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História Rewriting the Stars - Sala de congelamento - História escrita por Julihlaufey - Spirit Fanfics e Histórias
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História Rewriting the Stars - Sala de congelamento


Escrita por: Julihlaufey

Notas do Autor


Sim, eu vim depois de mais de um mês NA CARA DE PAU dizer que tô viva ksks boa leitura, Swens! ❤

Capítulo 18 - Sala de congelamento


Fanfic / Fanfiction Rewriting the Stars - Sala de congelamento

- É ela.

 Ambas saem do fusca às presas. Eram hora de pensar, de agir.

- Quer ataca-la com uma pistola?! – A mais velha tenta gritar em baixo tom, vendo Emma ao seu lado, também se aproximando da cripta.

- Olha aqui, tudo é válido.

- É uma deusa!

- Não sabemos.

- Swan... – A prefeita chama a atenção da loira que revira os olhos, ignorando e avançando.

 Lá estava ela. Manto escuro, cobrindo todo seu corpo. Sua face virada para o outro lado. O barulho dos vidros quebrados caídos ao chão, livros jogados por todos os cantos. Estava à procura de algo.

- Um... – A morena contou.

- Dois... – Emma completou.

- Três. – E um jato de luz foi jogado contra a figura que parecia ter sentido uma dor como se um joelho tivesse sido ralado.

 Virou-se para elas. O rosto coberto pela escuridão da cripta. O calor e o medo subiu pelo corpo de ambas que agora não sabiam como aquilo terminaria. Não sabiam como vencê-la.

 O ambiente se tornou gelado, cobrindo de gelo as paredes, sentindo os estalos do lugar que parecia que aos poucos iria desabar.

 O clima pesado, como se toda a felicidade tivesse ido embora. Como se não valesse à pena tentar lutar por sua vida.

 A figura se aproximava. Não estava com o raio, fato que aliviou Regina, já que lutar contra uma arma de um dos deuses mais poderosos do Olímpio não era bem seu plano para aquela noite.

 Com sua aproximação, o reflexo de Emma foi mais rápido, puxando Regina para que se materializassem na parte segura e escondida da cripta.

- O que foi aquilo?! Ela parece um ciborgue, Regina. Nem nossas magias juntas a afetou. Parecia que a gente tinha jogado um graveto pra cima dela. – A loira dizia assustada.

- Ela vinha para cima de mim. – Regina tentava manter o tom baixo e a respiração desacelerada. – E por que mexer nas minhas coisas?

- Tem algum ingrediente valioso aqui?

- Nada que um deus possa querer- Antes que pudesse terminar a frase, a parede logo atrás de ambas explodiu, já fraca pelo gelo.

 A dupla se separou, lançando feitiços pelos lados tentando acertar a criatura que parecia nem receber nenhum dos danos.

 Emma pela direita, Regina pela esquerda. Ambas passaram pela falsa parede com proteção de sangue. Podia não ser a coisa mais segura que tinham agora, mas era o que podiam fazer.

 A deusa por sua vez olhou em volta. – Não tentem atrapalhar meus planos. – A voz soou macia como veludo. Não imponderada, não colocando medo em ninguém. Era... Gentil. Como uma sereia das antigas mitologias já presenciadas pelos Encantados, que chamavam os pescadores para a beirada com suas belas vozes, mas fazia-os brigarem até a morte, tendo apenas o trabalho de arrastarem os mesmos para o fundo do mar, uma vez que se afogavam sozinhos em meio à tempestade.

- Você está bem? – Emma perguntava, vendo Regina mexer suas mãos ao ar.

- Não consigo aparatar. – Disse nervosa.

- Não... Consegue?!

- Não consigo aparatar, Swan. – Respondia em agonia, mexendo suas mãos. Sem magia, sem aparatação, sem defesa.

  Zelena e Ruby poderiam ter suas risadas ouvidas até do outro lado da rua. O álcool tinha subido um pouco, seus sorrisos estampados em seus rostos. Já fazia algum tempo que estavam ali e como até agora não tiveram notícias da dupla, aparentemente Regina e Emma estavam bem.

- É... – Zelena tentou dizer assim que as risadas sessaram um pouco. – Eu precisava disso.

- Viu? Às vezes tudo o que precisamos é de uma distração. – A loba sorriu. – Vocês andam muito sobrecarregados.

- A cidade está em perigo de novo, Ruby. E dessa vez eu tenho a chance de mostrar que mudei.

- Não precisa se provar para ninguém além de você, Zel. – O olhar da ruiva desceu até sua mão, onde Lucas depositava a dela em cima, apertando-a carinhosamente. – E eu sei que só quer ajudar, mas não se cobre tanto.

 Na cripta, o barulho aos poucos foi se acalmando lá fora. A temperatura descia cada vez mais de um modo que ambas não conseguiam explicar.

- Vamos ficar aqui por quanto tempo?! – Regina exclamava enquanto tentava se aquecer. Trinta graus negativos. A hipotermia era certa. Seus olhos se fechavam, forçavam-se para baixo. Mas sabia que uma vez que cedesse à esse impulso, estaria condenada ao congelamento dentro de sua própria cripta.

- Eu não sei. Ela não vai emb'ra nunca. – A Salvadora tentava pronunciar, mesmo que algumas palavras saíssem cortadas por seu rosto que tremia.

- Está com o celular?

- Zelena.

 No restaurante, ambas se olharam, prendendo-se no olhar uma da outra. Paralisadas, sentindo algo que há muito tempo era desconhecido para Ruby.  Até que o celular da bruxa tocou, retirando elas do transe.

- Emma? Pode falar.

- Estamos presas na cripta. – Disse com a voz fraca, assustando a ruiva. – Tudo o que Belle disse era real. Ela está aqui.

- Espera. Onde estão?!

- Na câmara secreta da Regina. – Emma falou, olhando a morena andar de um lado para o outro, tentando não congelar, assim como ela mesma que dava pequenos pulinhos, na esperança de não morrerem de hipotermia.

- Vocês... Pelo menos estão seguras? Digo, sua voz... – Zelena tentava entender a situação, sendo observada pelo olhar preocupado e aflito da garçonete.

- Eu estou... Bem, vamos só dizer que faz um bom tempo desde quando c’nseguia sentir meus pés. E a Regina c’meçou a dizer algumas coisas sem sentid’o para não começar a entrar em pânico.

- Emma! Mantenha o foco!

- Mantenha v’cê o foco quando ficar presa numa sala a menos trinta graus.

- Eu não estou falando que é fácil. Mas vocês tem que resistir. Ela ainda está aí fora?

  A Salvadora parou, tentando ouvir algum barulho enquanto observou preocupada a amada se encolher em um canto da sala.

 Correu até lá, fazendo-a se mexer. – Regina, não fica parada. Regina! Zelena, precisamos de ajuda. Não c’nsigo ouvir nada lá de f’ra.

- Já estamos indo. – A ruiva disse desligando e correndo até a porta para pegar seu casaco.

- O que aconteceu? – Ruby a olhava assustada.

- Emma e Regina estão presas na cripta. Tenho que ir logo.

- Eu vou com você.

- Desculpe a sinceridade, Ruby. – Dizia colocando seu casaco. – Mas não tem poderes. – Falou cortando-a e se materializando em frente à cripta.

 Estranhou. Tinha direcionado seu transporte para dentro da cripta, não ao lado de fora.

 Entrou calmamente, com uma bola de fogo já formada nas mãos. O lugar estava frio, as paredes cobertas por gelo e bagunça de poeira, livros, poções coloridas e destroços de parede por todo o chão. Mas nenhum sinal da tal deusa.

- Emma?! Regina?! – Gritou. Ambas ainda estavam dentro da sala. – Podem sair!

 Nenhuma resposta.

 Correu apressada até lá dentro onde pode ver a Salvadora envolvendo sua irmã com seu próprio casaco. A loira tentava acordá-la com pequenas batidinhas em seu rosto e assim que viu a parede se abrir com a presença da bruxa, olhou rapidamente para ela.

- Zelena! Me ajuda. – Pediu entre espasmos e calafrios. A mais velha se aproximou, pegando a irmã no colo enquanto Swan corria o mais rápido que pode para fora.

 Em algum tempo, estavam dentro do fusca onde o clima era quente e agradável.

 Swan respirava fundo em alívio, enquanto via a morena abrir os olhos lentamente.

- O que... Onde? ...

- Estamos no fusca da Emma. – Zelena disse do banco de trás, com a cabeça da rainha em seu colo. – Vamos te levar até em casa.

- A deusa...

- Foi embora. – Swan respondeu. – Vamos ver amanhã o que ela pegou.

- Mas se for algo importante- Dizia tentando se levantar, sendo interrompida por Zelena. – Deixa de teimosia. Vocês duas quase morreram congeladas.

- E você tem cheiro de álcool. – A prefeita disse, recebendo o revirar de olhos da ruiva. – Foi isso que chamamos para nos ajudar?!

- Ela está em melhor estado que a gente. – A xerife riu sem forças, tentando manter os olhos firmes na direção.

- Agora conseguem me explicar como aquilo aconteceu? – Falou Zelena.

- Ela chegou e o frio veio. Como dementadores.

- Demente o que? – A prefeita perguntou com olhar confuso.

- Esquece. – Riu a loira, lembrando que apenas ela conhecia esse conto “trouxa”. – Ela chegou e o frio veio junto. Atacamos e nada parecia machuca-la. Nada parecia fazer efeito.

 E foi assim. Ela explicou, deixou Zelena em casa e depois seguiram até a mansão Mills. Henry à essa hora já deveria estar na cama na casa dos avós, então toda a casa seguia escura.

 - Você precisa de um banho e um bom sono. – Falou a loira, tentando ajudar a rainha a subir as escadas.

- Eu sei. Não entendo como não congelou.

- Sou mais acostumada com exercícios. Isso ajudou. Mas não pense que não estou tentando processar as coisas ainda. – Falou em um riso que contagiou a prefeita.

- Quer ajuda? – Perguntou assim que chegaram até a porta do quarto.

- Para o que? Tomar banho? – Mills questionou, vendo o rosto de Emma enrubescer.

- Não. Eu digo, para qualquer coisa... Você ainda parece... Fraca.

 A mais velha riu.

- Eu sei. Não precisa ficar preocupada. Eu sei me cuidar, Swan. – Sorriu. – Nos vemos amanhã cedo.

- Se cuida. – Avisou, segurando delicadamente o rosto de Regina e depositando um beijo longo em sua bochecha, antes de se virar.

 Tudo o que precisavam naquele momento, era cair na cama e terem uma boa noite de sono.


Notas Finais


Eu volto logo dessa vez. Me esperem por aqui quinta. ❤


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