Pov. Harry
Ela me olhava com o cenho franzindo provavelmente estava processando o que eu tinha acabado de dizer.
- Como assim você criou outra varinha das varinhas?
- Mione qual foram as últimas coisas que eu fiz enquanto eu estava em posse da varinha das varinhas? – ela mais uma vez me olhou confusa, mas respondeu.
- Você concertou sua varinha que estava quebrada – ela falou olhando para varinha na minha mão – e depois você a devolveu para o tumulo de Dumbledore.
De fato, eu realmente tinha feito isso, eu devolvi a varinha das varinhas para o tumulo de Dumbledore. Eu não a queria, mesmo sendo eu o mestre dela eu não a queria. Todos que empunharam essa varinha tiveram destinos trágicos. Tudo por causa de poder. O poder de empunha a varinha mais forte de todas, quantos pessoas ao longo dos anos não morreram por causa daquela varinha. E disposto acabar com esse círculo vicioso de mortes e busca por poder, eu abdiquei dela a devolvendo para o tumulo de Dumbledore que foi um dos seus antigos donos. Para assim quando eu morresse a varinha não funcionasse mais, mas eu não contava com uma coisa.
- Isso mesmo eu concertei a minha varinha, mas por que? Você já se perguntou do por quer ter dado certo? Você mesmo me disse quando a minha varinha quebrou que não se podia consertar uma varinha com outra varinha. E você estava certa, como sempre você estava – eu sorri - Mas por que com a varinha das varinhas funcionou?
Ela me olhava fixamente analisando tudo que eu falava. Ela com certeza estava entendendo onde eu queria chegar.
- Bom... e a varinha mais poderosa do mundo algumas regras podem não se aplicar a ela. E além do mais você era o mestre dela...quer dizer ainda e – ela parou um pouco e voltou a olhar a varinha na minha mão – Harry eu sei onde você quer chegar, mas...
- De que outra maneira você explicaria eu vencendo um bruxo como o Sean? tipo o cara e um profissional.
- Bem...voce tem um ponto, mas você e Harry Potter. Talvez você pense que não é especial, mas você é. E magia defensiva sempre foi seu forte. E usa-las em situações de vida ou morte como no último ano so fez você ficar melhor. Você não pode pôr todo credito em uma varinha.
- Você pode estar certa, mas você não sentiu o que eu senti enquanto estava duelando mione – eu parei por alguns segundos olhando a varinha na minha mão – eu sentia como se eu pudesse fazer qualquer coisa, eu agia antes mesmo de pensar.
Eu sei que poderia ser loucura, mas para mim era a única coisa que explicava o que eu senti quando estava duelando. Eu podia estar viajando muito sobre ter criado outra varinha das varinhas, mas eu sabia que tinha acontecido alguma coisa com a minha varinha quando eu a reparei, mas por que so agora eu percebi... talvez o duelo tenha sido o gatilho. Minha mente estava a mil várias possibilidades passavam pela minha cabeça.
- Então você acha que quando reparou sua varinha você acabou criando outra varinha das varinhas? – ela me perguntou como se quisesse ter certeza se era isso mesmo que eu achava
- E mais ou menos isso.
- Eu não sei não – ela mordeu o lábio - Isso tudo me parece plausível e absurdo ao mesmo tempo.
Ficamos em silencio um tempo sem saber o que dizer.
- Eu não sei o que fazer – suspirei.
- Eu acho que você está enxergando isso da forma errada.
- Como assim? – eu a encarei confuso.
- Você ta encarando isso como fosse um coisa ruim ou um grande problema quando não e. Harry nem sabemos se isso e verdade, tudo que temos e especulações e a sua teoria que eu acho muito plausível, mas que não sabemos se e verdade. Então tente relaxar um pouco tudo bem? - Eu balancei a cabeça assentido – e também se tudo isso for verdade nem tem por que ficar com receio não existe pessoa melhor em todo mundo bruxo para ter uma varinha dessas.
- Você so fala isso por que me ama – falei sorrindo
- Talvez... – ela também sorriu - Mas também falo por que conheço você melhor do que ninguém. Você não se deixar encantar por nada. Dinheiro, fama, poder, isso nunca te afetou e não vai ser agora que isso vai mudar. E se mudar eu vou estar com você para puxar sua orelha.
Eu sorri ainda mais ela era mesmo incrível.
- Você incrível sabia?
- Eu sei disso não precisa me dizer – Ela falou com um sorriso convencido e na hora eu fui para cima dela a derrubando e ficando por cima prendendo seus braços na cama.
- Anda muito convencida não acha senhorita Granger? Acho que vou parar de ficar te elogiando tanto.
- Por favor não! –ela falou manhosa me fazendo sorrir negando com a cabeça.
- Linda! – Eu a beijei – gostosa – outro beijo – sexy – mais beijos – perfeita - dessa vez eu soltei seus braços e a beijei com paixão, um beijo quente e feroz. Eu nem precisei pedir permissão por que automaticamente ela entreabriu boca me dando passagem para sua língua que se encontrou com a minha travando um a batalha feroz. as mãos dela foram até meu cabelo o acariciando enquanto continuávamos o beijo até que o maldito ar faltasse fazendo nos separar.
Eu a encarava sorrindo ofegante – eu já disse gostosa? – Eu perguntei e ela sorriu assentindo – droga! – falei caindo do lado dela rindo ela logo deitou a cabeça no meu peito se aconchegando.
- Eu te amo – ela falou.
- Também te amo.
- Sabe... - hum – murmurei para que ela continuasse enquanto brincava com as suas lindas madeixas - Acho que podemos ir na biblioteca tentar descobrir alguma coisa sobre isso.
- Você e os livros – eu ri – acha mesmo que vamos encontrar algo sobre esse assunto lá?
- Primeiro não zombe dos livros – Ai! – exclamei quando ela me deu um tapa – Você anda muito agressiva – Isso e para você aprender a não zombar dos livros. Já esqueceu de quantas vezes eles nos ajudaram em todos esses anos. Sem contar que é a nossa única opção. Não temos a quem recorrer, todas as pessoas que sabiam alguma coisa sobre as relíquias sem ser contos estão mortas.
Ela estava certa não tínhamos muitas opções. Eu até tinha pensado no Olivaras, mas ele tinha sumido não voltou a abrir a loja.
- Você está certa. Por que você sempre está certa?
- Como você disse eu sou incrível – ela falou sorrindo e eu a acompanhei.
- Odeio admitir, mas e verdade – eu falei e rapidamente ela subiu em cima de mim e ficou me encarando com aqueles lindos olhos castanhos.
- Sabe...aquilo que você falou sobre eu não me encantar com nada? – Eu perguntei e ela assentiu – você está errada sabe por que? – Ela negou – Porque eu me encantei por você, seu jeito, seu sorriso, sua beleza, e cada dia que passa esse encanto so aumenta. Eu te amo tanto sabia?
Ela me olhava com os olhos brilhando. Eu vi seus olhos marejarem, mas ela se segurou - Harry... se eu sou incrível eu acho que não existi palavras para descrever o que você e. eu também te amo tanto – ela terminou de falar e se inclinou e selou nossos lábios em um beijo terno cheio de carinho.
(...)
Já tinha se passado uma semana desde o dia que eu tinha conversado com Hermione. E depois daquele dia começamos a ir tidos os dias na biblioteca, não por opção minha. No segundo dia de busca eu já queria desistir de procurar por não termos achado nada, mas ela continuou me arrastando para ca e por enquanto continuamos sem descobrir nada.
Agora mesmo estamos olhando livros sobre varinhas tentando achar alguma peculiaridade alguma coisa que pelo menos tentasse explicar o que eu senti. Sei lá alguma coisa que pelo menos nos desse uma luz, mas até agora nada. Tínhamos saído do jantar e ido direto para biblioteca ela já estava fechada, mas usamos a capa de invisibilidade e agora estávamos na sessão reservada. Já devia ser umas onze da noite e eu já estava morto, não conseguia abrir mais nenhum livro.
- Acho melhor pararmos por hoje – Hermione falou fechando o livro que lia
- Ótima ideia! Eu já não estava aguentando – falei levantando da cadeira para começar a guarda os livros que tínhamos tirados. Depois de guarda todos os livros Hermione veio até mim enlaçando meu pescoço com seus braços e depois selando nossos lábios.
- Acha mesmo que que vamos encontra alguma coisa? – Perguntei apertando sua cintura.
- Não sei, mas nem olhamos metade dos livros sobre varinhas
- Quando penso que ainda tem todos aqueles livros para olharmos, meu deus.
- Deixa de ser mole Harry você quer ou não respostas – eu assenti – então...mas mudando de assunto amanhã já começa a primeira fase do torneio como está se sentido?
- Bem, eu acho...ansioso talvez. Eu quero duelar de novo para ver o que acontece.
- Você que ver se vai ter aquela sensação de novo?
- Sim! Aquilo que eu senti enquanto duelava com Sean, aquilo foi assustador e ao mesmo tempo incrível. E você? – eu perguntei.
- Eu não sei acho que estou tranquila. So espero que não nós enfrentemos muito cedo porque eu vou odiar decepcionar suas fãs quando te derrotar – ela falou com um sorrisinho e eu ri.
- Eu não tenho fãs – falei com uma falsa indignação.
- Não? E o que são aquelas garotas que vivem atrás de você gritando seu nome nos treinos e nos jogos da Grifinória, tenho certeza que elas vão estar lá torcendo por você.
- Sabe que eu nunca reparei nisso – e claro que eu já tinha reparado nessas garotas, mas eu não iria dizer isso a ela – eu beijei seu pescoço e senti ela se arrepiar.
- Sei... – ela respondeu eu continuei beijando seu pescoço até escutar um pequeno gemido.
- Sabe que você fica muito linda com ciúmes – falei subindo os beijos até sua orelha a mordiscando.
- E quem disse que eu estou com... – Ela mordeu o lábio para não gemer – ciúmes – ah! Ele gemeu quando eu voltei a beijar e mordiscar o seu pescoço com vontade.
- Não está? – Perguntei.
Ela não respondeu apenas atacou meus lábios com vontade. Eu fui andando para trás até sentar em uma cadeira e ela sentou no meu colo com uma perna de cada lado.
(...)
- Se continuarmos nesse ritmo, até o final do ano vamos ter feito sexo em todos os lugares de Hogwarts – ela falou assim que entramos no salão comunal e saímos debaixo da capa de invisibilidade.
- Não tenho culpa se você fica me agarrando – falei enquanto andávamos até a escada que dava no dormitório feminino ela enlaçou meu pescoço e riu.
- Não tenho culpa de ter um namorado tão gostoso. Sabe não dar para resistir – ela falou mordendo o lábio e eu ri.
- Eu realmente corrompi você não foi? – Ela assentiu sorrindo – o lado bom e que pelo menos teremos várias histórias para contar para os nossos filhos
- Eu não sei se essa seriam historias apropriadas para contar a crianças – ele comentou sorrindo
- E talvez você tenha razão, não seria uma boa ideia – falei também sorrindo
Ficamos em silencio um encarando o outro, mas ela parecia que estava em outro lugar muito distante dali. Seu rosto tinha uma expressão serena e ela parecia estar pensando em algo que eu não fazia ideia do que poderia ser. Eu levei minha mão até o seu rosto e fiz uma leve carícia que pareceu desperta-la do seu transe. Ela me olhou e deu um pequeno sorriso de canto e depois selou nossos lábios de uma forma carinhosa.
- O que aconteceu? – Perguntei assim que nos separamos – você parecia distante.
- So uma coisa que veio na minha mente – ela mordeu o lábio. Ela estava ponderando se me contava ou não.
- Não precisa me contar se não quiser – eu apertei sua fina cintura carinhosamente.
- Não e...so...que – ela parou por um momento me encarando ela estava mais uma vez ponderando se falava ou não. Eu já estava ficando apreensivo – você... realmente pensa em ter filhos...quer dizer filhos nossos?
Então era isso? Filhos? Eu sorri com a fala dela nunca pensaria que o assunto fosse esse. Isso era um assunto delicado, mas que eu pensava sim.
- Claro que eu penso. Sei que somos jovens ainda, mas em um futuro não muito distante espero formar uma família com você e ter muito filhos se você quiser e claro.
Ele me olhou com o sorriso mais lindo do mundo e me abraçou – e claro que que eu quero. Eu já falei que você nunca vai se livrar de mim – eu ri
- Eu não estaria nem doido de tentar me livrar de você.
- Acho bom mesmo -ela beijou minha bochecha – muitos filhos ne? De quantos estamos falando exatamente.
- No mínimo um time de Quadribol – eu falei e ela me olhou com os olhos arregalados.
- Você so pode estar maluco! por acaso está pensando que eu sou a Sra.Weasley? Dois! três no máximo – ela ralhou me fazendo gargalhar.
Ficamos ali conversando bastante tempo sobre família, filhos e sobre o futuro que para mim parecia maravilhoso so pelo fato de eu estar com ela. Formar uma família com Hermione parecia uma coisa maravilhosa. Em toda minha vida o sempre desejei ter uma família, mas eu infelizmente fui privado disso. Perdi meus pais muito cedo e com os Dursley eu não cheguei nem perto de saber o que era ter uma família. Esse sentimento so me foi me apresentando quando eu conheci os Weasley. Aquela família e incrível, eles me acolheram de um jeito que realmente fez eu me senti como se fosse um deles. Eu amava todos de verdade, mas por mais que eu tivesse todo esse carinho e amor deles eu sabia que algumas coisas não eram tão simples. Eles não eram minha família de verdade, meu sangue não corria não veias deles e o deles nas minha. Mas agora com Hermione eu sinto que eu tenho um belo futuro me esperando onde formarei a minha própria família com ela e eu mal posso esperar por isso.
- Eu melhor subirmos para os nossos dormitórios – eu falei
- Está me dispensando Harry? – Ela falou fingindo estar indignada, mas um sorriso brincava em seus lábios
- Nunca! – Exclamei sorrindo e depois enlaçando sua cintura e a puxei para perto de mim – so acho que está um pouco tarde e você deve estar cansada olhamos aqueles livros por horas, mas se quiser podemos ficar mais um pouco – eu coloquei uma mecha de cabelo atrás da sua orelha.
- Não você está certo. Por mais que eu nunca me canse de estar com você – ele sorriu beijando meus lábios, e quando ela ia se afastar eu a puxei de volta e aprofundei o beijo. Ela entre abriu a boca me dando passagem e logo minha língua encontrou a dela e beijo se tornou feroz. Suas mãos foram até a minha nuca e depois subindo acariciando meus cabelos. Minhas mãos saíram da sua cintura e desceram até sua bunda a apertando com vontade por cima do jeans que ela vestia. Nos separamos quando o maldito ar faltou e na hora eu senti falta daqueles doces lábios maravilhosos.
- E melhor subirmos logo antes que eu não consiga me controlar – ela riu mordendo o lábio.
- Por que não consegue se controlar Harry? – ela falava de um jeito que porra! Aquilo era muito sexy. Realmente eu a tinha corrompido. Em todos os anos da nossa amizade eu nunca teria imaginado Hermione assim provocante, sedutora, ela realmente tinha mudado. Tudo bem que eu também tinha mudado também. Eu não era mais aquele garoto tímido de tempo atrás. Eu acho que não final todos nós mudamos, mas o mais importante e que não perdemos nossa essência, isso nem eu nem ela tinha perdido – em? – Ela surrou no meu ouvido enquanto deslizava a mão pelo meu peito.
- Mione – seu nome saiu em repreensão. Essa garota tinha um poder surreal sobre mim.
- Hum? – Ela mordeu o lóbulo da minha orelha e gemi seu nome.
- Mione... se você não parar agora eu não me responsabilizo pelos meus próximos atos – ela parou de beijar meu pescoço e se afastou sorrindo – Você e má mione.
- Não fiz nada que você já não tenha feito comigo inúmeras vezes. – Ela riu - Então acho que eu já vou indo – ela beijou meus lábios rapidamente – te amo.
- Também te amo – falei e ela se virou subindo as escadas, e eu fiquei a admirando enquanto ela graciosamente subia os degraus, confesso que fiquei boa parte do tempo olhando descaradamente para sua bunda que parecia ficar ainda mais deliciosa naquele jeans que ela usava.
- Pare de olhar para minha bunda Harry – ela virou quando já estava no topo da escada. Eu gargalhei enquanto ela negava com a cabeça, como ela tinha percebido estando de costas?. Finalmente ela tinha sumido do meu campo de visão.
Eu subi para o meu dormitório e quando eu fui chegando perto do meu quarto eu comecei a ouvir um falatório e risadas muito altas. Mas o que será que eles estão fazendo ainda acordados quando amanhã começa o torneio. Eu pensei que estavam todos ansiosos.
Eu cheguei na porta e comecei a abri-la lentamente. E o que eu vi foi no mínimo inusitado. Estavam todos de pijama espalhados em duas camas enquanto Neville se encontrava em pé falando alguma coisa que pelas risadas deles parecia ser num mínimo engraçado. Eu entrei no quarto e logo minha presença foi notada.
- Oh! eu acho que entrei no quarto errado. Mil perdoes garotas não queria atrapalhar festa do pijama de vocês.
- Há Há! Muito engraçado Harry – falou Simas.
- O que estão fazendo? – Eu perguntei os olhando e percebendo que eles pareciam estar ali a muito tempo. Tinha comida, embalagens de doces, cerveja amanteigada eles realmente planejaram isso?
- Estamos conversando, jogando, contando histórias, coisas de homem – falou Dino bebendo alguma coisa – íamos te chamar, mas Rony disse que você estava ocupado. Onde você estava?
- Estava ocupado – respondi simples e ele fez uma careta com minha resposta
- Vai se juntar a nos Harry? – Perguntou Neville
Eu os olhei analisando tudo aquilo. Sabendo que não tinha outra opção a não ser me juntar a eles em seja lá o que eles estavam fazendo - Vou, so por que vocês não vão me deixar dormir com essa barulheira, mas antes eu preciso tomar banho.
Eu peguei eu que fosse precisar no meu malão e fui em direção ao banheiro quando Rony me parou no meio do caminho.
- E aí alguma coisa? – Ele perguntou.
Depois da conversa com Hermione sobre as minhas suspeitas sobre a minha varinha. Decidimos contar ao Rony, afinal ele sempre esteve conosco em todas as situações. E apesar de termos nos afastados um pouco durante esse ano ainda éramos melhores amigos ainda éramos o trio de ouro.
- Nada. -Suspirei.
- Acham mesmo que vão encontrar alguma coisa lá?
- Eu me faço essa pergunta toda vez que eu fecho um livro onde eu não consigo encontrar nada – ele riu – mas você conhece a Hermione, ela não vai descansar enquanto não lermos todos os livros sobre varinhas ou que cite as relíquias da morte. E eu tenho que te dizer que não estamos nem na metade.
Ele mais uma vez riu do e colocou a mão no meu ombro – Até iria com vocês para ajudar, mas... – ele ficou meio desconfortável.
- Tudo bem cara eu entendo. – É claro que ele não queria ficar sozinho comigo e Hermione. Ele sabia que em algum momento íamos nos pegar. Ultimamente a tensão sexual entre eu e Hermione tinha atingindo níveis insanos principalmente da minha parte. Tipo qualquer coisa que ela faz eu acho sexy, acho excitante. Desde franzi o cenho enquanto morde a sua pena, que e o que ela faz quando não entendi alguma questão, a simplesmente vela concentra lendo um livro. Eu não o culpo por não querer ir conosco, realmente é uma situação desconfortável.
Ele apenas sorriu assentindo e depois os seus olhos pararam no meu pescoço, o que eu estranhei. Até que veio a pergunta – Na Biblioteca? – ele perguntou e eu dei um sorriso amarelo – as vezes eu queria ser que nem vocês dois – ele falou e na hora eu vi sua expressão mudar e um semblante triste se instalar em sua face.
- Rony, tudo bem cara? Aconteceu alguma coisa?
- Não tudo bem – ele sorriu fraco - E so...que as coisas entre eu e a Claire não estão indo muito bem.
- Cara se quiser conversar...
- Não tudo bem... eu realmente não quero conversar sobre isso agora... talvez outra hora.
Eu apenas assenti e ele voltou para onde estava os garotos. Eu voltei a caminhar em direção ao banheiro. Se ele não queria falar eu não ia força-lo, conheço muito bem Rony e sei que quando se trata de coisas assim ele e muito fechado.
Tomei banho e rapidamente vesti uma roupa qualquer já todos os meus pijamas estavam sujos e me juntei aos caras que conversavam animadamente. Ficamos ali até tarde conversando, jogando cartas, contando histórias, inclusive nessa hora eu ouvi umas das histórias mais engraçadas da minha vida. Neville narrou fato a fato o seu desastroso pedido de namoro a Ana Abott uma garota da Lufa-Lufa, mas que no final teve um final feliz com a garota aceitando o pedido.
Em um certo momento da noite eu perguntei sobre o torneio e todos pareceram incrivelmente animados menos Dino que disse estar nem aí, por que segundo ele eu ia ganhar essa merda. Eu apenas ri da sua fala.
(...)
Narração: ON
A sala de defesa contra as artes das trevas tinha sido escolhida para sediar os embates dos Grifinórios que duelariam entre si buscando ser um dos quatros campões que representaria sua casa no torneio principal. A sala tinha sido toda preparada para receber esse pequeno evento unicamente para Grifinórios. A sala estava cheia de feitiços e encantamentos além de ter sido significativamente ampliada visando receber todos os Grifinórios que já estavam ali todos acomodados. Tantos os que iriam duelar ou os que vieram so apreciar os embates. A sala esteva visualmente muito bela e com um ar grandioso que condizia com o evento que aconteceria ali em alguns instantes. No centro da sala estava o grande palco onde aconteceria os duelos. E em cima dele estavam duas figuras imponentes ao lado de um grande cálice.
Umas das pessoas era o professor de DCAT o Sr.Harrison que estava ali por ser o diretor da Grifinória. Ele tinha ocupado o posto que antes era de Minerva logo depois de ela anunciar que pararia der dar aulas. E também por que ficou explicito por Minerva que todos os diretores deveriam estar na seletiva de suas respectivas casas para supervisionar e controlar seus alunos.
- Bom... o tempo acabou – falou Harrison ao mesmo tempo que a porta da sala se fechou – Chegou a hora espero que estejam animados e principalmente preparados. Boa sorte a todos - desejou o professor sorrindo. Ele acenou para a pessoa ao seu lado e se retirou o deixando sozinho.
- Bom antes de darmos início eu tenho algumas coisas a dizer – falou uma voz fria que alguns alunos já conheciam. Sean Pertwee estava ali com a sua postura imponente e seus olhos frios como gelo e a pele tão pálida que alguns alunos do primeiro ano cogitaram a possibilidade de ele ser um vampiro.
Sean tinha pessoalmente pedido a Minerva para ser a pessoa que conduziria toda a seletiva da Grifinória, já que todas aconteceriam simultaneamente. Então se fosse para escolher ele preferia estar na Grifinória. Minerva estranhou o pedido, mas permitiu que homem estivesse na seletiva da Grifinória.
- Primeiro de tudo vocês devem estar se perguntado o porquê de eu ter feito toda aquela avaliação com vocês se no fim eu não disse quem estaria ou não apto a participar do torneio... o motivo e bem simples, não era para vocês saberem. – Ele rodeou o grande cálice que flutuava ao lado dele – dentro desse cálice está todos os nomes que estão aptos a participar... ou seja você so vai saber se está apto na hora que seu nome for chamado. Então espero que estejam preparados por que seu nome pode ou não estar aqui dentro.
Por todos os cantos dala sala ouviam-se cochichos dos alunos principalmente dos alunos entre o quinto e sétimo ano que estavam apreensivos a quanto seus nomes serem chamados ou não.
Harry ficou surpreso com a notícia, mas ainda sim estava tranquilo. Seria uma enorme surpresa não so para ele, mas para todos naquela sala se seu nome não estivesse naquele cálice.
- Tudo bem Harry? – perguntou Hermione o apertando mais para si, quando viu ele pensativo. ele apenas sorriu para ela e beijou sua testa.
- Tudo – lhe deu um selinho.
- Ou! parem de se pegar e prestem atenção no homem – ralhou Parvati visivelmente nervosa do lado deles. Harry e Hermione apenas abafaram risos e voltaram a prestar atenção em Sean.
- Espero que tenham entendido... sobre o torneio acho que vocês já sabem. Vai ser no formato single elimination, portanto se você perder você não tem mais chances, você está fora. Vai ser assim até sobrarem apenas quatro.
- Regaras! Acredito que todos aqui foram informados ou sabem sobre elas – nessa hora começou uma falação sem fim entre as pessoas, por que maioria não sabia ou não tinham sidos informados sobres as regras.
- Tudo bem- falou Sean – peço que se acalmem. Pelo visto muitos de vocês não conhecem ou não foram informados sobre as regras, tudo bem não tem problema um posso falar as regras. Elas são muitos simples, então aqueles que não as conhecem muita atenção no que eu vou dizer, por que se você quebrar alguma dessas regras você será desclassificado.
- Está terminantemente proibido matar – começou Sean- usar umas das três maldiçoes imperdoáveis, magia das trevas – Sean foi citando os restos das regras com seu tom comedido e imponente. Enquanto todos ouviam atentamente. As regras em si eram muito simples, o único problema era que tinha muitas delas. E na adrenalina do duelo talvez você quebrasse algumas delas por simplesmente não lembrar.
- Essa são todas as regras e restrições... e para vencer eu acredito que vocês já saibam, mas não custa nada reforça... para vencer você precisar desarmar seu adversário ou o impossibilitar de continuar o duelo. Enfim. - Sean suspirou - espero que todas as dúvidas de vocês estejam sanadas.
- Bom vamos dar início – Sean se aproximou mais ainda do cálice que permanecia flutuando. Tirou a varinha das vestes e voltou a falar – assim que eu encostar minha varinha no cálice ele cuspira dois nomes, que serão nossos primeiros participantes.
Sean ergueu o braço na altura do cálice e o tocou levemente com sua varinha. As chamas do cálice antes vermelhas passaram para um tom de azul quase gélido. As chamas se agitaram de uma forma imponente para logo depois cuspir dos pedaços de pequenos de pergaminhos onde se encontravam os nomes dos primeiros participantes.
Ainda no ar Sean pegou os dois pedaços de pergaminhos que tinham sido lançados quase que ao mesmo tempo pelo cálice. Ele pegou um dos pergaminhos, olhou o nome escrito ali e sem nenhuma reação aparente disse o nome em voz alta para que todos pudessem ouvir.
- Michael Owen!
Imediatamente todos os alunos começaram a olhar para os lados tentando encontrar esse tal Owen que ainda não tinha se manifestado.
- Michael Owen! – novamente chamou Sean. Se passaram alguns segundos até o garoto se manifestar e ir em direção ao palco.
Michael Owen um garoto franzino de pele branca e cabelos curtos quase raspados se dirigia a passos lentos ao palco. Owen era um garoto tímido, mestiço o pai era bruxo e a mãe trouxa. Cursava o quinto ano não era popular e nem tinha muitos amigos. O garoto chegou ao palco e Sean lhe mostrou o lugar onde devia ficar.
- Continuando...- Sean fez uma pausa para olhar o outro pergaminho em sua mão. Na hora que seus olhos fitaram o pergaminho seus lábios se mecharam no que poderia ser considerado um sorriso, antes de proferir em alto e bom som o nome escrito no papel.
- Harry Potter!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.