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História Quem muito atiça... - Nós não temos rótulos, não é? - História escrita por uglyboy- - Spirit Fanfics e Histórias
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História Quem muito atiça... - Nós não temos rótulos, não é?


Escrita por: uglyboy- e weirdoll

Notas do Autor


Oi, amorzinhos!

Demoramos com a atualização? Não, né? Vocês nem perceberam que sumimos rs
 
Voltamos com esse capítulo quentinho cheio de casais fofos e adoráveis que vocês amam tanto ^u^

E aí, vocês gostaram da aparição de WinKun? Queríamos mudar um pouco o foco (só por um momento, fiquem calminhos) e apresentar um casal novo! Mas, hm, tem muita coisa pela frente e... Leiam o capítulo :)

Tenham uma boa leitura, bbz~

Capítulo 13 - Nós não temos rótulos, não é?


 

 

 

 

 

 

 

 

— Gege conseguiu fazer a tarefa?

— Não, não. Fiz só até a metade. — Voltou ao seu caderno com pesar, tentando com muito esforço terminar o exercício que mais parecia um bicho de sete cabeças. Suspirou, cansado. — Me empresta suas anotações? Não estou conseguindo terminar.

— Pode pegar. — Folheou o caderno a procura das anotações feitas, tinha estudado bastante nos últimos dias.

Os professores exigiam bastante por estarem em uma turma avançada, então tinham que dar o dobro de atenção ao que faziam, considerando que não sabiam coreano como os outros. E esperava sinceramente que conseguissem passar no vestibular, porque entrar em uma universidade significava muito.

Era quase como um divisor de águas.

— Parece que está mais difícil hoje... — Procurou o significado daquelas palavras complicadas no livro de Sicheng enquanto esperava este lhe entregar o próprio caderno.

— É... Pegaram pesado com essas últimas lições. — Franziu o cenho, se aproximando do outro. — Gege, nessa aqui é a outra alternativa por conta dessa parte. — Explicou em uma tentativa de manter o foco. Apesar de estudar bastante, chegava em um ponto em que se tornava muito cansativo.

Não estava há muito tempo no país e sabia que tinha que se esforçar para poder não só acompanhar o ritmo da escola, como também para aprender coreano ou não conseguiria fazer nada. Seus pais tinham saído da China por conta do emprego e acreditavam muito em si quando se tratava de estudos, então não se preocuparam realmente com isso.

Sicheng nunca tinha sido um aluno ruim, muito pelo contrário. Mas era em momentos como aquele que agradecia mais do que tudo por ter conhecido o mais velho. Kun era tão bom consigo, de diversas maneiras, e preenchia também os espacinhos que existiam dentro de si.

Sentia-se completamente leve com ele.

No entanto, depois de praticamente uma maratona de 3 horas seguidas de estudo já conseguia sentir suas costas desconfortáveis e os pulsos doloridos, estralando um pouco. Talvez estivessem exagerando com tudo aquilo, mas não tinham outra opção a não ser continuar e descansar entre as pausas.

— Ai, estou tão cansado. — Kun murmurou enquanto mastigava seu biscoito. A semana de provas foi maçante ao ponto de lhe fazer dormir quase o final de semana inteiro. E ainda tinha tarefas e trabalhos pendentes, ia acabar ficando maluco assim! — Não acho que tirei notas boas...

— Não? Gege é inteligente, deve ser impressão. — A semana de provas tinha sido puxada, seus ombros ainda estavam tensos.

— Tomara que seja apenas impressão. — Desviou o olhar, deixando os biscoitos de lado também.

— É sim.

— O seu coreano melhorou bastante, não é? Vi você conversando com os meninos da outra sala. — Gostaria de ser sociável, mas as pessoas não chegavam alegremente para conversar como faziam com Sicheng.

Admitia ter um pouco de inveja dele por isso.

— Acho mesmo? Obrigado. — Sorriu, continuando a comer. Vinha conversando até que bastante com os outros, eles tinham dificuldades em algumas matérias. — Eles estavam pedindo ajuda, então... Meio que é uma troca. — Encostou os ombros no do outro, deixando o celular de lado.

— Uma troca? Hmm. — Deu de ombros. Não ia ficar perguntando sobre os assuntos alheios, mesmo que fosse seu amigo.

Fechou os olhos quando uma brisa suave passou por ali, bagunçando tanto o seu cabelo quanto o de Sicheng. Riu soprado ao ver a careta do outro.

A expressão no rosto do mais novo se contraiu com bagunçar de cabelos. Gostava da sensação morna que dava, mas esperava seriamente que não fosse sinal de chuva, o dia estava bonito demais para ficar cinza de uma hora para a outra. E queria aproveitar mais dele, nem que fosse apenas um pouquinho.

— É, eles me ajudam com o que tenho dúvida e eu ajudo nas matérias. — Suspirou, apoiando a cabeça contra a mesa. Estava cansado e aquele tempo lhe deixava mole. — Gege... Tem alguém por perto?

— Está fofinho, parece uma maçã. — Indicou a mecha para cima do cabelo do mais novo. O clima gostoso e o cansaço lhe impossibilitavam de ao menos cogitar a ideia de sair dali. Sicheng parecia estar sentindo o mesmo.

— Hm?

Deixou um sorriso escapar com a referência, fazendo uma pequena pose com as mãos. Estavam lentos e cansados, provavelmente teria que esperar o Sol abaixar antes de ir embora.

— Parece uma boa troca mesmo. Vou experimentar fazer isso um dia. — Falou com convicção ao voltar no assunto de antes, mesmo sabendo que ninguém puxaria algum assunto consigo. Franziu o cenho ao ouvir a pergunta, olhando em volta para verificar. Já imaginava o porquê daquilo. — Não...

— É muito bom isso, eles ajudam. — Entendia o fato de o mais velho não falar muito, porque na maioria das vezes os outros é quem falavam consigo. Preferia ficar no seu espaço. — Hm. — Ergueu a cabeça, se aproximando até deixar um selar sutil sobre os lábios alheios. — Gege é inteligente sim.

O tipo de relação que tinham havia se tornado daquela maneira e não sabia dizer com precisão em que momento foi, apenas era confortável para os dois e não seria aquele que reclamaria. Até porque gostava de ficar com o mais velho do jeito que eram, não precisavam definir nada nem coisa do tipo, continuavam sendo.

— Talvez eu seja mesmo. — Concordou com um sorriso abobado.

Kun ficava impressionado como Sicheng conseguia tirar as baboseiras da sua mente em questão de segundos. Não lembrava ao certo quando começaram a se tratar carinhosamente daquele jeito, mas gostava de receber beijos de vez em quando.

— Gege precisa confiar mais em si.

Sabia o quanto o mais velho dava duro de si e, apesar de estar sempre no próprio canto, era reconhecível. Porque Sicheng via cada um dos esforços dele ao longo dos dias, mesmo para permanecer acordado em algumas aulas.

— Acho que provavelmente.

— Não quero ir pra casa... — Voltou a apoiar a cabeça contra os braços, respirando fundo. O calor acabava consigo.

— Vamos lá, eu te empresto meu guarda-chuva. — Tocou o ombro alheio, o encorajando a levantar.

Os dias iam ficando mais quentes e ensolarados.

 

 

 

 

 

 

Jaehyun respirou fundo enquanto seguia Taeyong, ainda estava incerto sobre as coisas e se realmente não teria problema em estar ali. Normalmente quando ia visitar o mais velho ficavam o tempo todo no quarto dele, mesmo que fosse para fazer sua lição de casa enquanto ele cochilava ou jogava no celular. Então era novo para si estar ali, em plena sala de estar.

— Taeyong hyung... — Piscou devagar sem saber como agir. — Tudo bem mesmo estar aqui?

— Está tudo bem. É a minha casa ainda, ok? — Disse, olhando em volta. Não entendia todo aquele acanhamento por parte de Jaehyun, não era como se fosse a primeira vez que ele ia ali. — Não tem porquê se preocupar.

— Ok... — Talvez estivesse exagerando nas coisas. Suspirou baixo, deixando a bolsa de lado. — Seu pai está aqui hoje?

— Não. Ele está bem ocupado ultimamente, nem o vejo mais. — Aproximou-se lentamente do mais novo. Também tinha que admitir que era diferente estar ali embaixo, mas não via nada de ruim, estavam sozinhos mesmo.

— Ah... Entendi. — Piscou devagar. Ainda se surpreendia com como as realidades que viviam podiam ser tão distintas, já que via seus pais todos os dias. Se eles sumissem seria estranho. — As coisas são diferentes aqui em baixo.

— Diferentes? — Franziu o cenho. — E isso é bom ou ruim?

Não era como se Jaehyun estivesse entrando em pânico ou algo do tipo, sua cabeça estava bem centrada e queria passar aquele tempo com o mais velho, mas não conseguia deixar de pensar que quando estavam no quarto de Taeyong era como se fossem transportados para um mundo completamente diferente, onde apenas os dois existiam. E havia acontecido a mesma coisa quando tinham estado em seu quarto.

Não precisava se preocupar com o tempo do lado de fora, com as horas ou com o que tinha que fazer.

Jaehyun se sentia congelado dentro do relógio, quase como uma escapatória de toda a rotina de estudos atrás de estudos, mesmo que às vezes ficasse apenas fazendo sua lição de casa.

— Não sei, só diferente. — Disse, sorrindo sem jeito. — Nunca parei pra prestar muita atenção aqui.

— A gente só vive trancado no quarto.

— É-É. — Aproximou-se do sofá, só então sentando. Não sabia bem o que dizer ou fazer por estarem em um ambiente “novo”. — Sua casa é bem grande, na verdade. — Não pôde deixar de olhar ao redor, ao que percebeu que, na verdade, não tinha reparado no próprio lugar mesmo passando por ali todas as vezes.

— Você acha? — Acompanhou o olhar alheio. — O clima está meio estranho aqui, né?

— Uhum... — Instintivamente puxou uma almofada para perto, a abraçando. — Estranho como?

— Taeyong você viu o- Ei, oi.

— Está comentando sobre a casa... Falta de assunto, sabe? — Revirou os olhos ao ver o irmão. Estava tendo um tempo tão bom com o mais novo, tentando acabar com aquilo de ficarem só no quarto e ele, que nem morava mais ali, tinha que aparecer. — Não banque o educado.

— Não, é que- O-Oi.

— Eu sou muito educado. — Resmungou desacreditado. — E aí, Jaehyun, beleza? Taeyong você viu o pai?

— Ah, claro. — Fez uma careta. — Esse daí eu não vejo há uns dois dias.

Taeyong não tinha bem uma das relações mais próximas com seu pai e, na realidade, sempre tinha sido daquele jeito, então já estava mais do que acostumado a passar um bom tempo sozinho. Era diferente quando Myungsoo ainda morava por ali, já que viviam tendo conversas como aquela e tinha que ficar ouvindo ele resmungar para cima e para baixo. Porém, agora que passava boa parte do tempo ali sem ninguém, havia se tornado quase que uma rotina trazer Jaehyun.

Não que estivesse querendo sugerir alguma coisa sobre ser solitário ou algo do tipo, mas era legal ter o outro ali. Mesmo que fosse só pra ficar parado em seu quarto ou dormindo.

— Tá... Imaginei. — Bufou, negando com a cabeça. Estava cansado daquela coisa toda. — Não aguento mais esse cara.

Com o casamento chegando tudo o que Myungsoo mais precisava era que seu pai estivesse por perto, ajudando a resolver todas as questões que continuavam a surgir conforme os dias passavam. Era tanto para resolver e só precisava daquele velhote.

— Eu ia dizer que era ele que coloca comida na mesa, mas esqueci que você trabalha. — Olhou de soslaio para Jaehyun. — Se ele estiver incomodando posso chutar ele daqui, Jae.

— N-Não, não. Está tudo bem, hyung. — Sorriu envergonhado.

Jaehyun não sabia o que dizer, mas a situação não era desconfortável. Achava divertido a relação dos dois, como era diferente da sua com Jungwoo.

— Era pra ele ter ido no jantar que os pais da minha noiva marcaram, mas adivinha quem não apareceu? — Suspirou irritado, negando com a cabeça. — Esse é o seu sogro, Jaehyun, já vai se acostumando.

Da minha noiva pipipi popopo. — Imitou a voz alheia, revirando os olhos. Ele só sabia falar disso. — Agora só falta colocar isso no outdoor. — Semicerrou os olhos com as palavras alheias. Myungsoo tinha que parar. — Sogro? Eu vou te bater, babaca

— S-S-Sogro? — Corou violentamente, desviando o olhar. — Não, nós... Não... — Desistiu de explicar.

— Era pra falar do casamento, seu idiota. — Ergueu os ombros, confuso. — Por que? Você ainda nã- Ah... — Deixou um riso escapar. — Você é lento demais, pirralho.

Não sabia onde toda aquela situação entre Taeyong e aquele dongsaeng adorável estava indo parar, mas já tinha passado da hora de ambos admitirem o que estava mais do que na cara. E provavelmente não era o único que já tinha percebido isso.

O pai dos dois era tão aberto com relação àquelas coisas, não entendia o que era que estava impedindo seu irmão de finalmente assumir o que estavam tendo.

— Aham, tá. — Encostou-se no sofá, quase deitando no estofado. —Myungsoo, você vai levar um soco se não calar a boca. — Bufou irritado.

— Eu só tô querendo dizer, dongsaeng, que se você não levar alguém leva. — Deu de ombros. Pelas vezes que já tinha conversado com o mais novo sabia que não demoraria muito para alguém aparecer, mas aí já era problema de Taeyong. — E como vai a escola, Jaehyun?

— V-Vai indo bem. — Meneou a cabeça. — Nada muito difícil, só... Atividades de clubes.

— Odeio você, seu idiota. — Cruzou os braços, fechando cara. Era muito desnecessário aqueles dois conversando. — Jaehyun, não fala com esse rato.

— Eu sei, mas eu até que gosto de você. — Myungsoo pegou um suco na geladeira, esquecendo o assunto todo. Era melhor deixar para lá se seu dongsaeng não queria seguir em frente. — Fale sim, Taeyong não manda em você de qualquer forma.

— A-Ahm...

Jaehyun não sabia como reagir naquela situação, ainda mais sem entender se eles estavam de fato brigando ou se era apenas uma brincadeira comum entre os dois. Olhou de um para o outro completamente confuso.

— Tô nem aí pros dois também.

— Para de ser mimado, Taeyong. — Bufou, negando com a cabeça. Era uma criança mesmo. — Se aquele cara aparecer por aqui, jogue um vaso em cima dele e fala pra me ligar.

Myungsoo saiu da sala depois de terminar o suco, não sem antes bagunçar os cabelos do novo dongsaeng. Ainda tinha muitos assuntos para resolver com a data do casamento chegando, então era melhor ir cuidar disso do que ficar vendo um romance adolescente.

 

 

 

 

 

 

— S-Seu irmão não parece com você. — Disse, tentando arrumar o cabelo.

— Verdade. Ele é legal e até usa terno no trabalho.

— Hyung é mais legal... — Em um movimento sutil chegou mais perto do outro, devagar. Agora que estavam mesmo sozinhos era diferente. — Vocês são sempre assim?

— Você tá mentindo. — Suspirou. — Às vezes é pior, tipo, do nosso pai ter que vir separar briga.

— Não estou. Sou sincero com o hyung. — Olhou-o de soslaio, sorrindo suave. — B-Briga?! Nunca passei por isso com o Jungwoo...

— Hm. — Meneou a cabeça, concordando. — Deve ser porque ele é uma criança? E os dois são fofos demais para brigar.

Desviou o olhar ao perceber o que havia dito, tentando esconder o constrangimento. Não era o tipo de pessoa que falaria coisas assim, mas já tinha admitido para si mesmo – ainda que internamente – que Jaehyun era sim adorável.

Isso vinha se intensificando cada vez conforme passavam mais tempo juntos. Era complicado dizer o que estava acontecendo, ainda mais depois de tudo o que o rabugento de seu irmão mais velho vinha falando.

— Jungwoo é uma criança incrível e bem inteligente. — Disse, brincando com os dedos. — Ele gostou de você.

Nem mesmo sabia mais se estavam realmente falando de Jungwoo ou de outra coisa.

— Acho que é a primeira criança que vai com a minha cara.

— Ele sabe que você tem um coração bom. — Desviou o olhar, envergonhado. — Jungwoo... Ele vê o lado bom das pessoas.

— Acho que isso é bom. — Observou a movimentação alheia, arrumando a postura ao sentar corretamente. Sabia onde iam parar e, na verdade, estava querendo muito isso. — Jaehyun... — Aproximou-se devagar, sorrateiro, o olhando nos olhos alheios fixamente

— H-Hm?

— Nada não. — Segurou o queixo do outro, selando os lábios bonitos.

— T-Taeyong hyung...

— Hm? — Esboçou um sorriso.

— É estranho estar aqui em baixo. — Tocou-o na bochecha antes de o beijar.

— Fazendo essas coisas? — Riu baixo com a vergonha alheia. — O babaca já saiu, ninguém vai nos ver.

— Ninguém mesmo? Mesmo?

Taeyong colocou a franja do cabelo de Jaehyun para trás enquanto encurtava mais ainda a distância.

— Mesmo.

— Gosto de você... — Murmurou antes de o sentir lhe beijar.

 

 

 

Quando Myungsoo voltou para casa vinte minutos depois por ter esquecido algumas das papeladas, encontrou seu dongsaeng em cima de um garoto de pele branca demais para ser verdade, que tinha as pernas enroscadas na cintura dele.

Só esperava que Taeyong não deixasse marcas no garoto.

 

 

 


Notas Finais


Bom, por isso é hoje.
Espero que tenham gostado.

Até breve~


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