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História Realize that it's gone - I'm double sided - História escrita por tylerjoseph - Spirit Fanfics e Histórias
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História Realize that it's gone - I'm double sided


Escrita por: tylerjoseph

Notas do Autor


5 DIAS MEU EU ESTOU MUITO RÁPIDA QUE
Sabe quando te vem aquela ideia na cabeça de colocar o dan smith brigando com o tyler sobre bananas
então, eu vou fazer isso mais para frente POR QUE NÃO NÉ eu preciso disso ( updtae, do futuro: EU NÃO FIZ )

Calminha gente vocês já vão entender a importância do gee e de alguns outros personagens que aparecerem antes ( principalmente a Ruby e o Patrick )

Capítulo 9 - I'm double sided


— Josh, eu acho que ele deve ser louco. — Me afundei no puff da garagem escura, que hoje se encontrava abafada.

— Calma Ty, não deve ser nada. — Josh se sentou no banquinho atrás da bateria. O cabelo dele havia desbotado muito, em um tom de rosa pastel puxando para o branco-amarelado descolorido. Os fios estavam completamente destruídos e secos, me parecendo algodão doce, mas de alguma maneira, continuava bonito.

— Provavelmente está envolvido com drogas ou algo relacionado. — Bufei e me mexi, em busca de uma posição mais confortável. — E ele está dormindo no meu quarto!

— Ele não vai te estuprar enquanto dorme, depois te matar, te estripar e fritar seu cérebro para fazer coxinha e empadinha e vender na rua, disso você pode ter certeza. — Josh puxou as baquetas de madeira, e dessa vez eu percebi que elas estavam no chão.

— Nunca se sabe. Acho bem possível ele ser um criminoso. — Respondi, e logo fui atingido pelo entusiasmo, esperando o que ele iria fazer em seguida. — Você vai tocar? — Estava a ponto de bater palmas e sair saltitando por aí, eu ficaria tão feliz se ele fizesse isso.

— Se cantar para mim em troca. — Odiava o fato dele ser tão manipulador nessas situações. Ele não poderia só tocar e pronto? Por que eu teria que cantar?

— Josh, você se lembra no que resultou eu cantar a última vez, não vai dar certo. — Ele tirou os cachos rosados que cobriam os seus olhos cor de mocca, deixando aquele brilho que reluzia contra o reflexo aparente. Eu queria tanto convencê-lo do contrário, mas sabia que não seria tão possível assim.

            — Exatamente! Nós podemos praticar, juntos. Primeiro você treina cantar para mim, e depois começa aos poucos tentar com os outros. Talvez pudéssemos dar um jeito de amenizar tudo isso. Não seria bom?

            — Seria ótimo, mas não é bem assim que funciona, não tão fácil. Eu não sei, mas não acho que possa ser uma boa ideia. — Eu queria tanto negar tudo aquilo, mas lá estava Josh fazendo a expressão de cachorro-abandonado-na-chuva-tenha-dó-de-mim, que por sinal, a fazia perfeitamente. Os seus olhos, de alguma maneira, aparentavam caídos. Ele mordiscava os lábios e os umedecia, querendo me fazer ter muita piedade. — Pare com isso. — Demandei.

— Com o que? — Ele se fez de confuso, colocando as baquetas de lado.

— Com essa cara de dó.

— Falou quem tem cara de esquilo vinte e quatro horas por dia.

— Você não vai me explicar o porquê de me chamar de esquilo, vai?

— Hm... deixa eu ver... não.

— Eu te odeio.

— Eu te amo também.

— Que? — Ele havia dito "eu te amo"? Havia mesmo? Não, era ilusão minha, que idiota.

— Esquece. — Ele se levantou rapidamente e deixou as baquetas caírem no chão, provocando um leve baque. Simplesmente as deixou lá e veio andando em minha direção. — Ty, posso te fazer uma pergunta? — Dei os ombros, e ele se aproximou mais um pouco. Eu não estava com "medo" do que ele fosse me perguntar, nada poderia ser pior do que ele já havia me questionado antes. — Alguns dias atrás, quando você estava bem... bem mal, nas escadas do seu prédio, você comentou algo sobre um tal de Blurry? — Retire o que eu disse, isso havia sido o pior de tudo. Eu tinha noção de que ele não havia feito por mal, era só a curiosidade tomando controle dele. Eu era quem havia sido burro o suficiente para citar ele no momento de desespero. Apesar de tudo, Josh merecia uma resposta depois de tudo que fez por mim, do jeito que havia me feito recuperar em questão de minutos, me fez tão bem, muito mais do que qualquer um havia feito por mim em pouquíssimas semanas. — Você... ahn... não precisa responder se, sei lá... — Josh fazia seu caminho de volta para o banquinho quando interrompi. 

— Josh, senta aqui do meu lado. — Não importava o tamanho do puff, ele tinha que se sentar ao meu lado nesse momento. Ele pareceu um tanto surpreso, e demorou um tanto para se virar e hesitou em sentar ao meu lado. Me mexi um pouco, deixando mais espaço para o garoto. Acabamos ficando um tanto apertados, mas não me importei. — Josh, o que você sabe sobre esquizofrenia? 

— Hm... — Mais uma vez, se impressionou, e chegou a ficar um tanto estonteado e desnorteado com a pergunta. — Depois daquele primeiro dia, eu pesquisei um pouco e conversei com o meu pai, então sei mais ou menos como funciona.

— Bom, tem pessoas que têm o tempo todo, 24 horas por dia, mas geralmente para mim funciona com surtos. Normalmente fico uns dois ou três dias assim, e é geralmente quando a minha ansiedade e a depressão atacam muito forte. No dia em que fui na sua casa, eu acabei desmaiando, porque foi uma situação... como posso dizer? Peculiar? Então acabou parando na hora mesmo. — Eu estava fitando a bateria na minha frente, não tinha coragem de olhar para ele.      

— Uhum, isso eu meio que entendi. Mas... Como... como que é? Por exemplo... você escuta coisas, não é? — Ele hesitava em pronunciar cada palavra da pergunta formulada, com cautela.

— Então, eu ia chegar aí. É bem comum eu escutar coisas, vozes ou qualquer som quando estou assim, mas raramente eu vejo alguma coisa, e foi o que aconteceu naquele dia. Eu vi você... daquele jeito. E... bem, existe uma dessas vozes específicas que sempre aparece, e eu não sabia o nome dele exatamente, mas me contou por um... parece estranho, mas por um sonho, que também foi quando o "vi" pela primeira vez. Era algo do tipo Blurryface, seu nome, e me deu toda uma explicação por isso. E ele sempre me atormenta, nas piores horas, e por isso eu falei aquilo. E ele não me faz fazer as coisas, me faz querê-las, como por exemplo... me-me... cortar, e... e coisas... piores. — Gaguejei. Então ficamos em silêncio. Josh enterrou a cabeça nas mãos, como se estivesse pensando, preocupado. Por algum motivo, ele negava com a cabeça para si mesmo.           

— Tyler... isso é terrível, meu Deus, eu não sei o que dizer... me desculpa, eu não devia ter perguntado. Eu não sabia, eu...    — Os seus olhos rolaram para baixo, cintilando o arrependimento.   

— Tudo bem, Josh, já me acostumei com tudo isso. — O interceptei, sabia que continuaria a achar desculpas, e que na verdade, nada importava mesmo.      

— Você não devia ter! Puta merda, Tyler, você não devia, não devia, não devia! Isso é injusto para caralho, meu, você é uma pessoa tão boa, não merecia isso, eu... eu... eu posso segurar a sua mão?  — O QUE?

— Que? Não, cara, por que? Isso é estranho.  

— Da outra vez você não se importou. Ah, esquece eu só...    

— Ew.....

— É, eu sei. Só não sei o que acontece, quando escuto você dessa maneira, sinto algo... uma vontade de te proteger, sabe? E eu não sei como, e esse é o problema, mas eu tenho que... — Apesar de toda situação ficar estranha depois que meio que saímos do armário um para o outro, eu sabia que estava sendo grosso, e devia tudo ao Josh. Não conseguia raciocinar na hora, mas sabia que precisava daquilo também. Precisava do seu toque para me sentir seguro e calmo, como sempre me transmitia. Por isso, quase involuntariamente, sem olhar para ele, procurei por sua mão ao meu lado, quando a senti, entrelacei meus dedos nos dele, e todo aquele formigamento bom voltou. — Ah! ah... okay. — Josh estava se surpreendendo tão facilmente hoje, e eu amava isso. Ele apertou minha mão, deixando a mais aquecida, e fiz o mesmo após apoiar a minha cabeça no seu pescoço. 

E mais uma vez, eu me sentia tão confortável daquele jeito, juntado à ele, só sentindo a troca de nossas respirações.    

E mais uma vez, queria ficar assim para sempre, mas era impossível. 

Para casa só voltei uma hora depois, a tempo de encontrar Gerard sentado na mesa mexendo no laptop da minha mãe, sentada na sua frente, talvez tenha sido por isso que tive que voltar de ônibus, ela estava ocupada com o ruivo. Joguei as chaves na mesma mesa, me sentei junto a eles.       

— Hey. — Cumprimentei enquanto puxava a cadeira para me acomodar.         

— Oi querido. — Minha mãe disse e sorriu para mim.   

— Olá Tyler. — Gerard disse, ainda focado no computador.    

— O que estão fazendo? — Me apoiei para cima da mesa, e descalçando meus tênis com os próprios pés, sentindo-os aliviarem.  

— Eu? - Minha mãe perguntou, mas o garoto continuou.

— Estou procurando um emprego o algo do tipo. — Eu estava feliz pelo menino já estar procurando um rumo, mesmo depois de tudo, mas meus pensamentos não tinham focado completamente, eu ainda estava confundindo-os com os toques de Josh, com o jeito que estávamos encostados, nosso calor se mesclando... Me distraí quando notei a carteira de identidade de Gerard em cima da mesa, decidi pega-la para analisar, como qualquer outro faria, ver a foto que todos saem horríveis, mas a mão dele bateu na minha na tentativa, me impedindo.         

— Qual é! — Reclamei, e na hora o menino pegou a carteira e escondeu em baixo de si mesmo. 

— Desculpa mas... eu... eu... estou muito mal na foto. — Olhei para minha mãe em busca de uma resposta para aquela desculpa esfarrapada, mas ela me censurou com o olhar. 

— Okay então. — Me convenci. — E a sua banda? 

No mesmo instante notei o olhar confuso da minha mãe, que não foi saciado pela resposta do menino.          

— Então, meu irmão está nela também, sabe? Não sei como vai ficar a situação entre nós depois de tudo isso, mas temos um encontro amanhã. Independente de tudo, é a coisa mais importante para mim e é na casa do nosso guitarrista, são dez minutos a pé daqui. Farei o possível para continuar nela, Frank e os outros... não sei o que faria sem eles. 

— Vai dar tudo certo com Frank.

— Frank? — Minha mãe hesitou em perguntar. 

— Eles são da mesma banda. — Comentei normalmente, mas ela reagiu mais assustada que devia, e ficou a próxima meia hora discutindo o porquê de ela não ter essa informação antes e o quanto isso era coincidência. Gerard acabou mandando dezenas de currículos online, e teve a capacidade de fazer a minha mãe ficar quieta quando voltou do meu quarto com uma grande quantidade de dinheiro vivo nas mãos, e nos entregou. "Deve ser o suficiente até eu conseguir um salário e sair daqui", disse. De início, ninguém aceitou, mas após insistir acabou cedendo, sabia que realmente precisaria de dinheiro para sustentar mais um por pelo o menos um mês.          

Também fiquei surpreendido com a ação do menino, mas com medo de ser algum tipo de dinheiro sujo e ilegal de drogas ou contrabando, mas estava me forçando a parar de julga-lo.    

Só voltei a falar com ele antes de dormir, quando nossas curiosidades estavam nos consumindo.      

Eu estava devidamente deitado na minha cama, e ele na de baixo, ao meu lado. A luz já estava desligada, as cortinas fechadas e todos provavelmente já dormindo, menos nós dois.         

— Tyler, na casa de quem você foi? — Não me importei com a pergunta e fiz questão de responder, pois queria a resposta para algumas vindas dele também.   

— Um... uh... amigo? — Era tão gratificante poder falar isso pela primeira vez na vida. — O nome dele é Josh, você iria gostar dele, posso te apresentar um dia. Pinta o cabelo que nem o seu.        

— Sério? — Deu uma leve risada. — Nós temos que conversar.— Acabei rindo também, e puxei a coberta mais para cima do meu peito, aquecendo-o e livrando meu corpo do frio.  

— Uh... Gerard... Posso perguntar por que foi expulso de casa? Não precisa responder, eu só... Ah, esquece. — Minha coragem havia ido embora na mesma velocidade que havia aparecido.         

— Olha, Tyler, é complicado. Você eventualmente vai descobrir, mas queria deixar isso o mais escondido possível, você vai entender. Mas não se preocupe, não é nada relacionado à eu ter matado alguém, ou drogas, ou qualquer coisa ilegal.   

Eu havia me deixado convencer por suas palavras, apesar da curiosidade. O que ele poderia ter feito, sem ser ilegal, que fosse o suficiente para ser expulso de casa? Nada vinha aos meus pensamentos.  

Mas, graças a Deus, essa pergunta foi respondida mais cedo do que eu esperava.


Notas Finais


OS PRÓXIMOS CAPS TÃO BEM MELHORES OKAY?PROMETO Principalmente o próximo depois do próximo

VALEU 74 FAVORITOS E O TANTO DE COMENTÁRIOS amo vocês

UPDATE, do futuro: é óbvio esse negócio do gerard, não?


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