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História Redenção - HIATUS - Capítulo Catorze - História escrita por Amazona - Spirit Fanfics e Histórias
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História Redenção - HIATUS - Capítulo Catorze


Escrita por: Amazona

Notas do Autor


Oi pessoal! Vi os ultimos comentários e fiquei bastante feliz com todos!! ❤ Prometo que quando eu tiver internet, irei respondê-los. Como o prometido, esse é o segundo capítulo do mês e agora só mês que vem ( se tudo der certo por conta do ENEM ). MUITO OBRIGADA pelo carinho e por continuarem a acompanhar essa fanfic que eu amo muito escrever!
P.S. o capítulo está uma explosão de fofura, para que vocês se preparem para o que eu tenho em mente pros próximos.
Boa leitura!

Capítulo 14 - Capítulo Catorze


Não consegui pregar os olhos durante o resto da minha noite. Só de lembrar daquela tal de Kate vestida daquele jeito no apartamento de Steve, fazia minha mente viajar em inúmeras cenas que preferia não ter pensado.

Ao me olhar no espelho percebo o quanto meus olhos estão inchados e me desespero com o tamanho das minhas olheiras. Hope levaria um susto quando me visse desse jeito, disso eu não tinha dúvidas. Jogo um pouco de água morna no rosto e penteio meus cabelos logo em seguida.

Pelo menos o meu cabelo estava de bem comigo hoje.

Saio do banheiro com a pouca vontade de existir e vou para o quarto da minha filhinha, que está ainda dormindo. Só de vê-la em tamanha paz de espírito, faz com que o meu coração se acelere e também me dá um certo ânimo para começar o meu dia que eu não tinha a alguns minutos atrás.

Hope com certeza era o motivo da minha existência.

Ela se mexe na cama e abre os olhos devagar. Quando percebe a minha presença, ela abre um pequeno sorriso e pede para que eu vá até sua cama.

— Bom dia mamãe. – Hope me abraça com a sua pequena força.

— Bom dia, meu amor.

Ela se afasta e segura o meu rosto com as suas mãozinhas fofas.

— O que houve com o seu rosto?

— Não consegui dormir direito.

— Por que?

— A mamãe teve sonhos ruins.

— Quando tiver sonhos ruins, pode vir dormir comigo que eu te protejo mamãe.

Não posso deixar de abrir um enorme sorriso ao ouvir o que ela fala.

Dou um beijo forte em sua bochecha e depois a abraço.

— Pode deixar que na próxima vez, corro para o seu quarto para que me proteja.

Ela sorri.

— Eu posso ser a Mulher Maravilha daquela historinha que você me contou e te proteger!

— Então, estou em boas mãos!

Dou outro beijo em minha filha e me levanto da cama.

— Está com fome? – pergunto para ela.

— Estou!

— Vou fazer seu café da manhã e depois a gente pode ir ao parque.

Hope comemora e se levanta da cama rapidamente.

— Podemos chamar o papai para vir com a gente? – Hope pergunta.

Eu estava pensando em passar o meu dia só com ela e com mais ninguém, mas como eu poderia dizer não para essa criança tão linda e fofa que está me encarando com aqueles enormes olhos azuis?

— Claro que pode.

Ela comemora.

Vou para a cozinha para preparar o café da manhã e aproveito para ligar para Tom e chama-lo para sair com a gente. Hoje seria o seu penúltimo dia em Metrópolis, já que ele só tinha vindo para cá por causa do seu médico cardiologista e também por causa de Hope.

— Alô?

— Tom, tudo bem?

— Oi Diana, está tudo ótimo. Aconteceu alguma coisa?

— Não. Está tudo bem. Hope está te convidando para passear com a gente no parque hoje.

— Você quer que eu vá?

Queria poder dizer “ Não “, mas até que seria bom que ele fosse.

— Se eu não quisesse, nem estaria ligando para você.

Ele ri do outro lado da linha.

— Encontro vocês no seu prédio em uma hora.

— Beleza.

Nos despedimos e eu volto a minha atenção para a comida de Hope.

Antigamente eu estaria bastante irritada com a presença de Tom, mas estou tentando superar algumas coisas e também tentando ser grata pelo o que ele fez por mim em Israel. Ser simpática era o mínimo que eu poderia fazer.

*

Hope tinha decido ir brincar em todos os brinquedos do parque e estava sendo bastante difícil para mim e para Tom acompanha-la. Ela tinha uma energia enorme de manhã e isso me deixava impressionada.

Estamos sentados olhando nossa filha brincar com algumas crianças e por incrível que pareça, o clima não está nada estranho entre mim e o meu ex marido. A conversa estava fluindo, como nunca mais esteve desde que nos separamos.

— Pedi para o J’onn me colocar de volta no trabalho, mas ele não quis ainda. – Tom reclama.

— Tom, você ainda tem que se recuperar do que aconteceu.

— Estou me sentindo ótimo.

Olho para ele desconfiada.

— Como foi no médico?

Tom se mexe desconfortável no banco e sua expressão vacila.

— Vou ter que continuar fazendo mais exames e continuar com as medicações.

— E o que mais?

Ele olha para frente, para onde Hope está e depois me olha.

— Não tem mais nada, tenho que seguir as ordens do médico.

— Logo, logo, você melhora.

Ele sorri.

— Espero que sim.

Estou com uma sensação ruim, mas ignoro por agora.

— Como andam as suas coisas com o Steve? – Tom pergunta fazendo com que eu olho para ele sem graça.

— Como assim?

— Diana, não é segredo algum que tem alguma coisa rolando entre vocês dois.

— Acho que não quero falar dessas coisas com você Tom. – Tento não soar grossa e acho que consegui.

— Eu entendo.

Nossa filha corre em nossa direção bastante alegre. Ela ficava bastante feliz quando nós três saiamos juntos, seu rostinho ficava iluminado quando ela segurava nossas mãos e andávamos todos juntos pela calçada.

— Quero ir para casa agora, estou com fome mamãe!

Solto uma risada.

— Estou com fome também! – digo.

— O papai pode almoçar com a gente?

— Se ele não tiver nada para fazer depois daqui. – Olho para Tom, que está sorrindo que nem um idiota.

— Não tenho nada para fazer aqui e estou morrendo de fome também.

— Então vamos para casa! – Hope fala animada.

Ela segura nossas mãos e andamos todos juntos assim até o meu prédio. Chegando lá, dou de cara com Kate na entrada, segurando algumas sacolas.

— Oi Diana! – Ela me cumprimenta.

— Oi. – Digo sem vontade alguma.

— Pensei que fosse passar hoje no apartamento do Steve...

— Não deu tempo. – Falo ao passar por ela.

— Quando der, passe lá. Steve vai gostar de te ver. – Ouço ela falar atrás de mim.

— Mamãe, o elevador já chegou. – Hope fala.

Entro no elevador com minha filha e Tom e subimos para o meu andar.

A vontade de ir ao apartamento de Steve era enorme, porém, eu tenho que manter a compostura. Entro em meu apartamento e vou direto para cozinha, para poder preparar o almoço.

Hope vai para o banheiro tomar seu banho e Tom se junta a mim na cozinha.

Pego tudo o que preciso para fazer uma macarronada e coloco tudo em cima da pia.

— Diana, vai logo ver ele. – Tom diz do meu lado.

— Do que você está falando?

— Você quer ver o Steve.

— Não quero.

— Pare de mentir.

— Eu tenho que fazer a macarronada.

Tom ri.

— E isso aqui são os ingredientes para fazer uma macarronada? – Ele aponta para tudo o que está em cima da pia e vejo que peguei tudo errado.

Ovos, farinha, açúcar, tomate, pimenta...

— Droga.

— Vai ver como que ele está e que eu cuido da cozinha para você e da Hope.

Fico sem ter o que responder.

— Tom...

— Vai logo!

— Tá bom!

Saio apressadamente da cozinha, assim como saio do meu apartamento. Aperto o botão do elevador freneticamente, até que ele finalmente chega ao meu andar. Clico no número do andar de Steve e tento controlar as batidas do meu coração.

Espero que a Kate não esteja ali para atrapalhar.

Finalmente chego ao andar dele e minhas pernas estão bambas.

Quando foi que eu fique tão mole?

Paro em frente a porta de Steve e respiro fundo.

É agora.

Toco a campainha e ouço passos lá dentro.

A porta é aberta e o homem que eu esperava ver, estava parado bem ali na minha frente com aqueles lindos olhos azuis me encarando.

— Diana...

— Steve!

Não consigo me conter e me aproximo dele para o abraçar. Sua mão enfaixada me envolve e me puxa para mais perto.

Não quero soltá-lo.

Mas ele me afasta.

— Como você está? – ele pergunta.

— Bem... – Minto.

Ele fecha a porta atrás de mim.

— Kate me disse que você veio aqui, quis ir ao seu apartamento, mas pensei melhor e não fui.

— Por que?

— Porque não queria incomodar.

— Steve, você nunca me incomoda.

— Você quer alguma coisa para beber? Quer se sentar? – Posso perceber o nervosismo dele ao falar.

— Melhor sentarmos.

Ele concorda.

Nos sentamos em seu sofá, distantes um do outro e isso me incomoda.

— Como você está? – pergunto.

— Estou bem, os médicos ficaram impressionados com a minha recuperação. Eles iriam me dar alta, só no mês que vem.

— Fico feliz em te ver bem e fora de risco.

Steve sorri.

— Como o Tom está?

— Ele está bem, está se cuidando agora.

— Isso é bom.

Concordo e depois o silêncio invade o seu apartamento. Parecíamos dois estranhos um para o outro e eu não queria isso.

Por isso, tomo coragem para falar.

— Eu senti a sua falta. – Olho para Steve ao falar e me sinto um pouco nervosa.

— Diana...

— Não gostei de como tudo mudou entre a gente, sei que tenho culpa nisso, mas você também tem.

— Eu... – Steve tenta falar, mas eu não deixo.

— Eu fiquei bastante preocupada com você, liguei todos os dias para aquele hospital para saber notícias suas, pedia para que John me contasse algo de novo, mas ele mentia. E quando descobri que você tinha decidido me ignorar, fiquei bastante chocada.

— Sinto muito.

— Steve, você é um idiota.

— Ei!

— Você é um idiota, mas não consigo parar de pensar em você.

Sua expressão muda.

— Anjo...

Ele me chama pelo apelido que eu passei a gostar.

Me aproximo dele, até que posso tocar em seu rosto.

— Quando você estiver disposto a tentar algo comigo novamente, estarei esperando.

— Anjo, eu quero algo sério e isso você não quer.

Fico nervosa.

— Steve...

— Quando transamos no meu carro e você disse que não queria nada sério, tive que aceitar para que você não me afastasse. Só que eu queria muito mais do que ser seu amigo colorido, mas ai as coisas mudaram rápido demais.

— Admito que sou uma pessoa confusa, mas por favor, tenta entender o meu lado.

— Eu te entendo Diana.

— Não entende.

— Você não confia em nenhum homem desde que se separou do Tom, por isso não quer se apegar a mais ninguém.

— Eu tenho medo.

Steve segura minha mão.

— Você não precisa ter medo comigo.

— Eu sei disso agora.

— Eu também senti a sua falta. – Ele me puxa para que nossos corpos fiquem colados. — Deus! Eu senti sua falta desde o momento que teve que ir para aquela maldita viagem.

Sorrio.

— Me desculpe por tudo.

— Me desculpe também.

— Será que eu posso te beijar agora? – pergunto.

— Que pergunta mais idiota! – Steve diz.

Me aproximo de seus lábios e finalmente o beijo, depois de todo esse tempo.

A sensação que me invade nesse momento é de uma paz e felicidade.

Eu realmente senti falta dele e do seu beijo e de como eu me sentia ao beijá-lo.

Assim que terminamos de nos beijar, me afasto dele para poder me levantar antes que algo aconteça.

— O que foi? – Steve pergunta.

— Tenho que ir.

— Por que?

— Não quero te machucar e também tenho que voltar para Hope.

— Entendo. – Ele faz uma cara triste.

— Não faça essa cara Trevor.

— Volta mais tarde?

— Tentarei.

Ele se levanta do sofá também e me acompanha até a porta.

— Antes de você ir embora, tenho que te fazer uma pergunta.

— Faça.

— E o Wayne?

Tento não alterar a minha expressão ao ouvir esse nome.

Desde que eu tinha sido abordada por Bruce naquele beco, parei para pensar sobre como eu realmente me sentia em relação a ele.

Tesão? Talvez. Atração? Não sei dizer.

Ele era lindo e sabia como mexer com uma mulher, mas depois do que aconteceu em Israel relacionado à sua ex mulher, alguma coisa dentro de mim me diz para afastar ele custe o que custar.

Bruce Wayne era o tipo de homem que eu teria que evitar e aprender a lidar com o seu charme.

— Ele não significada nada para mim.

— De verdade?

— De verdade.

Dou um beijo em sua bochecha e vou para o corredor.

— E a Kate? – pergunto para ele.

— O que tem ela?

— O que vocês tem?

— Como assim Diana?

— Já namoraram, já ficaram, transaram?

A expressão de Steve muda de confuso para enjoado e depois para atordoado.

— De onde você tirou essas ideias?

— Ela estava bastante confortável em seu apartamento.

— Anjo, a Kate foi a mulher que te tirou daquela sala onde você estava sendo mantida como refém. Ela e o Carter foram os únicos que sobreviveram da minha equipe e também são muito importantes para mim.

— Eu pensei que... – Tento falar, mas não consigo.

— Pensou...?

— Pensei que vocês estavam juntos. – Me sinto idiota ao falar.

— Anjo, vou te contar uma coisa.

— O que?

— A Kate é lésbica.

— Ah...

Steve solta uma risada e sinto meu rosto ficar vermelho e quente.

Que vergonha.

— Ela estava bastante interessada em você hoje de manhã, fique morrendo de ciúmes. – Steve fala.

— Seu bobo.

— Não quero concorrência.

Sorrio e me aproximo de seu rosto novamente, para poder lhe dar um beijo.

— No momento, você é o único que me interessa.

— Muito bom saber disso. – Ele me beija.

— Agora tenho que ir.

— Espero te ver logo.

— Você irá.

Steve me observa andar até o elevador e quando eu entro nele, sinto que vou explodir de tanta felicidade.

Será que eu estava no caminho certo?


Notas Finais


Gostaram? Parece que o coração da Diana está firme em relação ao que quer... E para os que gostam do Bruce, relaxem que ele ainda vai aparecer la na frente. Me digam o que acharam!


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