handporn.net
História Radioactive - Let Me Love You - Arrastão em 32 graus - História escrita por KWhite - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Radioactive - Let Me Love You >
  3. Arrastão em 32 graus

História Radioactive - Let Me Love You - Arrastão em 32 graus


Escrita por: KWhite

Notas do Autor


Oláaaa
Quanto tempo né pessoal?
Vejam só, hoje eu vos trago 3 personagens novos para a história além de capitulo duplo e novamente peço que olhem as notas finais.
Boa leitura.

Capítulo 23 - Arrastão em 32 graus


Fanfic / Fanfiction Radioactive - Let Me Love You - Arrastão em 32 graus

New York, New York – 24 de setembro de 2008

Mansão Clost

Selena Clost

4 dias após a noite inesquecível com Brian, nunca tinha passado meus dias tão feliz, sempre de bom humor. Bem, não foi só aquela noite e sim ficamos juntos por quatro noites. Mas quando se perde a virgindade pela primeira vez, parece que o mundo floresce de forma inesperada e diferente.

Parecia que o mundo tinha uma atualização como a de um celular ou uma mudança brusca de um cenário de televisão. As relações parecem que mudam ao seu redor como sua relação com sua parabatai que é basicamente uma cópia sua. Minha irmã e eu não estávamos em um período melhor de comunicação até porque mal nos víamos. Ela provavelmente devia estar transando com o Meliorn na Corte Seelie.

 Cada vez tínhamos ficado menos comunicativas uma com a outra, quando nos comunicávamos acabava que ela jogava diversas vezes o quanto ela odeia o meu namoro com o Brian. Ela vive me chamando de trouxa e que o Brian estava me dando um belo par de chifres no colégio.

Talvez eu tenha sido trouxa, mas pelo menos não uso Brian para extrair informações sobre Valentine Morgenstern do qual ela previa que ele estivesse vivo. Talvez ela estivesse cada vez louca assim como Alexia Heckler, do qual se morde os lábios para esconder o que fez no escuro com Adam na cama do qual dorme ela e o Dexter. Dexter havia me perguntado o por que ela está estranha e eu respondo que não sei, mas para mim essa seria a ultima vez que cobriria alguma mentira dela.

Eu estava ouvindo música no ipod e deitada sobre a minha cama de barriga para baixo escrevendo algumas coisas em meu diário. Na verdade, queria jogar fora aquele diário ridículo. Joguei a caneta no lado da cama assim que senti o meu Iphone 3G vibrar feito um desesperado e a tela piscou mais uma vez mostrando uma mensagem da minha mãe biológica me pedindo para ir para o instituto.

“Mamãe <3

“Querida, preciso que venha para o instituto tipo urgente.”

Virei o corpo ficando de barriga pra cima com o celular na mão, apertei o dedo sobre a tela deslizando para que abrisse a mensagem e respondi. Levantei da cama derrubando tudo que tinha pela frente, peguei o meu casaco na cadeira da escrivaninha branca, vesti a mesma rapidamente colocando o meu celular no bolso da calça e voltei para a cama pegando o ipod e desligo o mesmo rapidamente e guardo o mesmo na gaveta da cômoda logo tirando o fone de ouvido e conectando no iphone.

Peguei a Polaroid que estava em cima da escrivaninha, segui para fora do quarto e peguei o celular configurando em uma música e deixei tocar logo fechando a porta do quarto. Quem sabe minha mãe diga o que tenho que fazer e depois eu possa ir pro central park tirar algumas fotos, já que mesmo em dia de outono e tinha certeza que o dia ainda estava bonito para que eu possa arranjar umas telas para que pintasse cada um desses dias.

Spider Murphy played the tenor saxophone...Little Joe was blowin' on the slide trombone..The drummer boy from Illinois went crash, boom, bang...The whole rhythm section was the Purple Gang — cantava um pouco distraída indo em direção a cozinha e olhei para o lado lá estava o meu pai Dexter Clost tomando café com a dona da mansão vizinha, a Caissy Warcknell — Bom dia.

— Bom dia, cachinhos morenos — parei em frente a bancada pegando na fruteira uma maçã e debrucei o braço na bancada — Pra onde está indo?

— Eu estou indo para o instituto — levei a maçã a minha boca rapidamente dando uma mordida — Talvez eu passei na loja pra comprar as tintas que estão faltando para poder fazer novos quadros e tire algumas fotos do central park.

— Boa sorte e avisa para Maryse que quero tratar uns assuntos com ela mais tarde fora do instituto — dei outra mordida na maçã enquanto observava Caissy prestar a atenção na conversa — E querida, você deve conhecer a Caissy que mora na mansão ao lado e ela é dona da irmandade Warcknell — ele se virou para ela gesticulando com a mão – Essa é a minha filha adotiva, Selena Clost.

— Olá, querida — ela sorriu e acenou rapidamente antes de arrumar os seus cabelos loiros — Então é a famosa pintora da casa que o seu pai tanto fala e eu estava falando com o seu pai sobre isso de quanto é talentosa — estendi a mão livre para que ela me cumprimente e ela retribuiu — É um prazer conhecer você.

— Obrigada — digo um pouco sem graça, olhei pela grande janela da cozinha dando de cara com a janela do outro vizinho onde tinha um garoto aos amassos com alguém em cima de alguma mesa — O prazer é todo meu.

— Querida, onde encontrou isso? — papai apontou direto para a Polaroid que eu estava segurando e por um instante entendi o que estava olhando, sorrio constrangida com aquela falta de atenção — Eu não vejo essa Polaroid faz acho que uns 20 anos e era sua mãe — observei que ele pegou a Polaroid e a olhou com um certo brilho nostálgico que parecia se lembrar de tudo e olhou para Caissy — Lembra, mãe?

— Eu encontrei isso no porão, tava procurando um bastão novo de líder de torcida porque o meu quebrou — olhei para eles surpresa em entender que Caissy Warcknell era minha avó adotiva — Eu não sabia que ela é sua mãe.

— Pode ficar com ela, acho que quanto mais um instrumento de trabalho é melhor para aperfeiçoar os seus talentos — ele me entregou a Polaroid de volta enquanto um pouco da minha atenção estava no garoto tatuado da mansão ao lado aos amassos com a garota e isso me fez pensar que tenho pouco tempo pra sair — Faça um bom proveito e sim, ela é minha mãe e nem parece que ela é minha mãe todo mundo diz que ela é jovem demais para isso.

— Obrigada. — peguei a Polaroid de volta parando de prestar a atenção naquilo e observei a mesma por um instante pensando no que fazer com ela — Eu to fazendo um mural de fotos de Polaroid para todo mundo que passa em minha vida, se importa se eu tirar uma foto sua Caissy?

— Claro. — ela balançou a cabeça sorrindo e fazendo pose, posicionei a câmera tirando a foto no ângulo perfeito que logo foi impressa — Olha só ficou muito boa, veja só meu filho.

— Ficou maravilhosa — ele pegou a foto observando a mesma de perto e levantou a cabeça me entregando a foto — Boa sorte no trabalho e boa sorte com a madame fúria.

— Mais uma vez obrigada — peguei a mesma e me virei para o lado percebendo que ainda tinha tempo — Eu preciso de sorte e vou levar isso pro quarto antes de ir para lá, acho que não me importo de me atrasar um pouco.

Ele assentiu com a cabeça, sai da cozinha com o Polaroid na mão e com a foto recém—tirada da Caissy. Subi as escadas rapidamente e assim que cheguei ao corredor onde ficava o meu quarto, andei de volta para o meu quarto e arrumei toda a bagunça para evitar uma bronca quando eu voltasse para casa. Peguei uma caneta permanente preta de cd virgem e virei a foto de cabeça para baixo e escrevi as seguintes palavras.

“Caissy Warcknell

Dona do ninho de cobras e Regina George em pessoa”

Assim que acabei isso, eu tirei a tampa da boca e tampei o marcador colocando de volta no potinho dos monstros s.a que eu tinha feito. Caminhei em direção ao quadro de Polaroids acima da minha cama e preguei a tarraxinha no espaço livre pregando a foto da Caissy.

Afastei da cama percebendo o quanto estava perfeito o quadro, eu tinha que enrolar porque o garoto da mansão ao lado saiu e eu tinha que esperar que ele voltasse para casa porque eu não queria encarar ele no meu caminho. Na verdade, eu conhecia o garoto da mansão ao lado e não dava muita mínima para ele desde os meus 8 anos.

Recoloquei os fones de ouvido e voltei para a porta do meu quarto com a minha Polaroid em mãos andei pela mansão enrolando o máximo possível saindo do meu corredor até chegar as escadas do hall de entrada. Fiz sinal para o segurança antes de chegar ao final das escadas mostrando que ia sair. Ele abriu a porta quando cheguei aos últimos degraus de casa.

Sai da mansão cantarolando This Love de Maroon 5 que tocava no meu fone de ouvido bem alto e passei pelo jardim devagar até chegar ao portão principal. Eu não estava nem afim de andar de carro hoje e nem dirigir com autorização de alguém ou com alguém me acompanhando.

Passei pelo portão cumprimentando os outros seguranças da mansão Clost e comecei a correr um pouco para espairecer a cabeça, pois eu precisava naquele momento. A música ajudava me distrair de tudo ao meu redor até que parei na casa do garoto ao lado o vi fora tentei passar discretamente sem que percebam.

Ele estava atendendo uma garota ruiva do caso eu conhecia que na verdade era da mansão Warcknell. E porque eu coloquei a frase “dona do ninho de cobras” por trás da foto da Caissy? Bom, minha relação com os Warcknells não era a melhor de todas e eu não era muito fã daquela irmandade como todo mundo venera.

As Warcknells é aquele tipo de irmandade que consegue tudo o que quer tão fácil e rápido sempre estão na frente. Mas como assim? Digamos que elas são as deusas do bairro das irmandades sem a associação das faculdades, elas são bem antigas e foram fundadas pela Caissy, eu diria que aquela irmandade é a irmandade furacão porque tudo que elas vêem elas conseguem pegar no caminho sem se importar se o próximo quer.

Se você gostar de um garoto, saiba que já tem uma Warcknell de olho nele bem antes de você e se você já está de olho nele antes, saiba que alguma Warcknell está logo atrás da fila doida pra te empurrar e pegar o cara. Se você ta apaixonada por cara, saiba que alguma Warcknell já namorou ele e que se ele estiver solteiro, saiba que ela vai voltar pra ficar com ele. Se você estiver interessada num cara, enquanto está conversando com ele saiba no mesmo dia ele já marcou de transar com ela e transou a ponto de ter certeza que você não faz o tipo dele.

Resumindo: Elas sempre estão no seu caminho como uma maldição, pelo menos era assim para mim e não sei para outras pessoas, mas que elas nem fedem e nem cheiram pra mim até porque eu não tenho direito de julgar, nem posso espalhar ódio por ai. Elas faziam arrastão como ninguém em todas as coisas do mundo até mesmo em 32 graus.

Elas são as garotas mais populares do bairro, elas sempre são as meninas mais ambiciosas de todo o bairro até porque quanto mais elas conseguem saiba que elas sempre vão querer mais e não importa quem estiver no caminho ou até mesmo o que. Para mim, é um azar cruzar com elas porque saiba que tudo que você quiser, vai ser como um premio para cada uma delas.

— Olá — ouvi a voz do garoto trancando o portão da sua casa e acompanhado pelas duas garotas, uma morena e outra ruiva — Selena? Quanto tempo? Finalmente o coelho saiu da toca.

Eu reconheci a garota morena era a Tracy Reusier da mansão da irmandade Reusier e melhor amiga do garoto que estava evitando há anos. Eu sabia que uma hora ou outra, eu teria que encararam e eu pedia ao universo que não devia ser agora e que isso era insano e que estava despreparada até demais, eu presumi que Raziel me armou esse tipo de coisa.

— Sim, sou eu — me arrumei sem graça ao encarar ele depois de muito tempo sem ver ele — Muito tempo, Diego.

E o garoto que eu estava falando se chamava Diego Villanueva, digamos que ele é uma espécie de um garoto parecido com o Brian em alguns pequenos aspectos em personalidade. Eu o conheço desde os meus 8 anos e tive uma quedinha por ele na época em que éramos muito próximo, acho que essa quedinha na verdade era uma paixão admitida e que era de conhecimento dele já.

Eu e ele éramos muito próximos tipo não éramos melhores amigos, porém éramos amigos com 3 anos de diferença. Quem era o mais velho? Ele era o mais velho, ele tinha 10 anos e eu tinha 7 anos quando éramos próximos e nos afastamos quando ele completou 12 anos e eu já tinha 9 anos.

Motivo: As coisas mudaram com o tempo e ele começou a namorar alguma garota mais cedo e já estava começando a ter mais responsabilidades, ele estava feliz com ela e eu estava me mordendo por dentro por não ter sido eu com ele por um tempo. Mas eu tinha que deixar ele ser feliz mesmo que isso signifique abrir mão da amizade e da minha felicidade. Se a felicidade dele era ela, eu tinha que estar feliz por ele mesmo que eu tenha me morder na zona de amizade e acho que o meu maior defeito era ser altruísta para não fazer que o meu lado egoísta assuma o comando.

Diego era um menino bom e engraçado porém fechado demais em varias coisas e apensar de termos sido próximos só falava de coisas boas porém nunca de coisas ruins e isso só piorava porque nunca poderíamos ajudar ele. Ele era talentoso e ainda é em seu mundo que é completamente diferente do meu. Começamos a ter aproximação um com outro no dia 3 de outubro quando nos conhecemos em um parque do bairro e foi ele quem me procurou e se aproximou porque eu não dava a mínima para ele.

Ele era fã do rapper Tupac, conheceu um gênero que eu nem tinha chegado perto chamado Trap que se originou nos anos 2000 aqui na América. Depois de anos que nos separamos e fiquei sabendo que ele sonhava ser um trapper. Ele queria ter conhecido o Tupac quando ele era vivo. Ele me fez ver todos os filmes possíveis em relação ao Tupac até mesmo ouvir as músicas que eram boas, mas sua favorita era Dear Mama. Rap e Trap são gêneros que nunca me aprofundei só ouvia pelo meu humor que indicava que deveria ouvir aquilo como agora que estava tocando no aleatório em meu telefone.

Ele tem em torno de 18 anos, já possuía algumas tatuagens sobre o seu corpo e já vestia roupas de acordo como seu gênero favorito. Diego tinha uma popularidade muito grande entre as irmandades desse bairro, principalmente por ser rodado pelo que as conversas que rolam por aqui.

Maconha? Só quando está estressado pelo que dizem a mim. Dizem que ele magoa meninas com a facilidade tão grande, coisa que eu não sei se isso realmente acontece e soube que o Tristan Hyde gostava dele por ser dedicado a suas coisas. São tantas conversas que tanto ele se orgulha e tanto não se orgulha ao mesmo tempo. Ele faz questão de reforçar que é rodado e que morrerá sendo o rodado do ano nunca entendi o porque disso até por razão de que ele não precisa disso.

Mas quem diria? O garotinho que era fã do tupac chegasse a esse ponto, a ponto de estar como está hoje de se garantir que ele é o rodado do ano. Eu ouço os rumores, sei que alguns podem não serem verdadeiros a essa altura do campeonato, mas na verdade eu conhecia o Diego de quando era criança e não o de agora.

Diego virou trapper mesmo e ta trabalhando com muito esforço atrás de um sonho, Tracy havia me contado faz alguns meses que ele não sequer um plano b para caso isso desse errado. Ele estudava a noite ainda na 8ª série e parece que ele não freqüentava a aula fazia algum tempo e iria se alistar no exército americano o ano que vem. Ele tinha dupla nacionalidade era brasileiro e americano.

Mesmo estando há distancia dele, eu o observava e sentia orgulho dele por estar seguindo o seu sonho, o verdadeiro sonho americano. Já tinha ouvido algumas músicas dele e a minha favorita se chamava “Ela”, tinha a letra suja e uma batida bacana além de atrativa e sensual. Ele lançou um EP chamado Golden junto com os seus amigos que tinha até música com excesso de autotune.

Eu o evitava porque na verdade ele era um popular das irmandades, ele sempre está com as garotas populares e sua melhor amiga era uma popular. Eu não dava a mínima para a popularidade dele, os populares sempre estariam namorando populares não importa o quanto custe isso e por mais que eu seja de irmandade popular. Eu não era a estrela daquela zona dos Closts, pois os protagonistas daquele espetáculo era o meu pai, minha mãe adotiva e meu avó, além de 3 Warcknells que não eram novidades para mim.

Eu o evitava porque eu já não me sentia mais suficiente em sua vida por mais que ele tenha dito que eu era importante e que era sua amiga, eu não era páreo as garotas com quem ele andava e muito menos fazia o seu tipo. Eu não era o tipo de garota do qual ele se apaixonaria afinal ele não leva nada a sério. Eu não era popular como ele gostaria apenas era ativa nos grupos do MySpace.

Apensar de ter popularidade na escola, eu nunca dei a mínima para isso e felizmente eu tinha um namorado que literalmente cagava e andava para isso. Pra mim, o importante não é você ser lembrado no mundo ou na escola, o que importa é ser lembrado pelas pessoas que você ama. Quando eu soube que o Diego estava com uma garota, eu juro que fiquei chateada e aborrecida porque ele sabia que eu gostava dele e mesmo assim foi lá se apaixonou por alguém que não era eu tipo eu não sabia o que eu tinha errado.

Mas sabia que jamais o esqueceria.

Por isso quando as pessoas me perguntam quem era o meu primeiro amor, sempre menciono que era o Brian, o meu primeiro eterno amor. Agora aqui estou eu parada diante do meu ex amorzinho de infância junto com sua melhor amiga e sua namorada que eu deduzo ser justamente pela aparência ser uma Warcknell, pois eu já tinha visto ela sair e entrar algumas vezes lá depois de tantos anos.

— Como você está? — ele umedeceu os seus lábios, sentia a frieza chegar mais perto do que imaginava por sua voz e nem estava ventando — Você está bonita.

— Estou bem. — observei sua namorada chegar perto, a ruiva colocou a mão sobre o seu ombro e o beijou na bochecha— Obrigada.

— Viu, Diego? — Tracy cutucou o seu braço por um instante vendo minha atitude sem graça em vê—lo — Eu não disse a Selena está mais linda do que era quando ela era criança, lembra como ela era quando brincávamos?

— Nossa é um prazer te ver também, Tracy — segurei a Polaroid contra o meu corpo e esquecendo que “Ela” estava tocando no meu iphone muito alto nos fones de ouvido — E olá pra você também.

— Meu amor, quem é ela? — a ruiva perguntou com os braços em volta do seu pescoço, provavelmente era ela com quem tava dando os amassos com ele naquela mesa — De onde você conhece ela?

— Carolyn, essa é a Selena — ele gesticulou com a mão como se fosse uma apresentação formal entre amigos — Selena Clost, essa é Carolyn Warcknell e ela é minha namorada há algumas horas.

Uma Warcknell é claro, tinha que ser. Deus me diga alguma novidade ainda hoje, por favor e não um fato velho. Pois parece que as Warcknells são plantadas no solo e todo dia me aparece uma a minha frente por isso que eu digo que a casa Warcknell era a casa das cobras todo dia nasce uma diferente para ser ambiciosa e pegadora desde a casca do ovo. Em muitas irmandades é normal encontrar meninos ambiciosos e pegadores, já nos Warcknells tinha o contrario.

— Ah — olhei um pouco sem graça e tentei disfarçar isso porque sei que o Diego sabe que sou uma péssima mentirosa e que não sei disfarçar os meus sentimentos até hoje — É um prazer em conhecer você. 

— O prazer é todo meu, Selena — ela me olhou arrumando sua roupa escondendo algumas marcas que ele fez escondida — Como se conhecem?

— Nos conhecemos em um parque da cidade, brincávamos juntos algumas vezes — ele colocou a mão sobre sua cintura e ela se aconchegou lá, já podia ver Tracy de vela no meio daquilo — Nós somos muito amigos um do outro.

— Claro — balancei a cabeça e umedeci os lábios, a ventania soprou naquele momento e arrumei o cabelo que estava na minha cara — De muitos anos até.

— Selena, eu posso passar na sua casa depois? — Tracy perguntou num tom de voz meio triste — Eu preciso te atualizar de todas as fofocas do momento e to com saudade das nossas festas do pijama.

— Fica a vontade, eu estou livre de noite — digo animada com a Tracy, eu senti falta dela e fazia tempo que não nos víamos — Eu posso chamar a Beatrice e Rosie para ficar com a gente como antigamente.

— Claro que é uma boa idéia — ela estava bem empolgada, ela era um doce e um amor de pessoa, eu adorava a Tracy e pelo visto esse jeitinho meigo não mudou nada, só quem mudou do nosso grupo inteirinho de brincadeiras quando criança foi só o Diego — Diego, para tudo e preste atenção.

Alá, lá vem a doida.

— Prestar atenção no que? — Tracy tampou a boca dele rapidamente e fez sinal com o dedo para calar a boca, logo ele tirou a mão dela — Tá ouvindo a minha música, Selena?

— Claro, ouço ás vezes — arrumei os fones pondo os mesmos a volta do meu pescoço que tocavam a música chamada “Chamas” no volume máximo — Ótimo trabalho e continue assim.

— Isso é ótimo — ele sorriu feliz com aquilo por estar ouvindo sua música e olhei horário pelo meu celular que tirei do bolso mostrando que eu devia ter chegado no Instituto  — Obrigado por ouvir minha música, isso é importante pra mim assim como você é importante pra mim mesmo depois de tanto tempo.

— De nada — guardei o celular no bolso rapidamente, notava—se Carolyn boiando com a situação e a cara de bunda por aquele momento — Parabéns pelo namoro, eu preciso ir que to atrasada pois o meu treinador vai me matar se eu não chegar a tempo.

— Obrigada — Diego assentiu com a cabeça ainda agarrado com Carolyn que parecia quase entrar no seu corpo de tão agarrada — Vai lá, nos vemos por ai.

— Tchau, Selena — Tracy acenou com a mão enquanto seguia no caminho em direção ao instituto — Me liga, o meu número é o mesmo.

Acenei de volta ainda correndo pelo caminho e antes de colocar os fones de ouvido, minha audição aperfeiçoada de caçadora de sombras conseguiu captar a conversa de longe entre Diego e Tracy, por mais que fosse invasão de privacidade sabia que os meus ouvidos também não estavam longe de serem pecadores.

— Carolyn, eu posso tomar o seu namorado por um segundo? — ela perguntou e eu ouvi alguns resmungos da ruiva que deve ter ficado com raiva — A sua vizinha ta uma gata e maravilhosa porque não me avisou? Se não estivesse com o Ryan até casaria com ela. — essa era a Tracy que eu conheço sempre sincera — Eu soube que ela ta namorando o capitão de basquete da escola.

— Ela quis estar longe, então deixo ela viver a vida dela e eu a minha afinal estou namorando — ouvia seus comentários tão frios quanto gelo e não acreditava que ele me culpava por isso — Eu sei que ela esta com o Brian, assisti os jogos de basquete do qual o mesmo participava e ela estava na torcida. Ela merecia ser feliz e isso é tudo que posso dizer.

— Eu tenho saudades do nosso grupinho, tenho saudades dela — ouvia ela se virar para frente dele — Ela amava você, ela te deixou ser feliz e agora ela está feliz, ela merece isso.

— Eu sei disso, ela nunca foi boa em disfarçar sentimentos e eu vi o quanto ela estava nervosa ao falar comigo e ela é uma péssima mentirosa, só mudou a aparência e o jeitinho maluco dela não se foi — ele hesitou em caminhar para fora dali e a pressa para acabar aquilo — Esquece, Tracy — ela andava em direção dele e mesmo estando longe eu ainda ouvia o barulho de seus saltos — É só isso que tenho a dizer.

[...]

No meio do caminho, eu abri um portal e cai direto no instituto, me levantei do chão e peguei a Polaroid que havia caído e coloquei sobre a mesa. Vi minha mãe passar por mim com uma cara nada boa e ela odiava atrasos tanto quanto eu e era frustrante se atrasar. Mas não tenho culpa se o meu passado resolveu aparecer a tona a poucos quilômetros da minha casa.

— Está atrasada.  – retrucou mamãe passando por mim enquanto eu pendurava o meu casaco no gancho da parede — Eu já avisei para nunca se atrasar.

— Eu sei, mamãe – eu a acompanho até a central de missões onde estava Hodge e meus irmãos, Isabelle logo fechou a cara ao me ver por ali  — Ah, Dexter mandou avisar que quer falar com a senhora.

— Diga a ele que entrarei em contato mais tarde — Hodge cruzou os braços observando mamãe me responder aquilo — Vamos logo ao que interessa no momento, segundo o que temos recebido é que alguns humanos estão tendo seu sangue drenado — alguma coisa me diz que isso deve ser algum tipo de treinamento — E vocês estão encarregados de investigar os vampiros no Dumort e fazerem relatórios para entregar a Hodge

— E quanto aos treinos? – imediatamente observando para o estraga prazer do dia chamado Alec que não reparou que isto é um treino e que Jace lhe deu um tapa na cabeça dele — Não haverá treinos hoje?

— Não haverá treinos, mas está missão é uma avaliação para saber quem é o bom líder e como está o desenvolvimento com lutas. – a voz do Hodge surgiu calma e séria como  se aquela missão definisse nossas vidas — Espero que façam um bom trabalho hoje, é o primeiro serviço de vocês como caçadores de sombras.

— E quanto nossas armas? — Jace deu um passo a frente com essa pergunta pelo que sabemos quem entende mais de armas era ele, saberíamos quem seria o líder do grupo e seria o Jace mesmo que ele ainda nos mate no primeiro passo — Estão liberadas pra nós.  

— Estão liberadas — mamãe avisou colocando as mãos na cintura e arrumando sua postura, Jace já foi correndo em direção ao armário das armas tentado abrir a mesma sem pensar duas vezes — Porém não exagerem na quantidade em por em suas botas e bolsos, pois o importante é sua luta corpo a corpo se for preciso.

— Vão lá e façam uma boa missão. – Hodge nos desejou uma boa sorte e saímos de perto dele a caminho do armário de armas — Se cuidem.  

Alec digita o código do armário das armas fazendo com que a mesma se abra, e cada um pega sua arma. Eu optei pelo meu bom chicote e uns 2 canivetes em minhas botas, um em cada bota enrolados no papel e uns 2 lápis. Tirei o meu celular do bolso da calça junto com os fones e coloquei em cima da mesa.

Para o Alec, tudo que precisava era o seu arco de caçador e suas flechas que já bastam nesse momento importante para ele até porque eram um verdadeiro par perfeito assim como Jace e suas adagas que eram partes de si em todos os momentos, ele já tentou dar o nome de Raziel a sua adaga, mas diz a lenda e o Codex é claro que Raziel não gosta muito disso, então ele colocou de Gabriel.

Isabelle também optou pela mesma coisa que eu e nosso irmãozinho Max todo sem jeito foi pegando uma adaga porque ele ainda não conseguiu descobrir em qual arma era bom além da lamina serafim, no caso ele seria um Jace da vida com o eterno amor em adagas. Isso o frustrava tanto que Hodge sugeriu as armas dele e desde então Max vem treinando com elas todos os dias mesmo sentindo uma certa incerteza se ele seria bom nisso.

— Boa sorte — sentia um tom de orgulho vindo da voz da minha mãe e ela sorriu antes de sairmos do instituto — Tomem cuidado.

Saimos do instituto, nós descemos aquelas escadas detonadas rapidamente e seguimos com nossas runas de invisibilidade ativas correndo pelo atalho em direção ao Hotel Dumort. Assim que chegamos no mesmo, nóss paramos em frente ao mesmo e observamos a frente dali. Como sempre não mudou nada, sempre o mesmo velho e escuro e abandonado Hotel Dumort e olhamos uns para os outros, Jace já estirou a adaga serafim ativando ela.

— Algum plano? – Jace segurou firme a adaga trocando o peso das pernas e olhando para cada um de nós — Não podemos entrar lá sem um, pois seriamos mortos.

— Não há nenhum plano. – Isabelle estirou o chicote olhando para um de nós esperando que alguém ditasse um plano para nós — E não temos o dia inteiro para fazer isso.  

— Como é que nos mandam sem nenhum plano? Precisamos de um plano. – olhei para todo mundo em volta — Isso daqui é um teste de resistência  

— Está certa, precisamos bolar um plano. – Alec mexendo com o seu arco no seu ombro — Não to afim de morrer hoje.

— Vamos fazer o seguinte, eu digo como entrar ai — Isabelle tentou nos acalmar com toda aquela situação e ela olhou para o Alec e para mim com aquele olhar que conheço que ela tinha um plano em mente — Selena e Alec distraem os vampiros na entrada, eu e Jace abrimos o caminho e entramos lá e Max nos dá cobertura.

— Parece um ótimo plano. – olhei para ela e coloco as mãos em minha cintura rapidamente antes de colocarmos tudo em pratica — O que estão esperando? Vamos lá e vamos logo trabalhar.

Eu vestia uma camiseta preta com luvas sem dedo em minhas mãos e usava uma calça preta acompanhada pelas minhas botas canos altos da mesma cor que as roupas também pretas e Izzy era um vestido e sandálias com saltos altos e um arco sobre sua cabeça que isso poderia nos distinguir quem é quem..

— Como vamos distraí-los? – Alec perguntou assim que Isabelle e Jace dispararam na frente para abrir o caminho para nós, destravei o meu chicote — Nunca distrai ninguém, só atirei.

— Fiquem com as armas atentas — Isabelle comunicou antes de entrar no Dumort e assentimos com a cabeça — Caso vierem atacar, atirem e matem – sua voz mostrava frieza e raiva, acho que as coisas na corte Seelie não deram muito certo.

— E quanto ao Max? — Jace virou para ela assim que abriram a porta do hotel e apontou para trás — Temos que voltar logo, antes que ele vire papinha de vampiro.

— Papinha? Não acho provável não, acho mais provável que vire mais um alimento de vampiro, ou seja o almoço deles. – Alec sacou o arco e flecha rapidamente olhando a toda a nossa volta tirando sarro da cara do irmão mais novo — Um belo de um almoço.


Notas Finais


Desculpa ter demorado tanto para postar.
Como eu disse nas notas iniciais, eu tinha alguns avisos.
Eu vou voltar a postar com frequencia e dessa vez voltei com novidades no ar.
Trouxe mais 3 personagens como vocês viram que é a Tracy Reusier, Diego Villanueva e Carolyn Warcknell além de menção do Tristan Hyde.
Tracy Reusier é representada por Camila Mendes
Diego Villanueva é representado por Diego Thug (foi decisão do próprio Diego) / Zayn Malik (como eu imagino).
Naomi Warcknell é representada por Madelaine Petsch
Além de uma personagem extra chamada Caissy Warcknell representada por Perrie Edwards.
Um outro aviso para vocês:
Diego Villanueva é um personagem que foi criado por Wesley e adaptado por mim, o Diego realmente existe e ele é trapper na vida real tanto que as músicas como "Ela" e "Chamas" realmente existem. Quem quiser conferir, aqui está o link das duas músicas: https://www.youtube.com/watch?v=HiPOFYPuZEQ
Não consegui encontrar o link da música Chamas, mas...
Aqui está o link do perfil do Diego: https://www.facebook.com/diego.kingston.965
Ps: Esses 3 personagens são todos recorrentes.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...