OI, YAYA, você já deve saber o que eu achei da sua história, mas venho ressaltar mais uma vez: sensual nas medidas corretas, meticulosamente bem calculadas, sem deixar um rastro sequer de vulgaridade, e extremamente bem escrita. Charmosa como a noite mais densa e envolvente, sofisticada como um vinho tinto e belíssima que nem você. Resumidamente, é isso que sempre exala das suas histórias, numa espécie de perfume místico que seduz os olhos do leitor, mas aqui, minha amiga... acho que você transcendeu. Seja com as referências ou simplesmente a construção impecável dos personagens e dos ambientes; eu me senti ali dentro, inalando os aromas, sentindo os toques arrebatadores e apenas experienciando a decadência que, apesar de tão gritante, é entrecortada pela presença surreal de Changkyun. E ele é tão sortudo por ser a musa dessa história tão impetuosa.
A narrativa que você nos oferece hoje é algo extremamente singular e encantador, envolvente como o próprio Im Changkyun tecido pelas suas mãos, e acho que não há mescla melhor do que você escrevendo para alguém tão intenso como ele; parece que você o conhece de anos, de vidas passadas. Não há um parágrafo que não esteja icônico, você acertou de mão cheia em TODOS e eu fiquei embasbacada com isso, com as frases marcantes e fulminantes que tangem em meu cérebro como um tiro de prazer, conectando cada frase e cada palavrinha com os adjetivos corretos e intensos, que me deixaram literalmente sem fôlego.
Essa história grita Changkyun vibes, e isso me deixa fascinada. Extasiada, bêbada de amores; um amor cruel e mordaz, mas viciante. Você é uma escritora de mão cheia, não deixe ninguém dizer o contrário. Ousada sem precisar apelar, poética e que faz eu me sentir uma pessoa refinada e culta ao ler tamanhas comparações e referências celestiais. Não se cansa de ser magnífica, Mayara?
Se eu pudesse descrever "Rings" em uma única palavra, eu diria: FATAL.