História RED Like a Rockstar - Hwang Hyunjin Stray Kids - Isso é um desafio? - Penúltimo

Os dias foram passando diante de nossos olhos pela ocupação. Tocar nos finais de semana estava dando mais certo do que poderíamos prever, chegando ao ponto de que pessoas de outras cidades viessem para contemplar nossas performances. Minho precisou contratar um segurança para reforçar a entrada do local, se não era capaz de fecharem o estabelecimento por super lotação.

Em um dos ensaios, fizemos uma surpresa de aniversário para nosso querido vocalista, que ficará um ano mais velho nesse período. Fizemos o melhor show de nossas vidas naquela noite, regada de álcool e social particular entre nosso grupo.

Às meninas foram e acabei ficando mais com elas do que com os membros da banda. Mesmo me fingindo de cega, nada ofuscou as sensações de Hyunjin olhando-me de longe.

Aquilo passou do limite do aceitável. Precisava com urgência colocar um ponto final.

Agora sentada sobre um balanço, no meio de um parquinho improvisado, envio uma mensagem para nos encontrar distante de olhares próximos. Mentalizo o quanto aquela merda toda ia acabar estourando para cima de mim se não colocasse um fim imediatamente.

Limpo constantemente por baixo das unhas, arranjando essa forma de amenizar a inquietação palpitando meus nervos. Puxo o capuz do moletom e inalo o ar da noite, iluminada por pontos dos postes da rua. O pequeno parquinho e a grama seca por baixo dos sapatos.

— Assaltou um banco para estar escondida assim?

Torço o pescoço para trás. Vendo-o erguer uma das pernas para sentar no banco do balanço ao lado, de um jeito que ficasse de frente para mim.

Ignoro o comentário, até porque ele estava vestido igual. Moletom e calça é o pilar adolescente que ainda temos o direito de usar.

— Fiquei surpreso quando pediu para nós encontrar. — iniciou, daquele tom que apenas esperei que surgisse uma hora ou outra — É algum fetiche recente que queira experimentar?

Pelo amor de Deus.

— Tirar onda com a minha cara é tão engraçado? — indago sem paciência.

— Com certeza sim. É uma das minhas partes favoritas do dia.

— Uau, além de foder e tocar, me irritar está na sua lista? — comento, ironizando uma surpresa sarcástica.

— Diria que está mais para um bônus. — pontuou.

Ri, desacreditada.

Pra que fui perguntar.

— Fala aí — debruçou sobre a corrente.

Miro-o.

— Eu sei que você não está levando a sério a gravidade da nossa situação, e eu não vou deixar com que sua pequena aventura fodendo com a amiga da sua irmã afete minha reputação.

— Reputação? — ergueu as sobrancelhas.

— Sim. Ou você acha que sua reputação é lá essas coisas? — replico.

— Faz parte do meu orgulho na verdade.

— Inacreditável... — nego com a cabeça.

— Até porque, não devo satisfação para ninguém. Muito menos deveria se importar com o que dizem sobre si.

— Hyunjin — fiz uma curta pausa — Estamos falando de sua irmã, dos nossos amigos.

— Ótimo, é só contar para eles. — desdenhou — Era você que queria manter-me como seu segredinho sujo.

Encaro-o descrente. Ele realmente pensa assim? Foi justamente ele que sugeriu que ninguém ficasse sabendo.

E porque raios parecia tão irritado?

— Acho que não entendeu o que quero dizer. — levanto do assento, escondendo as mãos no bolso — Eu quero por um ponto final nisso antes de haja chances de acabar respingando em pessoas que não tem nada ver com isso.

Era questão de tempo para que tudo acabe desmoronando.

— É tudo por causa da Yeji? — indagou.

— Com certeza, mas não só ela.

Passou a língua nos dentes.

— Ela teve a mesma consideração quando descobriu por último sobre o relacionamento dela com a Ryunjin?

Paraliso.

Uma ferida fechada acaba de ser reaberta.

— Não é a mesma coisa, e você sabe muito bem disso. — prontifico entre dentes.

Eu não acredito que está jogando na minha cara essa merda. Yeji e Ryunjin tinham um bom motivo para esconder o início do relacionamento, mas ainda me pego incomodada por ter sido aquela porcentagem no qual ficou sabendo apenas depois, e ainda de uma maneira bem inesquecível.

Decidi perdoa-las quando flagrei uma espécie de date por acaso. Sempre achei que tinham um laço forte que sobressaia mais, como uma balança que pesa mais para um lado do que o outro. Fora que tudo começou a ficar mais claro; as trocas de olhares, os flertes acima da média, a frequência que saímos há três...

Não tive coragem de demostrar minha mágoa, pois acredito que suas justificativas são plausíveis. Elas demoraram para se assumirem, e após terem feito isso, tudo pareceu ter se resolvido. Então apenas guardei isso no fundo da gaveta, esperando que desaparecesse com o tempo.

Usar isso como justificativa foi baixo, baixo demais para uma relação casual.

— Você sempre diz a mesma coisa e acaba cedendo no fim. Isso prova que temos algo raro, diferente. Se não quere-se, teria me afastado muito antes.

— Eu vivo te afastando. — contra-argumento.

— E não consegue permanecer muito tempo longe, como eu também não posso. — exalou em um único fôlego.

Intrigada, essa era a palavra que me definia nesse instante.

— Por que está insistindo tanto? — minha voz quase não sai ao dizer.

Concentro-me em sua expressão perdida, com às pulsações do meu corpo altas. Cerro as mãos em punhos, forçando-me a não ceder ao turbilhão crescente por trás dos meus olhos.

Sua orbes de repente parecem certos.

— Por que você é como um sonho, que finalmente aconteceu.

Ofego.

Cresce dentro do meu peito o pavor daquelas palavras com as batidas aceleradas do meu coração. Posso sentir ceder o lacrimejar dos meus olhos, por mais que pressionasse para conte-los com ainda mais insistência.

— Um sonho fetichista? — procuro pelo truque.

— Sei que entendeu perfeitamente o que quis dizer.

Droga, porque ele está tão calmo enquanto sinto que posso ter um ataque do coração ali mesmo?

— Isso não combina em nada com você. — mostro indiferença.

— Eu sei. — deu de ombros — Mas até caras iguais a mim cedem ao ter a parceira perfeita.

Colapso mental. Um das minhas engrenagens parou de funcionar.

— Eu não estou te dizendo que te amo. — explicou risonho pela má interpretação das palavras — Mas eu gosto da química que temos, é diferente e bom pra caralho.

— Do que adianta ser bom para nós dois e ser ruim para o resto? — questiono.

— Ninguém tem a ver com isso a não ser nos dois. — soltou em tom simplista — E você acabou de admitir que gosta também.

— Claro que não! — arregalo os olhos, replicando na defensiva.

— Argh... — Hyunjin grunhiu, passando os dedos com aspereza nos cabelos desbotados — Assim você vai me deixar maluco, gata. Tudo que você faz é ficar na defensiva.

— Sou realista. Sei dos sinais quando algo não vai acabar bem.

Que algo vai me machucar...

Hyunjin mordeu o lábio com força, provavelmente para manter a paciência. Tomou um profundo respiro, fechando os olhos.

Abriu-os. Revelando a decisão tomada.

— Você venceu, não irei mais atrás de você. — dita, trincando o maxilar.

À decisão tinha que ser essa. Era o certo a se fazer e finalmente estou vendo-a diante de mim. Mas então... Por que estou sentindo-me destroçada? Traída..?

Ele está fazendo exatamente o que quero. Dando um basta naquilo.

— Se acha que nossa relação não iria dar certo, espere ver o que irá acontecer daqui pra frente. — avisou, dando passo em falso para trás.

Sei que não foi uma ameaça, mas estremeci mesmo assim, ciente que nada seria igual a antes.

Sua boca abre para dizer mais alguma coisa, que não sai. Apenas paira entre a quietude cortante dos nossos silêncios. Se ele me destroçar agora, talvez fosse mais fácil passar a odia-lo. Ai sim, teríamos uma relação movida apenas ao profissionalismo. Sem vínculos exteriores.

Hyunjin não disse nada, e apenas desistiu. Indo embora sem se despedir.

[...]

Essa semana foi um inferno.

O clima da banda continuava bem, mas Hyunjin nem ao menos olhava para mim quando trocamos poucas palavras necessárias pelo acompanhamento dos nossos instrumentos. Seu temperamento mudou se for comparar antes da nossa conversa, somente comigo, óbvio.

Queria tanto quanto ele demonstrar indiferença, talvez até esteja conseguindo disfarçar bem. Contudo, nada parecia escapar dos olhos alheios de Felix, que veio senta-se ao meu lado no palco enquanto os garotos continuavam a papear aquele pequeno intervalo dos ensaios sobre a proposta de tocar no armazém abandonado.

— Hyunjin disse que Yeji vai ajudar a montar nossas roupas.

Franzo as sobrancelhas para ele. Expressando da melhor maneira com o rosto algo como "Eu sei, eu também estava naquela conversa."

— Quem vai fazer as fotos? — indago.

— Jisung.

Inacreditável.

— Seungmin vai gravar os bastidores. E Minho vai anunciar o evento nas redes sociais. — complementou.

O evento era público, você só paga se quiser beber. A ideia era movimentar nossas redes sociais, mostrar uma imagem mais madura e legal. Todo mundo se ofereceu para nós ajudar.

Parecia um sonho.

— Então, você realmente colocou um fim naquilo. — comentou.

Não precisa ser adivinho para compreender do que está falando.

— Sim, coloquei. — suspiro, mirando o garoto de cabelos vermelhos afinar sua guitarra pela... vigésima vez? — E acho que arranjei outra dor de cabeça.

— É... Hyunie não tem limites as vezes. Mas eu posso ver que não é o único que está contente com esse rompimento.

Giro o pescoço para o moreno pela conotação insinuante em suas últimas palavras.

— Quem? Eu?! Estou de boa.

— Eu te conheço desde criança. Você não está olhando nos meus olhos. — desafiou.

Devo ter vacilado, pois logo em seguida, sua expressão indicou certeza em sua tese.

— É como te falei, não temos nada a ver com a relação de vocês. Mas se for querer ir em frente com isso, é melhor jogar a limpo.

— Esse é o problema. Quantas vezes já escutou que bandas se separam quando se trata de uma relação casual? E quem que leva a maior culpa nesses casos? Não temos o necessário, e Hyunjin não é confiável.

— Aí está, Hyunjin é confiável. Você só está colocando-o em um lugar onde criou em sua cabeça.

Fiquei sem palavras.

Encaro-o, desistindo de tentar explicar. Ele não entenderia... Como isso pode acabar me arruinando.

— Eu sei que falei daquela vez não ajudou muito... — admitiu — Mas sinceramente? Vocês já estão na lama, é melhor serem sinceros de uma vez com a banda e a Yeji, pois duvido que esse seja de fato um ponto final. — revelou antes de ficar de pé e caminha para perto de Jeongin.

"Duvido que essa seja de fato um ponto final". Por Deus... Eu justamente tive essa conversa com Hyunjin, não tinha como voltar mais atrás. Apesar de saber que posso cumpri-la, recordo das vezes no qual acabei cedendo a tentação com tão pouco.

[...]

— No tutorial está dizendo para passar o lápis na linha d'água e esfregar os olhos para esfumar. — diz Yeji.

Ryunjin testa o truque para ter o esfumado perfeito no banheiro de sua casa. Fez o passo que sua namorada disse e esfregou os olhos.

E ao abrir, teve uma surpresa.

— Porra, isso não deu tão certo. — fez um barulho com a boca pelo borrado prometido ter passado um pouco do ponto.

— É só corrigir com o corretivo. — Yeji explicou, limpando os bordados para fora para retocar com outro produto.

Ela pisca, várias vezes. Lacrimejando pela ardência.

— Isso poderia facilmente me cegar. — choramingou Ryun.

— Não seja dramática.

Saio do local tampado do box, esperando aprovação ao look ousado que preparamos para as fotos.

Às duas pararam o que faziam.

— Estou em choque. — soltou a Shin boquiaberta.

— Ficou melhor do que imaginei. — Yeji complementou, maravilhada — Se quiser eu posso ver outra saia menos curta para que fique confortável, ou um shorts por baixo.

Afasto para ter a visão do meu corpo no reflexo do espelho, analisando a saia preta e o cropped rasgada mostrando o sutiã da mesma cor e os coturnos com olhar diferente.

Se fosse uma noite normal, recusaria a passar desconforto com uma roupa tão curta. Mas desta vez, estou considerando.

Eu queria me sentir uma matadora. Gostosa pra caralho. Recuperar minha confiança.

Deveria reconsiderar aproveitar a festa no armazém depois de fazer as fotos e o show. Não, tudo que queria era extravasar. Sentir-me poderosa e no controle da situação.

— Vou levar uma jaqueta só por precaução. — digo, mais para mim mesmo do que para elas.

— Cara sua libido deve 'tá nas alturas. Devemos deixar ela sair assim? — Ryunjin comicamente em tom sério soltou.

— Amiga, tu já perdeu? — Yeji questionou, segurando meus ombros por trás.

— Perdi o que? — franzo o nariz.

Ela gesticulou com a cabeça, esperando que compreendesse o que queria dizer.

— Ah. — sibilo — Sim. Eu não falei?

— Não. — soltou indignada e me virou de frente — Como pode ter se esquecido de contar algo tão importante para gente?

Droga, agora ferro.

— Vou querer saber de algumas coisinhas depois e você não vai escapar de mim, hein. — cutucou a ponta do meu nariz.

— Como assim depois? — Ryujin interviu, ainda mais intrigada — Eu preciso dos detalhes, da identidade do cara, idade, endereço...

— Vai querer extrato do imposto de renda também? — debochei.

— É necessário, vai que ele é sonegador.

Não contenho a risada.

— Olha, não sendo meu irmão. Já 'tá ótimo.

Se desmancho no mesmo segundo.

— Por que citou seu irmão do nada? — Ryunjin questionou-a.

— Justamente porque conheço aquela praga. Hyunjin não leva nada a sério, e seria estranho de qualquer maneira... À última coisa que iria querer ver é ele magoando minha melhor amiga.

É como imaginei.

Culpa começa a me assolar.

— É melhor a gente ir. Não quero me atrasar.

Quanto menos eu pensasse nesse assunto, melhor.

Levo minhas chaves, o celular e a identidade. Acompanhada das duas, no veículo da Shin, chegamos no nosso destino em poucas horas.

O terreno era um caos. Histórias cercam aquele armazém, construções como aquelas paradas por falta de verba era propício a ficar abandonada no meio do nada, ou ser um campo certo para jovens festejarem longe de casa. Longe de olhos adultos.

Encontro com a van familiar do Chan e Seungmin trabalhando nas fotos individuais, tendo Hyunjin como modelo.

Os primeiro a me receber é Jeongin, de braços abertos.

— Camiseta legal. — elogiei, a estampa do David Bowen no caimento perfeito.

— Valeu. Eu... Não tenho nem o que dizer sobre você... — sorriu, rubor subindo suas maçãs protuberantes.

Sorri pela gentileza, achando-o adorável.

— Acabei de tirar umas fotos bem legais. Jisung-hyung está com uma câmera profissional irada.

Checo por um instante, antes de acabar atraindo meus olhos rapidamente para Hyunjin. Ele retocou o vermelho de seus fios, usa uma camisa com mangas rasgadas e uma gravata preta solta no pescoço. As calças e as botas pretas com a corrente continua lá.

Acompanho Jeongin até a van de porta aberta. Nos juntamos ao Felix, sentado com as pernas para fora do passageiro com um salgadinho nas mãos. O moreno uma camisa preta estampada com os caras do ACDC e tinha os cabelos jogador para trás com pomada.

— Olha quem chegou. — Felix soltou assim que me viu, evitando de olhar-me demais — Bem na hora de me ver pousando como um cara sexy.

Gargalhei.

— Hyunjin-hyung está nesse cargo a muito tempo, é hora do vocalista ter sua vez de brilhar. — diz Jeongin.

— Talvez daqui alguns anos, meu querido dong. — ao se levantar, Felix afagou os ombros do mais novo com tapinhas — Sua vez ainda vai chegar.

Com uma piscadela, se retirou para as fotos.

— Eles falam isso como se ainda estivesse na puberdade. — debochou o loiro, cruzando os braços.

Hyunjin chega até nós e se senta ao meu lado, toma de sua garrafinha plástica e fecha entrega para Jeongin beber também.

— Cara. Você não deixou quase nada para mim? — acusou, embasbacado.

— Tsc, tem mais no carro dos hyung. Se quiser vai lá pegar. — contrariou.

Soltando uma bufa longa, o loiro foi atrás de mais água. Deixando-nos à sós.

— Yeji economizou nas suas roupas?

Travo a mandíbula. Bem que senti que estava me olhando de sósia.

— Você tem algum problema com o que visto? — intimei, dando-lhe a atenção que tanto queria.

— Minha opinião é importante? Pois aposto que não vai querer saber os danos que esses pequenos pedaços de pano estão causando na minha cabeça.

Prendo o suspiro. Contendo a todo custo o alamar do meu corpo com sua presença.

Até que um riso soprado me escapa com um pensamento repentino.

— Decidiu parar de me dar um gelo? — comento em tom maldosa.

— Admito que fiquei frustrado. — confessou com tremenda cara de pau — Mas esses dias, tive tempo para refletir em muitas coisas.

— E...?

Hyunjin mordeu o lábio de baixo, pousou uma das mãos na minha coxa, afundando os dedos na parte inferior. Estremeci contra o toque, e calor sobe no meio das pernas.

— Todos os seus argumentos são sobre a bagunça que iríamos causar para outras pessoas, mas você nunca mencionou que queria para porque não estava gostando do que fazíamos. — soltou baixo, quase em um sussurro rouco, os lábios perto da tempora.

Subiu na pele, e apalpou no limite que a saia permitia. Sobressaltei involuntariamente.

Merda… Eu estou humilhantemente agitada. Excitada além das contas. Tudo com uma simples provocação.

— Então, não vou desistir facilmente. Vou continuar te atormentando, porque sei que isso te deixa maluca de tesão.

Minha respiração trava na garganta. Remexo os quadris como uma forma de distração para a área que queima intensamente. Meu estado é lastimável, se não estivéssemos em público, com a grande probabilidade de sermos vistos, quanto tempo aguentaria até que seder-se a tentação de seus dedos se aconchegando dentro de mim...?

Por Deus, eu preciso me preservar. Não posso deixa-lo agir como bem entendesse.

Arranco sua mão da minha coxa, desço da van e lhe dou uma única alternativa.

— Se for depender de mim, terá que se contentar em apenas olhar.

— Isso é um desafio? — ergueu as sobrancelhas, atraindo-me para aquele sorriso cafajeste.

Era bom ficar atenta. Hyunjin não está para brincadeira.