História REFÚGIO, Satoru Gojo - Twenty four

APROXIMADAMENTE 5 dias, e pode apostar que Satoru e Kaito estavam próximos. A noite caiu, e os pais de [Nome] não dormiriam em casa hoje, por sorte. Mas o que a preocupava era Gojo, que não respondia uma sequer mensagem dela. Kaito também não, mas ele era de se esperar, ele estava na festa. O que ela menos esperava, era que ele havia arrastado Gojo e Geto juntos, de quebra Gojo arrastou Shoko, uma cachaceira de primeira. Suguru não ficaria muito tempo, por não fazer muito o tipo dele.

Os quatro bebiam mais e mais, diversas garotas iam até eles se esfregarem ou pedir paea ficar com ele. Principalmente Satoru. Era oque mais chamava atenção, o qual as meninas estavam sempre em volta se humilhando pela atenção dele!

— Cara você deveria ficar com alguém, tem tanta gente querendo pegar você. — Kaito diz bêbado. Gojo riu fraco, e não se importou. Tinha muita menina bonita, variações de garotas corpudas, legais, e que dariam uma boa parceria sexual. Mas ele não conseguia ficar com nenhuma delas como fazia antigamente! Ele até tentou ficar com uma delas, mas parou na hora. Porque [Nome] não saía da cabeça dele, era ela quem ele queria beijar de 10 em 10 segundos. Era ela quem ele queria estar perto, não essas meninas quaisquer que ele encontra na balada! Ele queria a garota que ninguém nunca teve, algo que é só dele— e cá entre nós, dez dessas meninas não dão uma da [Nome] —.

A bebida já estava enjoando ele, não sabia se era porque estava bebendo a um tempo considerável, ou se era por outra opção. O albino bufou, e saiu de dentro daquele enorme local cheio de gente com cheiro de cigarro e bebidas. Gojo senta na calçada e respira o ar livre, puro digamos assim. O albino pega o celular do bolso, e vê as ligações perdidas de [Nome] e as mensagens preocupadas. Naquele momento, ele sentiu-se um pouco culpado (raridade). [Nome] preocupada com ele, e ele festejando em uma festa qualquer. 

Ele suspira e liga de volta para a garota. 

— Nossa, você me preocupou. — [Nome] suspirou aliviada.— Desculpa o tanto de chamadas perdidas, eu só fiquei preocupada demais com alguém que sabe se cuidar e muito bem!

Gojo ficou quieto por longos dez minutos, efeito da bebida.

— Desculpa [Nome]. — Satoru diz embriagado. 

— "Desculpa"? Pelo o que? — [Nome] pergunta confusa. Ela tinha a voz serena, estava calma por saber que ele estava bem.

— Eu 'tô...na festa com o seu irmão! — Gojo suspirou pesado. 

— Você esta bêbado? — [Nome] franziu o cenho. 

— Bêbado não, mas eu bebi.— Gojo respondeu. 

— Divirta-se Gojo.— [Nome] ainda tinha a voz serena, mas estava chateada por saber que a deixaram "sozinha" para ir a uma festa. Ao menos convidaram-a.

— Isso quer dizer que eu posso ficar? —  Gojo diz.

— Faça o que quiser, antes de mim você já festejava, não é por minha causa que você precisa parar de se divertir.— [Nome] indaga e desliga.

Com um suspiro exausto, [Nome] vai a cozinha procurar por algo doce. O que ela esteve pensando? Eles apenas ficavam, talvez ele não envolvesse sentimentos. Ela pensava.

Gojo entrou novamente para a festa, já pedindo uma bebida. O albino se senta no banquinho perto do balcão, e tenta encontrar alguma resposta do por que ele pensa tanto em [Nome]. Por que aquele sentimento de estar 

— Qual foi, aconteceu alguma coisa? — Kaito se aproxima com um copo de bebida na mão. 

— Relaxa, eu só fui ligar 'pra [Nome]. — Gojo responde. Seu rosto já queimava um por conta da bebida, que já estava alterando o mesmo.

— Aaah agora eu entendi, é por isso que você não está conseguindo curtir? — Kaito dá um pequeno soquinho no ombro de Gojo. — Cara vai lá nela, meus pais vão passar a noite fora, aproveita. 

Gojo recebendo conselhos? Que loucura extrema. 

— Diz ao Suguru e a Shoko que eu precisei sair urgentemente! — Gojo riu fraco. Kaito assentiu e voltou 'pra farra. Gojo queimou seus únicos neurônios que não estavam embriagados para chamar um Uber. Assim que o carro chegou, ele adentra no mesmo e encosta a cabeça no vidro fume com um sorriso ladino bem pequenininho. Não demorou muito para que chegasse a casa da menina, então ele bate na porta esperando ser atendido. 

Poucos minutos até Nalva abrir a porta com um gentileza sútil. 

— Oi querido, quer entrar? — Nalva abre espaço para Satoru entrar na casa, e assim ele fez.

— Valeu velha.— Gojo respondeu. - [Nome], ela 'tá em casa?

— No quarto querido, pode ir lá. Eu levo um lanchinho daqui a pouco! — Nalva sorri fraco e Gojo assente. 

Dentro do quarto, [Nome] ouvia Lana del Rey para descontrair. Ela estava sim insegura com o fato do garoto que ela gosta, estar em uma festa com milhares de garotas - que na cabeça dela são melhores que ela -, e por elas terem total liberdade de fazer o que quiserem. Mas ela não contava que Gojo a escolheria mil vezes, e ao menos sabia o porque.

O albino bate na porta, e [Nome] responde apenas um "entra". 

— [Nome]...— Gojo diz quase em um sussurro. Ela por sua vez, se assustou e quase pulou da cama.

— O que você está fazendo aqui? Você não estava em uma festa? — [Nome] franzi o cenho confusa.

— Eu simplesmente não consigo..— murmurou Satoru.

— Não consegue? Como assim? — [Nome] pergunta mais confusa ainda. Satoru não era bom em demonstrar sentimentos, por isso permaneceu quieto por 20 minutos mais ou menos.

— Você esta com raiva? — Gojo pergunta. 

— Não, por que eu estaria? 

Ela estava angustiada sim. 

— Eu deixei você sozinha, pensei que socaria a minha cara! — Gojo riu fraco.

— 'Tá tudo bem, antes de mim você já tinha elas. — [Nome] diz serenamente. 

— [Nome], olha só, eu quero que saiba que "elas" não são nada comparadas a você! — Gojo disse com um sorriso de canto. A garota não pode evitar de dar um sorriso largo.

— Ok eu já entendi, mas agora vá tomar um banho, sua cachaça precisa passar. — [Nome] ri fraco acompanhada de Satoru. - Pega roupas do Suguru que estão aqui, ele não vai se importar. 

— Beleza. - Satoru sorri indo pegar as roupas.

E ali, ele percebeu que não há festas melhores do que ficar do lado de [Nome]...

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