Eu não consigo entender o fascínio dela, e isso me deixa conturbada.
Claro, não sou a melhor pessoa para falar sobre o amor mas… eu não compreendo. Como aquele rapaz conquistou o coração da minha pequena irmã?
Vivi minha vida toda com ela. Como irmã mais velha, era meu dever proteger minha irmã mais nova dos problemas do mundo.
O destino parecia que não queria colaborar para o nosso futuro, mas eu não precisava de ajuda nenhuma, eu mesma iria construir um futuro seguro para nós.
Minhas preocupações aumentaram desde que aquele garoto surgiu na mansão. No começo, eu apenas o tratava como um estranho, um convidado especial da Emilia. Pelo visto, ele a ajudou a recuperar sua insígnia, por isso ela o trouxe para mansão como forma de retribuir essa ajuda.
Não vou dizer que eu odiei essa decisão, já que isso cabe somente a Emilia, mas eu ainda tenho uma opinião bem severa de forasteiros vindo para nossa casa.
Seu cabelo preto indicava que não era daqui. Seus olhos eram severos, e isso me dava calafrios, principalmente quando ele me encarava. Suas roupas eram estranhas e seu jeito era um tanto… irritante, o que me fazia ficar desconfortável sempre.
Mas, com o tempo acabei me acostumando. Pelo visto, ele acabou me tratando também como uma “irmã mais velha”. Que nojo, mas acho que é melhor assim.
Ele conseguiu muitas conquistas em pouco tempo, algo que Roswaal-sama pelo visto já sabia. Ele poderia ser um garoto estranho, mas era esperto o bastante para resolver os problemas que surgiam na sua frente.
Quando percebi, ele acabou virando uma pessoa influente na região, e Rem acabou infelizmente caindo nos braços dele.
Quem diria que minha irmã, que parecia tão distante desses assuntos, iria entregar seu coração para um garoto como ele?
Mas, não posso negar que minha pessoa ficou impressionada pelas coisas que ele conquistou. Tantos desafios surgiram e ele resolveu todos, mesmo com algumas perdas, ele sempre tentou recuperar.
Quando eu obtive minhas lembranças da minha querida irmã, eu queria matar ele.
Pela primeira vez depois de tanto tempo, eu senti uma sede de sangue, uma vontade enorme de sujar minhas mãos, como uma vez já sujei.
Porém, quando eu pensei que iria jogar minha raiva para cima dele, eu simplesmente desabei em sua frente, não conseguindo segurar o choro, eu apenas deixei minhas lágrimas caírem.
Ele, de novo, conseguiu consertar as coisas.
Não consigo dizer isso para ele, mas acho que um “Obrigado” não seria o suficiente, talvez eu seja ingênua demais para esse tipo de coisa.
Mas, acho que Barusu é a pessoa certa para ser o cavaleiro de Emilia.
[⬤]
Depois de um longo dia de serviço, onde Ram apenas cuidou do jardim e ajudou na cozinha, o dia já estava desabando, com a noite se estabelecendo no céu.
A nova mansão Mathers era bastante diferente da anterior. Seus corredores eram mais confusos e todas as salas pareciam ser especiais para alguma coisa. Não só isso, o fato de ter mais gente na mansão a deixou mais apertada, mesmo ela sendo grande.
Ram não se importava muito com o espaço, a menos que ela tivesse o dela. De fato, a mansão começou a ficar até mais aconchegante de ficar. Mesmo não sendo uma pessoa que é expert em se socializar, Ram não poderia negar que agora estava feliz em como as coisas estavam indo.
Os problemas que ela tinha estavam sumindo aos poucos, e uma das pessoas mais importantes de sua vida estava de volta novamente. Ram não poderia ficar mais satisfeita em saber que aquele garoto, Subaru, conseguiu fazer tudo ficar tranquilo no final, mais uma vez.
– Barusu realmente se tornou um cavaleiro no final… – andando pelos corredores escuros, Ram murmurou. – Acho que no final estou um pouco feliz por ele.
“Não fez mais que a obrigação”, completou em sua mente.
Ela estava se preparando para finalmente descansar, que no caso era só dormir mesmo. Mesmo sendo uma empregada da mansão Mathers, pelo fato de ter mais gente junto, ela poderia dormir mais cedo, o que era algo que Ram amava.
Nada era mais importante depois de um longo dia de serviço do que uma cama para esticar as pernas. Retirar as roupas que, mesmo usando todos os dias e cuidando delas o máximo possível, como se fosse algo precioso, Ram também gostava de sentir seu corpo leve após não vestir mais nada.
Andando em passos lentos, ela finalmente chegou em seu quarto, onde apenas encostou a porta, já que não tinha necessidade de fechar.
Mesmo que ela usasse bastante as palavras “pervertido” e “nojento” para alguns homens na mansão, Ram tinha o respeito por eles. Clind era a única pessoa que a garota ainda tinha um pé atrás, mas ele mesmo disse que não tinha interesse nela.
Otto era apenas um companheiro, uma pessoa que, por conta da sua experiência, era perfeito para ajudar a chapa.
Garfiel era apenas um garoto e Ram o tratava como um irmão mais novo, mesmo que ela negasse isso em público.
Agora, Subaru era um caso à parte. Ram nem precisava pensar nele, já que o garoto, além de demonstrar que era alguém de confiança, amava já outra pessoa, e ele não parecia ser alguém que iria trair esses sentimentos.
E as mulheres na mansão, Ram nem precisava comentar.
Por isso, a porta poderia estar aberta, principalmente por causa da leve brisa que adentrava no quarto.
Retirando suas roupas com cuidado, Ram logo ficou apenas com as peças íntimas. Como gostava disso, a cor que utilizava combinava, que era o branco.
Quando finalmente guardou a roupa de empregada no cabide, Ram parou na frente do espelho.
Ela não ligava muito para a discussão de “corpo perfeito”, já que Ram acreditava que seu corpo já era perfeito.
Tocando sobre a barriga, seu peso estava no ideal.
Arrastando os dedos sobre a pele pálida, logo a mão se encontrou em seu peito. Seus seios não eram grandes como os de sua irmã, mas Ram não se importava com isso.
– Rem já disse que era difícil ficar inclinada por conta deles. – disse enquanto segurava ambos os seios, encaixando tranquilamente com a mão.
Parando finalmente de posar na frente do espelho, Ram se preparou para dormir.
Era a hora do sono, e nada poderia impedir que ela dormisse… porém.
~~ Ah…
Uma voz abafada surgiu.
Antes de conseguir deitar na cama, Ram ficou curiosa com a voz que ouviu. Além de parecer ser feminina, parecia também ser conhecida.
~~ Hmm…
Mais uma vez, a mesma voz com o mesmo tom abafado.
Se Ram seguisse apenas o rumo das coisas, ela apenas não ligaria para esse tipo de coisa e seguiria para ignorar o som, porém, algo não permitia que ela fizesse isso.
Não conseguindo conter a curiosidade que, pela primeira vez em tanto tempo a atiçou, Ram apenas colocou sobre si uma camisola branca e seguiu para fora do quarto. Não era a melhor roupa, mas era suficiente para cobrir boa parte do seu corpo, principalmente porque o tamanho da camisola era maior que ela.
~~ Ah…
Ouvindo novamente a voz, Ram aumentou o passo sobre o corredor frio. Como estava descalça, era literalmente impossível de ouvir seus passos, principalmente por conta da sua estatura.
– Está vindo dessa direção, mas…
“O quarto de Subaru é o único naquele lugar” pensou ela.
Conseguindo ouvir a voz abafada mesmo de longe, isso já mostrava mais uma vez que a audição de Ram era uma das mais agudas da mansão, que era aumentada ainda mais por conta da Visão de Mil Léguas que tinha.
Enquanto tentava entender porque esse som estranho saía do quarto de Subaru, Ram se aproximou.
A porta não estava completamente fechada, mas o quarto estava escuro
Porque ela estava tão curiosa sobre isso? O que Subaru fazia não era problema dela.
~~ S-Subaru…
Porém, a voz que saía de dentro do quarto era familiar.
Acabando por quebrar até os próprios princípios apenas por conta da curiosidade, Ram espiou pela fresta da porta.
Então, poderia considerar isso até um trauma, se Ram já não fosse uma adulta madura.
Estava escuro, mas a luz da Lua era refletida dentro do quarto, deixando o local com uma claridade natural o suficiente para conseguir enxergar o que acontecia ali dentro.
Como se estivesse vendo algo proibido, Ram segurou a respiração e encarou aquelas pessoas em cima da cama.
Era claro que aquela pessoa que parecia um homem deitado era Subaru, já que era o quarto dele, mas existia uma figura feminina que também estava ali.
~~ Ah, Subaru…
A voz saía dela, e então Ram entendeu que aquilo era na verdade eram gemidos de prazer.
Demorou, mas Ram logo percebeu que, aquela pessoa que sentava como uma cachorra no cio em cima de Subaru, efetuando um ato carnal tão vulgar no meio da noite, era sua irmã, Rem.
Mesmo querendo sair daquele lugar no exato momento que viu sua irmã fazer aquilo, Ram não conseguiu se mexer. Talvez fosse pela surpresa que teve naquele momento, ela apenas conseguiu manter seus olhos vidrados naquela cena.
Os gemidos não paravam de sair de sua irmã, e o jeito que ela se movia em cima do garoto era impressionante. Rem estava nua e parecia estar dando tudo de si para cavalgar no garoto, que apenas aproveitava o sexo com a mão atrás da cabeça.
O corpo de Rem ia para cima e para baixo em velocidade, como se quisesse sentir o pau do garoto atingir seu útero.
Era difícil de acreditar que sua irmã mais nova estava sentando no pau de uma pessoa que Ram conhecia, ainda mais de uma pessoa que ela também considerava como irmão mais novo.
Os gemidos, os movimentos que mudavam de ritmo com o tempo, tudo aquilo deixava Ram impressionada. Na cabeça de Ram, sua irmã agia como uma das mulheres mais respeitadas na mansão, mesmo amando Subaru, ela ainda era uma figura do que é ser perfeita.
Então, ver Rem contorcer as pernas, revirar os olhos e movimentar o quadril como se o pau de Subaru desse o maior tipo de prazer no mundo, era demais para Ram.
Mas, ela ainda não conseguia tirar os olhos da cena, e aquilo durou por segundos, minutos, ou até horas… ela não sabia, as vozes de Subaru e de Rem a fizeram se perder no tempo.
~ Subaru, eu…! – gemeu Rem.
~ Eu vou gozar dentro mais uma vez! – respondeu o garoto.
Jogando a cabeça para trás depois de sentar uma última vez em cima do garoto, Rem segurou o gemido fino e tremeu. Aquilo já mostrava que Subaru havia ejaculado dentro dela.
As mãos dele envolviam a cintura de Rem com força, seus dedos faziam sua buceta se movimentar para frente e para trás em seu colo, fazendo seu pau empurrar seu interior para os lados. Sua barriga já demonstrava um volume enquanto o esperma se preenchia dentro, e os gemidos logo se tornaram apenas sons de respiração pesada.
No fim, Ram percebeu que estava mordendo a gola da camisola, enquanto o seu corpo estava mais quente que o normal.
Olhando para baixo e observando a imagem erótica que fazia, Ram mostrou uma expressão curiosa. Ela estava com o sutiã descolado do peito, expondo seus seios de bicos rosados. E logo abaixo, uma mão boba adentrava em sua calcinha, com um dedo pressionado em sua intimidade.
Ela estava sentada no chão, e não conseguia se levantar.
Como não queria ultrapassar o limite, ela logo retirou sua mão dali. Quando percebeu, seus dedos já estavam se colando entre si em um fluido transparente.
“Eu me masturbei?” pensou Ram.
Era difícil de acreditar que ela havia se tocado para sua irmã. Como irmã mais velha, isso era simplesmente inaceitável, se masturbar para o sexo de sua irmã mais nova…
– …
Permanecendo em silêncio, Ram tentou se levantar mais uma vez, falhando novamente. Suas pernas não tinham forças e seu corpo parecia fraco.
Quando tentava pensar em uma maneira de sair dali, Ram logo foi surpreendida por outro gemido fino.
Quando percebeu, sua irmã mais nova estava novamente fodendo com o garoto, agora por trás, e era uma visão impressionante.
Ram não era inocente, ela sabia como isso funcionava, mas nunca tinha visto isso, e muito menos feito. Mesmo ela parecendo ser uma mulher madura, ela era a que parecia ter menos experiência sexual que as outras pessoas, agora principalmente para sua irmã mais nova.
Subaru não parecia demonstrar simpatia por Rem na hora. Seu movimento era bruto e rápido, dando estocadas fortes em Rem, como se ela fosse apenas um objeto para sexo. Toda vez que seu pau se chocava com a buceta da garota, era um som abafado de pele batendo.
Mesmo que parecesse ser um castigo, Rem não parecia estar desconfortável, muito pelo contrário, estava com a língua para fora. Enquanto não conseguia mais conter os gemidos que soltava, já que seus braços estavam sendo puxados para trás por Subaru, Rem apenas deixou que o garoto tomasse as rédeas no ato. Seu corpo tremia e seus lábios não paravam de sorrir, mostrando que tinha algo a mais do que apenas um sexo selvagem entre duas pessoas.
Ram já sabia que sua irmã amava Subaru, mas ela estava longe de pensar que eles chegariam a esse ponto. Sua irmã parecia estar tão submissa ao garoto que Ram começou a se questionar se aquele sentimento carnal era realmente mútuo, ou se Subaru conseguiu fazer sexo com Rem à força, o que com certeza não era.
Quando Ram percebeu, sua mão novamente estava adentrando naquele lugar bobo. Mesmo que suas pernas não funcionassem, seu braço ainda tinha força o suficiente para se masturbar.
Que depravação.
Como se estivesse se sincronizando com sua irmã, Ram começou a mover lentamente seu dedo dentro da própria intimidade. Como ela ainda era virgem, era estranho ter a sensação de algo adentrando. Seus gemidos começaram a sair uma hora ou outra, mas a boca que logo mordeu a camisola impediu que continuasse.
Assim, Ram começou a se masturbar para sua irmã, de novo.
Era vulgar e totalmente desrespeitoso fazer isso, mas Ram não conseguia se controlar. Quando percebeu, dois dedos começaram a adentrar em sua intimidade, aumentando o ritmo.
Ela não fazia esse tipo de coisa, uma vez ou outra ela tentou, mas nunca alcançou o verdadeiro ápice da coisa. Porém, apenas por ter Rem fudendo com Subaru, pela primeira vez, ela sentiu suas pernas tremerem ao ter o primeiro orgasmo com os dedos.
Enquanto se tocava, Rem continuava a ser macetada por Subaru, que parecia um ser selvagem.
Pingos de suor caíam de sua testa e a respiração rápida o fazia parecer que tinha corrido uma maratona. Os seus movimentos não paravam, seu quadril continuava a empurrar seu pau para dentro de Rem que apenas gemia como resposta.
Pelo visto, essa noite comum sem querer se tornou vulgar…
Ram continuava a se masturbar, agora com os olhos fechados, concentrada apenas no prazer próprio. Sentindo novamente o tesão voltando, Ram também sentiu uma pequena poça se formando abaixo de sua virilha, mostrando que ela realmente estava fazendo aquilo pra valer.
Soltando gemidos que, mesmo tentando ser abafados pela camisola, eram possíveis de se escutar, Ram não aguentou e deitou sobre o chão frio, continuando a movimentar os dedos sobre a intimidade.
Era um sentimento incrível, sexo realmente parecia interessante.
Enquanto se tocava com mais intensidade, suas pernas começaram a se cruzar, espremendo seu braço entre as coxas, fazendo movimentos ainda mais rápidos sobre sua buceta.
Utilizando apenas da imaginação, Ram continuou a pensar no sexo entre Rem e Subaru.
Porém, quando percebeu, apenas o garoto estava em sua mente. Como se estivesse invadindo a imaginação de Ram, Subaru prendeu os braços da garota sobre o chão e lambeu seu pescoço pálido.
Assim, o jovem logo forçou seu quadril para frente e penetrou Ram.
Ela não acreditava que ele estava no seu desejo sexual imaginário, mas Ram poderia dizer apenas pela expressão de Rem que, com certeza o pau de Subaru era algo que Ram gostaria dentro dela naquele momento…
– …
Como se sua mente voltasse ao normal, Ram abriu os olhos e voltou a vigiar a fresta da porta. O que eles estavam fazendo dessa vez?
– One-sama? – perguntou Rem.
Arregalando os olhos lacrimejados, Ram logo percebeu que aquelas duas pessoas estavam a encarando. Como um animal que avista sua presa no meio do escuro, seus olhos eram refletidos sobre a luz, mostrando que Ram finalmente foi percebida pelos dois.
Com a adrenalina surgindo no seu corpo por conta do susto, Ram se levantou rapidamente, conseguindo manter os pés no chão sem tremer. Ram não esperava que eles iriam conseguir perceber ela ali, mas pelo visto a sua libido causou isso.
“Acho que me deixei levar” pensou.
Ram era uma pessoa que sempre tomava decisões inteligentes, mas pela primeira vez, ela não conseguia pensar direito. Seu corpo estava quente e sua barriga parecia ter borboletas se movendo, com um sentimento estranho que aumentava cada vez mais.
– Pelo visto vocês conseguem fazer esse tipo de coisa… – disse Ram, encostando seu corpo sobre a porta.
Não era a melhor coisa para se falar, ainda mais depois de ser pega vendo outra pessoa fazendo sexo, mas Ram não tinha muitas opções. Correr com certeza não era uma delas.
– U-Uh, eu… bem… – não conseguindo achar as palavras certas, Subaru apenas se sentou de joelhos na cama, escondendo seu membro com a mão.
– Acho que fomos longe demais. – dizendo como se fosse algo normal, Rem sorriu.
Mesmo de noite, era possível ver que seu rosto estava acabado. Seu cabelo azul, que agora era mais longo, estava desgrenhado, com pontas soltas. Seu rosto também tinha marcas de lágrimas secas, além das bochechas inteiramente rosadas.
Mesmo com essa aparência nada apresentável, Rem se levantou e caminhou até Ram, que apenas esperou o que sua irmã iria fazer.
– Nee-sama viu tudo? – perguntou Rem.
– Bom, não. Mas posso dizer que vocês não estavam quietos. – respondeu Ram, um pouco curiosa sobre como Rem falou com ela.
Ao contrário das outras vezes que as duas conversavam, parecia que Rem agora estava mais distante, o que deixou Ram desconfortável.
– Rem vai deixar Nee-sama com um pouco de raiva, mas me perdoe. – continuou Rem, dialogando em terceira pessoa.
Inclinando a cabeça sem entender o que a sua irmã tinha dito, Ram logo foi surpreendida quando a mão firme de Rem segurou suas bochechas.
Então, em um movimento suave, ela a beijou.
Sentindo a língua da sua irmã adentrar sua boca, Ram não conseguiu conter o espanto. Mas, antes que pudesse fazer qualquer coisa, Rem se afastou.
Quando tentou perguntar o motivo daquilo, Ram logo percebeu que suas pernas cederam, e que o sentimento que surgia em sua barriga aumentou ainda mais.
– A saliva de Subaru parece um afrodisíaco, Nee-sama, prove também. – disse a garota sorrindo.
Fechando as pernas, a libido de Ram aumentou ainda mais. Quando ela voltou os olhos para sua irmã, Subaru apareceu logo ao lado de Rem.
Em seu rosto, mesmo no escuro, parecia dizer que ele já esperava por isso.
– Acho que nunca pensei que iria fazer isso… Hah~, me perdoe Ram-nee-sama. – disse Subaru, se agachando na frente de Ram.
Sua mente já estava uma bagunça enquanto tentava entender o que havia acontecido, e Subaru apareceu logo para piorar ainda mais a mente da gêmea.
Abrindo a boca para falar, seus lábios logo foram fechados pelo pau de Subaru, que enterrou seu membro na boca da garota em uma estocada.
As mãos do jovem seguraram a cabeça de Ram no mesmo instante, a fazendo forçar sua boca contra o pau de Subaru. O impressionante era que, mesmo Ram sendo mais forte que ele, de alguma forma ela não tinha forças o suficiente para empurrar ele para longe.
Então, não conseguindo fazer nada, a boca de Ram logo começou a ser utilizada como um objeto de prazer por Subaru.
O tamanho dele não era grande, apenas um pouco acima da média, mas já era o suficiente para preencher a boca e o pescoço de Ram, que não conseguia respirar ao sentir o pau até o fundo.
Era uma sensação nova. Em toda sua vida, Ram nunca sentiu tanta submissão como agora, mesmo com Roswaal.
Suas pernas pareciam não querer se mover, e seus braços, quando percebeu, estavam sendo segurados atrás das costas por Rem, que apenas sorria para a situação.
Seus olhos estavam cansados demais para se manter abertos, então Ram apenas aceitou o fato de sua boca virar o depósito de porra do garoto.
Segurando a cabeça da gêmea com força, Subaru apenas movimentou seu quadril para frente, com um pouco de brutalidade. Ele sabia que aquilo também era a primeira vez de Ram, mas ele não queria saber, ele estava fazendo com ele o que ele também fazia com Rem.
Assim, pressionando o pau até o fundo, Subaru ejaculou, fazendo a garota engolir até a última gota. Mesmo que aquilo parecesse horrível de se fazer, ele tinha um plano.
Quase se afogando no esperma do garoto, Ram engoliu, enquanto ainda tinha o pau dele em sua boca.
Quando finalmente sentiu o alívio de voltar a respirar, Subaru bateu com seu membro no rosto de Ram, que parecia estar em outro mundo na hora.
– Quem diria que vocês também teriam a mesma boca por serem gêmeas. – disse Subaru.
– B-Barusu… – falando com dificuldade, Ram voltou os olhos para Subaru. – Eu vou te matar…
– Ainda não, Ram-nee-sama. – respondeu ele.
Então, levantando o corpo da Ram com facilidade, Subaru colocou as pernas da gêmea em seus ombros e a segurou pela cintura. Como ela era pequena comparada a Subaru, foi fácil mantê-la nessa posição, que logo Ram entendeu o que iria acontecer.
– E-Espera, Barusu! Eu sou…!
– Tarde demais!
Antes de conseguir falar que era virgem, Subaru logo jogou a virilha de Ram contra seu pau. Era uma posição estranha de se fazer, mas Subaru conseguiu rapidamente preencher o interior virgem de Ram com facilidade.
Assim, sentindo a buceta apertada de Ram, o garoto logo mordeu os molares e tentou afundar ainda mais naquele local, sentindo um prazer que há tempos não sentia: O de fazer sexo com uma virgem.
Enquanto Ram ainda tentava processar a dor que sentia junto com o prazer, ela não conseguia entender por que Subaru estava agindo assim. Ele não parecia o Subaru de sempre, era como se fosse outra pessoa.
De alguma maneira, Ram já sentiu uma diferença em Subaru depois dos testes no santuário, há 3 meses atrás, mas ela não imaginou que estava realmente certa sobre isso. Agora, ela tinha certeza.
Igual Rem, o membro de Subaru preencheu o interior de Ram até empurrar seu útero, marcando sua barriga. Na posição que estava, era o melhor jeito de atingir o fundo, o que fazia a perda da virgindade de Ram ainda mais dolorosa.
Uma pequena faixa de sangue caía no chão, mas Subaru mostrou não se importar.
Ram parecia estar em outro mundo. Assim, vendo que não poderia fazer nada contra Subaru, mesmo após a ameaça de morte, ela apenas jogou a cabeça para trás e ficou em silêncio.
Realmente, Ram não poderia fazer muita coisa…
Utilizando a garota apenas como um objeto de prazer, Subaru continuou as estocadas, não diminuindo o ritmo nenhuma vez, mesmo sabendo que aquela era a primeira vez dela.
O sutiã de Ram já havia se soltado completamente, caindo no chão. Sua calcinha era a única peça que restava, sendo puxada para o lado por Subaru. Agora, ela apenas estava seguindo o fluxo das coisas.
O formigamento de antes agora havia se tornado uma corrente de dor e prazer. Enquanto ainda tentava se acostumar com o pau do garoto acertando sua barriga, Subaru tentava ao máximo furar o útero da garota, ainda mais pela velocidade a que estava indo.
Rem, que apenas conseguia ver sua irmã mais velha receber o pau do seu amado, não aguentou mais o fato de ser a única a não receber prazer ali e logo começou a se tocar. Era estranho ter imaginações sexuais envolvendo sua irmã, mas Rem não conseguia controlar sua mente quando o assunto era sexo.
Fechando os olhos e utilizando apenas os gemidos para sua imaginação, Rem deitou na cama, continuando a se dedilhar.
Depois de um tempo com o ritmo acelerado, a irmã mais velha começou a sentir algo surgindo, era diferente do orgasmo que havia sentido antes.
– Ram…! – mordendo os molares, Subaru jogou o corpo de Ram contra seu pau novamente.
Parece que ele havia finalmente terminado.
Quando Ram percebeu, ela estava com seu interior sendo preenchido pelo sêmen do garoto. Ela ficaria grávida? Acho que isso nem passou muito pela cabeça dela no momento.
Quando ainda tentava abrir os olhos após fazer sexo pela primeira vez com alguém, Ram logo sentiu seu corpo se revigorar com o tempo. Era estranho, mas tudo estava fazendo sentido, principalmente após um pequeno rastro de sangue cair de sua testa.
Pelo visto, a antiga cicatriz onde ficava seu chifre, se ativou por um curto período de tempo. Pelo visto, o sentimento de gozar antes era apenas estranho, seu chifre tentando ativar através do prazer, o que se mostrou falho.
– Isso também aconteceu com Rem, Nee-sama. – disse a irmã mais nova, parando de mover os dedos dentro de si.
– Vocês são gêmeas mas são diferentes em várias partes, mas nisso vocês são iguais. Que irônico. – sorriu Subaru, levando Ram até a cama.
A mente de Ram ainda estava nas nuvens. O formigamento na barriga agora era sobre estar preenchido pelo esperma do garoto, e as pernas, mesmo após o curto período de tempo com o “chifre” ativado, não conseguia mover direito.
Quando ela percebeu, seu pequeno corpo se juntou ao de sua irmã mais nova. Seus rostos se encontraram em cima da cama, e logo Ram entendeu o que Subaru fez: Colocou ela deitada em cima de Rem.
– Sanduíche de gêmeas.
– Cala boca… – respondeu Ram.
– Tudo bem, Nee-sama. Subaru sabe o que está fazendo.
Lambendo os lábios como se estivesse se preparando para aproveitar a “refeição”, Subaru se sentou de joelhos em cima da cama e se preparou para começar novamente. Segurando a cintura da irmã mais nova primeiro, ele deu a primeira estocada no mesmo instante.
Ram, que estava com o rosto de frente da sua irmã, ficou impressionada pela expressão que ela fazia. Mesmo vendo antes o jeito safado de Rem, era estranho ver ela dessa forma, ainda mais tão perto agora.
“Ela disse que a saliva de Barusu era como um afrodisíaco…?” pensou Ram.
Na realidade, não parecia nada disso. Era só o sentimento imaginário de que a saliva dele daria esse sentimento vulgar. Mas, quando Ram percebeu, ela só continuou a seguir o fluxo, o que acabou fazendo ela abaixar a cabeça e fechar a boca de sua irmã utilizando os seus lábios.
Agora, Ram estava beijando Rem por contra própria.
Ela sabia que aquilo era errado, mas não conseguia conter. Era como se os sentimentos mais proibidos estivessem surgindo em seu coração no momento, sendo impulsionados ainda mais pelo jeito que Subaru não parava de se meter em Rem.
Como era de se esperar, Ram apenas parou o beijo quando sua irmã gozou, o que consequentemente fez seu chifre surgir, exalando aquela iluminação púrpura em sua testa.
Enquanto ainda encarava a beleza de sua irmã mais nova com aquilo, Ram logo sentiu algo se esfregar sobre sua intimidade. E então, adentrou na mesma hora, a fazendo soltar um gemido fino.
Agora, era a vez dela, e Subaru não parecia nenhum pouco cansado.
O garoto começou com estocadas leves até aumentar o ritmo, fazendo seu útero se remexer a cada batida. Era como se o pau de Subaru estivesse se tornando um com Ram.
Suas pernas tremiam e o seu interior, antes preenchido pela porra do garoto, agora estava vazando.
Ela suave na cama e a intimidade da irmã mais nova no processo, e Rem parecia gostar de ver a gêmea sendo fodida na sua frente.
Realmente, o sexo muda as pessoas.
Depois, a posição mudou, com Ram embaixo, sentindo o peso de sua irmã, e Rem em cima, aproveitando o corpo menos volumoso de sua irmã mais velha.
Durante o sexo, o beijo proibido entre as irmãs ocorria, e Subaru toda hora mudava o alvo de quem iria receber seu membro.
A noite parecia que iria durar bastante para aqueles três.
Mudando de posição, Ram agora cavalgava em cima de Subaru por contra própria, sentindo o pau do garoto brincar com seu útero a cada sentada. Logo à frente, sua irmã movia sua intimidade sobre o rosto dele, gemendo ao sentir a língua do seu amado brincar com ela.
Depois, Ram ficou pressionada contra a parede, sendo amassada pela força de Subaru a cada estocada, e logo foi a vez de Rem.
Depois, Subaru apenas se sentou na cadeira, enquanto se masturbava vendo as irmãs darem prazer entre si. Uma tesoura proibida ocorria entre elas, fazendo a intimidade de Ram e Rem se esfregarem em cima da cama.
Assim, a noite foi se estendendo ainda mais, com os gemidos das gêmeas Oni preenchendo o quarto do menino.
Agora, já era outro dia, mas as ações do dia anterior ainda continuavam.
Agora, já era outra semana, mas as ações daquele dia ainda continuavam.
Ram não era a mesma depois daquilo, e seus impulsos sexuais agora estavam mais ativos do que nunca.
– Vamos para o quarto hoje à noite? – perguntou o rapaz.
– … – em silêncio, Ram apenas acenou com a cabeça.
No jardim da mansão Mathers, eles estavam fazendo sexo ao ar livre, com Ram quicando no colo de Subaru.
Pelo visto, o jeito que os dois se tratavam mudou depois daquela noite, mas as pessoas ao redor não percebiam isso, já que tudo que havia se alterado apenas quando eles estavam sozinhos…
Eu, por mais incrível que pareça, jamais imaginava que ficaria dessa forma após fazer isso com Barusu.
Porém, agora até Rem aparece para fazer aquilo na cama com nós. E como eu nunca vi minha irmã tão entusiasmada com algo antes, comparado a isso agora, eu apenas segui o fluxo.
Quando percebi, eu estava sendo utilizada por Barusu em qualquer ocasião.
Em seu quarto, no jardim, na cozinha, na hora do banho.
Sinceramente… acho que gostei um pouco…
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