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História Relacionamento A Três. - Cinema. II - História escrita por julpiter - Spirit Fanfics e Histórias
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História Relacionamento A Três. - Cinema. II


Escrita por: julpiter

Notas do Autor


🔴Partes ENTRE ASPAS e INICIADAS EM NEGRITO são narrações da Lynn no passado;
🔴 Frases entre "[ ]" são mensagens.

Boa leitura!

Capítulo 14 - Cinema. II


Fanfic / Fanfiction Relacionamento A Três. - Cinema. II

[2018]

— A gente podia ter ido no cinema do shopping, não acham? Assim podíamos ter dado uma volta antes do filme começar. — Hyun comentou, fazendo uma careta de dor — Meus pés estão me matando!

— Está brincando? Ficar parada na frente da porta foi a coisa mais divertida que já fiz mais vida!

— Você tem gostos esquisitos para diversão, Rosalya... — Falei.

— E você tem um gosto bem peculiar oara roupas, querida. Acho que terei que te dar uma décima aula sobre roupas que não dão certo com tênis pretos com listras rosas florescentes.

Olhei-a com os olhos semicerrados, tentando parecer ameaçadora — Se você não fosse tão minha amiga, consideraria essa sua fala um motivo para te dar um soco na cara.

 — E você bem que podia me apoiar nas minhas piadinhas ao invés de me agredir, que tal?

— Meninas, desculpe atrapalhar a troca de farpas de vocês duas — Priya colocou as mãos em nossos ombros — mas enquanto vocês estão conversando, a Chani já está na fila. — Fez um gesto vago, mostrando a garota que estava quase em cima do balcão. Fomos na direção dela.

— Quero pipoca com queijo! — Gritou para a mulher da pipoca. O rapaz atrás dela quase derrubou os refrigerantes que segurava pelo susto.

— Essa garota... Ela tem alguma obsessão por queijo? — Alexy cochichou para nós, um pouco assustado.

— Não existe nada neste mundo mais gostoso do que queijo, Alexy! — Chani falou, sem tirar os olhos da moça que pegava sua pipoca. O azulado deu um pulo e nos olhou, incrédulo. Eu dei de ombros.

A Chani precisa ser estudada.

Uma atendente ruiva entregou um pote médio de pipocas com cheddar para a Chani, que o pegou com um sorriso gigantesco e saiu da fila. Balancei a cabeça rindo, e fui até o caixa.

— Eu quero uma pipoca média e um refrigerante.

— A pipoca também tem que ter queijo? — Perguntou com uma careta de nojo.

— Não, não. Só muito sal e bacon se tiver.

— Ok... Uma pipoca salgada média com bacon... — Discou algumas coisas — Qual refrigerante?

— Qualquer um que não esteja tão gelado, por favor.

Ela discou mais algumas coisas e... — Vão ser quarenta euros.

— Quarenta euros?! — Rosa perguntou atrás de mim, indignada. — A pipoca é feita de quê? Ouro e diamantes?

— Moça, eu quero a pipoca normal, sabe? A pipoca que é o milho estourado na panela com óleo. — Falei no mesmo tom da Rosa.

— Vocês ficariam surpresas com a quantidade de vezes que eu ouvi isso só hoje. — A moça suspirou, parecendo extremamente cansada — Eu sinto muito, mas infelizmente este combo dá quarenta euros.

Sentindo meu coração se despedaçar, eu abri a capinha do meu celular e tirei as duas únicas notas que eu tinha, mas...

— Eu pago pra você, garotinha. — Castiel passou um braço pela minha cintura e deu uma nota de cem para a mulher — Quero o maior balde de pipoca que tiver e dois refrigerantes.

— Ei, esse é o seu cavalheirismo? Eu posso pagar o meu lanche!

— Percebi isso pelas lágrimas se formando dos seus olhos ao ouvir o preço. — Riu e fez um carinho na minha barriga por dentro da minha blusa — Deixe-me te fazer um agrado, garotinha.

— Mas... Eu... — Ele me deu um selinho — Ah, ok... Faz o que quiser. — Cruzei os braços, constrangida.

— Aqui a pipoca. — Um rapaz com o mesmo uniforme da moça que me atendeu colocou um pote gigante de pipoca em cima do balcão enquanto e garota colocou duas garrafas de refrigerante.

— Noooossaaaa! Eu devia ter trazido o Leigh para ele me pagar um lanchão assim! — Rosa falou, e Morgan se virou para Alexy, o olhando com a sombrancelha arqueada.

— E então, meu amor... Vamos me fazer um agradinho também? — Ele passou a mão pelo rosto do namorado carinhosamente, fazendo-o corar.

— Eu... — Alexy tentou protestar, mas o Morgan lhe deu um selinho rápido — Isso não me convenceu. Não sou a Lynn para aceitar algo tão facilmente só com um beijinho. — Morgan lhe deu outro beijo — Tá, tá legal! Mas você vai ter que me recompensar por isso depois!

— Que tipo de argumento falho foi esse? — Disse Hyun, que estava atrás dos dois — Você diz que não é igual a Lynn para se convencer com um beijo, mas se convence com dois?

— Dois beijos não são um, então errado ele não está. — Priya falou, rindo. Hyun levantou as mãos em sinal de rendição.

— Quem sou eu para ir contra o argumento de um futura advogada, não é?

— Ei, amor, podemos contratar a Priya para ser a nossa advogada na vida, que tal? Se ela já me defende estando errado, imagine quando eu estiver certo!

— Como quiser, meu Smurf.

— Smurf?! Esqueça a pipoca!

No meio das risadas dos meus amigos pela cena dos namorados discutindo, o celular de Castiel tocou pela terceira vez desde que entramos na fila, e em como todas as outras vezes, ele apenas olhou para a tela e guardou o celular no bolso.

— Eu espero que ele não fique tocando dentro da sala. Não quero ser expulsa do cinema por isso.

— Não se preocupe, eles não irão botar pra fora uma garota tão linda como você.

— Está tentando puxar o meu saco pra que eu te perdoe por você ter se atrasado?

Sorrindo, Castiel passou a mão pelo meu rosto e deu um beijo na minha testa.

— Talvez.


Entramos na sala de cinema e já vi várias garotas o olhando e cochichando entre si, algumas até sacaram o celulares para provavelmente tirarem fotos. Não nego que fiquei um pouco incomodada com isso, já Castiel, não parecia se importar.

Nos sentamos lado a lado com o balde de pipoca entre nós.

— Nós vamos trocar uns beijinhos no meio do filme? — Sussurrou no meu ouvido, me causando arrepios no corpo inteiro.

— Claro que não, eu paguei para ver o filme. Se fosse pra beijar, eu teria ficado na sua casa. — Sussurrei de volta.

— Eu gostaria de ter ficado em casa contigo... Mais especificamente, na minha cama. — Beijou meu pescoço discretamente.

— P-Para com isso! — Me encolhi, constrangida. Duas garotas que estavam na nossa frente se viraram para nós, um pouco desconfiadas. Castiel se arrumou na cadeira e passou o braço pelos meus ombros, me puxando para perto. As meninas se olharam e uma delas soltou um "nossa".

O filme começou e eu deitei minha cabeça no ombro do ruivo com o balde de pipocas no meu colo. O filme não era ruim, mas passava uma ideia bem estranha de que a abelha estaria apaixonada pela florista, mesmo o foco do filme sendo a abelha processar a humanidade por roubar e comido todo o mel feito por elas há seculos. Não pude evitar imaginar a Priya sendo a advogada dela. Conhecendo-a como conheço, acho que ela tomaria a causa.

Uma música de rock alta começou a tocar do nada e algumas pessoas se viraram na nossa direção. Olhei para o lado e vi Castiel todo nervoso tentando tirar o celular do bolso.

É a primeira vez que alguém liga para ele dentro da sala, mas já é a sexta que liga desde a Anteros, e mesmo no caminho para o cinema Castiel se recusou a atender.

— Escute... Não é melhor você ir lá fora e atender de uma vez? — Sussurrei para ele.

Ele não me respondeu, só negou a ligação. Quando foi guardar o celular o aparelho tocou de novo, atraindo mais olhares para nós.

— Castiel. — Toquei seu ombro gentilmente, mas mesmo assim ele deu um pulo de susto — Nossa, o que foi? Está com medo de alguma coisa?

— N-Não... Não é isso! E-Eu...

— Acho melhor que você vá atender o celular lá fora.

— N-Não precisa...

— O que você está escondendo? — Arqueei a sobrancelha e fingi tentar olhar seu celular, mas ele quase foi parar do outro lado da sala de cinema e escondeu telefone atrás das costas — Uau... O que é isso? Realmente, o que você está escondendo?

— Nada! Não é nada! — Guardou o celular novo bolso de trás.

— Castiel, você está todo nervoso... É alguma coisa da produtora? Deixou de fazer alguma coisa para vir?

— Não é nada disso, garotinha, fique tranquila. Eu deixei tudo organizado para poder passar esta tarde contigo. — Ele passou os braços ao redor dos meus ombros e me puxou para mais perto — Vamos aproveitar esse filme. Sabia que o amor dessa abelha por essa humana, e o amor da humana pelas flores não são nada perto do meu amor por você?

— Seu idiota. — Falei ainda mais baixo, sentindo minhas bochechas ficarem quentes.

— Você fica tão fofinha quando fica corada desse jeito!

— Shhhh! — Fez um rapaz na fila da frente com uma cara nada contente. Castiel o olhou de cara feia, mas resolveu ficar em silêncio para voltarmos a assistir.

Quer dizer... Até o celular dele tocar de novo. Desta vez não foi só as outras pessoa que nos olharam, mas nossos amigos também.

— Castiel, está atrapalhando o filme! — Disse Priya.

— E-Eu tenho uma ligação importante...

— Então pelo menos põe no modo vibração pra música não atrapalhar. — Ele assentiu e fez o que ela pediu, voltando a prestar atenção no filme.

Realmente ninguém mais estava reclamando das ligações, mas o celular não parava de vibrar, e o som das vibrações estava me incomodando cada vez mais. Quando ele vibrou pela décima vez, eu me virei para o ruivo, com raiva.

— Qual o seu problema? Desliga isso de uma vez! — Falei mais alto, chamando a atenção de mais pessoas. Ele me olhou surpreso e fechou um pouco a cara.

— Eu disse que tenho uma ligação importante.

— Se fosse realmente importante, você teria atendido essa porcaria na primeira vez que tocou ao invés de ficar desligando! Então ou você atende de um vez pra parar de encher o saco, ou desliga esse telefone?

Bufou — Tabom! Tabom!

Ele tirou o celular no bolso bruscamente e acabou o derrubando no chão sem querer e o aparelho foi parar perto dos meus pés. Quando fui me abaixar para pegá-lo, vi o nome de quem estava ligando na tela.

Nathaniel.




Notas Finais


O capítulo ficou bem curto em comparação aos últimos, mas eu pretendo compensar no próximo.
Preparem-se para sentirem raiva.

O Castiel, apesar de não ser totalmente culpado da situação, é um babaca?
A) Sim B) Yes C ) Sí D) Não

XoXo


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