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História Quebrando Barreiras - Agente Secreto - História escrita por Daniniichan - Spirit Fanfics e Histórias
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História Quebrando Barreiras - Agente Secreto


Escrita por: Daniniichan

Notas do Autor


Ah gente, to sumida né? Nao me matem ok? Espero que curtam o capitulo, mesmo curtinho ta cheio de tretas e quero muito saber a opinião de voces...Nao deixem de ler as notas finais tem uma coisa que preciso perguntar pra voces <33

Enfim sem mais delongas boa leitura a todos enjoy it

Capítulo 5 - Agente Secreto


Existe uma repetição estranha na rotina. Mesmo que façamos as mesmas coisas todos os dias, mesmo que nos movamos no modo automático ainda assim existe um brilho diferente em cada amanhecer, existe um sorriso diferente, um par de meias diferentes, um sabor diferente no suco de laranja, ou um pássaro na janela, uma borboleta que atravessa seu caminho. Mesmo que todos os dias sejam iguais eles são diferentes dias iguais, diferentes em pequenos detalhes, em pequenas situações que nos movem a recomeçar todas as manhãs.

 

Naquela manhã em especial Rukia estava particularmente desligada de todas essas peculiaridades do dia. Ela vestiu seu uniforme diário com o mesmo êxito, mas sem a exigência perfeccionista que averiguava detalhadamente cada vinco de sua camisa social, e por isso mesmo ela não reparou que colocou alguns botoes no lugar errado, e nem que suas meias estavam desfiadas e desformes.

 

Quando arrumou seu cabelo, não percebeu que ainda permanecia com alguns nós e que sua franja estava um caos.

 

Quando tomou seu café da manha, não se dignou a sentir o gosto do café, que não estava adoçado, e nem das torradas que estavam queimadas. Ela também não percebeu que seu motorista estava olhando a todo momento para o banco de trás, sem dúvida preocupado com a expressão vazia e desinteressada da pequena senhorita que conhecia desde que usava fraldas e babava como um filhote.

 

Rukia sentia-se uma boa merda aquela manhã. Como nunca havia sentido-se antes na vida. No lugar onde costumava bater um coração, ela sentia um vazio. O que era muito estranho, afinal um vazio significa a ausência de massa, então como explicar que essa enorme ausência de alguma coisa, parecia estar empurrando seus pulmões para trás tornando difícil o movimento biológico da respiração e fazendo parecer que seu peito estava comprimindo todos os órgãos próximos de sua caixa torácica? Bem, isso era um pensamento muito complexo, e Rukia não estava disposta a pensar.

 

Movia-se mecanicamente, fazendo todos os movimentos que estava acostumada a fazer todas as manhãs mas algo lhe faltava.

 

Ela havia perdido algo muito importante na tarde anterior, ela havia perdido seu coração.

Mas não conseguia pensar nisso. Era muito doloroso. Não podia lembrar, não daquela expressão no rosto de Ich… Não, não pensaria nele, não diria seu nome sequer em pensamentos.

 

O que havia dito a ele, aquele olhar desolado em seu rosto seriam fantasmas que a assombrariam pelo resto de seus dias.

 

Rukia sentia a culpa por ter afastado Ichigo daquela maneira, por ter falado aquelas mentiras apenas para tirá-lo de sua vida, e havia funcionado. O que ela não imaginava, é que no segundo seguinte em que havia conseguido afastá-lo, iria se arrepender amargamente.

 

O fato é que também estava apaixonada por ele.

Por mais que não pudesse, por mais que não quisesse, era inevitável.

Sentia algo a mais pelo ruivo e isso ela percebeu apenas no segundo em que o perdeu, e agora o havia deixado ir para sempre.

 

Rukia passou os primeiros tempos como se estivesse em outro planeta, e quando o sinal tocou percebeu que nem ao menos havia copiado a matéria do quadro. Os professores também parecem perceber sua distração, mas como sua fama de melhor aluna do colégio a precedia, nenhum dos professores falou absolutamente nada sobre o assunto.

 

Quando procurou seu lanche em sua mochila, percebeu que o havia esquecido em casa. O que não era nenhuma surpresa, já que naquele momento tinha absoluta certeza que não seria capaz de lembrar nem do dia de seu aniversario s alguém lhe perguntasse, que dirá o seu lanche.

 

Irritada, decidiu que compraria alguma besteira na cafeteria do colégio e que comeria no conforto e solidão de sua sala de aula.

 

Enquanto passava pelo corredor, avistou a cabeleira ruiva de Ichigo. Ele estava caminhando sozinho com as mãos nos bolsos e Rukia aspirou com força e fechou bem a boca por sentiu que seu coração queria sair pela mesma.

 

Ele não a viu, e por alguma razão, Rukia decidiu….Segui-lo.

 

Enquanto permanecia uns bons metros do ruivo, Rukia praguejava mentalmente sobre que ridículo era estar seguindo um cara que havia dado um fora no dia anterior.

 

Não pode deixar de sentir seu coração se comprimir ainda mais, quando percebeu que ele parecia ter saído do mesmo pacote de merda que ela. Estava desanimado, apático, e mal respondia aos amigos que falavam com ele. Enquanto ele caminhava, todas as meninas do colégio se viravam para encará-lo. Mandando beijos ou sorrisos sugestivos enquanto seus rostos estavam corados.

 

Ichigo parecia alheio a tudo isso, tinha o rosto sombrio, fitava o chão como se dele pudesse extrair a verdade da vida ou a cura do câncer.

 

Rukia mordeu os lábios com força, sentia-se tao tentada em correr até ele e dizer que estava arrependida de ter falado todas aquelas coisas na tarde anterior, mas dizer isso seria o mesmo que dizer que estava errada, seria o mesmo que dar uma chance para alguém magoá-la outra vez e ela não faria isso.

 

Mas merda, se estava tão certa de sua decisão porque se sentia tão mal? Por que tinha um coração batendo como se estivesse acabado de sair do abate dentro do peito? E porque Ichigo não estava por ai com várias mulheres como ela imaginou que estaria?

 

No fundo se sentiu egoísta quando percebeu que preferia isso. Preferia ter um motivo concreto para odiá-lo, mas não tinha.

 

Ele realmente gostava dela, ou não estaria tão triste, e ela apenas ela havia estragado tudo.

 

Ichigo saiu do colégio e foi até o pátio, o que deixou mais fácil a função de se esconder entre as árvores para Rukia. Ele caminhou até um dos bancos afastados e se sentou colocando a cabeça entre os joelhos cobrindo seu cabelo com as mãos graciosas de longos dedos finos.

 

Rukia desejava ir até lá, sentar-se a seu lado e simplesmente afastar toda aquela dor que o afligia, e assim afastar sua própria dor, mas o medo não a deixava seguir.

 

Passaram-se horas até que ela finalmente não aguentou mais, iria até ele, desfaria todo esse mal entendido, mas então…. Inoue se aproximou a Rukia voltou correndo até seu esconderijo entre as cerejeiras.

 

Merda. Todos os seus instintos gritavam que aquela não era uma boa situação, e tudo piorou quando a ruiva colocou os dedos entre os cabelos de Ichigo e acariciou lentamente, exatamente como Rukia desejava ter feito. Ichigo erguei os olhos para a beldade ruiva, e seus olhos estavam vermelhos.

 

Talvez ele esteja resfriado. Pensou Rukia.

 

Inoue acariciou o rosto de Ichigo enquanto eles trocavam palavras que Rukia não conseguia ouvir. Talvez se chegasse mais perto….Mas não arriscaria ser pega nessa situação ridícula de 007.

 

Enquanto os dois conversavam, a pequena queria correr até lá e bater na ruiva até que ela ficasse parecida com o boneco da Michelin.

 

Inoue disse algo que Ichigo negou com a cabeça, seus olhos estavam turvos e distantes, como se nem estivesse prestando atenção nas palavras da ruiva, mas em algum momento ela o segurou por ambos os lados do rosto e o fez olhar diretamente em seus olhos. Ichigo pareceu incomodado por um par de segundos, e depois disso tudo aconteceu muito rápido. Ela o beijou ferozmente, e ele pareceu surpreso e logo em seguida entregue correspondendo-a com paixão.

 

Rukia levou as mãos aos lábios para segurar o grito e a raiva, e disse a si mesma que deveria ir embora, mas não conseguia se mover.

 

Assistiu enquanto ela deslizava as mãos pelo peito amplo e forte de Ichigo e enquanto ele a erguia do banco e a colocava em seu colo como se não pesasse nada. Inoue sorriu e abriu suas longas pernas ao redor do quadril do ruivo, enlaçando-o e ele a puxava contra si pelo traseiro.

 

Rukia sentia suas mãos geladas enquanto assistia aquela cena. Aquilo não podia estar acontecendo…

Tudo piorou quando ele começou a beijar o pescoço da ruiva, enquanto ela jogava a cabeça para trás, seu longo e glorioso cabelo chegava até o quadril enquanto o mesmo se movia lentamente em movimentos sensuais sobre a provável ereção de Ichigo.

 

Rukia queria vomitar, queria correr, mas aparentemente todas as suas funções cognitivas e motoras, exceto a visão, pareciam tê-la abandonado.

 

Ichigo abriu os primeiros botoes da camisa escolar de Inoue, revelando um sutiã cor-de-rosa com rendas cintilantes, e ele seguia beijando o colo exposto e a pele corada da ruiva.

 

Chega.

 

Rukia finalmente decidiu que já tinha visto de mais. Começou a correr, e correu de volta para sala de aula sentindo-se ridícula.

 

Ao menos para alguma coisa aquela cena ridícula havia servido, para perceber que não era assim tão importante para Ichigo.  

 

 

CONTINUA...


Notas Finais


Gente to pensando em escrever o proximo capitulo sob a perspectiva do Ichigo o que acham? bjsss deixem nos comentarios e pf comentem ok? bjs e ate a proxima <3 nao abandonarei as fics!


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