— O cheiro está delicioso. - Tom disse em meu ouvido ao me abraçar por trás enquanto eu olhava pela janela do meu apartamento. Eu estava pensando nas horas em que passamos juntos. Após o banho e mais sexo, revelei que ainda precisava passar no supermercado. Tom deu a ideia de fazermos o jantar. Eu optei por fazer no meu apartamento, então depois das compras ele me levou para casa, guardamos minhas coisas na dispensa e geladeira, depois partimos para a receita que escolhemos no caminho. Lasanha.
Tom cortou os ingredientes que precisava, me ajudou a temperar o molho e a montar a lasanha. Coloquei no forno e nos servi com vinho.
— Está mesmo. E eu estou faminta. - olhei o relógio para checar a hora de desligar o fogo.
— Ainda vai demorar um pouquinho. - Tom arrastou os lábios em meu pescoço. — que tal beliscar algum petisco por enquanto?
— Hm, ainda com esse tipo de fome? - perguntei rindo e me aconchegando nele. Senti ele mordiscar minha pele e arfei. — Você é insaciável.
— Você me deixou assim. - a voz dele estava animada. — E se bem me lembro…
Tom apertou minha cintura com os dedos.
— Você trapaceou mais cedo. Era pra eu deixar você de castigo.
— Achei que você tivesse gostado. - comentei, imaginando o que se passava na cabeça dele, o que viria agora. Ele era sempre excitante.
— Mas não deixa de ter trapaceado. Você se comportou muito mal.
— É? - inclinei o traseiro na direção de sua ereção. - E o que você vai fazer a respeito, senhor Hiddleston?
Tom deixou minha pergunta rolar no ar por um tempo. Talvez ele estivesse pensando no que fazer, ou só colocando mais lenha no fogo. Eu já estava acesa.
— Acho, senhorita Alberteli, que você merece umas boas palmadas por seu atrevimento de hoje. - As duas mãos desceram da cintura para minha bunda, apalpando por baixo da saia. — Quero marcar minhas mãos aqui. Você vai sentir e ver o formato das minhas mãos e vai pensar muito bem antes de fazer qualquer um de seus atrevimentos.
— Isso é uma bronca ou um incentivo? - mordi o lábio após falar, para conter a risadinha.
— Você adora me provocar não é, mocinha? Vamos ver por quanto tempo essas risadas duram nesse rostinho lindo.
Tom me virou para ele e bebeu todo o vinho da taça, me oferecendo a minha. — Beba - ele sussurrou.
Seus olhos escuros pelo reflexo da noite e pela máscara do prazer. Obedeci, ainda com um sorrisinho nos lábios, olhando desafiadoramente em seus olhos.
— Me siga até a sala, senhorita - ele disse e se afastou, ajeitando as roupas. Antes que ele saísse de meu campo de visão, captei ele abrindo alguns botões do blusão branco que vestia. Tom não havia ido ao mercado com o moletom. Ele colocou o blusão com um jeans preto. Um pouco mais formal, porém ainda confortável.
Pensei em trocar de roupa mas estava de pernas bambas já, então só fiz o que ele disse e fui até a sala calada e aguardando novas ordens. Decidi jogar seu jogo e me deliciar no processo, mas não sei se conseguiria controlar a boca por muito tempo. Tom estava com as costas e os dois braços esticados acima do encosto, as pernas bem abertas, todo despojado no meio do sofá, como se o estofado e o apartamento fossem dele. Ele exalava tensão e autoridade em sua atitude. Ele sabia mesmo o que estava fazendo.
Me deixava louca.
Parei em pé, de frente para ele, olhando-o. Esperando.
Tom me olhou, provocativo.
— Você sabe a posição, não sabe? - falou ele com a voz arrastada e baixa, porém clara o suficiente. — Deite e me deixe ver essa bundinha linda.
Corei e agradeci por não ter que ficar com o rosto exposto. Ajoelhei no sofá com as pernas trêmulas e inclinei o corpo, deitando. Meu tronco sobre suas pernas, a bunda na altura de seu rosto, meus antebraços apoiaram no restante do estofado, mantendo meu peito e rosto elevados.
— Assim está bom? - virei o rosto em sua direção o máximo que pude com a ajuda de minha mão que apoiei no queixo. Movi o quadril, rebolando um pouco.
— Veremos … - Tom sussurrou, ainda na mesma posição por um tempo, parecia me assistir em seu colo, á sua mercê. Saboreou um pouco a visão e depois baixou um braço do encosto do sofá e alisou minha panturrilha esquerda, depois a direita, em uma lentidão exagerada. Respirei fundo, me preparando para perder o fôlego conforme ele fosse avançando.
Sua mão subiu mais e lentamente deslizou por meu corpo até chegar no traseiro. Por baixo da saia que foi subindo no movimentar de seus dedos. Minha pele formigava em antecipação. Engoli em seco e esperei, aproveitando para me deleitar com o momento. Estávamos juntos novamente e da melhor forma. Lembrei novamente do que ele havia me falado mais cedo. Eu amo você… meu coração perdeu o compasso das batidas quando senti o estalo que o espalmar de sua mão fez na minha bunda.
Ofeguei em resposta. Ele havia levantado minha saia completamente sem eu ter notado.
– Doeu? Ele perguntou, alisando onde a mão pousou. Senti a carne quente, era interessante.
– Bate de novo para eu dizer - pedi em sussurro. Ouvi ele dar uma risada.
Sua mão desceu novamente e agora eu estava pronta, senti sua palma estalar forte contra minha pele e impulsionei o corpo. A sensação era instigante, pois ao cair da sua mão, Tom não depositava força, apenas o espalmar. Sentia o ardor por uns breves segundos e assim que ele alisava o local esquentava e o alívio vinha.
– Isso é… - tentei achar a palavra ideal - isso é muito bom, Tom.
– hmm - Tom grunhiu de levinho. Senti ele se mover no estofado, trazendo o tronco para frente e inclinando o corpo sobre o meu a fim de seu rosto estar próximo de mim. A mão livre agarrou a raiz dos meus cabelos, prendendo na nuca e torcendo meu rosto na direção oposta da dele enquanto ele aproximava mais os lábios do meu ouvido vindo sussurrar diabólicamente.
– Não sei porque ainda me espanta o quanto você é safada. - ele deixou a voz em volume baixo, revelando o tom grave, aquilo me arrepiou pra valer. Senti meu sexo reagir, latejando. Logo logo eu estaria escorrendo por entre as pernas.
– Você me deixou assim, senhor Hiddleston… ah - Outro tapa bem forte, porém na mesma pressão gostosa. – Preciso de mais.
Ele continuou a me torturar com a voz enquanto a mão castigava minha carne, agora completamente quente. Com certeza já podia se ver o relevo de seus dedos por toda minha pele. Eu gostaria de ver. Tom batia e alisava, trocava de lado e distribuía os tapas embaixo também, na polpa, na coxa, entre minhas pernas… eu vi estrelas nessa. O tecido da calcinha já estava melado. Eu me contorcia inclinando cada vez mais meu sexo para cima, tentando fazer ele ver o quanto precisava ser fodido.
– Tom. Não aguento mais… - movi o corpo, afastando um pouco mais as pernas e levantando a bunda, inclinando o quadril.
– Eu sei - ele se afastou para olhar a obra de arte que havia feito com as mãos. Meu traseiro ardia um pouco e meu sexo latejava, contraindo.
Ouvi ele gemer ao se inclinar para ver meu sexo.
– Que delicia, toda molhadinha. - ele tirou a calcinha com muito cuidado de não me tocar demais, provocando ainda. Eu estava a ponto de surtar, queria morder algo, gemer, gritar para ele me foder. – Você adora quando bato em você?
– Você sabe que sim…
Novamente Tom veio falar em meu ouvido, mordiscando na ponta do meu lóbulo, descendo os lábios por meu pescoço, mordendo meu ombro.
A ponta de seu dedo médio deslizou sobre minha vagina, nas bordas da entrada, circulou ali e desceu para meu clitóris. Minhas pernas esticadas deixava o toque mais apertado, intensificando tudo. Gemi alto. Sim, com aquilo eu iria gozar.
– Ai Tom, isso. É assim… - eu implorava, esperando que ele fosse ceder. Senti seu dedo se afastar e outro tapa veio, novamente, ele desferiu alguns tapas, enquanto eu gemia e entre os tapas agora ele me masturbava, repetindo os movimentos, enterrando os dedos em mim e forçando, ondulando e retirando . A mão em meu cabelo se tornou mais rude, assim como sua voz e seu próprio tesão atingiam a agressividade.
–... Abre essa boquinha pra gemer… isso… você sabe que é minha, posso fazer o que eu quiser com esse corpinho… se entrega pra mim…meu pau está tão duro… essa bocetinha gulosa está engolindo meus dedos com tanta facilidade, tão escorregadio… - Tom passou a mão onde espalmou e desceu, agora os dedos molhados passaram direto, me fodendo um pouco, tão forte que achei que ia gritar. Precisei prender a respiração.
– Que gostosa, tão apertada e quente… tão meladinha, esperando para ser fodida.
– Por favorrrr… - ofeguei beirando ao sofrimento. Eu necessitava.
Os dedos pararam ao notar que as pulsações no interior ficaram mais ritmadas e fortes. Grunhi e xinguei, tentando rebolar para gozar.
Tom me libertou e com delicadeza desfez o aperto em meus cabelos e tirou os dedos de mim.
– Fica de quatro. Vou comer você assim - ele ordenou, com a voz dura. Seus movimentos foram rápidos ao se retirar de onde estava. Logo eu obedeci, arrancando a roupa e ficando nua, na posição que ele disse. Tom também se despiu com maestria e logo estava alisando o pênis, colando o corpo ao meu. Ele ficou com uma perna apoiada no sofá e a outra estendida no chão, enquanto me apoiei totalmente em cima do estofado. Seu corpo colou no meu, por trás e ouvi ele falar – Eu vou ser bem rude, mocinha. Se você achar ruim me deixe saber.
Não tive tempo de responder. Logo ele entrou em mim, com um gemido abafado, agarrou meu pescoço por trás, na nuca e abaixou meu rosto, forçando minha bochecha no assento do sofá enquanto fodia sem parar. Parecia que agora ele espancava toda a minha parte traseira com seu próprio corpo nas investidas. Ardia como os tapas, era mais gostoso ainda. Sua outra mão saiu de minha cintura e se apoiou em meu ombro, puxando-me mais forte ainda contra ele. Seu pau entrava e saia rápido e entrava com uma pressão grande, tocando meu útero causando uma dorzinha. Em vez de eu protestar, senti meus olhos girarem nas órbitas. Passei a grunhir em vez de gemer num ato involuntário de liberar o tanto de prazer que eu sentia. Agarrei o braço do sofá acima da minha cabeça e apertei com tanta força que minhas unhas dobraram. Tom urrava me fodendo pra valer, como nunca tinha feito antes. Gozei… gritando de alívio contra o estofado.
E como gozei. E a sensação perdurou entre os outros orgasmos, me deixando cada vez mais sensível. Ele não parava e eu ficava sem parar também. Estava sem voz, quase chorando de êxtase quando ele foi diminuindo os movimentos e meteu uma vez mais fundo ao gozar tanto que escorreu por nossa perna.
– Meu Deus, Tom … - foi o que eu consegui dizer, ofegante, tentando recuperar a respiração. Deitei no sofá, acabada. Ele também protestava, respirando fundo, suado e totalmente satisfeito.
– Eu avisei - ele sorriu.
Virei para ele, sem conseguir achar movimento nas minhas pernas.
– Machuquei você? - Ele se sentou na ponta do sofá ao meu lado, alisando meu rosto, marcado pelo tecido do sofá..
– Teve um momento que eu senti uma dorzinha, era porque você estava muito fundo. Mas eu não disse nada porque isso me fez gozar.- ri – Depois disso saí do controle. Não estou reclamando. Estou me sentindo tão bem, agora - sorri para ele, sonolenta, me alongando.
– Precisa de mais palmadas de vez em quando, então. - Ele achou graça e me deu um beijo quando sentei, alinhando nossos rostos.
– Você tem todo o direito. Onde eu assino?
Rimos e ouvimos o som do forno. Meu estômago protestou.
– Nossa, estou faminta! - dei um salto. Totalmente impulsionada pela fome pós sexo.
– Realmente você precisa recobrar suas forças. - Tom brincou.
Enquanto fui me lavar, Tom retirou a lasanha do forno. Depois dei lugar no banheiro para ele e fui colocar nossa janta. Decidimos jantar na sala, sentadinhos no sofá, assistindo a um filme de ação. Após estar cheia e totalmente satisfeita, escovei meus dentes e me deitei, esperando a vez de Tom limpar seus dentes. Eu não parava de olhar ele, parecia tão feliz ali comigo. Sorri, sentindo um sono anormal. Ri um pouco pensando em como eu havia sido drenada naquele sexo. Eu estava um pouco dolorida sim, mas era delicioso saber o motivo. Cada dorzinha me lembrava de que era porque ele estava dentro de mim, me amando.
Tom se juntou a mim na cama depois de ter vestido o conjunto de blusa e short de algodão que ele deixava aqui como pijama. Ele me puxou e aconchegou nossos corpos como estávamos acostumados. Funguei seu cheirinho e suspirei aliviada.
Tentei não pensar demais. Não ia mais ficar em cima dele. Mesmo que lá no fundinho eu estivesse lembrando que durante toda a tarde enquanto estávamos no mercado, o celular dele não parava de chegar mensagens e depois ligações. Até quando estávamos cozinhando. E eu consegui ver o contato.
Débora…
Ela tentava falar com ele e ele por fim, desligou o celular.
Eu não deixaria isso me enlouquecer. Iria esquecer e pronto. Ele estava aqui não estava? Comigo. Ele me amava. Era isso que bastava para mim.
– Tom? - perguntei, recostada sobre seu peito, totalmente confortável. Meus olhos estavam fechados. Senti a vibração de sua voz quando ele, sonolento murmurou "hmm?"
– Eu também amo você… - Murmurei suavemente, sorrindo.
Ele respirou fundo e suspirou dizendo: – Eu sei, minha menina… eu sei. Senti sua carícia na voz e seus dedos leves em meu cabelo. Logo dormi.
Nos dias em que se seguiram, os últimos do mês, voltaram a ser gloriosos. Tom voltou a preencher o vazio que havia em mim e todos os finais de semana eram sagrados. Eu desmarcava qualquer coisa, rolê com amigos, festas, viagens, tudo. Só para ficar com ele. Sempre saíamos da cidade para que pudéssemos ficar mais à vontade. Íamos aos cinemas, boates, pousadas ou apenas ficávamos em algum hotel.Nos divertíamos novamente, nos amando e contagiando um ao outro. Nunca era entediante. Eu poderia viver trancada numa casa com ele que para mim seria o paraíso.
Na faculdade tudo ia bem também. Tínhamos mais trabalhos e em todos eu tinha destaque. Cada vez mais amava a psicologia e tinha certeza de que havia escolhido certo. Eu havia começado a pesquisar onde trabalhar, fazer estágio e planejar a possível mudança de cidade ou até país se fosse necessário. Minha amizade com Andy aumentou, assim como a proximidade com Peter. Estávamos quase sempre juntos. E por falar em Peter, seu tio, que era meu professor… Sr. Fassbender, havia subido no meu conceito. Ele realmente era diferenciado. Tão legal e extrovertido. Era fácil demais se envolver numa conversa com ele e o jeito charmoso e malicioso era dele mesmo. Ele não podia negar exalar a própria gostosura. Eu ainda não havia me acostumado com ele, mas estava no caminho… eu acho.
O início do mês ficaria resumido entre equilibrar meu relacionamento com o Tom, meus amigos, os estudos e minha festa de aniversário que era sempre um evento. Desde que eu comecei a me relacionar com Peter, tem sido assim.
Meu dia de aniversário nunca mais foi só uma comemoraçãozinha pois era também o dia do aniversário dele. Então se tornou tradição a gente fazer uma festança só. E era quase sempre na casa dele, já que a casa era propriamente projetada para esbanjar. E verdade seja dita, era enorme e lindíssima. Os pais dele eram tão simpáticos e receptivos que se tornava impossível não querer sempre estar lá. Eles conheciam muita gente, então toda festa ali se transformava em uma super produção. O mês mal havia começado e eu havia sido incluída no grupo da festa com os anfitriões, tentando ver o que seria resolvido até o dia 20. Confirmei minha presença no jantar para ajudar a escolher o tema da festa e segui para a aula do Sr. Fassbender.
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