[ Anil ] - [ Índigo ]
Dizer que Jinyoung apareceu, é exagero. Depois de tudo, ele sempre esteve lá.
Jaebum e o rapaz eram amigos de infância. Encontraram-se a primeira vez no jardim de infância, já que os pais de ambos estavam atrasados, e não demorou pra que Jaebum iniciasse uma conversa sobre como gostava do tom azulado do cachecol de Jinyoung.
Eram amigos de infância, por isso, querendo ou não, Jinyoung sabia sobre as cores da vida de Jaebum, mas jamais foi informado sobre sua própria cor.
Jinyoung cuidava de Jaebum. Ele consolava-o quando uma cor se ia, aconselhava-o quando uma nova chegava, e Jinyoung nunca dava esperanças a Jaebum.
— Eu acho que ficaria bem, – Jaebum dizia, após ser arrastado para a casa do mais jovem, após chorar por Mark na chuva, — se eu me apaixonasse por você.
Jinyoung riu, negando.
— Não, Jaebum! Você não seria feliz... – o rapaz disse, e o Im questionou o motivo. — Eu apenas acho que você nunca estaria bem ao meu lado.
Jaebum o viu entrar no banheiro e ligar o chuveiro, aproveitando o tempo para chorar.
Jinyoung era anil, um tom deveras bonito entre azul e roxo. Aquele que significa respeito e sinceridade. Que também é a cor da piedade, o sentimento que Jaebum mais sentia vir daquele amigo.
— Jinyoung, – gritou, recebendo um “o quê?” abafado pela porta, — preciso de um favor.
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