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História Refém (Toji Fushiguro x oc) - O mercenário - História escrita por uchiha_fushiguro - Spirit Fanfics e Histórias
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História Refém (Toji Fushiguro x oc) - O mercenário


Escrita por: uchiha_fushiguro

Notas do Autor


Essa fanfic contém palavras de muito baixo calão e é focada principalmente no hot.
Boa leitura a todes♦

Capítulo 1 - O mercenário


Fanfic / Fanfiction Refém (Toji Fushiguro x oc) - O mercenário

Toji estava acordado antes mesmo do seu celular tocar, mas ele não estava a fim de atender. Afundou o rosto no travesseiro e no segundo toque de uma nova chamada, já sabia que de tratava de Shiu Kong, aquele desgraçado só o ligava para pentelhar sua vida. Rosnou quando o aparelho tocou pela terceira vez. Tudo bem, se Kong queria ver quem desistiria primeiro, o mercenário iria entrar no jogo.

Toji desistiu primeiro.

Ele esticou o braço e pegou o celular, atendendo a chamada com um rosnado que mostrava toda sua raiva, ouviu Kong rir do outro lado.

— O que caralhos você quer? Não viu que eu não queria atender?

— Eu sabia que se insistisse um pouco mais você não iria aguentar. Tenho um trabalho pra você, idiota. Você tem um novo alvo, te mandei a foto dela. — Kong explicou, Toji sentiu o celular vibrar e abriu a foto que havia recebido, uma garota. Não devia ter mais que 18 anos, cabelo preto e longo que estava trançado, olhos azuis. O mercenário desceu mais o olhar, ela estava usando um vestido preto de alças, bem justo na cintura.

— Ela é bem gostosinha. Tem certeza que é para matá-la?

— Idiota! Claro que não. É para sequestrá-la, ela é Terumi Uchiha, filha do governador, Reiji Uchiha. Ele tem uns negócios sujos e está devendo uma grana pra uns caras, precisamos de algo que o faça pagar o que deve... então, você vai ficar com a filha dele.

— Não fode, Kong! Meu trabalho é meter uma bala na cabeça das pessoas e não ficar de babá de filha de rico. — esbravejou mas ainda estava encarando a garota na foto, e as belas pernas que ela tinha. Era o tipo de garota que estaria em sua cama numa sexta a noite, aquela boquinha avermelhada com certeza sabia fazer um belo trabalho — tá, ok. Eu pego ela, e é bom você fazer seus clientes abrirem bem o bolso.

— Só não a mate. Ela é importante. Arrume-se para pegá-la, te mandarei as instruções por texto. — o Fushiguro não respondeu, apenas desligou a chamada. Analisou a foto mais um pouco, gravando o rostinho da garota em sua mente, Terumi Uchiha, que nome fofo, assim como ela. Era estranho estar animado para aquele trabalho, ele não costumava sequestrar mulheres, mas para aquela coisinha de cabelos negros e olhos azuis, iria abrir uma exceção.

Toji se levantou, olhando ao redor, sua casa -se é que poderia chamar aquilo de casa- era deplorável. Parecia mesmo um cativeiro, apenas um cômodo. A cama ficava atrás do sofá, a cozinha era apenas um pequeno quadrado formado por um fogão e um frigobar ao lado da pia, do outro lado estava seus equipamentos de treino, pesos, supinos e sacos de boxe. Aquele não era o melhor lugar para receber a filha de um político tão importante.

Mas foda-se. Quem se importa com o conforto daquela garota? Ela seria sua refém, não sua convidada.

Toji se alongou e caminhou preguiçosamente até o banheiro, tirando a roupa no processo e ligando o chuveiro, estremecendo levemente ao se dar conta de que havia acabado a água quente, suspirou e tomou o banho gelado, afinal não era como se ele pudesse se dar o luxo de reclamar. Fez a barba e arrumou o cabelo, o penteando para trás. Odiou. Mas também não tinha muito o que reclamar, aquela era sua vida, vestiu a roupa social que normalmente usava quando precisava matar algum riquinho, pegou uma das pistolas e saiu de sua casa.

Aquele bairro era uma podridão, cheio de bordéis, casas de aposta clandestinas, traficantes e assassinos mafiosos. Enquanto caminhava, Toji deu uma olhada nas informações sobre a filha do governador. Como havia imaginado, ela tinha 18 anos, estudava na melhor faculdade de Shibuya e saia sempre às 21 horas, escoltada por seguranças, obviamente. No entanto, o Fushiguro se prendeu novamente na foto dela, concluiu que a princesinha -apelido que atribuiu para ela- não tinha mais que 1,68 de altura, magrinha, pequena, seria fácil intimidá-la.

— Ô vida. — murmurou pegando a via em direção à faculdade da princesinha.







♦♦♦








— Isso, assim... ah... não, mais para cima! — Terumi puxou o cabelo daquele garoto para que ele fizesse certo — aqui! Faça direito!

— Por que sempre me trata assim quando a gente transa? — o rapaz perguntou com um semblante tristonho, acariciando o cabelo onde ela havia puxado, estava ajoelhado entre as pernas da morena que estava sentada na tampa do vaso, no banheiro da faculdade. Aquele garoto não era o que Terumi sonhava como parceiro sexual perfeito, mas quando se é filha de um político tão importante, tendo uma vida regrada, qualquer oportunidade era uma oportunidade a se aproveitar — aliás por que sempre ficamos nessas preliminares? Por que não me deixa meter em você? — desde quando ele ficou tão questionador? Ele deveria agradecer por Terumi ainda abrir as pernas para ele. Embora nunca o deixou penetrá-la, se com a língua já era ruim, não queria nem imaginar como seria seu desempenho estando dentro de uma vagina.

— Ainda não é hora para isso. — disse com a voz gentil mas sua vontade era de falar o quanto ele não era homem suficiente para estar dentro dela, já que até para chupar uma garota ele precisava de instrução.

— Então me avise quando for. — ele respondeu e simplesmente saiu do banheiro, Terumi ainda ficou alguns minutos sentada, pensando no que acabara de acontecer. Ela havia levado um pé na bunda de um nerd? Que merda era aquela? Quem aquele garoto pensa que é? Terumi vestiu novamente sua calcinha e ajeitou a roupa, aquele nerd esquisito devia ser grato por ter uma chance de tocar uma garota feito ela.

Todos a desejavam, Terumi era linda, rica, inteligente e interessante e era bem confiante, o único motivo para deixar aquele bastardo tocá-la era porque ele era o que estava disponível. Não havia ninguém interessante naquela faculdade, e graças ao seu status de filha do governador de Shibuya, nenhum garoto um pouco mais bonito se aproximava dela. Deu uma rápida olhada no espelho, retocando o gloss labial, ajeitou a saia e saiu. Sua aula acabou, mesmo que ela não tivesse assistido, uma das vantagens de ser rica é poder pagar algum nerd da sala para fazer suas atividades. Saiu da faculdade dando de cara com os quatro seguranças do governador.

— Que exagero, eu não preciso de tantos assim. — resmungou sendo escoltada até o estacionamento, andando como a patricinha mimada que era, mexendo no celular.

Terumi mal teve tempo de abrir a porta do carro quando o primeiro segurança caiu em cima de si, com um buraco de bala na testa, assim que ela viu aquele sangue espirrando em suas mãos e blusa, gritou o mais alto que conseguiu, os outros três seguranças sacaram suas armas. O que estava mais próximo, abriu a porta de trás do carro e mandou a garota entrar, o que ela fez imediatamente e ficou encolhida no banco. Ouvindo a troca de tiros. Gritou novamente ao ver um outro segurança sendo atingido e deslizando pela janela, a manchando de sangue. Quando os disparos cessaram, Terumi abriu a porta a sua frente e saiu calmamente, engatinhando pelo chão, estremecendo, chorando de medo, tentando controlar a respiração, até que viu alguém se colocando em sua frente e o barulho de uma arma engatilhando, ela levantou o olhar, vendo um homem bem alto, usando uma roupa social, apontando a pistola em sua direção.

— Entra no carro, princesinha. — ele ordenou sorrindo, Terumi estremeceu e o medo a fez congelar, então ele atirou no chão bem ao lado da perna dela, o que a fez gritar novamente — vai, me obedeça. Entra na porra do carro. — o assassino mandou mais uma vez, estremecendo, Terumi se levantou com as mãos erguidas e entrou na parte de trás do carro. O assassino deu a volta e entrou na parte do motorista, começando a dirigir feito um louco — meu nome é Toji Fushiguro. É um prazer conhecer a filha do governador, mas eu tenho algumas reclamações pra você repassar para ele. — falava com naturalidade enquanto arrancava com o veículo, Terumi tentava se segurar nos bancos, completamente assustada. Torcendo para que rapidamente alguém desse conta da sua demora. Assim que pegaram a avenida a garota olhou as ruas, tentando memorizar por onde passava. Os olhos esmeraldas do assassino a analisaram e ele virou o volante bruscamente, a jogando para o lado esquerdo do banco, aquilo o fez rir, o medo nos olhinhos azuis dela era excitante.

Pegando uma rua mais vazia e longe da avenida principal, Toji diminuiu a velocidade, passando a dirigir com mais calma. Terumi já não conhecia aquela área de Shibuya, mas como a rua estava bem vazia e o carro estava em baixa velocidade, ela não pensou em mais nada a não ser garantir sua sobrevivência, puxou a trava da porta e se jogou do carro, rolando por um pequeno morro até as margens de um lago, se sujando bastante mas aquele era o menor dos detalhes. Ela viu o carro parar e se levantou, correndo imediatamente para baixo de uma ponte, se escondendo atrás da pilastra de sustentação e torcendo para que a escuridão da noite a mantivesse camuflada. Aguardou alguns minutos até poder respirar fundo, ele deve ter ido para o outro lado, era só fazer o caminho de volta e sairia na avenida principal, tudo bem, era fácil. Ou nem tanto, pois seu corpo todo travou automaticamente ao ouvir novamente o barulho da arma engatilhando e sendo colocada contra sua cabeça.

— Vadiazinha mal criada. — a voz grossa e imponente do assassino a fez estremecer, ela ergueu as mãos e se virou devagar, sendo analisada de cima a baixo — esse foi o strike um da minha paciência, faltam dois, se chegar no terceiro... bang... — ele riu simulando um disparo na testa dela — estamos entendidos, coisinha? — Terumi acenou positivamente mas numa tentativa desesperada, tentou puxar a pistola da mão dele, fracassando de uma maneira humilhante, Toji a segurou pelo pescoço e a prensou na pilastra de concreto, se aproximando de seu corpo — strike dois. Vai princesinha, mostra que tem coragem pra atingir o terceiro. — observou o rastro silencioso das lágrimas pela bochecha avermelhada da morena e sorriu, a puxando dali.








♦♦♦









— Ah, lar doce lar... — Toji abriu a porta de sua casa com um chute, carregando a garota no ombro como se ela fosse um dos seus sacos de boxe, essa que não parava de se debater e gritar desde que ele colocou os pés no bairro do submundo, mas nada adiantou, aquela cena era tão rotineira por ali que ninguém se importou em ajudá-la. Largou a menina na cama e jogou a mochila dela no sofá, trancando a porta em seguida. Terumi se encolheu no canto da cama, observando ele pegar o celular.

— Meu pai é o governador de Shibuya! Ele vai me achar e vai matar você, seu desgraçado filho da puta!

— Eu tô contando com isso... ah, oi. Sou eu — disse ao celular — é eu consegui, eu peguei a princesinha da boca suja... — Terumi viu os olhos esverdeados a analisarem por completo — ela tá bem... eu juro, tá sem nenhum arranhão. Diga aos seus clientes que eu quero 100 mil ienes. Ah, não fode, Kong! É um valor bem abaixo do que eu receberia por matá-la. Dá o seu jeito. — ele revirou os olhos, parece que o tal Kong estava reclamando — o que? Não tô ouvindo... a ligação tá falhando! — sorriu desligando o celular, o jogando no sofá, suspirando e logo começou a abrir a camisa branca que já estava bem suja por toda correria embaixo da ponte e por ter carregado a princesinha — ô droga, olha o que você fez com minha camisa de negócios...

— Por que tá fazendo isso? O que você quer de mim?

— Não me leva a mal, bonequinha. É apenas um jogo de interesse. — ele tirou a camisa e pela primeira vez, Terumi o olhou mais atenciosamente agora que a grande adrenalina dos primeiros momentos haviam passado. E por falar em grande, aquele homem era o próprio significado da palavra. Comparando consigo mesma, concluiu que ele tinha 1,96 de altura e era bem musculoso, completamente desenhado de maneira firme em todos os pontos de seu corpo. Ele deslizou a mão pelo cabelo, desmanchando o penteado e deixando a franja cair sobre os olhos, Terumi manteve o encare, descendo mais pelo rosto masculino bem marcado, parando naquela cicatriz no canto dos lábios, o que o dava um ar mais sexy. Em outra situação, Terumi já estaria implorando para ele fodê-la, pois aquele era um homem de verdade.

— O q-que quer dizer com jogo de interesse? — perguntou o vendo dar um risinho e começar a tirar a calça social, virou o rosto envergonhada — meu deus! Você não tem modos!?

— O que? Nunca viu um homem sem roupa? — ele perguntou vestindo um conjunto de moletom preto, Terumi mordeu o lábio, pensando que realmente nunca viu um homem sem roupa, pelo menos não um homem como ele. O olhou novamente quando foi atingida por uma camisa que parecia ser o triplo do seu tamanho — vai tomar um banho, você tá suja. — o Fushiguro ordenou, Terumi permaneceu parada, revirando os olhos, o mercenário a tirou da cama sob murmúrios e resmungos da morena, a levando até o outro cômodo — aqui é o banheiro.

— Você chama isso de banheiro? — ela perguntou olhando para o encanamento enferrujado que estava fora das paredes.

— Oh, desculpe se não é um hotel cinco estrelas que a bonequinha está acostumada. Anda logo. — ele respondeu com sarcasmo e fechou a porta, a deixando ali sob a luz fraca e alaranjada do ambiente, voltou para o sofá e pegou a mochila dela, mas antes de abrir ouviu o grito da garota e então se lembrou da água fria — ah! E não tem aquecimento! — gritou rindo e abriu a mochila, vasculhando entre os livros até pegar um objeto peculiar. Seus olhos se abriram em surpresa quando viu que se tratava de um vibrador, arqueou a sobrancelha, não tinha nem a metade do tamanho e grossura do pau dele. Apertou o botão e deu um risinho nasalado o vendo vibrar — que safadinha. De santa só tem a cara mesmo. — a garota saiu do banheiro estremecendo, o cabelo solto caindo pelos ombros e estando bem molhado, ela congelou ao ver o mercenário segurando seu brinquedo. E aquilo não passou despercebido pelo Fushiguro, ele sorriu sacudindo o vibrador levemente — acho que o papai não sabe que essa coisinha visita o meio das suas pernas, né?

— Quem te deu o direito de mexer nas minhas coisas!? — esbravejou pegando a mochila e tentando pegar o vibrador da mão dele mas o moreno não deixou — me devolve!

— Por que? Está a fim de usar essa noite é? Eu sabia que você era uma vadiazinha safada... desde o primeiro momento que pus meus olhos em você... — Toji deu um sorriso bem malicioso, a olhando dos pés a cabeça, sua camisa daria facilmente uns três vestidos nela, estava tão cheirosinha, pequena e delicada. Uma ninfetinha perfeita.

— I-Isso não é da sua conta! — ela pegou o vibrador e o guardou de novo, voltando para a cama sob o olhar esverdeado e penetrante do grande homem. Ele deslizou a língua pelo lábio.

Toji saiu por um momento indo comprar alguma comida, e Terumi ficou sentada na cama. Procurou pelo celular mas com certeza já estava com o mercenário. Por Deus, um mercenário! Ele não tinha dito claramente que os 100 mil ienes era um bom valor para não matá-la? E quem eram os tais clientes? Ele iria entregá-la para outros criminosos? Por que não pedir resgate ao seu pai?

Eram muitas perguntas.

Se apertou dentro da camisa dele e aproximou o tecido do nariz, sentindo o cheiro forte, que exalava toda masculinidade daquele homem. Mesmo estando naquela situação de perigo, Terumi notou que ele era mais do que o tipo de homem que gostava. Era estranho pensar naquilo. Toda autoridade e imponência do mercenário eram de certa forma bem... excitante. Excitante? Não. Não, só podia estar louca. Estava segurando o vibrador como se fosse uma faca, pronta para se defender.

O moreno voltou com um sacola de comida, olhando na direção da cama e vendo o vibrador nas mãos da garota, sorriu a olhando com divertimento.

— Estou atrapalhando o encontro? — ele fechou a porta e Terumi não entendeu até perceber que ele olhava as suas mãos, ficou corada imediatamente e jogou o vibrador nele, mas o Fushiguro o pegou com tranquilidade, de maneira descarada ele cheirou o objeto e depois deslizou a língua pelos lábios, como se pudesse sentir o cheiro dela naquilo — aposto que seu papai não deixa nenhum cara chegar perto de você, não é? Por isso tem que recorrer ao seu brinquedinho. — ela estremeceu o vendo manusear o objeto de uma mão para a outra e notou que era pequeno se comparar com as mãos firmes dele. Toji deixou as compras no chão, e se colocou na cama, engatinhando até ela, a garota enrijeceu a postura com aquela aproximação — aposto que nunca sentiu um pau de verdade dentro de você... te fazendo sentir um calor real, pulsando não vibrando... — ela engoliu em seco com a forma direta que ele falou.

Terumi pensou naquilo, já havia transado com alguns rapazes mas todos eram tão ruins quanto aquele nerd do banheiro da faculdade. Nenhum sabia fazer o que ela gostava e tinha expectativa na cama, e nenhum era tão bonito e sexy quanto o mercenário. Se arrepiou quando o mesmo deu um beijinho em seu joelho, aquilo era possível? Um assassino estava flertando com ela?

— O q-que quer dizer? E-Eu já transei com muitos garotos! Não sou uma virgem!

— Existe uma diferença entre foder com garotos e foder com homens, bonequinha. — respondeu, Terumi ficou tentada a perguntar qual era a diferença mas o mais velho se levantou, vasculhando a sacola e entregando um sanduíche para ela — não é alta gastronomia mas é gostoso e mata a fome. Come aí.

Os dois jantaram em silêncio, se é que poderia chamar de jantar, o sanduíche era gorduroso, e os ingredientes de longe não eram da qualidade que estava acostumada, observou ele comendo com voracidade e estranhou. Um homem daquele tamanho e porte físico com certeza não ficaria sustentado só com um sanduíche, sem se questionar, apenas dividiu o seu na metade e estendeu para ele. O Fushiguro a encarou por alguns segundos e deu um sorrisinho, aceitando a metade do sanduíche. O devorando numa mordida só. Já era madrugada quando Toji cedeu sua cama para a garota e se espremeu no sofá, ele dormiu rápido, mas Terumi estava bem acordada. Avaliando os prós e contras do que queria fazer.

Toji era bem maior que ela, bem mais forte, conhecia aquele bairro e também era conhecido visto que ninguém a ajudou quando estavam na rua. Qual era as chances de uma fuga dar certo? Estava ansiosa. Ouviu mais uma respirada profunda dele e se levantou, indo até o sofá, o vendo dormir pesadamente ao que parecia, um braço em cima dos olhos e a outra mão na barriga, a camisa estava meio levantada, mostrando os músculos trincadinhos e bem trabalhados. Por um momento a morena mordeu o lábio, dando a volta pelo sofá, se ajoelhado diante dele e delicadamente vasculhando o bolso da calça moletom, procurando a chave da porta, não deixou de reparar naquele volume marcado. Suspirou aliviada ao sentir o metal frio do pequeno molho e se levantou, indo na ponta dos pés. Agora só restava ter cuidado de achar a chave certa do cadeado e da fechadura. Conseguiu testar algumas mas sem querer o molho de chaves caiu da sua mão, foi quando se deu conta da enorme sombra atrás dela. Congelou no mesmo instante.

— Esse seria o strike três, não é, bonequinha? — ele falou baixo e ameaçadoramente, a virando de forma brusca e a colocando contra a porta. O Fushiguro colocou a perna entre as pernas dela, quase a deixando sentada em si — você sabe rezar?

— P-Por favor... não. — pediu espalmando as mãos no peitoral dele, como era quente e forte, tentar empurrá-lo seria em vão — n-não me mate, Toji... por favor... e-eu pensei que...

— Você pensou que eu sou burro demais pra dormir pesado sem você estar amarrada? Te dei um voto de confiança e você quebrou. O que achou? Que vai ficar mais segura lá fora? No meio dos cafetões e traficantes? Nem queira imaginar o que fariam com um pedaço de carne fresca como você na área deles. — ele riu maldoso, encarando os olhos azuis da pequena — me diga o que eu deveria fazer com você hein, princesinha? — pensar rápido, a Ishigawa devia pensar rápido. O aperto em seu pescoço não era forte o suficiente para a sufocar, mas era firme bastante para não lhe dar nenhuma brecha de fuga. Além de sentir a coxa dele pressionado em seu meio.

Por que estava tão quente diante aquela dominância? Ela mordeu o lábio, colocando suas pequenas mãos no braço malhado, sentindo o calor dele. Pensar rápido, ela devia apenas pensar rápido, e somente uma coisa se passou em sua mente.

— Me mostre! — gritou por fim, respirando fundo, Toji arqueou a sobrancelha de modo questionador.

— Mostrar o que?

— A diferença... a diferença entre foder com garotos e foder com homens... — Terumi teve a impressão de ver aqueles olhos esverdeados ficando mais escuros mas logo ele sorriu.

— Ninfetinha safada. — era evidente a malícia no tom de voz, Toji a segurou pelo cabelo com certa força e voltou para o sofá, a arrastando consigo, se sentando e fazendo a garota se ajoelhar entre suas pernas, apertou o volume em sua calça, olhando nos olhos dela — vamos ver o que essa boquinha sabe fazer... me chupa. — ela acenou positivamente e se aproximou, revelando o pau duro por baixo do moletom. Aquele homem era grande em todos os sentidos, nunca viu algo tão majestoso e não sabia se poderia dar conta dele por completo, mas não iria decepciona-lo. Começou a lamber a glande avermelhada e pulsante, arrancando um suspiro do assassino, foi engolindo mais daquele volume, ouviu o toque do seu celular vindo do bolso dele e Toji atendeu, fazendo questão de colocar no viva voz — oi, papai.

— Terumi!? Q-Quem é!? Onde está minha filha!?

— Ela tá meio ocupada agora... tá com a boquinha cheia. — o mercenário sorriu, acariciando o rostinho de bochechas avermelhadas dela, mordendo o lábio conforme seu pau entrava mais na boca macia da morena.

— O que você quer!? Quanto quer!? — o governador dizia em desespero, aquilo deixou Toji mais duro, o homem nem imaginava o que a filha estava fazendo, achava que ela estava sob a mira de uma arma quando na verdade a ninfetinha estava dando um belo boquete no mercenário. Ele se retirou da boca dela, colocando a língua para fora numa clara ordem para ela imitar, o que a garota fez, o Fushiguro então deu algumas batidinhas com seu pau na língua dela, se excitando mais com o olharzinho malicioso — por favor não a machuque!

— Eu não irei machucá-la, ela está sendo uma boa garotinha. Mas acho que uns amigos seus não vão ser tão legais com ela igual eu. Eu até acho que ela gosta mais de mim. — endureceu o maxilar, contendo um gemido quando a mesma voltou a chupá-lo mais rápido, que atrevida safada — que tal a gente negociar? Se me der um bom valor, sua princesinha volta inteira para casa.

— 200 mil ienes! — era um bom valor mas Toji se surpreendeu ao ver a própria menina sinalizando para ele pedir mais. Acariciou o cabelo dela, a estimulando para ir mais fundo.

— Que tal 1 milhão? É da sua filha que estamos falando, governador... eu acho que ela é bastante... valiosa...

— Prometa que não irá machucá-la! — Reiji Uchiha implorou, Toji viu os olhinhos azuis da pequena o olhando manhosa como um gatinha e deu um sorriso.

— Tem a minha palavra, senhor governador. — desligou e voltou sua atenção para Terumi se deliciando enquanto o chupava, indicando a experiência dela naquilo, riu malicioso — é bem valiosa mesmo. Deite na cama, princesinha, agora. — ordenou, a morena obedeceu e se deitou, pela pouca luminosidade do ambiente ela não o viu se aproximando, Toji se apoiou na cama — abra as pernas. — ainda trêmula, a garota obedeceu e logo sentiu seus pés deslizando pelas costas nuas e musculosas do Fushiguro, sentiu-se tímida quando ele deslizou o nariz pelo tecido molhado de sua calcinha — putinha safada. Viu só a situação em que você está? — antes que pudesse pensar em responder, o sentiu arrancar sua calcinha num puxão e não demorou um segundo a mais para atacá-la, a língua quente e enorme não tinha nenhum problema em explorar sua intimidade, com maestria. Ela agarrou o cabelo dele.

— Assim! Mais... mais para...

— Quieta. — ele a olhou com certa seriedade — não me diga como chupar uma buceta. Eu não sou os merdinhas que você conhece, garota. — diante daquela autoridade, tudo o que Terumi fez foi sorrir. Finalmente estava com um homem de verdade que entendia o que ela queria sem precisar de instrução, mesmo que fosse um criminoso, mordeu o lábio, acariciou o cabelo dele e o Fushiguro voltou ao trabalho, a devorando de uma maneira deliciosa, fazendo a morena se arquear na cama. Ele chupava, mordia, lambia, a penetrava com a língua e com os dedos, não demorou muito para ela explodir num maravilhoso orgasmo que nunca teve em toda sua vida. Mas Toji não a deu nenhum descanso, a virou de bruços e subiu a camisa do corpo dela, expondo a bunda branquinha e bem redondinha, sorriu mais predatório dando um tapa forte.

— Aí! — Terumi olhou para trás e contemplou aquele olhar safado e predatório dele — o acordo com meu pai não era me mandar de volta inteira?

— Vou te mandar inteira... mas com as marcas das minhas mãos, assim você jamais vai esquecer como é ser fodida de verdade. — falou dando mais um tapa, criando uma marca vermelha na nadega da morena, logo se posicionou sobre ela, deslizando seu pau por toda intimidade molhada, se lubrificando e a fazendo delirar de tesão — isso aqui é bem melhor que seu brinquedinho, você nunca mais vai querer usar aquilo. — sorriu provocativo forçando a passagem de seu pau naquela entradinha pequena, endureceu o maxilar, nunca fodeu alguém tão apertada como aquela coisinha — ah! Puta que pariu! — observou ela empinar mais o quadril enquanto afundava o rosto no colchão, praticamente escondida por baixo daquele corpo quente e musculoso, mas era de longe a melhor sensação do mundo.

— D-Devagar! Toji... — ela levou a mão para trás, dando um empurrãozinho na barriga dele, o que o fez rosnar, a segurando pelos pulsos e os deixou presos acima de sua cabeça, pressionados no colchão.

— Se me empurrar mais uma vez, eu vou meter mais forte, entendeu? — Terumi acenou positivamente, seu corpo vibrando de excitação pelo Fushiguro e toda sua autoridade. Ele começou a investir fundo, indo e voltando dentro da intimidade apertada, a fazendo gemer mais alto, Toji gemia rouco e grave, pressionando seu abdômen e peitoral nas costas dela, mas sem apoiar todo seu grande peso. Acelerou as investidas, impulsionando o corpinho delicado embaixo de si.

— T-Toji... eu vou gozar! — ela anunciou revirando os olhos azuis, Toji a segurou pelo cabelo, inclinando a cabeça dela para trás, queria ver toda reação do rostinho feminino durante o orgasmo.

— Isso minha bonequinha safada. Eu quero te ver gozando no meu pau, goza! — ordenou sentindo o próprio ápice chegando, a penetrou fundo, se despejando por completo no interior apertado e quente que o espremia e o sugava. Implorando mais — que faminta... — sorriu, a vendo se deitar de frente, trêmula e um tanto suada. Ele a analisou, desde o rostinho ofegante, com a boca levemente aberta dando espaço para tentar acalmar a respiração. A camisa que ela usava estava erguida, mostrando parte dos seios, a cintura curvadinha e a intimidade que só de olhar, o mercenário sentiu vontade de fodê-la de novo. Era uma princesinha, de fato, e ele gostava disso. A puxou para seu colo, abraçando a mais nova, a envolvendo com seus braços musculosos.

Terumi se surpreendeu, estava tão satisfeita e exausta daquele sexo incrível que mal teve forças para se manter no corpo dele, estava mole como uma boneca. A bonequinha dele. Sabia que estava sendo minuciosamente analisada por ele, se sentia como um inseto insignificante, mas isso saiu de sua mente quando a mão dele a segurou pela nuca e tão logo sua boca fora tomada por um beijo ardente, brutal, daqueles tipos que mandavam ondas elétricas por todo corpo.

Quando ela adormeceu, Toji a cobriu com o cobertor, se alongando enquanto fumava um cigarro sentado ao lado da Ishigawa, ligou para seu intermediador.

— Fushiguro? Você me ligando a essa hora? Algum problema?

— Houve uma pequena mudança de planos, Kong.





Continua...


Notas Finais


O que acharam do capítulo e do tema com o Toji? Comentem pfvr, é muito importante🌸💗

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