-Cala a boca!
A porta fez bastante barulho quando Sasuke passou por ela.
-Me escuta. – ele falava entre dentes.
-Não! – balancei a cabeça em negativa. – Eu não vou te escutar e eu vou dormir com a Ino.
-Deixa de ser cabeça dura Sakura!
-Vai se foder. Eu só voltei no quarto antes de ir pra lá porque esse cropped idiota está sufocando meus seios. – falei enquanto procurava um pijama ou blusa, qualquer coisa que me permitisse respirar normalmente de novo.
-Não você não vai sair daqui hoje sem me escutar.
-Era pra você participar da brincadeira, e não mudar de lado do nada!
-Sobe. – aquela ordem não fazia sentido.
-Você tá maluco? – balancei a cabeça em negativa.
-Sobe na escrivaninha.
-Eu não vou subir de novo nessa merda de escrivaninha.
Foi então que fui colocada ali à força. – Me solta, ou eu vou gritar e chamar a reitora, algum professor ou qualquer pessoa.
-Você tem que me escutar.
-Você vai falar o que? Que Karin te obrigou a ficar com ela? Que você a beijou por que ela descobriu a nossa brincadeira?
Os olhos negros se arregalaram antes de sua voz sair de dentro da garganta confirmando a história. – Foi exatamente isso.
-A Sasuke, conta outra. – empurrei seu peito para que ele se afastasse de mim
-Isso é sério, porra.
-E ela te ameaçou com o que?
-Com você.
-Eu pensei que já tinha deixado claro que eu sei me cuidar sozinha.
-Vide a cor do seu cabelo né Sakura!
-Me deixa sair daqui. – tentei descer daquela escrivaninha maldita, mas ele não deixou.
-Ela descobriu tudo. Karin não é burra.
-Claro que não é! – falei ironicamente revirando os olhos.
-Ela ameaçou hackear suas notas no sistema. Você poderia ser jubilada se não passasse em nenhuma matéria.
-Eu tenho as provas para comprovar minhas notas Sasuke!
-Você teria, no mínimo, uma grande dor de cabeça Sakura!
-Mas eu não seria jubilada e você não precisaria beijá-la! Sai de perto, eu estou com nojo da sua boca! – consegui dar um empurrão mais forte.
-Tsc. – ele se afastou de mim, mas ainda me observava friamente.
-Eu vou embora. – falei pausadamente sem encará-lo. Aquela conversa tinha acabado. Na verdade, não precisava nem ter começado.
Sasuke se afastou de mim e foi para o banheiro. Ele não parecia estar zangado comigo, mas suas feições estavam tristes.
Minha cabeça tinha começado a doer, eu não sabia se era aquela maldita cachaça, ou aquela cena ridícula dos dois se beijando. Foi então que meu celular começou a vibrar com umas 10 mensagens que Naruto estava me enviando. Ignorei-o, e apenas respondi a Ino que eu ia dormir no quarto dela. – O que está fazendo? – Sasuke tinha saído do banheiro e estava escovando os dentes.
-Eu também estava com nojo da minha boca.
-Para de show. – observei-o me ignorar e dar de ombros voltando para o banheiro, provavelmente para acabar de escovar os dentes.
-Alô. – atendi a ligação de Ino. – Eu acabei de te responder. – eu ainda podia ouvir a música soar pela ligação. Eu não acredito que ela ainda estava lá. – Como assim você não vai dormir em casa? Você vai ficar no apartamento do Sai? Ino? INO!
-Ficou sem lugar para dormir?
-Cala a boca que eu ainda não estou falando com você.
-Eu não me importei de participar disso tudo porque eu realmente acho que elas pegaram muito pesado com você, mas eu não achei que isso fosse dar certo. Karin me conhece há muito tempo e deve ter suspeitado de algo no momento em que eu a chamei para sair.
-Provavelmente você deve ter mandado uma mensagem do tipo: vamos sair para vingar o que vocês fizeram com a Sakura.
-É. Claro. Porque eu não devo ter nem cérebro. – Sasuke estralou a língua antes de continuar. – Foi só um beijo.
-Foram dois.
-Você está chateada por que esta com ciúmes, ou por que você achou que eu estava contra você?
-Eu já disse que eu não tenho ciúmes de você! A gente não tem nada, não tem por que eu ter ciúmes de você!
-Ai. Isso doeu.
-Vai à merda.
-Ela descobriu Sakura, e provavelmente quando Hinata comentar alguma coisa do péssimo encontro entre ela e Naruto, elas vão juntar as peças e fazer mais alguma coisa idiota para te afetar.
-Isso é verdade?
-Infelizmente. – o corpo masculino se aproximou mais de mim e acabamos ficando na mesma posição do que quando nos beijamos. Eu sentada na escrivaninha com ele entre minhas pernas. Só que dessa vez Sasuke se achou com intimidade o bastante para acomodar a cabeça no meio dos meus peitos.
-O que está fazendo?
-Estou triste.
-Você? Eu sou quem deveria estar triste.
-Eu fui usado e assediado essa noite, Sakura. – sua voz fazendo cócegas em meu corpo por causa da proximidade, mas eu tentei ignorar aquele detalhe.
-Hum. E o que ela fez com você? – falei ironicamente já cedendo a toda aquela situação.
-Passou a mão na minha bunda. – aquela confissão me fez gargalhar, e isso fez com que ele levantasse a cabeça. – Você não tem pena de mim?
-Eu não. Eu tenho é inveja da Karin. – acabei deixando que aquele pequeno segredo saísse.
Opa.
-Então, quer dizer que a senhorita tem inveja de um ato tão ilícito assim?
-Eu tenho uma queda por bundas masculinas, e costas também. – dei de ombros como se aquilo não fosse nada demais... Como se eu não já tivesse secado todo o corpo de Sasuke algumas milhares de vezes.
Vocês já repararam nas costas de um jogador de vôlei? Uau.
-E eu tenho uma queda pelo seu cropped. – flagrei Sasuke olhando sem nem piscar para meu busto modelado com aquela peça apertada de roupa. Coitado, mal sabia que aquela “fartura” era apenas resultado do pedaço de pano incrivelmente apertado no meu corpo.
-Para com isso. – empurrei seu ombro fazendo com que ele perdesse contato visual e olhasse direto para meu rosto.
-Desculpa. – ele falou, mas seu olhar deixou claro que não estava se desculpando de verdade. – A gente está numa boa?
-Sim. – balancei meus ombros. – Eu vou dormir agora.
Escorreguei para fora da escrivaninha por causa do pouco espaço que eu tinha ali, já que Sasuke não fez questão nenhuma de se afastar de mim.
-Sobe de novo.
-Não. – o desafiei, mas eu sabia que se ele continuasse olhando daquele jeito para mim, eu não iria resistir.
-Se você subir eu deixo você passar a mão na minha bunda.
Joguei a cabeça para trás rindo daquela proposta indecente. – Não Sasuke, e eu estou com dor de cabeça.
-Eu sei uma coisa ótima para dor de cabeça.
-Remédio?
-Dizem que é melhor que remédio.
-Pegar na sua bunda?
-Isso também. Mas não. – ele me olhou seriamente. – Sobe. – senti as duas mãos de Sasuke me colocando em cima da minha escrivaninha novamente.
Eu quis gemer só com aquilo.
-Mas você teria que tirar a calça. – sem tirar os olhos dos meus, Sasuke simplesmente desabotoou o botão da minha calça jeans.
Olhamos juntos para baixo deixando nossas testas coladas.
Tentei recuperar o ar que eu tinha acabado de perder junto com minha sanidade.
-Dá pra se fazer muitas coisas sem calça. – nem preciso dizer o quanto a minha imaginação divagava.
-Sexo oral.
Soltei uma risada sem graça e, como eu não tinha falado não, ele desceu o zíper. –Posso? – seu tom de voz era deliciosamente provocante. E toda vez que ele falava alguma coisa, seus lábios raspavam nos meus.
-Pode. – respondi com a boca seca. Eu precisava beijá-lo de novo.
Enquanto suas mãos me despiam da calça e calcinha, o beijei novamente com minhas mãos em sua nuca. Eu queria ter feito isso desde o dia me que ele tinha me provocado no quarto com aquela ideia boba de ciúmes.
-Vermelha? – ele se referiu a cor da minha roupa de baixo. – Queria ter aproveitado melhor isso.
-Idiota.
-É sério.
-Quer que eu a vista de novo e dance para você?
-Não me provoque Sakura.
Passei um pé no outro para tirar o pano da calça de meus tornozelos. Por reflexo fechei minhas pernas.
Na minha cabeça se passavam um punhado de razões onde eu tentava convencer a mim mesma o quão errado era aquilo. Nós dois sermos virgens, colegas de quarto, não namorados... Na verdade, só aquele tipo de “estado indefinido” que a gente tinha em relação a nossa suposta amizade, era uma boa razão para eu não levar aquilo adiante.
Meus olhos se desviaram dos dele. Filmei suas mãos apertando minhas coxas e, delicadamente, me abrindo.
-Você já fez isso né? – perguntei preocupada, como se Sasuke fosse um médico e estivesse prestes a fazer uma operação perigosa e eu fosse seu paciente.
Ele deu um meio sorriso. – Já. E não é tão difícil assim.
Revirei os olhos. Sua presunção me deixou mais relaxada, mas o sexo oral se tornou um desafio. – Eu nunca gozei dessa maneira. – alfinetei-o. Claro. Eu só tinha recebido aquele tipo de tratamento uma vez, e sendo bem sincera, não foi a coisa mais legal do mundo. Porém, Sasuke não precisava saber daquilo.
-Hum. – ele me ignorou totalmente, suas mãos agora em meus joelhos.
-Quer que eu te explique como funciona? Eu tive algumas aulas sobre anatomia básica.
-Por favor. – ele rebateu irônico.
Suas duas mãos agora se apoiavam na madeira de escrivaninha. Cada uma de um lado da minha perna, mas minha pele ainda estava quente onde ele havia acabado de pegar.
Encarei-o.
-Sério?
Sasuke me deu um sorriso sem dentes, mas não continuou com aquele teatrinho. Talvez ele estivesse tão ansioso quanto eu.
Senti sua mão direita alisar minha virilha com o polegar.
-No que está pensando?
-Nada. – ele se abaixou ficando na altura exata. – Um pouco mais pra frente.
Me apoiei na mesa obedecendo-o. – Assim?
Sasuke não respondeu.
Sua boca se aproximou das minhas pernas. Confesso que estava um pouco ansiosa e tentei me abrir mais, mas sem parecer estar desesperada...
Mas eu estava desesperada.
Minha cabeça descansava na parede e minhas mãos apertavam a borda da madeira da minha escrivaninha.
Foi então que eu senti seus lábios beijando suavemente a minha entrada. Suas mãos mantinham minhas pernas devidamente no lugar. Eu fiquei esperando por mais... Sasuke estava me torturando: - Só isso?
Sasuke não fez igual a aqueles filmes onde quando os homens são provocados, eles simplesmente nos jogam na parede, ou nos pegam pelas ancas e nos levam a cama se deitando por cima.
Ele, tortuosamente, me beijou na parte de dentro das minhas coxas bem lentamente, e só depois eu senti sua língua dentro de mim. Aquela pequena espera valeu a pena assim que sua boca parecia literalmente me comer. Sua língua alternava em lambidas verticais e em me foder. Mas eu perdi totalmente a cabeça quando Sasuke começou a me dar chupadas longas e fortes num ponto único e sensível.
Mordi meu lábio tentando não gemer tão alto. Os nós dos meus dedos das mãos estavam vermelhos, tamanha a força que eu apertava abeirada da mesa numa tentativa falha de me controlar.
-Está bom?
-Uhum.
-Quer ver uma coisa? – ele levantou sua cabeça me olhando.
-Não para. – pedi manhosa.
-Não faz essa carinha. – ele se levantou me ignorando completamente. Quando voltou, recomeçou de onde tinha parado, mas agora, com um cubo de gelo na boca.
-Sasuke!
Nunca achei que agradeceria tanto aos Deuses por a gente ter um frigobar no quarto.
Ele revezava entre sua boca e sua mão. Quando dois de seus dedos assumiam o lugar da língua, sua boca não deixava de beijar minhas pernas enquanto seus dedos me fodiam.
-Mais.
-O que? – eu sabia que tinha pedido baixo demais, mas não ia pedir de novo.
-Huuum. – gemi quando sua boca, sem gelo, mas ainda fria, voltou a se concentrar em me chupar de todas as formas possíveis.
Eu quase cai da mesa quando forcei sua cabeça contra mim. Em resposta, senti suas mãos tentando me segurar de maneira mais firme.
-Filho da puta. – praguejei. Daquela maneira ele ia conseguir me fazer chegar ao ápice em tempo recorde.
-Pra cama. – ele me mandou quando afrouxei sua cabeça contra mim.
-Como? – raciocinar estava difícil.
-Cama. Agora.
Minha cintura foi puxada e Sasuke se deitou antes de mim me encaixando por cima de seu rosto. Cada um de meus joelhos do lado do seu rosto.
Ele não esperou que eu me equilibrasse devidamente com as duas mãos na parede. Por isso, eu quase acabei caindo, e agradeci mentalmente quando senti suas duas mãos apertarem minha coxa me ajudando a manter meu corpo firme naquela posição.
Os grunhidos em minha garganta estavam altos, e eu estava com raiva por estar tão entregue aquele momento.
Minha nádega e coxa estavam sendo apertadas de forma gostosa, e eu não consegui não me mexer e rebolar por cima de sua boca. Para frente e para trás de modo que sua boca alcançasse todos os lugares, e foi, quando Sasuke brincou ali, com a língua que eu senti minhas pernas tremendo.
Sem aviso, Sasuke mudou nossas posições novamente e voltou a me masturbar com seus dedos, mas agora focado especialmente em um ponto para me fazer gozar.
Eu estava entregue. Ele permanecia por cima de mim observando minhas reações. Quando eu arqueava minhas costas, ele focava seus estímulos naquele mesmo lugar.
Era agradável estar com um homem que tentava entender o que você mais gostava, e o que te dava mais prazer.
Minhas pernas se fecharam e eu fechei meus olhos me deixando levar pelo momento.
Sasuke me beijou lentamente.
Dois dedos entravam e saiam de maneira forte e lenta.
-Sasuke. Sasuke. – chamei sentindo meu interior latejar sem seu toque. Eu sabia que meu lençol estaria molhado ali... O infeliz tinha me feito gozar.
-Eu disse que não era difícil. – ignorei-o mordendo meu próprio lábio e deixando meu corpo se aliviar.
Sua testa estava grudada com a minha enquanto ele falava aquilo... Minhas pernas tremiam.
-Me beija de novo? – pedi sôfrega.
-Hum. – joguei meus braços em suas costas o abraçando, não me importando com a minha desvantagem, por estar seminua debaixo dele, já que Sasuke anda tinha todas as suas peças de roupa no lugar. Na verdade, e só fui perceber isso, quando senti o roçar de sua calça em minha intimidade.
Sasuke estava excitado.
-Posso dormir aqui hoje?
-No meu quarto? – ri de sua piadinha, eu sabia o que ele queria dizer, mas deixei que ele me pedisse.
-Na sua cama?
-De novo?
-Uhum. – não consegui não achar aquilo engraçado. A calça dele parecia que ia explodir a qualquer momento.
Puxei o tecido do cós da calça e desabotoei o jeans. Sua reação foi hilária. Era como se ele me fizesse mil e uma perguntas, mas não verbalizasse nenhuma. –Não deve estar confortável. – tentei justificar inocentemente meu ato.
-Não está. – ele confirmou e eu abri seu zíper. – Sakura...
-O que? – Perguntei não desviando meu olhar do seu.
-Eu não acho que... – não deixei que ele terminasse a frase e o acariciei por cima da cueca. –Puta que pariu. – ele fechou seus olhos quando eu coloquei minha mão em sua cueca tirando seu membro dali. – Eu não tenho camisinha. – confessou.
-Sério? Pensei que todo homem viesse com um kit de camisinha assim que entrava na puberdade.
-Sim. É sério. – o empurrei delicadamente para que ele deitasse de lado e continuei com o vai e vem lento em seu próprio membro.
-Assim? – perguntei ao apertar um pouco mais a cabecinha.
-Acho melhor a gente parar.
-Certeza?
-Não.
Das duas uma: ou eu era especial para ele de alguma forma, ou toda aquela história que ele não gostava de ficar com as pessoas que ele não sentia algo, era uma puta mentira para me fazer ir para cama com ele.
Sinceramente eu tinha mais medo da primeira opção, porque talvez eu não soubesse lidar com um cara que realmente me achasse especial, do que com um que só quisesse me comer.
Triste realidade.
-Sakura, você quer ir comigo no casamento do Itachi? – parei com os movimentos no mesmo instante.
-Como?
-Como minha convidada, ele disse que eu podia levar alguém.
-E Naruto?
-Ele vai de qualquer jeito. Itachi o convidou também. Ele é meu amigo de infância se lembra?
-Entendi. – deixei que minhas mãos caminhassem por debaixo de sua blusa. –Você podia tirá-la.
-Você não tirou a sua.
-Sasuke... Eu estou nua da cintura pra baixo.
-Hum. Nem tinha notado.
-Claro que não. – voltei a masturba-lo lentamente como forma de castigo.
-Você ainda não me respondeu. – seus olhos se fecharam enquanto ele investia contra minha mão.
-Eu vou com você.
-Sakura. Seria muito idiota se eu pedisse para você colocar só a cabecinha?
-Sim Sasuke, seria muito idiota.
-Hum.
Ele se deitou de barriga para cima e eu continuei com aquilo. O que era engraçado, porque das outras vezes, eu estava doida para perder a virgindade, mas com Sasuke... E o que seria depois? – Só a cabecinha? – seu olhar se tornou sério.
-Não brinca comigo.
Sem pensar muito em quanto aquilo era idiota, e no quanto aquele momento se tornou um momento de dois virgens, eu passei uma perna por cima de seu corpo, deixando seu membro encostar na minha entrada. – Sakura. – ele me chamou como um pai que chama a atenção da filha.
Não dei atenção a ele e me mexi mais para cima dele.
Sem aviso prévio, ele mudou a posição não me deixando ir para cima dele.
-Eu só estava brincando.
-É sacanagem brincar comigo assim.
-Não. Na verdade é engraçado.
Seus olhos se desviaram dos meus e, calmamente, ele retirou o resto da cueca e calça deixando o jeans se embolar em suas coxas. Não o impedi. A triste verdade é que eu queria mais contato tanto quanto ele.
Fechei os olhos quando o senti ali embaixo. – Quando isso acontecer vai doer, você sabe né? – dobrei meus joelhos quando eu o senti me empurrando delicadamente.
-Ai.
-Tsc. Desculpa. – ele tirou a cabecinha.
-De novo.
-Certeza?
-Uhum. – não demorou muito para que eu o sentisse ali de novo. Agora um pouco mais. Tentei não reclamar, mas não consegui. Além disso, Sasuke estava me encarando toda e qualquer reação minha, e meu rosto demonstrava minha dor.
-Tá bom. Chega.
Sasuke acabou perdendo a paciência e foi quase que correndo para o banheiro. Eu não consegui nem falar nada, e meu travesseiro serviu como saco de pancada enquanto eu me odiava internamente por ainda ter um hímen em meu corpo.
Tentei ignorar aquilo e me levantei tirando o que restou da minha roupa e colocando um pijama, apaguei a luz e deitei na cama. Sasuke ficou quase meia hora trancado no banheiro fazendo sabe-se lá o que.
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