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História Rewriting the Stars - Feliz aniversário Branca de Neve - História escrita por Julihlaufey - Spirit Fanfics e Histórias
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História Rewriting the Stars - Feliz aniversário Branca de Neve


Escrita por: Julihlaufey

Notas do Autor


E com um pouco de atraso por causa de uns problemas do meu computador (onde está a estória) e a minha maravilhosa internet, eu voltei rs
Desculpem por não cumprir o prazo gente, mas deu alguns erros aqui e eu só consegui resolver hoje. Enfim, preparem os lenços e boa leitura!

Capítulo 8 - Feliz aniversário Branca de Neve


Fanfic / Fanfiction Rewriting the Stars - Feliz aniversário Branca de Neve

- Seja lá quem, ou o que, que tentou invadir sua cripta, ultrapassou.

O clima na mesa havia se tornado pesado. Não era o primeiro assunto que gostariam de ter como irmãs, mas era o necessário.

- Zelena... Onde está o raio? – A morena pergunta com medo da resposta. Dependendo do que Zelena diria, elas estariam com problemas.

- Na cripta. – E Regina conseguiu sentir um alívio, pois mesmo que de certo modo ainda tivessem um problema, ele ainda não era tão grande. – Mas eu não ficaria feliz se fosse você, irmãzinha. Aquela magia é poderosa e bem feita, Regina. Você sabe que eu não brincaria em serviço quando se trata de algo que pode destruir essa cidade em um toque.

- Eu sei... Mas isso é impossível. A única que pode abrir minha cripta e não está sentada nessa mesa, está morta!

- Duvido que nossa adorável mãe tenha algo haver com isso. – A ruiva dizia com tom de desprezo.

Por mais que seu assunto com Cora tivesse sido resolvido no submundo antes de sua ida, Zelena era humana. E seres humanos não se perdoam assim. Apesar de tudo, nada mudaria o passado da bruxa e muito menos o que ela sentiu. Aquele sentimento de ter sido abandonada e trocada pela irmã mais nova, mesmo enterrado, sempre seria parte dela.

- Também duvido. Mas se não se trata da nossa mãe, temos um problema maior do que pensamos com esse... Chão queimado.

12h AM, Escola de Storybrooke.

- Obrigada, pequena! – Branca sorri, pegando o pequeno vaso com violetas que havia ganhado de sua aluna. – Vou colocar na minha mesa assim que chegar em casa! – Prometia abraçando a garota que é chamada pela mãe para irem embora.

- Parece que certa aniversariante do dia aqui agradou os alunos. – Emma fala se aproximando e abraçando a mãe.

- Nem me fala, Emma. Eles são uns amores! Tinha me esquecido como era bom dar aula. Especialmente para alunos dessa idade...

- Você já parece ser a professora preferida deles de lavada. Mas e então? Animada para hoje?

- Animada para os presentes! – A professora fala sorrindo. - Oito em ponto, em?! Não vai me atrasar meia hora como nos outros anos.

- Eu já disse que quem atrasava uma década era o Gancho. – A mesma sorri. De certo modo, precisava admitir para si mesma que tinha gostado de pela primeira vez em anos, estar solteira de novo e livre de um relacionamento que ela já não queria mais estar fazia tempo.

- E você? – A voz de Branca muda. – Como está com isso? – A mesma não fazia ideia dos sentimentos da filha. Então, a melhor opção era ser cautelosa e cuidar para não machucá-la.

- Ótima. – Responde causando certa surpresa na mãe. – Eu sei, é estranho. Mas sinto que fiz a coisa certa.

- Isso que importa, filha. Seja lá o que te fez sair desse relacionamento, eu sempre irei te apoiar.

Mesmo que Branca não soubesse, aquela frase foi importante para sua filha. Que nesse momento, estava tentando aceitar seus mais “novos” sentimentos pela rainha.

- E o Henry? Está aí?

- Parou para conversar com a Violet no corredor. – A professora fala sorrindo, fazendo Swan sorrir ao mesmo tom.

- O garoto está realmente apaixonado.

-Nem me diga! Toda hora que o vejo, ela está do lado. E olha que nem dou mais aula para ele.

- Oi mãe! – O menino sorria se aproximando de sua mãe e de sua vó com Violet ao seu lado.

- Oi garoto, oi Violet. Como vai seu avô?

- Bem. – A garota responde em um tom de alívio. – Foi somente um alarme falso. Parece que o vovô não tinha se alimentado muito bem esses dias. Mas já está em casa e comendo como nunca!

- Que bom, garota. Fico mais aliviada.

Antes que pudesse responder mais algo, Morgan se vira ao ouvir seu pai a chamando. – Eu tenho que ir. Tchau! – Fala em modo geral, para os três. – Mandem um abraço na Regina por mim, eu agradeço muito vocês duas por terem me ajudado ontem.

- Imagina. – A xerife responde sorrindo. Porém, se fosse para mandar esse abraço, seria Henry que o iria fazê-lo naquele momento. – E então garoto? A sua mãe não veio também?

- Não. Ela deixou a chave comigo para pegar a mochila de roupas e mandou me avisarem que passaria a manhã trabalhando.

“Filha da mãe...”.

Foi tudo o que Emma conseguiu pensar. Regina nunca perdia esses almoços de transferências. Sempre que Henry ia para a casa de Swan, ou vice-versa, os três sempre almoçavam juntos e isso era como uma tradição para eles. A prefeita tinha feito de propósito.

Em uma respiração longa, Emma tenta parecer o mais calma possível. Principalmente antes de falar com Regina, ninguém poderia sequer desconfiar do que havia acontecido na noite anterior.

- Então vamos, Henry. A gente passa na mansão e depois almoçamos. Ela deve mesmo estar muito ocupada. – A mesma fala passando o braço em volta do pescoço do filho e o abraçando de lado. – Até de noite, mãe.

- Até, Emma. – A mulher responde, indo até seu carro assim como Emma fazia.

- Mãe. – Henry começa assim que entram no fusca e Swan já sabia do que se tratava apenas por seu tom de voz.

- Fala, filho.

- O que raios está acontecendo?! – Porém, não esperava aquela mudança na voz do filho.

- Ei! Calma, garoto! Eu não sei do que você está falando. – Respondia ainda sem olhar nos olhos do Mills mais novo, enquanto dava partida.

- Mãe... Vai mesmo continuar fazendo a cega comigo? Eu sei que alguma coisa está acontecendo entre vocês duas. Vocês brigaram ontem à noite?

- É. – A loira concorda, vendo ali a melhor escapatória. – Brigamos feio.

- Eu sabia... Por que não me contaram?!

- Porque você conhece a teimosia da sua mãe. – O menino a olha. – Das suas mães. E eu vou conversar com ela hoje à noite. Fica tranquilo.

- No aniversário da vovó? Por favor, não estraga a noite, mãe!

A loira ri o olhando rapidamente. – Olha aqui garoto, você me respeite! – Ri parando o carro na frente da casa. Por sorte, a Rua Mifflin não era tão longe da escola. Regina tinha lançado a maldição. Nada mais justo do que ter uma mansão central.

Ambos riem, mas logo a risada para assim que Henry solta a seguinte frase. – Você já comprou o presente dela?

E o carro ficou em silêncio.

- Mãe do céu...

- Eu te dou um minuto para entrar e pegar suas coisas. A gente vai almoçar e comprar esse presente. Um... – A mesma começa a contagem e ri ao ver o menino sair correndo do carro.

No fim da cidade, o clima era de reforma. A jovem bibliotecária, aproveitando a casa que havia comprado já mobiliada, começava a pintar as paredes internas com a ajuda da amiga.

- E então eu comecei a falar da cripta e nesse momento em diante a conversa desenrolou.

- Não é uma conversa normal de irmãs, mas... – A mesma se afasta, para ver se tinha ficado bom o lado da parede recém terminado. - É um começo.

- Olha... Eu não vou nunca conseguir fazer um trabalho igual o seu. – A ruiva fala se aproximado logo atrás da amiga.

- Que nada, o seu lado está ficando ótimo. Vamos terminar isso bem rápido.

Não era bem o que Zelena queria, mas era o melhor. Estar perto de Belle era algo doloroso. Não era assim com Ruby, a qual a bruxa sempre percebeu tamanha queda que a loba sentia por ela. E por esse motivo, pela ausência dessa tensão, passar mais tempo no restaurante, era muito melhor do que esses momentos de amizade que tinha com a bibliotecária. Mesmo que ela os amasse, afinal, nunca iria esquecer-se deles, mas não pelo mesmo motivo de Belle.

- É, vamos sim.

- Zelena... – A mesma se vira, em uma aproximidade que incomodava a mais velha. – Tá tudo bem com você? Digo... Você está parecendo um pouco estranha esses dias.

- Eu? – A ruiva fala indo até a parede para completar sua pintura, na tentativa de descolar seu corpo do de Belle. Mas parece que a bibliotecária queria aquela aproximidade, pois continuava a segui-la. – Não, Belle. Anda tudo igual. Só ando um pouco preocupada pela cripta.

- Zelena, você descobriu a tentativa de arrombamento hoje. E já está assim há muito tempo. Por que não consegue me dizer o que ouve?!

A bruxa respira fundo. Belle não queria chateá-la e muito menos a machucar e Zelena sabia disso. A amiga estava apenas preocupada, como sempre. Mas aquela situação não deixava de ser uma tortura.

- Você quer mesmo saber o que ouve, Belle French? – A ruiva se vira, colando seus corpos. Sua respiração já estava descompassada assim como a da amiga que agora, estava com medo da resposta.

- Quero. – A morena responde, podendo sentir a tensão que tinha se formado ali. Nunca tinha visto Zelena assim, era sua amiga e com toda certeza hétero, mas não podia fingir que aquele clima estava acontecendo ali.

E ao ver a boca de Zelena se abrir para falar, toda sua excitação se vai como poeira, pois ao invés de ouvir sua voz, ambas ouviram o toque do celular de Mills.

Fechando os olhos e respirando lentamente, Zelena leva sua mão até seu bolso enquanto Belle tentava sair daquele ímã que tinha acabado de descobrir que o corpo da ruiva tinha.

- Oi. Regina?

A morena volta a terminar a parede, já que faltava pouco e Zelena não parecia mais concentrada nisso.

- Sim, claro. Eu vou. Obrigada. – Fala desligando.

- Regina?

- Festa da Branca hoje à noite. Ela me convida como se eu tivesse presente feito.

A bibliotecária sorri, indo até a amiga e passando o pincel que usara para fazer os detalhes pretos na parede, no nariz de Zelena. - Você tem magia. Isso não é desculpa. E não vai ser nada muito chique mesmo. É a Branca.

- Você vai? – Mills pergunta tentando voltar ao clima normal.

- Vou. Eu e a Ruby.

- Vou dar um jeito de achar um bom presente. Usar magia nisso não seria muito bom. – A mesma ria. – Você dá conta?

- Claro. Pode ir tranquila. E Zelena... – A mais nova a chama antes que ela pudesse sair pela porta. – Quando estiver pronta e se quiser, pode falar comigo.

A bruxa sorri sem dentes, segurando a s lágrimas em seus olhos, e responde antes de fechar a porta. – Obrigada.

Ao final do dia, o apartamento dos Encantados já estava cheio. A mesa de jantar estava cheia de comida de festa. Ruby, Branca e David conversavam rindo como se não fosse de noite.

-  Deixa que eu atendo! – Ruby se levanta e diz ao ouvir a campainha. – Zelena?!

Exclama do lado de fora do apartamento, fechando a porta atrás de si e indo até a escada, abraçando a amiga que como sempre, estava bem vestida até demais. – Ninguém te avisou que era uma festa simples e não precisava vir gata assim?

A ruiva se aproxima, chegando a um tanto que invadia o espaço pessoal de Ruby. A mesma lhe olha de baixo a cima, fazendo o corpo da garçonete estremecer na base. – Você também está uma delicia hoje, lobinha.

Fala andando até dentro do apartamento, sendo seguida pelas risadas da amiga. Nunca sabia se Zelena estava falando sério, ou apenas brincando um pouco com ela em uma posição de amiga. Mas do jeito que algumas vezes a bruxa lhe olhava, não a fazia parecer nem um pouco heterossexual.

- Oi Branca! Obrigada pelo convite. – Diz abraçando a aniversariante e se sentando à mesa também.

- Imagina, Zelena. Se você e Regina estão como irmãs finalmente, sinta-se da família.

- Falando de mim? – A morena sorri aparecendo na porta e colocando seu embrulho na mesa da sala. – Feliz aniversário, Branca. – Fala fazendo o mesmo ritual de Zelena.

Depois de algum tempo, o bolo já estava chegando até a mesa por David que o trazia da cozinha. – Prontas pro parabéns?

- Parabéns sem nós?! – Emma quase grita entrando pela porta com Henry ao seu lado.

Logo chamara a atenção de toda a casa e consequentemente, de Regina que evitava olhar para trás. Pois a pessoa que tinha acabado de entrar naquela sala, era a mesma que não saía de seus pensamentos o dia todo.

A mesma que revirava seus sentimentos, que havia virado sua vida de cabeça para baixo.

- E quem demorava em se arrumar era o Gancho, não era? – A princesa ri abraçando a filha.

- Nem me fala... – Henry ria colocando os presentes junto aos outros.

- Chegaram na hora! – David fala acendendo a vela enquanto Branca se posicionava.

O parabéns foi cantado. Os presentes foram abertos. E em plena meia noite de uma sexta-feira, todos ainda conversavam e riam como se vizinhos não existissem.

Regina por sua vez, bebia mais um pouco da cerveja preta, sentada no balcão, tentando fazer o possível e o impossível para evitar Swan. Até que sente o peso de uma mão em seu ombro. E ela sabia quem era.

- Regina.

- Swan.

- Precisamos conversar e você sabe disso.

Sem ter como se esquivar, a mesma concorda, saindo pela porta com a Salvadora de modo calmo e despercebido por todos.

- Diga.

- Regina, você vem fugindo de mim o dia todo.

- O que você queria, senhorita Swan? – A rainha diz tentando manter certa distância, mas ao mesmo tempo, tentando se acalmar.  – Eu não fugi de você. Apenas tinha que trabalhar.

- Você é a prefeita, Regina.

- Eu não tenho o que dizer! Tá bom? Como sei que você também não tem. Não podemos apenas fingir que isso não aconteceu?

A loira para, tentando ver se entedia bem. – Você quer fingir que não aconteceu?... Regina, não sentiu nada ontem?!

O silêncio tomou conta do ambiente.

- Não, Swan. Aquele beijo foi um erro.

E foi em essas palavras, que Emma sentiu seu coração se quebrar. Não era possível que o beijo só tinha afetado a ela.

E Regina por sua vez, tinha seu coração apertado e uma coisa entalada na garganta que não a deixou continuar. Pois ela sabia o tamanho da mentira que tinha acabado de contar.

- Um erro. É isso que você acha?

- Sim. – Foi só o que a mesma conseguiu responder, ao sentir a voz de choro da xerife.

Contudo, Mills sabia o quão orgulhosa Swan poderia ser e como se pudesse prever seus movimentos, sabia que a xerife entraria pela porta, pegaria seu casaco e sairia do prédio. E foi exatamente o que ela fez.

- Filha, já vai embora? – A mulher que estava sentada na rodinha de conversa pergunta se levantando ao ver Emma e Regina voltarem. E a xerife por sua vez, pegando sua jaqueta vermelha e colocando-a.

- Vou sim mãe. Já é tarde e amanhã eu ainda trabalho. – Fala dando um abraço na mãe. – Estava tudo delicioso. E mais uma vez parabéns. Henry vai querer ficar?

- Bom...

A loira ri entendendo o recado. Era fim de semana. Nada mais justo para o menino do que deixá-lo aproveitar a festa e a comida.  – Ok. Pai, você pode levar ele lá em casa depois?

- Claro filha. – David responde do sofá.

- Ok. Até mais. – Diz dando um “tchau geral” e saindo apressada pela porta.

Os demais, sem entender sua presa, apenas dão um tempo e voltam a conversar. Talvez seu motivo fosse verdade, afinal, ela realmente trabalhava no dia seguinte.

A prefeita por sua vez, não conseguiria ficar ali parada. Tinha sido insensível e machucado o coração da amiga. Coisa que não era sua intenção, entretanto, foi guiada pelo medo, pela vergonha.

E era algo que ela prometeu a si mesma que não iria deixar por isso mesmo.

Na mesma velocidade da loira ou até mais rápido, pega seu sobretudo e o veste, saindo pela porta sem dar nenhuma explicação. Não a interessava o que os outros pensavam. A interessava o que Emma estava pensando e como poderia reverter isso.

Após descer as escadas com o único fôlego que a restava, a morena olha para Emma que atravessava a rua em direção a seu fusca.

E depois disso, para a rainha, tudo aconteceu muito rápido. Em um segundo, gritava o nome de Emma pela rua fria e deserta de Storybrooke. No outro, Swan já tinha se virado e sentia seu corpo sendo puxado pelo da prefeita de uma maneira apressada, recebendo por fim, aquele beijo.

Não um beijo qualquer. Mas algo sedento, desesperado. Um beijo que envolvia muito sentimento. Que envolvia arrependimento, culpa, carinho e acima de tudo, amor.

Não podia sequer acreditar que em um minuto, estava saindo do apartamento de seus pais furiosa com Regina e no minuto seguinte, estava em seus braços novamente.


Notas Finais


Segurem a emoção e até terça-feira ksksks


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