Haviam se passado duas semanas desde que o atentado a Regina havia acontecido. Duas semanas trancada dentro de um quarto sem saber o que fazer. Regina mal falava com Robin ou Branca só queria ficar sozinha.
Regina acordou cedo, se arrumou rapidamente e saiu do castelo pegando Trovão e partindo logo em seguida. Cavalgava todas as manhãs, pois aquilo aliviava qualquer sentimento oportuno que pudesse atingi-lá. Regina seguiu em meio as trilhas da floresta como sempre fazia, mas naquele dia preferiu seguir um outro caminho o qual levava ao cemitério de Corning. Regina seguiu em direção ao cemitério com o coração apertado; apesar de estar confusa com suas novas habilidades Regina não deixou de pensar em Emma um dia se quer. Pensava na tal pedra o tempo todo, algumas vezes até tentou procurar a pedra novamente, mas não teve sucesso. Em relação as suas habilidades, Regina já não sabia mais se controlar às vezes seus poderes saiam do controle e isso colocava todos a sua volta em perigo. Já sua relação com Robin esfriava a cada dia; depois da noite na cozinha os dois se quer se beijaram, se tocaram ou trocaram carícias, as únicas vezes que tiveram contato foi apenas para tratar de assuntos relacionados ao reino. Regina ainda planejava uma boa vingança contra o pai de Robin, mas não mencionava isso ao marido. Ela sabia que no fundo ele não concordaria, pois acima de tudo o rei de Annecy era seu pai. Regina seguiu pensativa em direção ao cemitério; sua vida havia virado de cabeça para baixo e não sabia como resolver nenhum de seus problemas.
Regina prendeu Trovão em uma das árvores e deu algumas maçãs para o animal.
— Esse é o meu garoto! — Regina sussurrou para o cavalo que relinchou em resposta. Ela fez um carinho em Trovão e seguiu para o cemitério.
A primeira lápide que Regina resolveu ir foi a de Emma. A saudade que sentia da prima era imensa. As duas sempre foram muito unidas, Regina riu ao lembrar do momento que o seu primeiro amor Daniel pediu para dar um beijo nela. Regina lembra que ficou assustada pois não fazia ideia de como era beijar, ela procurou Emma e a mesma na tentativa de ajudar Regina a beijou. Regina riu ao lembrar que seu primeiro beijo na verdade não foi com Daniel e sim com Emma.
— Sinto muito sua falta! — Regina sussurrou colocando a mão na lápide. Regina observou sua mão e suspirou, ela abriu a mão, fechou os olhos e quando os abriu um buquê de flores estava ali. Regina sorriu orgulhosa de si e colocou o buquê sobre a lápide de Emma.
Depois de passar alguns minutos na lápide de Emma, Regina seguiu em direção á lápide de seu pai. Colocou um buquê ali também ficando um bom tempo sentada á frente da lápide de Henry.
Quando Regina estava se preparando para ir embora seu coração disparou ao ver uma lápide escrito: "A nossa eterna e amada rainha, Cora Mills." Regina suspirou e seguiu em direção a lápide, porém parou quando viu uma moça vestida com um belo vestido preto que realçava suas curvas, com um
casaco preto por cima e saltos pretos. Apesar de estar vestida toda de preto a mulher chamava a atenção pelos seus belos e longos cabelos ruivos. A ruiva parou diante da lápide de Cora e depositou uma rosa com uma cor peculiar. Regina nunca havia visto uma rosa... Verde. Regina se aproximou da lápide com passos lentos e parou atrás da ruiva.
— Olá! — Regina sorriu. A ruiva se virou e Regina ficou admirada com seus olhos verdes.
— Olá! — A ruiva respondeu dando um leve sorriso.
— Me chamo Regina... — Regina estendeu a mão.
— Zelena! — A ruiva apertou a mão da rainha.
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