handporn.net
História Realize that it's gone - Together we go - História escrita por tylerjoseph - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Realize that it's gone >
  3. Together we go

História Realize that it's gone - Together we go


Escrita por: tylerjoseph

Notas do Autor


OI
MEU DEUS ACONTECEU TANTA COISA
DESCULPA
Passei uma semana no hospital NA SEMANA DO MEU ANIVERSÁRIO, mudei TRÊS vezes de escola, fui e vim mil vezes da casa do meu pai que é no meio do mato, morri, ressuscitei para ver o Tyler e o Josh SEM CALÇA GANHANDO O GRAMMY, morri de novo mas agora estou aqui e voltei para o normal.
Desculpem os erros, cap meio meloso, mas aproveitem <3

Capítulo 19 - Together we go


— Quer ver alguma coisa? — Perguntei para Josh, que acariciava minhas mechas de cabelo úmidas. Ambos havíamos tomado banho após limpar toda a bagunça feita na cozinha e corrido para minha mãe não nos ver naquela situação. Então, nos deitamos um ao lado do outro, bem juntinhos, na minha cama pequena. O cabelo dele virou um caco com o detergente, mais ainda do que já estava.

Pequenos flocos de neve começaram a cair do lado de fora da janela, trazendo o frio cada vez mais para perto. Acabamos tendo que pegar mais uma coberta, além de todos os casacos de moletom colocados e dos aquecedores velhos à óleo, ligados.

Peguei o computador debaixo da minha cama, e o puxei para o meu colo, aproveitando para me acomodar mais ao lado do menino; ele era tão confortável, bom e fofo, e eu estava tão feliz.

Eu estava mais do que feliz, como nunca havia me sentido. Nada mais parecia importar, só nós dois, o momento, a presença um do outro e aquele beijo.

Ah, aquele beijo, tudo o que eu podia pedir era só mais um daquele. Contudo, eu já tinha ela só para mim naquela hora, e isso me fazia me sentir tão bem e completo por dentro, como todos os livros que eu havia lido, finalmente podia sentir todo aquele coquetel de emoções tão boas que mexiam comigo.

— Pornô?

— Não, Joshua, nós não vamos ver pornografia. — Avisei-o, dando uma leve risada.

— É, mas foi nesse computador que eu encontrei pornô gay que você havia deixado aberto, o que foi muito esperto, um tempo atrás. — Notou, encarando a tela de início do notebook.

— Você não tinha dito que mexeu no meu histórico? – Indaguei, curioso com a controversa.

— Claro que não! Quem faz isso? Acaba de conhecer uma pessoa e mexe no histórico dela?

— Mas você disse...

— Tyler, era só para te deixar menos preocupado, achei que soubesse. — Me cortou. — Eu sei que foi uma baita falta de respeito eu ter entrado no seu computador, mas eu estava desesperado para encontrar você que foi a última opção. Você também devia ter uma senha nele, mas enfim. Abri e dei logo de cara com a página, acho que era do PornHub mesmo. Fechei na hora sem pensar. Perguntei para sua mãe, ela disse que você geralmente ficava nas escadas quando fugia, então corri para procurá-lo.

Me encolhi com a resposta, de vergonha e receio. As memórias do dia comentado vieram para minha cabeça, e o fato de ter me colocado em um estado tão deplorável daquela maneira terrível.

— O que foi, Tyler? – Perguntou, me notando. O fitei com os meus olhos ardentes.

— Nada, desculpa, eu só... – Fui mais uma vez interrompido, porém dessa vez com o toque dos seus lábios contra os meus.

Um milésimo de segundo, foi o quanto aquele beijo durou. Só os nossos lábios se encostando, porém eu queria mais. Fiquei estático pela surpresa, tirando todo o meu desconforto anterior e o preenchendo com felicidade.

— Desculpa, eu não aguentei. – Eu ainda queimava quando as palavras de Josh chegaram aos meus ouvidos. – Você é muito lindo, não dá para ficar só olhando.

Agora meu rosto era o lugar que mais esquentava. Fiquei sem jeito, decidi olhar ao meu redor em busca de algo para tirar aquilo da minha cabeça. Não tinha muita coragem para olhá-lo, sorrindo e vermelho daquele jeito, mas Josh me forçou. Puxou minha cabeça de leve para sua frente, olhou dentro dos meus olhos, passando para minha boca, e me beijou mais uma vez.

Dessa vez, o ato foi algo mais desesperado do que qualquer coisa, mas conseguia sentir firmemente seus lábios quentes entrando em colisão com os meus, sua língua entrando e dominando o beijo, me puxando mais forte e para perto.

Sua mão esquerda passava pela minha nuca, nos pressionando, e a direita, pela minha cintura, fazendo o mesmo. Nossos quadris já se encostavam, e os lábios grudados sem chances de serem separados por nada. O menino rolou para cima de mim, e o alertei na hora.

— JOSH, O COMPUTADOR. – Mas já era tarde. O aparelho caiu no chão em um baque. Meu corpo esfriou, tirei o menino de cima de mim e me apoiei para fora, pegando o laptop, que me deu um leve desespero ao ver a tela.  

— Quebrou?

— O cristal líquido.

— Tyler, me desculpa. Eu- eu pago para concertar, eu... – Josh começou a dizer, colocando uma de suas mãos no meu ombro. Fechei o computador imediatamente e o coloquei de volta no chão.

Não é culpa do Josh.

Não fique bravo com ele.

Respira fundo.

— Esquece isso, onde estávamos mesmo? – Desviei o assunto, o puxando para cima de mim novamente.

— Tyler, eu vou pagar eu prometo. Desculpa, sério eu...

— Só esquece, tudo bem? Você já fez tanto por mim, Josh, coisas que não se pagam. Não tenho ideia de como agradecer tudo isso, o jeito que você me mudou e melhorou tanto a minha saúde; eu não vou fazer você pagar por uma mísera tela de computador. Eu que devia estar de pagando e te dando mais coisas, porque além de tudo que fez por mim, já me comprou presentes caros que eu não tive como retribuir, e me desculpe por isso. – Passei minha mão por sua bochecha, olhando cuidadosamente dentro de seus olhos brilhantes. – Eu queria poder fazer tudo que você fez por mim, para você.

— Você não precisa me retribuir nada, nunca pense assim! Eu fiz tudo isso porque... porque eu gosto muito de você e quero te ajudar e te fazer feliz. – Seus dedos deslizaram para a minha cintura, apertando levemente.

— Você gosta muito de mim? – Perguntei, já convencido.

— Sim, Ty, muito, muito e muito. Você não tem ideia de como eu estou feliz de isso ter acontecido hoje. Desde o primeiro dia em que eu te vi naquela sala do meu pai, meu deus, você estava lindo sentado lá... Não acredito que tenha conseguido chegar aqui com você, a esse ponto e eu estou me sentido tão bem só de estar ao seu lado. Você também me deu muita coisa, Ty, coisas que eu nunca havia visto antes.

— Josh, você conseguiu me fazer tomar os meus remédios. Nem minha mãe conseguiu isso! Eu provavelmente estaria tendo um surto por aí sem esses remédios. Diminui a quantidade de consultas no psicológico por sua causa. Você tem ideia do que é isso?

— Mas eu também tive que te fazer mudar de psicólogo. – O fitei com uma expressão que questionava sua afirmação. – Você não vai voltar para falar sobre isso que aconteceu com o meu pai, vai? Porque... ele é o meu pai, sabe? Tipo, meu pai.

Ah, eu estava tão ferrado, como eu explicaria isso para os meus pais?

— Eu...

— Sabe de uma coisa, por que não continuamos o que estávamos fazendo antes mesmo?

Então, nós dois caímos no sono aos beijos e as carícias.

Fazia muito tempo desde a última vez que eu havia dormido tão bem assim.

|-/ |-/

— Bom dia, Ty.

Meus olhos foram se abrindo aos poucos, com dificuldade tomaram foco de toda a cena, ou melhor, de Josh.

Josh. JOSH.

As memórias da noite anterior atingiram meus pensamentos, me fazendo sorrir forte de felicidade. Não importaria quantas vezes eu dissesse para mim mesmo “Eu e Josh nós beijamos”, o efeito de ser algo surreal e de outro mundo não passaria.

O rosto do garoto estava levemente inchado do sono, cabelos em pé e seus olhos semicerrados focados em mim. A luz transpassava a janela, fazendo com que seu rosto ficasse coberto de formas criadas pelas sombras.

— Hey. – Forneci a tal resposta com a voz ainda rouca.

Virei de lado e vi que Gee estava dormindo na cama de chão ao lado, sua cama, mas que era para estar em uso de Josh.

Após diversas tentativas de acordar o ruivo, uma finalmente foi sucedida, quando a curiosidade já me comendo por dentro. Será que eu havia feito algo de errado? Será que ele estava bem?

— Gerard? – Remexi o menino, que já dava sinais de despertar.

— Tyler? – Grunhiu meu nome, virando de leve e percebendo a presença do outro – JOSH.

— Oi, cara, tudo bem? – Meu amigo perguntou. Amigo? Hehehehe, Cala a boca e para de ser trouxa, Tyler.

— Oi!

— O que está fazendo aqui, Gee? Não ia dormir na casa do Frank? – Me sentei na cama, ao lado de Josh.

— Ia? – Sentou-se também, confuso. – Ah, é! Ia sim!

— Você... ontem? Parece que... está meio... você sabe.

— Não, eu não bebi nem fiz nada. Estou extremamente normal e sóbrio, prometo, não aconteceu nada muito absurdo ontem.

— Você pelo o menos pode beber enquanto toma... remédio? - Interroguei.

— Tyler, eu não tomo remédio! É hormônio, você sabe disso. – O menino pareceu ser atiçado com as perguntas, o que deixou ele irritando, mais do que ele já parecia estar. Olhei de soslaio para Josh, tentando fornecer um sinal para o ruivo. – É bem óbvio, Josh provavelmente já sabe. Todo mundo já sabe! E sim, eu posso!

Estava estranhando e muito o seu comportamento agitado e irritado. Costumava ser tão calmo; não como se eu conhecesse muito ele, porém nunca o havia visto dessa maneira.

— Vou deixar vocês dois... É... – Josh disse enquanto deixava o quarto.

— Me desculpa Tyler. – Gerard afundou sua cabeça nas mãos, em sinal de preocupação. – Eu só...

— Você está bem? – Passei minha mão por suas costas, tentando trazer acolhimento. Ele soluçava a ponto de chorar.

— Eu fodi tudo, Tyler. – Ele tremia em baixo da minha palma. – Tudo.

— Com Frank?

— Não! Eu não... não fui ver ele ontem. MERDA. Eu... – Respirou fundo e olhou para mim com seus olhos verdes que agora estavam vermelhos e brilhantes de lágrimas. – Vocês.. a Kelly... Vão me odiar! Meu deus, me desculpa. Me desculpa, me desculpa, desculpa.

— Ninguém vai te odiar, fique calmo e respire fundo.

Gerard acabou não falando o que aconteceu, mas eu queria acreditar que estava tudo bem. Convenci Josh de fazer panquecas e trazer um copo de água com açúcar para ele, depois de ter chorado enquanto eu e o outro o abraçávamos. A preocupação e a dor da empatia me atingiam, doía ver o menino que estava sempre tão alegre desta maneira. A primeira vez que que eu havia o visto fora chorando, porém não o conhecia. Era diferente, ele estava com raiva de si mesmo como da outra vez, mas algo a mais o incomodava.

O escondi no meu quarto e avisei para a casa que ele estava com dor de cabeça, o que funcionou. Acabamos passando o fim de semana nós três deitados debaixo de cobertas grossas conversando e vendo Netflix no computador do meu pai, já que o meu não funcionava muito bem mais. Discutimos sobre diferentes tipos de batatas, música, marcas de carro, música, séries de TV, música e música, até pararmos e eu me engasgar com a pergunta do ruivo.

— Foi bom ontem?

— Como assim? – Josh questionou.

— Vocês transaram ontem?

— O QUE? A GENTE NÃO... – Falei de imediato, me afogando no meu próprio fôlego. O outro só riu envergonhado, então piscou para Gee.

— EU SABIA! E aí? Como foi? – Anunciou entusiasmado, ignorando completamente a série que passava na nossa frente.

— Tyler é uma putinha. – Comentou em gargalhadas, o que me deixou com mais raiva do garoto.

— JOSH. – Bati na perna dele. – VOCÊ ESTÁ LOUCO?

— OUCH. – Reclamou de dor, murmurei um “bem feito” como retruque. - Brincadeira, Gee, a gente não fez nada não.

— Não! eu estava começando a acreditar em algo. Estavam dormindo tão grudados um no outro e agora não querem se largar, parece que passaram cola em vocês.

Olhei para Josh fixamente, que ainda soltava risadinhas que revelavam seu sorriso. Queria beijá-lo mais uma vez, ele era tão lindo. Gerard estava certo, não queria o largar por nem um segundo a mais, só traze-lo cada vez mais para perto. Eu realmente gostava dele, talvez até tivesse me apaixonando, mas era cedo demais para se dizer uma coisa dessas.

A situação toda era engraçada, nunca achei que pudesse ter uma relação com alguém. Sempre odiei a ideia de contato físico, medo de envolvimento emocional ou socializar. Entretanto, Josh fazia tudo ficar fácil. Eu desejava tudo isso com ele, não era assustado com seus toques, pelo contrário, eram ótimos, e eu apreciava a ideia de ter alguém comigo dessa maneira. Por enquanto estava tudo bem, não? Eu podia me ferrar demais, ser quebrado em pedacinhos, destruído, porém, tudo daria certo com sorte e empenho.

— Tyler? TYLER? – Chamou minha atenção, me fazendo chacoalhar a cabeça e acordar dos devaneios. – Terra pra Tyler Josefino.

 — Oi!

— Por que estava me encarando?

— Hm... Acho que Gerard devia doar a tinta dele para pintarmos seu cabelo, porque ele está uma merda. E depois vamos passar um creme da minha mãe senão você vai ficar careca. Concorda, Gee?

— Absolutamente.

— Eu odeio vocês dois, sabiam? - Josh agia como se fossemos estranhos para ele, falava com falta de intimidade e por cima das falas de Gee. Era completamente esquisito o jeito que reagia quando o ruivo estava em volta, poucas palavras e receios, entretanto nunca questionei.

— Não foi isso que você disse ontem a noite. – Entrei para a brincadeira, Josh me fitou surpreso e raivoso, enquanto quem caia na gargalhada agora era o mais velho.

Tudo estava bem, tudo ficaria bem.

Dessa vez eu iria dar tudo de mim, meu coração e minha alma, para não perder nem um centímetro do que estávamos construindo. Eu ia conseguir.


Notas Finais


Gente, queria agradecer pelos novos favoritos e pelos comentários, um mais lindo do que o outro, me fazem chorar <3 Obrigada, do fundo do meu coração.
E se quiserem ser amiguinhos não tenham vergonha hahsh, podem mandar mensagem aqui ou no meu twitter, eu sou bem sozinha seria legal socializar com uns de vocês. Ou até todos ( meio impossível. )
Amo todos vocês. Prometo voltar logo.

+ cap editado


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...