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História Ragnar e Athelstan - Ragnar e Athelstan part. 3 - História escrita por coejulia_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História Ragnar e Athelstan - Ragnar e Athelstan part. 3


Escrita por: coejulia_

Notas do Autor


Demorei, mas ta ai

Capítulo 3 - Ragnar e Athelstan part. 3


Fanfic / Fanfiction Ragnar e Athelstan - Ragnar e Athelstan part. 3

Recap.

“Quando terminamos, me afastei e falei:

-Então, o que faremos agora?”

As risadas acabaram e um clima desconfortável pairou sobre a cabana. Ragnar se levantou e ficou observando as chamas dançarem na lareira. Depois de longos minutos que pareceram durar horas, ele se aproximou de mim e disse:

-Me desculpa, não deveria ter lhe beijado Athelstan. A verdade é que eu sempre tive curiosidade sobre como seria beijar um homem e essa noite pareceu a oportunidade perfeita pra fazer isso. Com você, longe de todos.

-Então era uma armação desde o início?

-Não, não necessariamente. Era uma coisa que eu pensava a tempos. Hoje eu só coloquei em prática entende? Mas agora já podemos esquecer tudo. Já passou.

Aquilo de verdade me chateou. Me senti usado por Ragnar, como um objeto que depois de realizada a sua função, é descartado em uma pilha de lixo. Me levantei, em meus olhos a mais pura raiva.

-Então, qual o resultado desse seu experimento Ragnar? Por que você colocou bastante coisa em jogo essa noite. Gostou da sua resposta?! Provavelmente não, já que vai esquecer tudo como se não tivesse sido nada!

-Calma, calma, calma. Eu achei que seria melhor esquecer tudo porque você talvez quisesse esquecer. Eu gostei do beijo Athelstan e agora tenho quase certeza de que você gostou também. – ele me olhou de uma forma maliciosa que só ele me olhava, e começou a se aproximar de mim. Suas mãos estavam quase em minha cintura quando me afastei.

-Eu não gostei e você não vai me usar mais uma vez. Procura uma prostituta mais masculinizada da próxima vez que tiver esses seus desejos nojentos e não eu.

-Nojentos? – ele riu de forma irônica e me olhou como olha para o inimigo no campo de batalha. – NÃO PARECEU NADA NOJENTO ENQUANTO NÓS BEIJÁVAMOS! Tenho certeza de que ouvi você gemendo em meus ouvidos Athelstan e se a cama não fosse tão pequena, provavelmente agora você estaria encima de mim...

-CALA A BOCA!

-Por que não admite Padre? Isso te ofende tanto assim?!

-VOCÊ me ofende quando insinua essas coisas.

-Quer saber? Vou me deitar. Amanhã teremos uma caminhada longa pela frente, é melhor eu estar descansado. NÃO SE PREOCUPE ATHELSTAN, NÃO VOU TE MOLESTAR DURANTE A NOITE, PODE DORMIR TRANQUILAMENTE! – então ele se deitou, tão na beirada que o menor dos movimentos poderia derruba-lo.

O caminho de volta para Kattegat foi mais longo e cansativo do que a ida por três principais motivos: 

Motivo 1:  o terreno. A chuva de ontem derrubou árvores e criou valas gigantescas. A lama dificultava todos os meus movimentos enquanto a umidade me fazia suar ao mesmo tempo em que estava batendo os dentes de frio.

Motivo 2: cansaço. Depois da briga não consegui pregar os olhos por nenhum minuto sequer. Tudo passou a ser extremamente desconfortante: o estalar a madeira, o ranger da cama toda vez que eu me mexia, o ronco de Ragnar atrás de mim... TUDO!

Motivo 3: o próprio Ragnar.  Na ida, a viajem estava tão agradável que nem percebi o quanto andamos em apenas um dia. Trocamos poucas palavras desde que saímos da cabana e, pelo que parecia, íamos continuar assim por um longo tempo.

Paramos para comer e descansar. Não tinha madeira seca o suficiente então nem nos esforçamos para fazer uma fogueira. Ragnar estava sentado a minha frente, encima de um tronco caído, provavelmente derrubado pela chuva da noite passada. A carne do coelho que matamos logo após sairmos da cabana estava fria e dura. Mas a fome falava mais alto.

-Athelstan?

-Que?

-Você está com frio?

Ragnar havia se levantado e sentado ao meu lado. Nossos joelhos encostando brevemente.

-Não, estou bem. – mentira. Eu estava com tanto frio que tinha que me controlar para não começar a tremer. Mas sabia o que Ragnar queria com aquela aproximação.

-Pois parece que você está com frio. – ele colocou a mão em meu ombro. – Deixa eu te esquentar Athelstan? – em seu rosto o sorriso malicioso de sempre.

Me levantei. Ragnar é como uma cozinheira que precisa receber elogios após as refeições. 

Sim, ele estava certo, eu gostei do beijo. Mas a partir do momento que eu admito isso me torno apenas mais alguém que ele “pegou”.  Não vou alimentar seu ego ainda mais.

-Por que você não desiste Ragnar? Só por que muitos gostaram de te beijar não significa que comigo vai ser assim também.  

-Eu não desisto por que sei que você gostou! E eu ainda vou fazer você admitir isso.

Joguei a pequena mochila nas costas e sai andando em direção a Kattegat, era demais para suportar.  

 

Quando chegamos faltava cerca de uma hora para o Sol se por. Não me preocupei com mais nada a não ser minha cama, estava tão cansado. Tirei os sapatos, extremamente sujos de lama, tirei a blusa e estava indo lavar meu rosto para me deitar quando alguém bateu na porta.

Era uma garota. Seus cabelos negros estavam presos em uma trança que caia em seu ombro branco como a lua que a essa hora já brilhava no céu. Pelas suas vestimentas, percebi que era uma escrava. “Ragnar me mandou”, ela disse, sua voz tão baixa e doce que tive que me esforçar para ouvir.  

Como um gato sorrateiro ela entrou no quarto e antes mesmo que eu pudesse perceber a garota já estava sentada na cama. Fechei a porta.

-Olha, deve ter tido algum mal entendido ok? Acho melhor você ir embora.

-Ragnar falou que eu não posso sair sem ao menos um beijo.

 Respirei profundamente, tentando manter a calma.

-O que ele quer dizer com...

A garota me interrompeu selando seus lábios aos meus. Não resisti.

Apertei sua cintura de encontro a minha e retribui o beijo. Não era um beijo apaixonado, aliás, nunca vi aquela garota na vida, mas sim um beijo selvagem e desesperado. Um beijo muito bom.

Ela tirou o vestido que mal lhe cobria. Seus seios eram pequenos e firmes. Sua cintura fina e emoldurada e suas coxas grandes e torneadas. Voltamos a nos beijar, minha mão agora apertando sua bunda. A garota me empurrou na cama e começou a tirar minha calça, logo já estava encima de mim.

Então, eu o vi. Ragnar nos observava da janela. Não sei dizer a quanto tempo ele estava ali muito menos o porque que ele estava ali, mas sei que seu olhar sobre mim me excitou. Continuei a beijar a garota, dessa vez sem fechar os olhos. Olhava diretamente para Ragnar.

Comecei a movimentar minha cintura para baixo e para cima, nessa sequência. Ouvi a garota começar a gemer baixinho em meus ouvidos. Eu mesmo devia estar gemendo. Então, ficamos assim: a garota no meu colo, me beijando freneticamente e rebolando encima de mim; eu apertando sua cintura e trazendo seu corpo para mais perto e Ragnar nos observando, sem dizer nada, sem expressar nada.

Não sei por quanto tempo ficamos nesse ciclo, mas acabou quando enfim cheguei ao orgasmo. Uma explosão surgiu de dentro de mim, acabando com todo o prazer que eu estava sentindo antes, mas não era uma sensação ruim, longe disso, era uma sensação boa, indescritível.

A garota se levantou, vestiu o vestido e saiu silenciosamente, da mesma forma como havia entrado, me deixando estirado na cama, tentando recuperar a respiração. Ragnar continuou a me observar. E, ao invés de me sentir desconfortável, já que eu estava nu e tinha total consciência do seu olhar sobre mim, não me senti.

Por fim, ele deu um leve sorriso. Um sorriso tão pequeno e tão rápido, que se eu tivesse piscado no momento errado, não teria visto. Então foi embora, talvez voltado para um bar, talvez voltado para sua esposa, talvez ele tenha ate mesmo ido atrás da garota que acabou de sair do quarto... não importa.

Peguei no sono pouco depois.



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