A TARDE caía, Gojo e [Nome] estavam a caminho da casa da garota.
— [Nome], relaxa. Ta tudo bem! — Gojo diz, pegando a mão da garota e discretamente acariciando. — Estou começando a pensar que não foi uma boa ideia.
— Não, eu estou bem. É só que...é a primeira vez que saio escondida! — [Nome] diz, forçando rispidez no tom de voz.
— Viu só? Chegamos! — Gojo fala, saindo do carro e abrindo a porta para [Nome].
"Merda, eu não me reconheço mais.." Pensou consigo mesmo.
— Consegue subir não é? — O albino pergunta, pondo o indicador no queixo e com um sorriso ladino.
— Acho que sim! — [Nome] riu anasalado. A garota se aproximou, e Gojo a deu pezinho. [Nome] se pendurou no toldo, e subiu em cima do mesmo! Assim, ela fez um joinha com o dedo para dizer que a missão foi um sucesso, e ele riu. Ela balançou a mão em sinal de despedida, já ele fez coração com as mãos. [Nome] revirou os olhos, abrindo a janela vagarosamente! Assim que conseguiu entrar, Gojo deu um sorriso esbranquiçado e se virou para ir embora.
A garota não conseguiu desviar o olhar, até o andar de Gojo Satoru era perfeito! Quase perfeito.
Não era nada perfeito!
Ele andava feito uma lombriga com cãibra, ela riu sozinha pelo jeito engraçado do garoto andar. Logo que o perdeu de vista, [Nome] pegou uma roupa de pano mole, e foi direto para o banheiro. Pôs o chuveiro na água quente, e deixou escorrer pelo seu corpo! A água relaxava cada músculo tenso de seu esbelto corpo, e [Nome] respirava fundo, com o coração saltitando.
O motivo de seu coração acelerado era ninguém mais que Satoru Gojo.
Ele estava sendo tão legal com ela, tão prestativo. Os momentos fora de casa com ele foram os melhores! A garota passou as mãos pelos cabelos, com a respiração regulada.
♤
Satoru havia chegado em casa. Um suspiro cansado escapou de seus lábios rosados! O silêncio na casa o incomodava, de certa forma. Não que ele sentisse falta de sua família, só queria a voz de [Nome] rindo, ou reclamando de como ele é ridiculamente mulherengo! A voz doce da garota, que sempre saía de forma ríspida era simplesmente vicioso para Satoru. O cheiro de framboesa com cereja parecia impregnar nas narinas do albino. A forma como ela sorria, tudo passava lentamente pela cabeça de Gojo enquanto ele escolhia uma roupa para tomar banho!
Assim que o garoto terminou de tomar seu relaxante banho, desceu para comer um sanduíche enquanto fazia chamada de vídeo com o melhor amigo.
— Satoru, estou doido para ir para a casa! — Geto suspira.
— E eu estou doido para que venha. Cara aqui fica chato demais, é muito silêncio pra mim. — Gojo reclama, enquanto colocava duas fatias de queijo em seu pão.
— Tem feito oque aí? — Geto arqueou as sobrancelhas curioso.
— Nada demais. Só que...— Satoru exitou, mas recebeu um olhar curioso de Suguru. — [Nome] e eu fomos a praia!
— Espera, oque? — Getou arregala os olhos como se estivesse vendo um fantasma. — Cara você vai ferrar a vida dela..
— Suguru, a [Nome] tinha discutido com a mãe, ela estava mal. Eu não ia deixar a [Nome] escutar as coisas ridículas que a mãe fala pra ela. — Gojo diz, sútil. Um sorriso mínimo ainda paira em seus lábios.
— Merda..— Getou resmunga, por estar ausente na vida da amiga.
— A primeira coisa que me perguntou foi de você. — Gojo diz mordendo um pedaço do sanduíche.
— e como vocês conseguiram sair? — Geto franzi o cenho.
— Existe janela! — Gojo diz, e escuta Getou rir.
— Eu não consigo imaginar a cena disso. — Geto diz, com uma risada rouca.
— Pois imagine, porque foi oque aconteceu! — Disse, com um sorriso ladino.
— Quando eu chegar, pago um lanche para vocês! Só por causa da minha ausência na vida da [Nome], não tem nada a ver com você. — Geto indaga irônico.
— Não ligo, lanche é lanche! — Satoru fala, terminando de comer.
♤
[Nome] se preparou para descer até a cozinha, respirou fundo e então desceu.
— Filha, terminou seus afazeres? — Yoko diz indiferente.
— Sim mamãe...ah e eu..— [Nome] exitou, e deixou um suspiro pesado escapar de seus lábios. — Peço desculpas pela forma que falei com a senhora mais cedo.
— Tudo bem, fico feliz que tenha reconhecido seu erro. — Yoko diz com um pequeno sorriso nos lábios. — Já ia me esquecendo, falta dois dias para a sua tia e primos irem embora. Você não vai ficar triste não é?
Òbvio que não.
— Ah sim, irei. — mentiu. — Minha vó vai também?
— Sua avó não, ela vai ficar conosco. Sua vó está de idade, e deve ficar com a gente! — Yoko diz. Um misto de felicidade invadiu [Nome], tem coisa melhor que a tia e os primos ir embora antes do combinado, e a avó morar com ela?
— Que bom.— [Nome] se dirigi até a sala, onde viu sua avó sentada na cadeira de balanço vendo jornal. — Oi vovó, como a senhora está?
— Oi querida, estou bem! — disse com um sorriso murcho em seus lábios. — Não pense que não sei.
— Sabe de que, vovó? — [Nome] engoliu seco.
— Eu sei que saiu de casa escondido! — Marinalva riu, e limpou a garganta. — O garoto parece um Deus, você arrasou na escolha! — Nalva termina e [Nome] corou com o comentário.
— Não vó, ele não é oque você está pensando. Não é meu namorado, é o melhor amigo do Geto! — [Nome] coçou a nuca. — Como a senhora viu?
— Eu estava sentada no portão conversando com uma conhecida, a mãe da Suki, se lembra? — Diz de forma doce.
— Sim. Mas por favor não fala nada a ninguem e não a deixe contar nada! — [Nome] diz, brincando com os dedos.
— Nada sai daqui! — A senhora sorriu. — É seu namorado?
— Não vó, é um novo amigo. — [Nome] olhou nos olhos da senhora. — Eu fiquei feliz de saber que ele fez tudo aquilo para me ajudar!
— É um garoto aparentemente prestativo. Um dia, quando sua mãe não estiver em casa, quero que ele venha me conhecer. Eu adoro conhecer gente nova! — Marinalva sorriu, e [Nome] abriu um largo sorriso.
— Pode deixar! — disse a garota.
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