Depois de conversar com minha família e subir para o quarto fiquei tentando encontrar algo para fazer o tempo passar mais rápido, então assistir um filme qualquer. Parecia que quanto mais eu tentava fazer o tempo passar mais devagar ele passava.
Andy me mandou uma menssagem às 5 horas em ponto falando que estava na porta da minha casa. Eu tinha me arrumado um tempo antes, estava com uma calça preta e como estava fazendo frio estava com um moletom amarelo quase branco. Me despeço da minha família.
-Por que não convida ele para entrar para nós conhecermos melhor.-Diz meu pai.
-Outro dia pai. Tenho que ir. Amo vocês.
Andy estava parado, encostado no seu carro.
-Oi.- digo. Andy estava usando uma blusa e calça preta e uma blusa de frio Preta com flores azuis.
-Oi.-Havia um certo grau de constrangimento entro nós dois, olhávamos um para o outro sem saber o que fazer.
- É..... Vamos?- Andy diz por fim, eu abro a porta do carro e entro.
Andy dirige em silêncio até chegarmos lá. Ele abre o porta malas, tira as coisas do carro e eu o ajudo. Depois de tudo arrumado fomos para perto do lago nos sentamos na grama pois o Andy não tinha traga uma toalha de piquenique.
-Eu estava aqui quando conversamos pela primeira vez por mensagem.- Diz Andy.-Eu vinha aqui escondido da minha mãe quando era criança.
Eu pego um bolinho e falo.
-Você me contou muitas coisas sobre você, e eu não contei nada sobre mim.
-Eu não falei sério sobre você ter que me contar algo sobre você porque eu falei algo sobre mim.
-Sim, mas eu preciso.-faço uma pausa e continuo- Eu sou gay, mas acho que isso você já desconfiava, e eu me mudei para essa cidade porque as pessoas descobriram que eu sou gay na minha antiga escola, e por conta disso eu sofria bullying, e meus pais acharam melhor nós mudarmos. Não há muito o que falar sobre mim.
-Você não pode fugir das pessoas Rye. E você está enganado, há muito o que falar sobre você.-Andy sorrir e eu sorrio de volta.-Mas foi bom você ter vindo pra cá, eu não teria te conhecido se isso não acontecesse.
-Sim, algumas coisas simplesmente tem que acontecer.
-Seus pais sabem que você é gay?-Andy me pergunta.
-Sim. E os seus?
-Sim. Quer dizer. Eles me viram uma vez com um cara, entao acho que sim.
-Por que você acha que sim? Eles nunca te perguntaram?
-Eles são muitos liberais, eles não se importam com as coisas que eu faço ou com as pessoas que eu me relaciono.-Andy se aproxima de mim.-Posso fazer uma coisa?
Eu previ o que ele ia fazer e confirmei. Nossos lábios se encontraram, ele pediu passagem com a língua e eu abri minha boca. Eu deixei ele ter o controle do beijo dessa vez. Ele colocou a mão em minha cintura e eu em seu pescoço. E como da outra vez foi perfeito, pequenos choques atravessaram o meu corpo. Nos separamos quando foi preciso respirar. Ficamos nos olhando e só depois é que eu lembrei que estávamos em um parque público, eu fiquei vermelho, o Andy tocou em minha buchecha acariciando-a. Olhei em volta algumas pessoas nos olhávamos, com expressões que eu não conseguia decifrar, mas a maioria estava seguindo sua vida normalmente. Andy pareceu notar o meu desconforto, pois falou.
-Está tudo bem Rye pie.-Ele ficou acariciando minha Buchecha por mais alguns segundos.
Comemos mais algumas coisas e ficamos conversando coisas aleatórias até o Andy me levar embora.
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Cerca de 8 dos meus 10 pensamentos são sobre o Andy ultimamente, eu não sei se é cedo demais pra falar que eu o amo mas eu não consingo descrever o que eu sinto pelo Andy sem dizer a palavra amor. Eu não sei se para o Andy eu sou só mais uma pessoa que ele fica, ou não, mas essa ansiedade de saber o que o Andy sente por mim está me matando. Tinha se passado um tempo desde nosso encontro e eu ainda não havia convidado o Andy para jantar na minha casa, até que o Andy me mandou uma mensagem perguntando se eu poderia ir na sua casa hoje, eu disse que sim. Ele me disse que passaria na minha casa agora. E Isso pareceu uma boa oportunidade para convida-lo.
-Vou na casa do Andy.-Eu fui até o quarto dos meus pais que estavam assistindo televisão, eu estava saindo quando eles me chamam.
-Rye. Nós entendemos que você é adolescente e que não quer falar sobre seus relacionamentos mas precisamos conhecer o Andy.-Diz minha mãe.
-Ok, mãe. Eu ia mesmo convidar ele. Pode ser no sábado?
-Sim está ótimo.
Chegamos na casa do Andy, ela estava um pouco bagunçada.
-Vamos para o meu quarto assistir alguma coisa.
Andy me leva para seu quarto, e fala para eu deitar na cama enquanto ele pega o notebook. Estava com a cabeça apoiada no ombro de Andy, tínhamos assistido até a metade do episódio, e eu estava tentando criar coragem para fazer uma coisa, eu começo a da pequenos beijos no pescoço de Andy que depois de um tempo começa a suspirar. Ele virá o rosto em minha direção e me beija. Paramos o beijo durante alguns segundos para tirarmos as nossas blusas. Eu subo no colo de Andy. O beijo estava ficando quente, Andy começa a beija o meu pescoço, ele fica alternando entre beijos chupadas e mordidas, era difícil não gemer. Tava tudo bem até eu sentir algo duro contra a minha bunda e perceber que também estava duro. Eu me afasto de Andy e saio do seu colo.
-O que foi?-Andy pergunta me olhando.
-Nada. Quer dizer. É que.... e-eu nunca fiz-iz isso. Nem com garotas.-Vestimos nossas blusas.
-Ohh... Tá tudo bem, eu não vou te obrigar a fazer nada.
Ele me dá um selinho e fala.
-Vem vamos nos deitar.
-Por que você não mora com seus pais.-Apesar de estamos a um tempo junto Andy nunca falou direito sobre os seus pais. Eu respeitava ele não querer contar, mas eu precisava saber. Tinhamos acabado de terminar um episódio, eu estava com a cabeça no ombro de Andy e com a mão em cima de sua barriga, ele estava com o braço em volta dos meus ombros.
-Eles se separaram quando eu era criança, e eu fiquei com minha mãe. Quando eu morava com minha mãe ela não parava em casa e sempre trazia caras pra casa. Eu não podia ficar lá, pedi um apartamento para meu pai e ele me deu. Ele me visita as vezes.- depois de um tempo ele fala-Eles não eram bons pais.
-Mas seu pai te visita.
-Ter um retrato da familia no escritório não te faz um bom pai Ryan, nem visitar os filhos. É por obrigação, ele se sente obrigado a me amar porque sou seu filho.-ele olha nos meus olhos e fala.-Eu não quero te magoar Rye.
-Você não vai Fovvs.
-O quê é isso? - ele pergunta sorrindo.
-Meu apelido para você. Eu disse o meu nome você me disse o seu, você me contou uma coisa sua eu te contei uma coisa minha, você me deu um apelido e eu te dou um também.
-Eu não quero mesmo te magoar, você é incrível.
Tínhamos perdido parte da série, Andy volta e continuamos a assistir. Ficamos assim durante um tempo.
-O que nós somos, Andy?
-Não sei, podemos ser apenas nós por enquanto?
-Sim.
-Falando em pais, meus pais querem te conhecer. Eles não te viram direito naquele dia em que você dormiu lá em casa.
-Sim, quando você quiser.
-Pode ser sábado?
-Claro. Posso te dizer uma coisa?-Andy fala.
-Sim.
-Eu amo a maneira como o canto da sua boca se curva quando você sorrir, você tem o sorriso mais fofo do mundo. Eu amo como seus olhos brilham o tempo todo, principalmente quando fala de algo que ama. Eu amo sua voz.
Essa descrição detalhada do Andy me surpreendeu durante alguns segundos até eu perceber que eu também reparei nele.
-Eu amo como você parece sempre saber de tudo. Eu amo quando você me chama de Rye pie, amo a maneira que meu nome sou com a sua voz. Eu amo como a sua risada consegue ser contagiante mesmo quando não quero rir. Eu amo você Andy.
Na mesma hora em que essas palavras saíram da minha boca e me arrenpede de dizer elas, não por não acreditar nos meus sentimentos mas por medo dos sentimentos do Andy.
-Eu também te amo Rye pie,-Eu fiquei aliviado por um tempo, e um sorriso surgiu na minha boca.-mas não quero entrar em um relacionamento agora. Quero ficar com você, só com você,mais ninguém. Mas não quero por um rótulo nisso. Entende?
-Acho que sim.-Eu disse, mas eu não entendia.
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