sentir o pênis do maior tocar o seu próprio, trazendo uma atrito maravilhoso, que o faz tremer em prazer. Gemidos são suprimidos na boca de Thomas, ele espera ter feito um bom trabalho em Minho, como agora o asiático estava fazendo nele.
"E-eu quero v-você, aarh M-Min... porra..."
"Não tão rápido, rapaz." Minho está sorrindo, amando a visão de Thomas se contorcendo abaixo dele. Sua língua desce pelo corpo do mais novo, passando pela ereção e testículos do rapaz, rendendo um gemido arfado do mesmo.
A língua de Minho não para por ali, ele agora sente o asiático descer ainda mais. Thomas congela. Ele segura o estofado caro entre as unhas quando sente o rosto de Minho se afundar entre as extremidades da divisão de suas nádegas, gemendo alto quando a língua alheia toca a sua entrada. Thomas se contrai com o contato.
"O q-que v-você... Aaarh..." O menor geme alto de prazer sentindo altamente envergonhado, mas ainda assim, amando a sensação da língua de Minho rondando seu pequeno anel de músculos, hora apenas num pequeno círculo, outra tentando invadi-lo em uma pequena pressão. Thomas solta outro gemido alto.
Minho parecia saber muito bem o que estava fazendo, ele leva uma mão a ereção esquecida de Thomas e começa a masturba-lo lentamente, enquanto sua língua se força contra a entrada alheia. O menor umidece os lábios, arfando ainda mais quando tenta se colocar mais perto de Minho.
"Hmm M-Minho..." O mais novo geme o nome do asiático e isso soa como um incentivo para continuar. Thomas não tem um pingo de vergonha, ele estava praticamente rebolando contra o rosto do asiático, totalmente entregue. Aquela sensação era maravilhosa, a língua de Minho lhe preenchendo, junto com a masturbação lenta e perspicaz. Quando Thomas vê, ele está vazando. O líquido escorre por toda sua extensão e entre os dedos de Minho, que continua com o pequeno ato mais alguns minutos antes de voltar para cima. A entrada de Thomas se contrai pela perda repentina.
Minho volta ao topo beijando o menor em um beijo selvagem e altamente sexual. Thomas totalmente satisfeito geme contra os lábios do mais velho quando a ereção de Minho está em contato com sua entrada, agora altamente estimulada e molhada.
O maior se afasta e começa a beijar o ombro alheio. Thomas quer Minho agora.
"Me diga o que você quer Thomas..." O tom de sussurro em sua orelha, junto com a pequena simulação de penetracao em sua entrada, o deixariam louco. Thomas logo percebe que o asiático estava dando o troco. "Ou você quer que eu pare?"
"N-não eu..." Ele diz quase que imediatamente, seu conciente não consegue raciocinar, Minho está com um sorriso sarcástico. "Minho por f-favor..."
"Por favor?" Ele insinua, querendo que Thomas continue falando.
O menor umidece os lábios já secos, e se tortura tentando não falar o que Minho tanto quer. Thomas não ficou surpreso quando as palavras saíram de sua boca de modo sôfrego. "Eu quero você agora." Ele ofega.
Minho balançou a cabeça antes de voltar a Thomas e sussurrar contra seu ouvido. “Seja mais específico.”
Se fosse possível Thomas cora violentamente, ele sabe o que o maior estava falando.
“Eu quero seu pau.”
"Mais uma vez." responde o asiático
"O que?" Ele rebate, quase atordoado.
"Eu quero ouvir mais uma vez." Minho morde o lóbulo da orelha alheia, vendo Thomas gemer, quase se desfazendo novamente sem ao menos um toque. Ele adorava a visão do mais baixo assim.
"Porra! me fode como nunca fodeu alguém antes."
"Não precisa pedir mais uma vez." O mais baixo consegue sentir o sorriso contra sua pele do pescoço, gemendo quando o asiático se força contra ele.
Minho começa a distribuir beijos pelo pescoço do menor enquanto sua ereção o penetra lentamente, ele geme quando a as paredes de Thomas rejeitam seu membro se contraindo cada vez mais. À sensação era maravilhosa. Uma curva inesperada faz com que o mais novo se incline com mais força contra Minho, fazendo o mesmo estar todo dentro dele em um segundo.
Thomas grita em prazer e dor com a sensação de ter o asiático todo de uma vez, mesmo que de modo inesperado, e Minho sorri com a sorte que tem.
O maior fica alguns segundos parado até que o garoto abaixo de si se acostume com a violação repentina, logo começando um vai e vem lento bastante torturoso até pra si mesmo.
As lágrimas veem a tona pelos olhos do mais novo, e ele se instrui de que não iria estragar tudo agora. Ele aguentou de modo perspicaz a dor e para seu alívio, Minho começou a distribuir beijos molhados selando seu torso. Apenas um toque de carinho para distrair Thomas do desconforto que estava tendo.
Thomas finalmente faz um movimento lento, trazendo o asiático para perto e escuta o rapaz gemer. Como amava aquele gemido. Estar unido com Minho era algo que não conseguia explicar, parecia certo, o olhar de luxúria do maior não negava e o de Thomas também não ficava atrás.
“Você não tem noção de quanto eu queria te foder.” A voz é arrastada perto da orelha do menino, fazendo o mais novo inquieto “Porra você está tão apertado. Queria te sentir assim a um tempo.”
Não tinha como Thomas não gemer, seu corpo tremia em excitação vendo Minho acima dele falando coisas que geralmente costumava falar, o tom autoritário, a respiração sôfrega, e sua força. Isso com certeza não ajudava o menino em nada.
“Eu quero que se mexa” a frase sai ríspida junto com uma estocada forte, fazendo Thomas gritar em resposta, vendo que não tinha como negar aquele pedido. “Vamos Tom, rebola pra mim.”
O mais novo passa a marcar as mãos pelas costas do asiático tentando obter algum apoio, seus quadris ainda doloridos tentam fazer o que o Minho havia lhe solicitado. Era demais. Não sabia se aguentaria tudo aquilo.
“M-Minho... e-eu não con...” o maior lhe beija interrompendo seu pensamento e se mexe lentamente fazendo Thomas arfar.
“Consegue sim...”
Thomas puxa algumas lufadas de ar, e se concentra.
Lentamente o menor consegue ir pegando o jeito, o modo que estavam deitados não facilitava, mas o rapaz estava tentando dar o seu melhor.
Ele agora estava se movendo como Minho queria. Seu corpo fazia um movimento obsceno abaixo do rapaz, seu rosto corava ao olhar para cima e encontrar o asiático com a boca entre aberta, olhos fechados e gemendo com o que o menor lhe fazia. Thomas não ia aguentar muito tempo.
“Porra fedelho, assim mesmo.”
Thomas só queria esconder seu rosto por fazer tal ato, aquilo lhe parecia humilhante. E de certa forma era. Minho não movia um músculo e ele fazia todo o trabalho.
O menor continuava a obscenidade satisfatória no asiático, até quando o moreno o faz parar, e se retirou totalmente de dentro dele. Isso faz com que a entrada de Thomas se contraia com o vazio.
Ele queria Minho.
“Monta em mim.”
Foram as três palavras que fizeram o mais novo gemer ainda mais.
E em segundos Minho já estava sentado, enquanto Thomas levanta com uma pequena dor latente abaixo do corpo e se coloca novamente em cima do asiático, suas pernas de cada lado do mesmo, seus braços ao lado da cabeça do maior e a sensação do pênis alheio entre a extremidades de suas nádegas.
Ele geme, tudo se resumia em Thomas gemer
Minho se esfrega a ele lentamente, sem realmente forçar a entrada no garoto, isso era outro ato obsceno que lhe ansiava mais do que nunca, a começar logo tudo aquilo que tanto queria. O mesmo continuou olhando como o rosto de Thomas reagia aquele movimento.
O garoto logo arfa em deleite e deixa com que sua cabeça descance ao lado da de Minho. O asiático pode ouvir os choramingos vindo de Thomas. Uma coisa o moreno tinha certeza, ele iria foder tanto aquele ser dos olhos castanhos que nem o diabo lhe perdoaria.
E se o garoto já estava se sentindo humilhado, Minho o faria se sentir ainda mais.
“Coloca ele dentro de você.” Ele sussurrou apenas pra ver Thomas engasgar e quase se desfazer. “Igual a antes, eu quero que faça isso agora Tom.”
Thomas fecha os olhos enquanto leva os lábios vermelhos até o pescoço alheio, beijando, mordiscando e logo passando a língua em forma de carinho, fazendo o mais velho gemer, sua mão guia o membro do rapaz até sua entrada, forcando-o até que esteja dentro.
“Vamos Tom faça o que você faz de melhor.” Ele agora olha frente a frente com o asiático, conseguindo ver a luxúria nos olhos de Minho como nunca antes, é quase perturbador, mas extremamente excitante. Ele estava dando o seu melhor. “Seja a minha putinha.”
E tudo foi por água abaixo.
Aquelas palavras. Se algo deixasse Thomas mais excitado que isso, ele ainda não havia encontrado. A frase chula do rapaz foi totalmente o ápice de toda aquela noite. Sentia uma sensação única.
Mas agora ele sabia. Sabia que tinha algo escondido em Minho, algo que o maior estava demonstrando agora. O mais novo queria mais. Queria muito mais.
Thomas era uma putinha.
E se Minho o via assim, aquela era a hora de mostrar que ele estava certo.
Um pequeno sopro de ar deixa os lábios de Thomas e ele se força contra o membro do mais alto, tendo em mente que sua boca estivesse perto o suficiente de Minho para que ele não deixasse de escutar nada.
Aquilo era uma bagunça.
E eles estavam em um carro.
Aonde isso iria parar?
“Eu sou seu.” Diz ele sôfrego descendo lentamente contra o comprimento alheio, sua mente atordoada de sentimentos e seu corpo totalmente em chamas “E quero você por inteiro também.”
E não teve como Minho não gemer
Agora conectados fisicamente, Thomas se meche lentamente meio desengonçado acima do mais velho, estava altamente cansado, e seu corpo parecia cada vez mais pesado. Minho logo lhe ajudou segurando seus quadris enquanto escutava o mais novo soltar frases desconexas ao seu lado satisfazendo seu ditador.
Os dois gemeram, era um prazer mútuo que compartilhavam. Thomas não conseguia ver o rosto do maior, mas teria certeza que ele estava tão atordoado como ele agora. Era um misto de tortura e prazer. Não saberia como explicar o que estava sentindo.
“Olha pra mim.” Pede Minho, puxado as madeixas caramelo do menino para trás, forçando-o a olhá-lo. Poderia ver aquela imagem várias vezes, mas seria sempre como a primeira vez. Thomas em um sobe e desce cansado sobre si, os cantos dos olhos com pequenas lágrimas de frustração, seu peito suado, respiração exasperada, e totalmente entregue a ele. “Geme” Ele sussurra “deixa o motorista escutar o quão bom sou pra você, minha putinha.”
E Thomas geme.
Não porque Minho está mandando, e sim por conta do atrito intenso contra ele. Era inevitável, iria gemer querendo ou não. O pensamento de que o asiático poderia levar tudo de si sem nem pestanejar era real. Contra ele, Thomas não tinha forças para lutar.
“Aquele garçom ia te foder tão bem, assim como eu?”
Thomas lembra de algo no restaurante em um filete de pensamento, mas apenas geme de volta para o rapaz, foi isso que deixará Minho frustado?
“N-não... porra não...” ele queria dar certeza que o asiático era único.
Minho agora investia contra o menor rapidamente, seus movimentos eram duros e perspicaz, nublavam a mente de Thomas de uma forma maravilhosa. Ele estava perto.
E pra sua surpresa, Thomas geme alto, chegando a ver estrelas quando o asiático lhe acerta em seu ponto ideal. Ele não tem como reagir ou descrever aquela sensação maravilhosa que estava sentindo, mas Minho tinha entendido o recado, seu corpo lhe entregava de formal visível.
“Estou q-quase M-Minho...”
O asiático não respondeu, somente alcançou o pescoço do mais jovem deixando algumas marcas com os dentes ouvindo ele choramingar. Poderia ser considerado um crime o modo que Thomas era tão vulnerável. Uma de suas mãos seguiu ao membro alheio e uma pequena masturbação se iniciou ao rapaz.
“Porra eu vou gozar agora.”
Em seguida Minho intensificou as estocadas no menor, também a procura de saciar o próprio prazer. Como consequência acertava o ponto de Thomas rapidamente. Ele iria a loucura.
Os dois gemem.
Thomas simplesmente não aguenta mais, seu corpo treme acima do asiático totalmente corado. O prazer enfim estava chegando, seus braços não aguentavam mais estar pendendo em Minho, suas pernas queimavam por estarem dobradas a algum tempo e o sobe desce de seu corpo lhe deixavam totalmente exausto.
Ele vem em alto e bom som.
Minho consegue ver Thomas jorrando o líquido pegajoso entre eles, seu rosto vermelho, a boca tentando encontrar ar, soluçando em prazer quando finalmente se desmancha em cima do mais velho.
O mais novo choraminga e Minho lhe dá um pequeno selar de lábios sussurrando “Me desculpe.”
Minho lhe apoia com os braços fortes e agora estava totalmente voraz a procurar de seu próprio orgasmo. Thomas queria gritar, sentia seu corpo totalmente abusado, o anel de músculos agora apertavam a ereção lasciva do asiático. Era monstruosa a forma que tudo estava acontecendo.
“Só um pouco mais.” sussurrou Minho percebendo o estado do mais baixo. “Eu sei que você gosta.”
Atingindo o máximo de intensidade, Minho usa sua força para abraça Thomas, seus movimentos estão mais rápidos e o fogo em seus olhos arde em contentamento com tanta pressão. Ele também está no seu limite agora.
E é quando finalmente o asiático se faz por satisfeito. Minho consegue sentir o calor de Thomas enquanto começa preenche o rapaz em um gemido alto, ele não consegue se mexer, a intensidade era enorme.
Estava esgotado pela primeira vez. E não era fisicamente.
Assim ele se retira de Thomas e consegue sentir a respiração do mais baixo com um gemido baixo.
Nenhum dos dois conseguiam realmente falar algo. E não era como se eles realmente precisassem. A respiração parecia entregar tudo. O silêncio não era constrangedor, muito pelo contrário, parecia ainda mais acolhedor agora, e ainda mais nos braços do maior que só fez com que Thomas se sentisse mais seguro.
Minho por sua vez também não fez nenhum movimento que desse a entender que estava incomodado com o rapaz ainda por cima dele.
O mais velho abraça o corpo quente de Thomas, e deixa uma leve carícia em suas costas. Ele estava tão ferrado. Querendo ou não estava acontecendo algo ali. E tinha certeza que aquilo que estava sentido não era nada interligado a apenas sexo.ㅤ
Seus sentidos estavam atordoados. Não era como antes. Não era como da primeira vez. Muito menos como da segunda. Era algo novo, algo que não conseguiria descrever. Era bom.
Tá aí uma coisa que Minho não sentia a bastante tempo.
Ainda descansando nos braços do outro, Thomas olha para Minho, e o mesmo vê que há algo diferente no modo com que o mais baixo o olha. Ele parece tão incomodado quanto o maior, mas diferente do asiático, Thomas não consegue disfarçar. Então juntando todas as forças restantes de seu corpo ele tenta se pronunciar.
“Não fale nada” pede Minho “Descanse um minuto.” ele sente Thomas se mexer, deitando a cabeça em seu ombro. Minho deixa que Thomas fique assim por um momento ou dois, sentindo seu toque e ainda assim ele sentia algo estranho dentro de si.
Minho olha o relógio ao seu pulso e vê que pelo horário eles já estão quase chegando. Isso faz com que ele deixe Thomas ao seu lado ainda cansado, E então o mesmo percebe que o mais alto estava se distanciando. Thomas parecia desesperado. E por puro reflexo ele puxa Minho de volta para perto.
“Eu não vou a lugar algum.” O maior fala notando a agitação do menino ao lhe puxar, logo se explicando, não sabia exatamente o motivo da explicação, mas achou necessário dizer aquilo ali. “Eu preciso tentar me vestir nesse espaço minúsculo e limpar você também.”
Ele consegue ver o sentimento em Thomas, e claramente sente a vulnerabilidade dele. Minho estaria gostando daquele rapaz? Seria isso o que Brenda disse que estava sentindo com Gally e por isso o deixou de lado por agora?
Se sentia meio perdido.
Minho está totalmente vestido agora, tendo as mãos no corpo de Thomas o ajudando a se limpar no início, mas agora o rapaz parecia mais fortalecido, e ele mesmo colocou as próprias roupas.
“O-obrigado.” Thomas começa sem jeito, o olhar está em qualquer lugar que não seja Minho. “Sabe? Pela noite.”
Minho sente um pouco de decepção. Só pela noite? Era isso que Thomas estava agradecendo? Então o asiático coloca sua melhor cara de sarcasmo, ele tinha que voltar ao que era o mais rápido possível. “Eu que agradeço fedelho.”
Eles não se falaram o resto do caminho.
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Finalmente chegaram ao local do hotel. Thomas desce primeiro e logo atrás dele Minho, ele fala algo para o motorista e pede desculpa pelo barulho. O mais baixo solta uma risadinha baixa quando escuta o condutor do veículo dizer ‘espero que tenham se divertido’ e Minho fez um sinal com as mãos.
O mais alto agora lhe agarra a mão e puxa para dentro do hotel. “Vamos pro segundo round” Ele sussurra no ouvido de Thomas, que o faz arrepiar por algum motivo.
Thomas está novamente no mesmo elevador, e por algum motivo estava mais nervoso do que a primeira vez.
Depois de tudo que tinha feito, porque estava sentido isso? Era algo que ele não estava conseguindo entender.
“Vamos fedelho.” Ele escuta Minho do lado de fora do elevador e algo lhe abala, era como se seus sentidos estivessem se perdendo junto com seu raciocino, perdeu tanto tempo em pensamento que já estavam no corredor. “Eu não tenho a madrugada toda.”
“Desculpe” diz o menor, agora seguindo o asiático para o quarto. Ele estava começando a se assustar.
“M-Minho?” Ele chama, e faz com que os dois parem pelo meio do corredor, Thomas sente como estivesse prestes a explodir. “E-eu preciso te falar...”
“Não precisa...” Minho o interrompe, e agora está indo em direção a Thomas “Eu entendo! se quiser parar, tudo bem. Eu sei lidar com isso.” o mais alto completa de modo grosseiro.
“Do que está falando?” Thomas se sente mais pressionado, o tom de voz havia mudado e toda a sua expressão também.
“Eu estou gostando de você fedelho.” Ele diz com um sorrisinho triste “mas parece que você não está interessado em mim além de sexo.”
“O que?” Thomas sentiu seu coração acelerar e sua fala parecia sumir ao tentar encontrar palavras para conseguir se expressar bem. “Eu não estava pensando em nada disso...”
“Não precisa se explicar fedelho, se não quiser, vai pra casa, já te dei tudo que esse corpinho pode oferecer.”
Thomas solta a respiração que nem ele mesmo tinha notado que segurava, vendo o rosto intrigado do mais alto. “Minho para. De onde você tirou que eu não gosto de você?”
O mais novo estava em choque, seu peito doía, sentia-se de como estivesse à beira do abismo,
“Quando terminamos, não sei se você percebeu, mas eu sim. Tinha algo rolando lá. E você simplesmente ignorou.”
Thomas quase se estapeou. “Então eu que peço desculpas” começou ele “Você sabe que quem te procurou foi eu, quem cedeu a sua tentação foi eu, quem quis encontrar você fui eu. Como eu iria falar algo que já estava à amostra?” Desabafa o mais novo “Eu pensei que você não entenderia, e que o sentimento era somente meu. Não queria estragar o que já tínhamos.” Ele confessou “Ter você pelo menos no sexo, mesmo não sendo o único, estava bom pra mim.”
Os dois estavam se olhando intensamente agora, Thomas sente como se fosse o último minuto de vida esperando algo vir do outro lado. Mas Minho agora vinha em sua direção, ele não sabia que olhar era aquele.
“Seu fedelho idiota.”
Thomas não consegue entender, mas logo ele está prensado contra a parede e os lábios de Minho estão junto aos seus.
Era diferente dos beijos que já tinham compartilhado, tinha algo a mais ali. Thomas fecha os olhos tentando entender toda a sensação que estava sentindo agora.
E Minho não conseguia deixar de sorrir.
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