Você me levanta, para que eu consiga me
sobrepor as montanhas
Você me levanta, para andar em mares
tempestuosos
Eu sou forte quando me apoio em você
Você me levanta para além do que eu posso
ser
- You raise me up, Josh Groban
S/N
Seul, Coréia do Sul
| 1 mês depois |
A vida estava uma loucura em todos os sentidos. Dynamite continuava fazendo um sucesso absurdo no mundo inteiro. Depois do primeiro lugar no Hot 100 da Billboard ser dos meninos por semanas, existia uma expectativa enorme para o Grammy, que teria seus indicados revelados no próximo mês.
Os meninos ainda estavam promovendo a música com bastante intensidade, ao mesmo tempo que também já estavam trabalhando no próximo álbum. Jungkook estava claramente cansado por conta da rotina, mas como sempre, a personalidade dele não o queria deixar transparecer. Além dos dias estressantes que havíamos passado, a agenda do BTS estava insana, com intervalos extremamente pequenos entre um compromisso e outro. As coisas estavam mais aceleradas do que jamais estiveram, assim como o sucesso deles.
Nesse meio tempo, Hyeon havia completado o seu primeiro aninho. Nós decidimos comemorar em uma festa discreta dos ursinhos carinhosos no Trimage, apenas com nossos amigos, os pais e o irmão de Jungkook. Havia sido uma decisão muito pensada e discutida por mim e Kook, e apesar de ser nossa vontade comemorar a vida de Hyeon em uma casa de eventos famosa em Seul pelo seu parque de diversões com vários convidados, ambos tínhamos certeza de que o melhor para a segurança do nosso filho naquele momento era não levar nada que dissesse respeito a ele a lugares onde a mídia poderia alcançar, e isso incluía uma festa de aniversário que chamasse a atenção.
Em contrapartida aos momentos que me sentiam entender o significado da palavra amor e que me faziam sentir viva, existiam as especulações em torno do meu relacionamento com Jungkook. O meu nome ainda era constantemente citado nas redes sociais e isso ainda parecia longe de acabar. Como Hitman havia dito anteriormente para Jungkook, a Big Hit não emitiu nenhum comunicado oficial tratando do assunto e perguntas relacionadas a isso estavam proibidas durante as entrevistas, o que de certa forma provocou ainda mais conjecturas.
Boatos surgiam todos os dias e acabavam viralizando, fossem por matérias de insiders com credibilidade - como a Dispatch e o TMZ -, ou por contas aleatórias no twitter. O que me confortava de certa forma eram os comentários positivos que a grande maior parte do fandom estava disseminando. Algumas fãs diziam que a felicidade de Jungkook era a felicidade delas, outras pediam respeito por mim, por ele e por Hyeon, independente se nós estivéssemos em um relacionamento ou não. Mas era com os comentários negativos e maldosos que a minha ficha caia e eu tinha plena consciência do que estava acontecendo. Eu não podia mais viver a minha vida como antes. Talvez nunca mais pudesse.
Para o surto coletivo de todos nós, Hyeon também havia falado a primeira palavra dele. De um jeito enrolado, fofo e completamente espontâneo. Jungkook e eu costumávamos o incentivar e ficávamos brincando de competir sobre quem seria o primeiro a ganhar uma palavra. O fato de qual língua seria também havia se tornado uma curiosidade para nós, e para a minha surpresa - considerando que a maior parte do tempo em que Kook não estava em casa eu me comunicava com o pequeno em inglês - ,foi em coreano.
Appa.
Jungkook ficou doido, ligou para a senhora Jeon, chorou e distribuiu vários beijos nas bochechas fofas de Hyeon, pedindo que ele repetisse, enquanto o bebê apenas o olhava atento e gargalhava, achando toda a situação divertida.
Aquele havia sido um dos dias mais bonitos e especiais da minha vida.
– O que você quer, amor? – a senhora Jeon pergunta para Hyeon, que estava no colo dela, estendendo o braço na direção de Jungkook enquanto abria e fechava a mãozinha. – É o seu appa? Nós já vamos ve-lo.
Deixei uma risada fraca escapar e troquei um olhar cúmplice com ela. Quando eu falava que Hyeon era inexplicavelmente apegado a Jungkook, ela dizia que eu estava exagerando e que era ciúmes bobo.
Os garotos haviam acabado de finalizar o primeiro dia dos shows virtuais do Map Of The Soul: On:e. Eu, Hyeon e os familiares deles estávamos no estádio acompanhando as apresentações. Havia sido incrível. Foi a primeira vez que Jungkook perfomou My Time, fazendo com que eu e a senhora Jeon chorássemos. Nós sabíamos o tamanho do significado daquela música e de todos os dias difíceis que havíamos passado juntos.
Quando Sejin nos guiou pelos corredores do estádio e nós cruzamos a porta da sala onde os garotos estavam conversando de maneira eufórica sobre o show, meus olhos foram direto ao encontro de Jungkook. Ele estava suado e parecia exausto, porém radiante ao nos ver.
– Hey! – ele se aproxima, abraçando a senhora Jeon e depositando um beijo nos meus lábios. – O que vocês acharam? Eu estava tão nervoso. Estava falando agora para Jin hyung que sentia como se estivesse fazendo tudo isso pela primeira vez de novo. Aigoo! Eu não consigo nem dizer o que estou sentindo porque eu não sei o que estou sentindo.
– Jungkook, calma. Respira. – senhora Jeon ri, fazendo ele desacelerar um pouco. – Estava tudo incrível, como sempre. Eu não canso de dizer que você me orgulha mais a cada show. Nem eu sabia que você poderia ser tão grande, meu filho. Ainda fico assustada com tudo isso. – ela passa a mão no rosto dele, com a voz rasgando pela emoção. Enquanto a avó falava, Hyeon segurava a gola do moletom de Jungkook, tentando chamar a atenção do pai e nos fazendo rir. – Ele ficou o tempo inteiro chamando você com as mãozinhas. Aparentemente eu e S/n não somos companhias tão agradáveis como o seu appa, não é Hyeon?
– Eai, carinha! – Jungkook o pega, depositando um beijo nos cabelos pretos e lisos do bebê, exatamente iguais aos dele. – Eu também amo você mais do que tudo, mas você precisa fingir gostar um pouquinho delas, ou vai fazer essas duas chorarem de ciúmes.
– Idiota. – reviro meus olhos rindo e ele me puxa para perto, depositando um beijo demorado em minha testa. – O que nós mais fizemos hoje foi chorar.
– Sim! – senhora Jeon concorda, fazendo Jungkook arquear as sobrancelhas e nos olhar surpreso, com o braço em torno do meu pescoço. – Você nos fez chorar quase que o show inteiro.
– Vocês estão falando sério? – ele ri, sem acreditar.
– É óbvio que estamos. Vocês foram incríveis do início ao fim. – sorrio para ele, assentindo. – E o que você esperava? Eu nem sei dizer o que senti quando você cantou My Time. Foi tão lindo.
– Eu só conseguia pensar em vocês, em tudo o que nós passamos nesses últimos meses… – vejo os olhos dele marejarem e o puxo para um abraço. – Eu amo vocês, S/n. Demais.
– Nós te amamos mais. – sussurro, com o rosto ainda próximo ao pescoço dele. – Obrigada por tudo isso. Pelos garotos, pela sua família, por Gureum… e pelo nosso filho.
– Eu teria feito Hyeon outras mil vezes, mesmo sabendo de tudo. – ele fala rindo, enquanto observávamos o bebê. Ele já estava ficando com sono. – Ainda mais com você.
– Eu também. – mordo meu lábio inferior. Levei uma das minhas mãos a bunda de Jungkook e a apertei, fazendo ele arregalar os olhos. Deixei uma leve risada escapar e encostei minha boca no ouvido dele. – Agora mesmo se pudesse.
Torci meus lábios e me afastei lentamente, vendo Jungkook juntas as sobrancelhas. Eu queria enloquece-lo.
– S/n? – me olha incrédulo. – Eu não acredito…
– Eu vou falar com os meninos. – sorrio maliciosa, enquanto ele assentia mordendo os lábios. Deixei uma risada escapar e me virei na direção dele mais uma vez, piscando. – Amo você!
– Eu também amo você. Mesmo depois disso.
Deixei uma risada fraca escapar e fui até Hobi, o pegando de surpresa com um abraço enquanto ele ria com Dawon. Conversamos sobre a performance icônica de Black Swan e vez ou outra ele falava sobre como estava nervoso no palco. Havia sido incrível.
– Vocês acabaram com tudo, simplesmente. – falo atônita. – Eu fiquei sem ar quando vocês cantaram We Are Bulletproof: the eternal. Foi inexplicável. Nós choramos do início ao fim, Hobi. – conto, vendo ele sorrir largo. E eu não estava exagerando. Havia sido de arrepiar. – Eu sempre acho que vou estar preparada e vocês me provam o contrário. Imagina o army.
– Vocês estão deixando o meu ego cheio. – ele brinca, levando uma das mãos a boca. – Eu estava tão inseguro. Em Shadow principalmente, mas Jin…
– Meu Deus, Shadow! – Dawon exclama, o cortando. – Aigoo! Você não me falou nada. Eu surtei. Ninguém esperava por isso. Eu mesma nunca sei o que esperar de vocês e sou sua irmã.
Hobi e Dawon continuaram discutindo sobre a performance inesquecível de Shadow que ele e Yoongi haviam feito, e em seguida Jimin se aproximou segurando uma garrafa de soju com um sorriso de orelha a orelha. Foi questão de alguns minutos até que V também se aproximasse com os irmãos mais novos, fazendo que eles se tornassem o assunto principal por conta da fofura. Os pais dos meninos também conversavam paralelamente entre eles, transparecendo orgulho por cada um dos filhos e vez ou outra riam de algo. Quando Namjoon, Jin e Yoongi se juntaram a nós, gritando por Jungkook, que estava do outro lado da sala conversando com Pdogg, Hitman agradeceu o trabalho duro de cada membro da equipe dos garotos para a realização do show. Nós o aplaudimos e Jungkook se aproximou de mim com uma garrafa de soju, se gabando porque Pdogg havia falado que Hyeon estava ainda mais parecido com ele.
Mas foi quando ele me contou despretensiosamente que a live havia reunido mais de um milhão de pessoas, de 129 países ao redor do globo, simultaneamente, que eu entendi o tamanho deles e daquela noite.
A forma natural que Jungkook falou aquilo era loucura e a informação em si era totalmente insana para mim. E ela dizia apenas uma coisa, porém em vários idiomas.
O mundo era do BTS.
X
Enrolei a toalha em volta do meu corpo depois de seca-lo, soltando o cabelo que estava preso em um coque. Hyeon já estava dormindo e Jungkook havia tomado banho alguns minutos antes de mim.
Ouvi o som da porta abrindo e Kook aparecer sorrindo, vestindo apenas um short da Fila e com os cabelos molhados. Ele era lindo.
– O que você… – começo, mas sou interrompida por Jungkook. Com um movimento rápido, ele juntou nossos lábios.
Minhas mãos passearam pelo peito dele enquanto uma de suas mãos se emaranhava no meu cabelo, o segurando de maneira autoritária. Jungkook levou a outra mão até minhas costas, a fazendo tocar cada centímetro da minha cintura de maneira firme e necessitada.
Quando nossos lábios se afastaram, Jungkook suspirou pesado e encostou nossas testas com os olhos ainda fechados.
– Odeio você, sabia? – deixa uma risada escapar entre os lábios. O olhei confusa e ele afastou nossas testas, exibindo o mais lindo e vivo dos sorrisos. – Aquilo que você fez mais cedo foi maldade.
– Você sabe que eu gosto de assumir o controle as vezes. – confesso satisfeita, distribuindo beijos curtos entre a boca e o pescoço dele. – E ver você assim, me excita. – passo minhas mãos pela extensão do abdômen de Jungkook, o ouvindo arfar. – Me excita muito.
– Você quer me enlouquecer.
– Estaria mentindo se dissesse que não.
Jungkook mordeu o lábio inferior, reprimindo um gemido enquanto eu descia os beijos pela clavícula dele. Mantive nossos olhos em contato e desci até sua cintura, puxando o short e a cueca.
Passei minha língua lentamente pela glande de Jungkook, o observando fechar os olhos e ser tomado inteiramente pelo prazer, enquanto apoiava uma das mãos no balcão do banheiro. Deixei um sorriso escapar por entre meus lábios e coloquei seu membro inteiro em minha boca, antes de iniciar de forma lenta e precisa os movimentos de vai e vem.
Os gemidos de Jungkook se misturavam a música ambiente do nosso banheiro, e as luzes fracas que criavam o ambiente perfeito.
Foram mais alguns movimentos até que eu pudesse sentir Jungkook chegando em seu ápice. Aumentei a intensidade dos meus movimentos e segundos depois senti o gozo dele invadir minha boca.
– Você é louca. – fala ofegante, recuperando a respiração.
– Louca por você. – aperto a cocha dele, me levantando. – É sempre um prazer, amor.
Jungkook riu e me puxou para ele, levantando meu corpo sob a bancada e grudando minhas costas na parede gelada. Em um movimento delicado, ele desenrolou a toalha do meu corpo, olhando cada parte de mim com desejo.
– Minha vez. – pisca de forma maliciosa um dos olhos, antes de começar a chupar meu seio esquerdo. – Você é muito gostosa, S/n.
Não fui capaz de responder nada. O toque da boca macia de Jungkook me causava sensações que estavam além de qualquer explicação. Eu apenas conseguia deixar pequenos gemidos escaparem enquanto jogava minha cabeça para trás, sentindo o prazer tomar conta de mim. Ele queria me deixar completamente entregue, e sabia exatamente como fazer isso. Jungkook conhecia cada sinal do meu corpo.
Enquanto eu tentava reprimir meus gemidos, ele desceu os beijos pela minha barriga, até enfim chegar na minha intimidade.
– Apoia aqui. – fala tocando o próprio ombro. Assenti e levantei uma de minhas pernas, fazendo o que ele havia mandado. – Eu quero que você goze pra mim.
– Anda logo…
Ele riu, lambendo a parte interna da minha coxa e depositando uma pequena mordida ali.
Quando eu dizia que Jungkook sabia exatamente como estimular meu corpo e me deixar completamente entregue a ele, eu não estava brincando. Ele ficou bons minutos explorando lentamente os meus pequenos e grandes lábios, mas sem tocar meu clítoris. Ele estava me provocando e eu sabia apenas pelo seu olhar que ele se sentia satisfeito com o papel de dominador. Eu precisava dele.
– Merda… – minha voz sai fraca, em meio a um gemido. – Porra, Jungkook… por favor.
Em resposta aos meus gemidos incessantes, ele começou a passar a língua de maneira firme pelo meu clítoris, me fazendo gemer ainda mais alto. Enquanto eu puxava levemente os fios do seu cabelo para mim, percebi um sorriso sair pelos lábios dele em meio aos movimentos.
Antes que eu pudesse de fato chegar em meu ápice, Jungkook começou a me penetrar com os dedos também. Foram mais alguns segundos para que eu chegasse ao meu ápice, o fazendo sorrir e me olhar com luxúria.
Jungkook acariciou meu rosto e afastou alguns fios do meu cabelo que caíam sobre a testa, enquanto eu recuperava minhas forças.
– Obrigada por ser minha, S/n.
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