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História Quarto 202 - Aquele que eles dividem o quarto - História escrita por Pequena-Uchiha - Spirit Fanfics e Histórias
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História Quarto 202 - Aquele que eles dividem o quarto


Escrita por: Pequena-Uchiha

Notas do Autor


Essa é uma nova fanfic. Um novo clichê na verdade.

Eu postei um jornal falando exatamente que não queria mais escrever clichês, mas né, acho que não da pra gente fugir dessas coisas...
Espero que gostem da ideia de foto de cada capítulo!

**Agradecendo sempre a Ariane e Gabriele <3

Capítulo 1 - Aquele que eles dividem o quarto


Fanfic / Fanfiction Quarto 202 - Aquele que eles dividem o quarto

-Isso só pode ser brincadeira! - eu estava puta da vida.

Eu fui bem clara quando coloquei na ficha de inscrição que eu fazia questão que eu tivesse uma colega de quarto do sexo feminino e não um marmanjo de 1,90 de altura.

Porém, meu novo colega de quarto era exatamente isso: um marmanjo de 1,90 de altura, ou quase isso. A cor da sua pele, não mais clara do que a minha, contrastava com o cabelo negro. Seus olhos, ouso dizer, se destacavam mais do que os meus, que eram verdes. Pois eram de um escuro quase brilhante, se a gente olhasse muito para eles parecia que seria facilmente hipnotizada, ou puxada para aqueles dois buracos negros. Ele parecia um anjo caído ou qualquer outro tipo desses personagens fictícios dramáticos e absurdamente bonitos.

Bufei tentando fingir que eu não tinha percebido que sua beleza, e que o formato perfeito do seu bumbum não mexia com meu psicológico, ou com minhas partes íntimas.

Ele provavelmente era um daqueles “play boys” que pensavam mais com a cabeça debaixo do que com a de cima. Isso se ele também não fosse um estuprador.

Eu estava ferrada.

-Tsc. Eu só vim aqui me apresentar. Não sabia que você era assim tão irritante. – ele falava enquanto jogava sua mochila na cama e entrava no MEU quarto.

-Isso está errado. – balbuciei ainda indignada com o fato dele se sentir à vontade, mesmo eu mostrando que a presença me incomodava pra caramba.

Sua presença mexia comigo mais do que eu gostaria. Eu teria que resolver isso o mais rápido possível!

-Você por acaso é alérgica a homens? – aquele meio sorriso idiota não saia do seu rosto. – Relaxa pequena. – seu corpo agora estava descansando na pequena cama de casal que ficava do seu lado do quarto.

-Eu não sou pequena, não me chame assim.

Seu sorriso passou a ser debochado. – Como funciona? – ele se sentou na cama me medindo com os olhos de cima a baixo. – Se eu tocar em você, você começa a se coçar e a ficar toda vermelha?

-Não. Minha alergia é um pouco mais séria, se você me tocar eu explodo. – sorri ironicamente. Não estava muito afim de continuar aquela conversa.

-Explode? – uma de suas sobrancelhas mostrava descrença.

-Não. Não sou "alérgica aos homens". - falei perdendo a paciência. - E quantos anos você tem? Além de não ser mulher, é um pirralho.

-Tenho quase 20. – ele me respondeu mais sério.

Pensei que ele fosse mais novo. Nem barba parecia ter.

-Eu tenho cara de mais novo. – ele falou dando de ombros, como se adivinhasse meus pensamentos. Talvez eu tenha ficado o encarando mais do que o normal que é permitido na sociedade. – E você? Quantos anos você tem? Quarenta? Pela sua cara e falta de jeito com homens, já passou da menopausa.

-Só porque não tenho atração por homens como você, não quer dizer que tenho algum problema com a parte hormonal do meu corpo.

-Você não respondeu a minha pergunta. – ele falava tedioso.

-Tenho 21.

-Uma caloura? Com 21?

-É. – eu não queria estender muito nesse assunto. Na verdade eu não queria conversar com ele. A diretoria tinha claramente errado na hora de distribuir os alunos nos dormitórios, e eu precisava consertar isso o mais rápido possível!

-Aonde você vai?

-Trocar você de quarto.

Eu tinha chegado bem mais cedo do que o intruso. Então eu já tinha escolhido a cama, varrido o quarto, limpado a poeira das duas escrivaninhas e das estantes além de ter dado uma geral do banheiro. Sim, eu era do tipo de pessoa organizada.

-Eu não vou trocar de quarto. – sua voz saiu quase como uma ameaça.

Um frio subiu pela minha espinha.

-Eu não sei que tipo de tarado é você. Mas eu não vou compartilhar o quarto com um cara que eu não conheço.

-Não seja por isso. Sou Sasuke, tenho 19 anos, calouro no curso de engenharia civil. E também jogo vôlei, sou levantador. – encarei sua mão estendida na minha direção e deixei-a ali sozinha no espaço entre nós. Eu não conseguia confiar nele, e meu estômago ainda se revirava com a ideia de dividir o quarto do dormitório com ele.

-Que bom. – respirei fundo.

Eu ainda não sabia se ele era apenas um garotão cheio de testosterona ou um estuprador em potencial.

-É sério? Você explode se tocar um ser humano de sexo masculino? A sua alergia faz isso com você?

-Não. – sorri um pouco, com a piada. – Meu nome é Sakura, 21 anos. – apertei sua mão não tão confortável ainda com aquela situação.

-Só isso? Você só me deu seu nome, sua idade você já tinha falado.

-Droga Sasuke! Eu não pretendo ser sua amiga. – explodi com ele. - Olha, eu não tenho nada contra você, ou contra seu sexo, mas eu vou na diretoria agora falar com eles para te mudarem de quarto.

-Meu sexo? – Sasuke tinha um olhar sedutor, eu sabia que ele levaria a frase para o lado errado no momento em que eu tinha acabado de falar a palavra “sexo”.

-O fato de você ser homem. – minha voz com certeza saiu preguiçosa, como se eu tivesse lidando com um garoto de doze anos de idade.

-Eu tinha pensado em outra coisa.

-Claro que tinha. – revirei os olhos soltando-me do aperto de mão.

-Não vai falar mais nada?

-Meu nome é Sakura, você vai se mudar daqui, não tem mais nada que você precise saber.

-Você não tem muitos amigos né? – me concentrei em apenas calçar meu tênis para resolver aquele contratempo o mais rápido possível.

-Você parece o tipo de cara que tem um monte de amigos. – falei irônica enquanto procurava minha bolsa com os documentos referentes ao dormitório.

-Sakura, a faculdade está lotada. Todos os dormitórios já foram ocupados. Além disso, acho que somos grandinhos o bastante para lidarmos com o fato de eu ser menino e você menina. E é ridículo se considerarmos que também existam gays, lésbicas e bissexuais... Separar as pessoas considerando sua anatomia física, não é a linha de raciocínio mais correta a se adotar.

-Sasuke, isso aqui, não vai rolar. Pelo que eu sei de você, você pode ser um estuprador ou um assassino em série!

-É, com certeza Sakura. – ele parecia estar com tédio. – Mas você ainda não me falou nada sobre você.

-Por que isso te incomoda tanto?

-Porque eu gostaria de saber mais sobre quem eu vou dividir o quarto pelo próximo semestre!

-A gente não vai dividir o quarto pelo próximo semestre, Sasuke! Não vamos dividir nem por uma noite se depender de mim!

-Você pode ser uma estupradora de 21 anos pelo que eu sei de você. – ele usou meu argumento contra mim mesma de maneira ridícula.

-Tá bom! – praticamente gritei com Sasuke. –Eu já joguei vôlei. E eu faço medicina.

-Medicina, mas o prédio de medicina fica do outro lado do campus. Por que te colocariam aqui?

-Eu falei medicina né? – aquele tinha sido um péssimo começo. Não era pra eu ter soltado aquela informação. Eu me mudei para começar a vida do zero. Eu não queria ter aquele tipo de amizade, principalmente no início, que eu tinha que me acostumar com uma nova vida.

-Eu sou caloura de arquitetura.

-Viu, não doeu nada. Mesmo que seja esquisito.

-Esquisito? – confesso que minha voz subiu uma ou duas oitavas. - Esquisito é você Sasuke. Eu vou até a diretoria, daqui a pouco eu volto. Não se acostume com a porcaria do dormitório. – sorri ironicamente, era questão de tempo até eu resolver toda aquela confusão.

-Você é mais velha que a grande maioria dos calouros.

-E dai? – minhas mãos suavam. Pelo jeito além de bonito ele também era inteligente. O que era desonesto com o resto da sociedade. Dava pra ver que ele tinha juntado os pontos, eu tinha vacilado e era apenas o primeiro dia naquela nova faculdade.

Eu precisava aprender a mentir melhor.

-E dai, que levando em consideração que você confundiu o próprio curso que está fazendo e sua idade. Você deve ter começado a estudar medicina, e desistiu por algum motivo. Então, você mudou de curso e de faculdade. A pergunta principal é: do que está fugindo Sakura?

Sim. Ele tinha adivinhado, e eu tinha que desfazer aquele erro o mais rápido possível. Eu queria começar do zero. Mas daquele jeito não ia dar, não era pra eu dividir o meu dormitório com um homem.

 -De você!

Ignorei-o. Eu precisava resolver aquilo o mais rápido possível. Eu queria ser outra pessoa. Sasuke estava mais certo do que imaginava. Eu estava fugindo do meu passado e de mim mesma também. Nem muitos amigos eu tinha, até nisso ele estava certo.

Vadio.

-O que é isso? – mal eu tinha aberto a porta e lá havia duas malas e uma sacola preta suspeita. Cutuquei essa última com o pé com medo de que alguma coisa ali se movesse.

-Não é um corpo. – Sasuke tinha surgido do meu lado.

-Eu espero que não.

-Você vai mesmo insistir nisso? – ele se referia a minha missão de fazer com que ele mudasse de quarto.

-SIM. – sorri encarando seu sorriso irônico. Sasuke deveria estar se divertindo pra caramba com a minha cara e, se eu soubesse no que aquela minha “birra” ia dar, eu também estaria rindo de mim mesma.

Eu fui à diretoria, enfrentei uma fia de duas horas com mais uns cinquenta calouros com problemas diferentes. Uns iguais aos meus inclusive. Quer dizer, a maioria dos meninos gostariam de saber como poderiam se mudar para as casas de fraternidade, e os atendentes da diretoria quase sempre falavam a mesma coisa: o esquema de fraternidade era independentes da faculdade.

-Número 76. – minha bunda já estava doendo de ficar sentada no chão esperando a minha vez chegar. Eram tantos os problemas, tantos os alunos, que eles tinham feito senhas improvisadas à mão, com canetinha vermelha.

Então eu apresentei a documentação que eu tive que preencher, logo que fiquei sabendo eu poderia ter direito ao dormitório.

-Você entende que os dormitórios estão lotados não é mesmo? – olhei na plaquinha de ferro em cima da mesa de madeira maciça. “Tsunade” era o nome da reitora.

-Sim, eu entendo, mas eu vi outras pessoas com o mesmo problema do que eu nessa fila, creio que uma troca seja possível.

-A maioria das pessoas está reclamando por não ficarem juntas de seus namorados. E eu não vejo problema algum no seu caso, senhorita Haruno. – a reitora extremamente peituda me olhou por cima dos óculos de grau de armação leve.

-Ele é um homem.

-Entenda. Nós apoiamos o esquema de dormitórios mistos, e também levamos em consideração o preenchimento pessoal de cada aluno. Aqui só especifica que você teria uma preferência por dividir o quarto com outra mulher.

-E ele é um homem. – tentei enfatizar meu argumento. Será que eu era invisível e não sabia?

-Ele é gay.

-Como é que é? – meu cérebro deu uma leve travada naquele momento. Meu corpo inconscientemente deu um pulo fazendo a cadeira se arrastar no chão uns dois centímetros.

Sasuke era gay?

-Nós deixamos um espaço em branco, aqui, logo abaixo das especificações que você escreve sobre seu companheiro ou companheira de quarto. Ficamos sem opções, e como você não falou nada sobre ter um companheiro de quarto homossexual, achamos que Sasuke Uchiha fosse a melhor opção para você. Além disso, se bem me lembro, ele diz preferir dividir o quarto com uma mulher.

Não pude evitar de respirar fundo tentando me acalmar.

Resignada e cansada de discutir. Aceitei a derrota e peguei minha folha em cima da mesa da reitora. A demanda de alunos era tanta que até ela teve que participar nessa resolução de problemas da primeira semana.

-Isso parece normal para você? – não pude deixar de sair da sala sem perguntar. – Quer dizer, não me entenda mal, mas Sasuke não parece exatamente gay.

-Bom, não. Mas eu acho que vale a pena tentar. Além disso, não acho que há um “padrão gay” hoje em dia. – ela que até então não me observava mais e lia alguns papéis e documentos sobre sua mesa, olhou para mim seriamente sobre os óculos com seus olhos castanhos claros. -Eu tenho muitos problemas com o que lidar aqui senhorita Haruno. E também, eu tenho em minhas mãos seu histórico.

-O que tem isso? – se já não bastasse Sasuke me abordar insistentemente sobre esse assunto, agora a reitora também parecia se interessar.

-Eu tenho mais interesse em fazer uma aluna brilhante de medicina voltar para seu curso, do que lidar com um caso de companheiro de quarto.

Aquilo foi o bastante para querer ir embora o mais rápido possível daquela sala. Se aquele era o objetivo da reitora Tsunade, era tinha obtido sucesso.

-Esquece.

-Tenha um bom dia Haruno! –ele se despediu com um sorriso vencedor no rosto.

Tentei ignorar o fato da reitora também ter interesse no meu passado. Eu quase dei meia volta, e pedi para sair daquela faculdade. Eu estava a menos de um dia ali e tudo já estava dando errado.

-Olha quem voltou! Já estava com saudades, pequena.

-Oi Sasuke.

Ignorei sua figura parada na porta de toalha e contornei seu corpo adentrando no quarto.

Mesmo com toda aquela conversa sobre a sexualidade do meu novo companheiro de quarto, eu podia apostar comigo mesma que minhas bochechas tinham ficado vermelhas com aquela visão. Droga!

Tinha demorado tanto tempo para eu “resolver” o problema do dormitório, que Sasuke já tinha arrumado quase tudo. Sua cama já estava devidamente arrumada, com lençóis escuros na cor azul e uns cinco travesseiros todos combinando. Sua escrivaninha agora tinha um notebook branco ligado. O som de Linkin Park estava baixo, mas audível. Alguns livros de cálculo estavam empilhados, ao lado de outros livros de poesia. A mochila descansava na cadeira preta da escrivaninha. Seu guarda-roupa estava aberto com suas blusas e calças devidamente arrumadas ali. As malas já haviam sido recolocadas em cima do armário.  E só o saco preto suspeito estava ainda fechado no chão.

-Você é organizado.

-Eu sei. Já coloquei minhas coisas no banheiro também. - sua voz saiu desinteressada. - Foi por isso que eu disse no formulário que eu preferia dividir um quarto com uma mulher. A maioria dos meus amigos são bastante bagunceiros.

-Que bom. – mordi meu lábio inferior. Ele tinha ganhado aquela batalha.

-Você quer dizer alguma coisa? Ou perguntar? – seu ar de vencedor estava me matando. Quer dizer, se ele continuasse a me tratar daquela forma, eu ia sufoca-lo com um dos cinco travesseiros da sua cama.

Se possível com os cinco ao mesmo tempo. - Por que tantos travesseiros?

-Cada um tem sua mania. –ele deu de ombros voltando a vasculhar o guarda roupa. –Mas eu não estava me referindo a isso, não acho que seja isso que você quer conversar.

Suspirei fundo e o olhei com desprezo, eu odiava perder e Sasuke provavelmente já tinha percebido isso também. - Você não é gay. - afirmei por fim.

-Por que não?

-O que tem no saco preto? – tentei mudar de assunto.

-Comida, guloseimas. Não sei se notou, mas nos temos direito a um frigobar compartilhado. – ele apontou pra pequena máquina frigorífica.

-Não tinha notado. – me fingi de mula.

-Claro que não.

Me joguei na minha própria cama e filmei seu andar até seu próprio guarda roupa. Nenhum dos nossos móveis eram muito grandes, mas eram bons se considerar que erámos estudantes solteiros em um dormitório de faculdade. 

Constatei que o andar dele não era gay, as cores de roupa de cama também não, aposto que nem o shampoo dele era gay. A parte gay dele deveria ser lésbica, droga! Eu não deveria julgar as pessoas dessa maneira. Sasuke estava me deixando louca!

Eu não conseguia não observá-lo, meu cotovelo descansava em cima do meu joelho enquanto minha cabeça ficava apoiada em minha mão. Era como se eu ficasse esperando ele deslizar naquela mentira idiota que ele tinha inventado.

-SASUKE! – o infeliz tinha deixado a toalha que estava em sua cintura cair no chão de propósito.

-O que foi? Tsc. Pode abrir os olhos, eu estou de cueca.

-Você não é gay, é um tipo de maníaco tarado!

-Você é tão exagerada. E eu não estou nem pelado. – abri os olhos devagar com medo de que ele estivesse mentindo para mim.

Sim, eu agi como uma menininha de 12 anos de idade criada numa escola de freiras.

-Então vamos deixar algumas regras bem claras aqui! Você não vai ficar pelado na minha frente tá legal?

-Tem certeza? Você está encarando muito.

E eu realmente estava.

Idiota!

Virei meu rosto tentando me concentrar em qualquer outra coisa no quarto que não fosse o corpo seminu do garotão a minha frente.

-Você não vai me ver pelada por ai também. Eu ainda não engoli essa história

-Já passou pela sua cabeça que eu não quero te ver pelada?

-Que seja! – Ok, talvez aquilo tivesse me ofendido de alguma maneira, mas eu consegui manter a compostura. Tirei meu tênis e guardei aqueles documentos inúteis. Meu dia tinha sido especialmente péssimo.

-Mais alguma regra? – ele disse ironicamente. Ele parecia estar se deliciando com toda aquela situação como se estivesse totalmente no controle. 

Respirei fundo apenas ignorando o fato que ele vestia o resto de suas roupas bem ali na minha frente da maneira mais despreocupada possível.

-Você tem namorado?

Ele não me respondeu. Ignorei seu sorriso sarcástico e continuei.

-Eu acho uma falta de respeito trazer pessoas aqui. Quer dizer, eu durmo no mesmo quarto que você, e minha cama é praticamente do lado da sua. – apontei para o espaço que ficava entre nossas duas camas.

-A gente poderia criar um código. Uma meia na maçaneta talvez? – ele não me levava a sério.

-Só para tá legal. O meu dia foi uma merda e eu não quero lidar com isso agora. Vou tomar um banho.

Sabe quando você está tendo um dia péssimo e olha para cima e fala, não pode ficar pior. Então, eu fiz isso internamente, mas de repente tudo ficou bem pior.

-Calouros burros!

Antes que eu pudesse entrar no banheiro e ter 10 minutos relaxantes, dois caras e uma garota entraram com sacos feitos de pano.

-Sasuke! –eu não sei o porquê que eu tinha gritado o nome dele, mas quando eu vi aquele saco sendo colocado na minha cabeça e meus braços segurados para trás do meu corpo, eu entrei em desespero e a única pessoa que eu conhecia ali era Sasuke.

 -Só fica calma. Isso deve ser um trote de calouros. – a voz de Sasuke surgiu perto da minha cabeça.

De repente eu estava mais calma.

“Isso só é um trote Sakura, nada demais.” Eu tentava acalmar minha própria respiração.

-Calouros burros! – ouvi alguém gritando mais de uma vez e mais portas sendo abertas.

A teoria de Sasuke fazia sentido. Era desconfortável, mas ainda assim fazia sentido.

Então fomos empurrados até uma escadaria que nos levava para baixo. Por todo caminho fui empurrada a ponto de perder as contas de quantas vezes tinham pisado em meus pés descalços.

Então chegamos num ambiente mais quente. Abafado.

-Ajoelhem-se! – alguém gritou ao mesmo tempo em que tiraram o saco da minha cabeça. Pisquei umas duas vezes tentando me acostumar com a falta de luz da sala apertada. Vários adolescentes estavam ajoelhados ali.

Consegui encontrar Sasuke não muito longe de mim. Porém, um cara com uma camisa da faculdade chamou minha atenção. Ele parecia algum tipo de líder naquele caos todo. Então, depois que ele subiu numa cadeira ele falou bem alto para todo mundo ouvir: - Bem vindos calouros burros!

Aquele era o primeiro trote universitário que eu participava.


Notas Finais


E ai? Quem ai sempre teve aquele interesse maroto de dividir o quarto com Sasuke?
Espero que tenham gostado desse começo...
Chupa universo, estou aqui de novo!
B.E.I.J.O.S.

https://www.instagram.com/spirit._pequena/

FELIZ ANO NOVO E QUE EU CONSIGA TERMINAR ESSA FANFIC DE MANEIRA MARAVILHOSA


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