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História Red Devil: Heart Imprisoned - Difícil decisão - História escrita por Lih_kagome - Spirit Fanfics e Histórias
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História Red Devil: Heart Imprisoned - Difícil decisão


Escrita por: Lih_kagome

Notas do Autor


Mais um capítulo fresquinho saindo para vocês, espero que gostem 😍😍😚 Boa leitura a todos.

Capítulo 11 - Difícil decisão


Fanfic / Fanfiction Red Devil: Heart Imprisoned - Difícil decisão

(...) 

Passado alguns dias do sonho que tivera, a miko não ousou tocar naquele assunto com mais ninguém, jurou a si mesma que guardaria segredo.

Carregava consigo tudo o que restara das lembranças de seu pai, as boas e as ruins, ah, quanta saudade sentia. E a vila, o que restou de seu povo?! Não sabia, mas algo dentro de si lhe dizia que Midoriko se foi e que tudo acabou.

Optou por desistir daquela vingança, seria inútil, era apenas uma fracassada, afinal perdera todos o que amava. Sentiu se inutil e sozinha, não tinha mais por quem lutar, ela só lutaria por si mesma, mas talvez, bem lá no fundo, talvez, se concretizasse sua vingança, pelo menos morreria em paz. Sentiu se sozinha e fragilizada, com pouca força abraçava os próprios joelhos encolhida naquele quarto escuro. No fim das contas jurou a si mesma que não perderia mais ninguém.

(...)

O forte cheiro dos temperos  da comida quase pronta se fazia presente na pequena cozinha, usando um avental cor de rosa Kagome preparava o almoço, ainda vestia aquele velho pijama de ursos e calçava as pantufas que ganhou de presente de seu ex marido Sesshoumaru. Sorriu boba ao se lembrar de como o youkai implicava com aquele pijama, aos olhos do prateado ela parecia uma criança vestida nele. Só de lembrar dele deu risada.

Concentrou em sua tarefa, rapidamente cortava os legumes em pequenos pedaços e os colocava na água quente, envolvida pelo som de Cyndi Lauper que tocava em seu celular, mas teve seu pequeno momento de prazer interrompido quando a música parou sendo subtituída por um toque diferente. Prontalmente parou o que estava fazendo e pegou o aparelho telefônico conferindo o visor, seus olhos saltaram-se ao ler o nome escrito: Inu no Taisho. Atendeu a ligação  perguntando: - Aconteceu algo?

Do outro lado da linha o youkai girava os calcanhares de um lado para o outro, hábito que se tornou costumeiro entre os Taishos, refletindo sobre o que iria falar, sabia exatamente o temperamento explosivo da morena, provavelmente ela iria surtar ou gritar,  mas ele não cederia aos seus caprinhos e por fim falou: - Kagome, os youkais pararam de atacar. 

- Que ótima notícia. - Kagome deu pulos de alegria, já planejando pegar suas malas e voltar para seu apartamento. Até imaginava em quais lugares mais frequentados de Nova York iria comemorar. Os bares mais caros, os homens bonitos da cidade. Só de pensar sorriu faceira.

- Só que com uma condição Kagome! - Supirou do outro lado, baixando os olhos dourados para a esposa que o fitava. 

- O que eles querem afinal? - Perguntou.

- O acordo de volta. Você e Sesshoumaru juntos. - Parou de falar esperando os gritos raivosos, mas como ela manteve se em silêncio o mais velho continuou: - O que me diz, Kagome? 

- Um mês, só preciso de trinta dias para que eu possa me decidir com calma. - Respondeu a morena.

- Ok! Irei informá-los. Até lá eu retornarei a ligação. - E com isso desligou.

Kagome se assustou ao se deparar com Sango ao seu lado, ela ouvira cada palavra dita naquele celular e se comoveu com a amiga. - Kagome você está mesmo pensando em reatar seu casamento com Sesshoumaru? - Perguntou.

- Sabe que não tenho escolha Sango. Exigi meus dias apenas para aproveitar ao máximo meus dias de liberdade aqui em tókio com vocês. 

- Olha, vamos fazer o seguinte, você precisa de um tempo para pensar e se decidir, e Miroku me informou mais cedo que o serviço está sobrecarregado e como você também é uma das sócias da empresa Taisho tem o direito de conhecer o setor B, e se concordar pode ficar por lá. - Rebateu Sango.

- Sesshoumaru nunca mencionou nada sobre esses setores da empresa, sempre foi discreto em relação à esse tipo de assunto embora eu nunca tive interesse nisso. - Comentou Kagome enquanto dirigia para o balcão da cozinha. - Sango, você sabe o que significa esses setores? 

- São assuntos restritos e confidenciais Kagome, só posso te dizer que cada setor refere à funções diferentes, ao todo são três setores localizados em alguns países, o setor 3 encontra se aqui no Japão, não sei onde, pois somente os membros e sócios da empresa podem saber. Miroku nunca mencionou sobre esses setores, mas amanhã tenho certeza que ele lhe mostrará.

Sango encerrou o assunto entregando um prato raso na mão da amiga enquanto sentava para se servir da sopa. Sango saboreava os legumes pensando em tudo que fizera ao longo dos anos em que conheceu Miroku, era óbvio que ela sabia muito mais do que falava a Kagome, mas precisava ser cautelosa e um pouco discreta,  os Taishos não eram ingênuos e se soubessem que informações valiosas foram descobertas por ela, cabeças iriam rolar. Aqueles youkais prateados não brincavam em serviço quanto o assunto envolvia os segredos da empresa.

Miroku saberia o que fazer com Kagome, ela podia conhecer o Setor B, ou ele poderia mostrar apenas o necessário. Mas também era direito da descendente de sacerdotisa saber sobre os mistérios da empresa.

Mais tarde naquele dia...

Já estavam a caminho do Setor B, e a sacerdotisa ouvia atentamente o que Miroku lhe falava, ele repetia praticamente as mesmas coisas que Sango havia lhe dito. 

O resto do percursso seguiu em silêncio, o homem segurava com força o volante do carro, os olhos pareciam sair das órbitas de tamanha tensão.

- Ah! Qual é Miroku. É só um setor idiota. - Sorriu de canto tentando tranquilizar o amigo. Ele franziu o cenho irritado e  não disse nada. 

Entrou em uma estrada velha, que mais parecia um lugar abandonado e logo se viu com o carro parado em um grande portão, a entrada parecia cena de um filme militar, o Setor era bem afastado da cidade e se localizava próximo as montanhas.

- Olha só esses portões cercados por guardas, Miroku. Até parece uma base secreta. - Falou animada com os olhos arregalados em admiração, vendo os guardas aproximarem se deles. A garota parecia uma criança em sua primeira aventura. 

- Identifiquem-se. - Pediu um dos guardas.

- Miroku Valdeck, senhor! - Afirmou entregando o cartão de identificação da empresa.

-E você, garota? - Apontou o outro guarda que analisava a garota. - Identifique-se. - Fez menção de mover sua arma em direção a jovem.

- Kagome Higurashi, senhor! - Entregou seu cartão de sócia assustada, os dedos tremiam em contato com o guarda.

- Liberados!

- O que uma garota como ela faz aqui? - Indagaram-se. 

- Ela deveria estar morta. É tudo culpa dela. - Respondeu o outro guarda autorizando a passagem do veículo. 

O veículo atravessou por alguns metros até chegar na entrada principal do Setor B. Por um momento seus olhos encontraram um homem suspeito, ele usava um terno preto que lhe caía muito bem, segurava uma maleta, a princípio não deu importância, todavis o que chamou sua atenção foram aquelas madeixas longas e prateadas e aquela silhueta, conheceria aquele homem de longe e em qualquer lugar, mas o que Sesshoumaru fazia ali? Pensou. O homem entrou em um carro escuro e saiu dali rapidamente.

Logo em seguida os dois amigos foram escoltados por mais alguns guardas até adentrarem o local, celulares e pertences foram confiscados e devolvidos. Achou rígido e desnecessário tamanha precaução naquele sistema de vigilância. 

- Pra que toda essa segurança, Miroku? - Perguntou adentrando a sala seguindo o mais velho e completou: - Por mais alguns segundos com aqueles homens pensei que fosse ficar sem minhas roupas. - Falou. 

Miroku apenas continuou seu trajeto pelos corredores sem se importar com os comentários da garota. Aproveitando o silêncio, a sacerdotisa apreciou os lugares em que passavam, as  portas e as paredes eram brancas e o chão feito de um material diferente, as câmeras instaladas a cada dez metros em que andava, as lâmpadas grandes de led davam a impressão de estar em um corredor hospitalar.

Sentia que em cada sala existiam dezenas de humanos e youkais trabalhando. 

- Nesse andar só temos a biblioteca, algumas salas de informações secretas e pesquisas. - Miroku foi logo explicando.

Logo a frente se direcionou ao elevador e continuou: - Nesse andar nós temos os laboratórios, as salas de infrmática, algumas salas de experimentos e coisas do tipo, você não gostaria de ver.

Dando o assunto por encerrado voltou para sua sala arrastando Kagome consigo. Enquanto ele analisava os casos que chegavam até ele, Kagome organizava alguns papéis e os entregavam prontos para o setor de informações. Ficaram assim durante alguns dias.

No final do expediente ela voltava para a residência do amigo, exausta, tomava seu banho e se ajuntava com aquela família para jantar. A recém rotina foi cansativa para a sacerdotisa, mas não a impediu de continuar exercendo a sua nova função.

(...)

No decorrer dos dias que esteve no Setor B, não mais sonhou com ninguém, nem mesmo com aquele Demônio Vermelho. Suspirava aliviada, não se lembrava de ter um momento de paz como aquele em que estava vivendo há anos em sua vida. Sentia se realizada, longe dos olhares lascivos de Sesshoumaru e daquela vida que tinha em Nova york. Voltaria para lá em breve, mas voltaria realizada. 

Aquela manhã estava mais agitada do que o normal dentro daquele lugar, os telefones ecoavam em todo o prédio, os passos apressados dos funcionários a todo vapor, todas as salas pareciam sofrer o mesmo dano. Típico de uma segunda feira, previu que o dia seria longo e cansativo.

Até que o responsável pelo andar dos laboratórios adentrou a sala apressado e virou ao encontro de Miroku. Do outro lado a sacerdotisa atendia alguns dos telefonemas e voltava seus olhos para a tela do computador conferindo alguns dados, por fim deu aquele assunto por encerrado, e saiu da sala com os papéis em mãos. 

Pediu licença para os dois homens e saiu depressa em direção a sala oposta onde guardavam os documentos confidenciais. Assim que retornou, Miroku a encarava, ele remexeu-se em sua poltrona e fez menção para que ela se sentasse. - Kagome, como você já está aqui à duas semanas, observamos que rapidamente você se adaptou ao ambiente e também conhece bem os limites desse setor, enfim, precisamos de alguém com o seu perfil no andar onde ficam as instalações dos laboratórios. 

- O quê? Mas por que eu? - Perguntou apreensiva. 

- Vou ser sincero com você senhorita Higurashi. Ultimamente os youkais que ficam naquela área sentiram energia sinistra e isso fez com que o lado youkai se descontrolasse, sabemos também que com seu poder de sacerdotisa você sabe lidar melhor com plantas medicinais e com o seu poder conseguirá abrandar um pouco aquela energia descarregando sobre eles um pouco da sua energia de purificação. E vai ser só por alguns dias, eu lhe dou minha palavra. - Deu a ela um sorriso reconfortante.

- Tudo bem Miroku, você me convenceu! Já que vou ficar aqui preciso trazer minhas coisas. - Respondeu se dirigindo para a porta.

Recostou-se no elevador ao passo que chegava no andar indicado, encarou o botão e logo o elevador abriu dando espaço para a garota caminhar timidamente adaptando se ao novo espaço, seus olhos giravam procurando os laboratórios ou as salas de pesquisa, parou seu percurso para observar as salas de testes aplicados em humanos e youkais. Não se imaginava fazendo uma loucura daquelas, ao menos ali não seria sua nova sala. Deu mais alguns passos e encarou uma porta aberta, criou coragem e entrou, mas logo sentiu-se entristecida e uma forte onda de compaixão a tomou, ao adentrar o grande espaço, se viu dentro de uma ala hospitalar que abrigava os membros daquela empresa. Mentalmente se perguntou quem seriam aqueles homens e youkais que repousavam nas camas, nunca os vira antes. 

- É o seu primeiro dia aqui? - Perguntou uma youkai ruiva muito elegante, que aparentava ter a sua idade, ela vestia um jaleco branco e segurava uma prancheta marrom contra seu corpo.

Acenou positivamente observando cada centímetro daquele quarto. 

- Esse setor é extenso menina, você terá tempo de sobra para explorá-lo, e esses youkais que você está vendo são os youkais que travaram uma guerra há dez anos atrás, essa guerra deixou muitos dos nossos mortos, outros estão destinados a carregar esse fardo pelo resto de suas vidas. - Suspirou e continuou. - Esse é o preço que se paga pela tão sonhada liberdade. Depois disso os Taisho assumiram publicamente sua empresa e com isso criaram um projeto que aprovava o convívio pacífico entre os humanos e youkais.

Kagome apenas seguia a youkai lobo atravesando os quartos e observando os pacientes, todavia escutava a história sobre cada youkai sentindo se comovida com eles.  - A popósito meu nome é Awame! E você deve ser a novata que nos mandaram hoje! - Sorriu para a miko. 

- Sim, sou Kagome Higurashi. -Retribuiu o sorriso.

 

 

 


Notas Finais


Boa noite a todos, espero que gostem e se tiver algum erro peço desculpas pois estou escrevendo pelo cel 😘😘


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